Seriam todos artistas de JAZZ? Acho que não.
Aliás, existem mesmo cantoras e cantores de JAZZ? Claro que sim; mas a discussão é infindável.
As cantoras populares que eu gosto são basicamente POP: ELLA. BILLIE, SARAH, DINAH, DIANA KRALL, PEGGY LEE, JULIE LONDON, PATRICIA BARBER, e vasto etc…
E, tanto quanto elas, já que sem pudores injustificáveis de serem POP, adoro JANIS SIEGEL E CHERYL BENTYNE – a metade feminina do MANHATTAN TRANSFER.
Gosto do grupo e, adoro principalmente JANIS SIEGEL. É Cantora completa e versátil, aberta a novos compositores e gente de outras terras. Inclusive, DJAVAN e IVAN LINS.
Ela é craque quando acompanhada por trios e quartetos. E memorável se apenas solo e com piano. Principalmente, quando o pianista é o grande FRED HERSCH!
JANIS é o fino porque sempre recolhe e acolhe o melhor do que há pelo mundo. E, como discípula das grandes e dos grandes, sempre traduz o seu repertório para a melhor tradição americana do POP REFINADO.
Sentem, escutem e colecionem JANIS SIEGEL.
CHERYL BENTYNE é mais explicitamente POP. E, com certa grandiosidade que nos deixa desconfiados de sempre apostar contra a concorrência de menor nível: algo tipo “Hay pop singers? Então sou melhor”… Vale demais o risco de comprar os discos da moça, também!
Tudo isto para incentivar vocês a questionar a força dos rótulos e suas abrangências. Se prestarem atenção, há muita arte passando desapercebida, porque não apreciada em seu contexto contemporâneo.
E muita música boa quase envergonhada por não se encaixar em dogmas e formatos mais tradicionais.
Ser POP não é compor com a mediocridade. Não, mesmo!
