O DISCO QUE BAGUNÇOU MEUS CINCO NEURÔNIOS ( GENTE QUE ME CONHECE DIZ QUE EXAGEREI: SÃO DOIS OU TRÊS NO MÁXIMO…).
EU NUNCA OUVIRA ALGO TÃO VANGUADA! “SEE EMILY PLAY, DO PINK FLOYD” SAIU UM POUCO DEPOIS.
A RIGOR, THE ELECTRIC PRUNES” ERA UM GRUPO DE GARAGEM “FAKE”, PORQUE MONTADO PELO ENGENHEIRO DE SOM E PRODUTOR “DAVID HASSINGER”, QUE HAVIA TRABALHADO COM DEUS E O MUNDO NO POP, DOS “ROLLING STONES” A “FRANK SINATRA””. ELE MONTOU A BANDA PARA O EMPRESÁRIO “LENNY PONCHER”, QUE DETINHA OS DIREITOS DO NOME.
HASSINGER” USOU, NESSE DISCO, TÉCNICAS DE ESTÚDIO E TECNOLOGIAS INOVADORAS: “DELAYS”, “CÂMARA DE ECO”, “POSICIONAMENTO DE MICROFONES”, E VASTO ETC, CRIANDO UM ARTEFATO SEMINAL E INFLUENTE ATÉ OS DIAS DE HOJE.
EU ACHO QUE OS GRUPOS DE “GOTHIC ROCK” SE INSPIRARAM – E MUITO! – NOS “ELECTRIC PRUNES” DESSE ÁLBUM. OUÇO RESQUÍCIOS EM “THE CURE”, POR EXEMPLO. “LUVIN” PODERIA TER SIDO GRAVADA POR “ROBERT SMITH” E SUA INFLUENTE BANDA…
HASSINGER FEZ, TAMBÉM, MAIS DOIS DISCO REVOLUCIONÁRIOS, COM IDEIAS DE “DAVID PONCHER”, E A PRODUÇÃO E COMPOSIÇÕES DE “DAVID AXELROD. TROCARAM A BANDA INTEIRA PARA EXECUTAR PRIMEIRO: “MASS IN F”, MISSA TRADICIONAL, CANTADA EM LATIM, MAS ACOMPANHADA POR UM GRUPO AO ESTILO “BIG BROTHER & THE HOLDING COMPANY”, QUE ACOMPANHAVA “JANIS JOPLIN”… DEPOIS, GRAVARAM UM CERIMONIAL RELIGIOSO JUDAICO, “RELEASE OF AN OATH”, 1968, NESTA MESMA PROPOSTA.
SÃO DOIS ÁLBUNS FANTÁSTICOS, FEITOS POR BANDA MONTADA NO CANADÁ, E ACRESCIDA POR ALGUNS AMERICANOS. NO ÚLTIMO, HÁ PERFORMANCE MEMORÁVEL DA MAIOR BAIXISTA DA HISTÓRIA DA MÚSICA POP, “CAROL KAYE!!!” SÃO DUAS OBRAS DE ASSOMBRO ICONOCLASTA E VANGUARDISTA!
“I HAD TOO MUCH TO DREAM LAST NIGHT” É DISCO DE ECLETISMO ABSOLUTO. ABRANGE DE “MÚSICA RUSSA” RETRABALHADA EM “ROCK”; PASSA POR ALGO DE “JAZZ”; E TUDO EIVADO POR PSICODELIA DO COMEÇO AO FIM, INCLUSIVE EM BALADINHA POP PARA BAILINHOS ADOLESCENTES.
É BOM FALAR DE MÍSSEIS DESTRUIDORES E INESQUECÍVEIS, COMO A FAIXA TÍTULO; E ARREBENTA NA “PUNKISH” “GET ME TO THE WORLD ON TIME”, ENTRE VÁRIOS.
O TIVE O “COMPACTO SIMPLES” “I HAD TOO MUCH TO DREAM LAST NIGHT”, QUE SAIU POR AQUI, EM 1967. E CONSEGUI A EDIÇÃO ORIGINAL DO LONG PLAY, EM MONO, ACHO QUE EM 1968. COMPREI DO FILHO DE UM PILOTO DA FALIDA VARIG, SEI LÁ COMO CONHECI O CARA… O ÁLBUM ESTEVE COMIGO ATÉ UNS TRINTA E CINCO ANOS ATRÁS…
E ESTÁ ENTRE OS DISCOS QUE MAIS OUVI EM MINHA VIDA INTEIRA – E AINDA OUÇO!
LAMBUZEM-SE!
POSTAGEM ORIGINAL: 29/06/2018

POSTAGEM ORIGINAL: 29/06/2018
