Claro, quem mais clássico, esperado, visto e revisto do que eles?
Mais do que o ROBERTO CARLOS, e mesmo ELVIS PRESLEY ou FRANK SINATRA.
E nem cito os BEATLES, também fenômeno global, mas que já não se apresentavam em público, quando a mídia visual tomou conta dos mercados musicais.
Os ROLLING STONES têm vários CDS, LPS, DVDS, e “ESCAMBAUÊS” AO VIVO…
Se fazem turnês, aparecem ao vivo nas tvs. mundiais. Ou, no mínimo, lançam ÁLBUM, VÍDEOS e o vasto aparato visual que todos conhecem, esperam… E não se cansam de ver, e nem de ouvir aquele monte de HITS imortais.
Devo dizer quais?
Não, não precisa. A turma sabe de cór, salteado, assaltado; e todo mundo se cansa de dizer que não aguenta mais!
E assiste a tudo outra vez…”Sucesso” tem nome, endereço e tradição…
Postei alguns artefatos que tenho, mas não importa. Eu quero, mesmo, é que vocês atentem para a foto dos quatro, bem ao centro, em “live” que fizeram no meio da pandemia. Saiu mundo afora, inclusive na VEJA.
Dá o que pensar: temos O RONNIE WOOD, o bom e velho RON. Adequadíssimo para a banda. Entrosou-se ao time e não concorre com MICK JAGGER e nem KEITH RICHARDS. Mantém o som e o pick. E é suficientemente maluco para suprir a mística sem atrapalhar o conjunto.
MICK? É o de sempre. Concentrado, auto-referente, auto-suficiente. Alguém encara? De jeito nenhum!
Olhei melhor e vi o Luiz Calanca. Cerveja do lado, pose “joãogilberteana”, com o violão… OOOOOOOOOOOPPPS! Era, não! É o KEITH RICHARDS, PÔ!!!!!!!!!!!!
Mas saquei, mesmo, foi um cavalheiro discreto, e sempre elegante e bem vestido, diga-se. Um dândi com baquetas nas mãos: CHARLIE WATTS. CHARLIE está em frente à estante de LPS que, juro, já conversei com o meu futuro ectoplasma e decidimos, juntos, assombrar o local aconchegante, depois que eu me tornar DE-CUJOS!
Fiquei imaginando, o que teria lá? JAZZ, muito JAZZ, e BLUES, e sabe-se o quê mais!
Vi rabicho de livros. O nosso dândi adora e coleciona sobre arquitetura e cavalos.
De tão magro e discreto ele certamente aparece o tempo inteiro por causa de sua personalidade intrigante. CHARLIE; eternamente um “sider em linha de frente” – existe isso? Compôs com outro eterno que se mandou, BILL WYMAN, uma das melhores cozinhas do ROCK.
Publiquei por causa disso. Vão além de 60 anos de atividade e profissionalismo. Estão próximos à “expulsória”, mas suportam; e para todos nós ainda importam. E muito!
Mas, observem melhor: será que não é, mesmo, o Luis Calanca?
