MAIS ESTA AGORA? POIS É, FAZ ALGUM TEMPO TROUXERAM ESTA DEFINIÇÃO PARA UM MONTÃO DE COISAS DIVERSAS. AARTISTAS, BANDAS MAIS OU MENOS NÃO DEFINÍVEIS COM TANTA PUREZA OU CRITÉRIOS. NO FUNDO, TALVEZ MAIS UM ESTADO DE ESPÍRITO, OU DE ATITUDES DO QUE OUTRA COISA QUALQUER.O PERCURSO É IMENSO: DE PUNKS NÃO AJUSTÁVEIS, A ROCKS EM SUBGÊNEROS ALGO EXPERIMENTAIS, MAS SEMPRE DESCONFORTÁVEIS PERTO DE OUTROS CONTEMPORÂNEOS. DIFÍCIL EXPLICAR?LÁ FORA, BANDAS OBSCURAS COMO “VOX LUMANIA”, PUNKS COMO “LYDIA LUNCH”, E QUASE PROGRESSIVOS COMO ESSE AMÁLGAMA DE CRAQUES: “FRENCH, FRITH, KAISER &THOMPSON”, HENRY COW…E, TAMBÉM, O FOLK ALERNATIVO DAS “UNTHANKS”, QUE GRAVARAM UM SHOW COM MÚSICAS DE “R.I.O.S” CELEBRADOS ( VELADOS ?) COMO ROBERT WYATT E ANTHONY HEGARTY.E, NO BRASIL? SIM, CLARO! WALTER FRANCO? ITAMAR ASSUMPÇÃO, MAE EAST, ARRIGO BARNABÉ E MEU RECÔNDITO VISÍVEL AMIGOAyrton Mugnaini Jr.. ACHO QUE DEFINI O FENÔMENO.EU RIO, TAMBÉM!!!!ENTÃO, VOU TOMAR A LIBERDADE DE JUNTAR COMENTÁRIOS PERTINENTES DE AMIGOS POR AQUI:
GUSTAVO LANDIM: RIO pode até ter sido aplicado como rótulo a muita coisa. Mas surgiu para classificar bandas que faziam um rock próximo ao progressivo, só que mais experimental e com influências de jazz e música erudita contemporânea e algo de música folclórica, para dar conta das cinco que inauguraram o (sub)gênero, a partir de um concerto na Inglaterra em 1978. Henry Cow e Etron Fou Leloublan tinham mais de jazz e música erudita contemporânea; Univers Zero, de música de câmara; Stormy Six, de folk, inicialmente, bem antes de 1978, lembrando às vezes CSN&Y; Samla Mammas Manna, de música folclórica e experimentalismo à Zappa. Esses artistas brasileiros certamente só tiveram contato com a concepção de RIO mais recentemente. Então, acho que acertei. Um imenso estado de espírito disseminado por todos os cantos. Veja O F.F.K &T. Próximos ao Henry Cow e ao Slapp Happy. E as Unthanks, então, meu Deus!5 aResponderGustavo Landim SoffiatiQuem sou eu pra dizer… Só quis, modestamente, trazer um pouco de contribuição histórica para a postagem. Há vários textos sobre o assunto e, inclusive, um livro do talvez ideólogo mor do movimento-gênero, Chris Cutler, “File under popular”, que tive… Ver mais5 aResponderEditadoSérgio de MoraesGustavo Landim Soffiati Acho que você definiu muito bem o fenômeno. Não é estanque, é muito dinâmico e com tendência a ampliar-se. No fundo , um macro-tema.5 aResponderRenato de Moraesmeus 2 centavos sobre o assunto: R.I.O. foi um festival com o Henry Cow e 4 bandas amigas, Univers Zéro, Etron Fou Leloublan, Stormy Six e Samla Mammas Manna. Pouco tempo depois o Chris Cutler inaugurou a Recommended Records que começou a distribuir os… Ver mais5 aResponderGustavo Landim SoffiatiRenato: fora talvez o Stormy Six, com mais influência de folk (americano, até) e música tradicional italiana, as outras bandas me parecem com um estilo mais ou menos parecido, apesar das particularidades. Mas, como já conversarmos, não parece apropriad… Ver mais5 aResponderRenato de MoraesGustavo Landim Soffiati acho que se você ouvir as bandas ANTES do festival e DEPOIS do festival há diferenças marcantes. O Stormy Six ganhou uma influência gigante do Henry Cow (a Georgie Born do Henry Cow foi tocar com eles), o som o Samla ficou mais … Ver mais5 aResponderSérgio de MoraesRenato de Moraes interessante. Então peguei a conversa numa versão mais contemporânea. Onde muita coisa vem se juntando ao original? Ou o correto é restringir o conceito ao que você é o Gustavo Landim Soffiati estão propondo?5 aResponderGustavo Landim SoffiatiAh, tá, Renato. Entendi que seu primeiro comentário se referia a tais bandas até o momento do RIO 78. Depois desse festival, bandas e artistas associados ao movimento, de Present a Miriodor, passando por Art Bears e Cartoon, têm bastante semelhança, cr… Ver mais5 aResponderEditadoGustavo Landim SoffiatiDeixo a bola com Renato, Sérgio. Ele até teve contato pessoal com figuras ligadas ao RIO.5 aResponderRenato de Moraeseu acho que rótulos não servem para muita coisa. O festival RIO atual na França que rola tem 10 anos já teve de tudo, magma, UZ, Art Bears, Miriodor, Albert Marcoeur, a nova geração da vanguarda de Lyon etc etc etc. O que interessa é ouvir música boa, … Ver mais5 aResponderSérgio de MoraesRenato de Moraes o assunto está indo fundo! Vou tentar saber mais. Mas, parece que o conceito foi expandido e extrapolou. Seja como for, muito instrutiva a intervenção de vocês.

Postagem original 24/02/2018