Tio Sérgio está envelhecendo e continua resguardando.
Uso máscaras, tenho anti-térmicos e caixas de “Parabucetamol”, oooopppsss. Tudo pra fugir do COVID 19.
Agora, estou à espreita da VARÍOLA DO MACACO.
Mas já estou vacinado (contra o MACACO, não, pô…).
Só falta a antirrábica, pra aguentar a vida e a política.
Porém, há 37 anos Tio Sérgio esteve todo pimpão com a patroa no “CULTURA ARTÍSTICA”, teatro em SÃO PAULO que já passou por incêndio destruidor, e assistiu a um show do mito inglês do SAX, ELTON DEAN, e sua banda de craques!
O ticket do ingresso está na foto.
Detalhes marcam a memória: ele entrou no palco com chinelos tipo havaianas em quente noite de março. Foi em 1986.
Na banda, o incrível e complexo BATERISTA , JOHN MARSHALL, exposto fielmente por Fernando Naporano, em artigo na FOLHA de SÃO PAULO, como a “MÁQUINA PERCUSSIVA”. Ele é, mesmo, um espetáculo, e mostrou os porquês.
Meninos, meninas e intervalos de orientação sexual entre um polo e outro: esteve por aqui a VANGUARDA JAZZÍSTICA INGLESA daquele momento! EMPOLGANTES e ANTI-ÓBVIOS deram aula sem monotonia. Sensacional!
Aqui, estão exemplos da arte incrustada em discos por ELTON DEAN. Experimentos PÓS-FREE JAZZ, mas com suas tradições e cacoetes:
O quarto álbum do SOFT MACHINE, de 1971. E outro de seus filhotes, o quarteto composto pelo baixista HUGH HOPPER; ELTON DEAN; o pianista de vanguarda KEITH TIPPETT; e o baterista JOE GALLIVAN, em “CRUEL BUT FAIR”.
Ambos discos recomendáveis de montão para a turma que transita pelas aerovias siderais da FUSION RADICAL.
Aos que assistiram ao filme-biografia do “REGINALDO” DWIGHT, também conhecido por ELTON JOHN, vou esclarecer: seu nome artístico é homenagem ao xará ELTON DEAN, de quem é fã e com ele tocou.
E o JOHN é referência ao “BLUESMAN” inglês LONG JOHN BALDRY, e não ao BEATLE “LENNON”, como foi insinuado.
Referências refinadas, heim pessoal?
Então, mergulhem de cabeça na obra de ELTON DEAN! O arrependimento vai matar quem não fizer…
POSTAGEM ORIGINAL: 30/05/2020
