JIMMY SMITH, O CARA!

JIMMY estabeleceu o jeito moderno de tocar órgão. E influenciou todo mundo de BRIAN AUGER a KEITH EMERSON; de STEVIE WINWOOD a JOE DE FRANCESCO.
E, também, WALTER WANDERLEY, VALDIR CALMON e ARI BORGER, para ficar nos três brasileiro talvez mais notáveis.
JIMMY SMITH foi um dos que trouxeram o R&B mais próximo do que viria a ser o JAZZ MODERNO. E o caminho inverso, também. Perfeição paradoxal e dançante, ele fazia base e solo simultaneamente!
SMITH nasceu, supõe-se em 1925, e gravou profissionalmente de 1956, em diante. Talvez algo tarde; mas, é daí?
Não parou mais até 2005, quando morreu aos 79 anos.
Grande músico, começou na BLUE NOTE, foi para a VERVE, depois migrou para a PRESTIGE, três gravadoras boutiques de alta qualidade na história do JAZZ.
Ergueu DISCOGRAFIA imensa e talvez integralmente acessível. Tocou, gravou e foi parceiro de Deuses e demônios da música moderna. Um astro em torno de quem muitos sideraram.
No entanto, colecioná-lo para valer talvez seja para os completistas. A mim, basta uma quantidade razoável abrangendo todas as fases.
Talvez porque o Órgão seja instrumento versátil e onipresente além da conta; por isso, limita os conteúdos: tudo tende a ficar “pasteurizado demais”.
É o quê me parece. De qualquer forma, vá de JAIME SILVA -oooopppss, JIMMY SMITH! Ele sempre nos faz dançar e brinca com o cérebro e a sensibilidade do ouvinte.
Acompanhe com bebidas esfuziantes!😃
POSTAGEM ORIGINAL: 14/09/2019
Nenhuma descrição de foto disponível.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *