Começo pelo ROCK IN RIO, 2015. Assisti ao SHOW inteiro deles com ADAM LAMBERT no vocal. E achei o seguinte:
QUEEN, O SHOW 1
No primeiro close no vocalista, e eu pensei cá com minhas cervejas: “Era o que faltava, o ALEXANDRE PATO saiu do São Paulo e foi jogar no QUEEN !!!!!!!!!!!!” ADAM LAMBERT é a cara do ex -atacante…
QUEEN, O SHOW 2
Foi legal? Foi. O ADAM LAMBERT canta direitinho, mas transita a uma eternidade do FREDDIE MERCURY. Assim como BRIAN MAY está abaixo, se comparado a seus contemporâneos RITCHIE BLACKMORE, do DEEP PURPLE; TOMMY IOMMY, do BLACK SABBATH; e MICHAEL SCHENKER do U.F.O. Nem vou falar da trinca BECK, PAGE e CLAPTON. BRIAN MAY é e sempre foi um guitarrista correto e de pouca imaginação.
QUEEN, O SHOW 3
ADAM LAMBERT é bom vocalista, mas é americano. Falta a ele a sutileza britânica necessária para um grupo de ROCK INGLÊS. É POP demais e, quando transita para o ROCK, não rola bem. Mas, funcionou nesta turnê. Depois, veremos…
QUEEN, O SHOW 4
O repertório? Ah, fala sério!!!! – é uma coleção de babas e canções POP ridículas; da estatura de LOVE OF MY LIFE, WE ARE THE CHAMPIONS, e quase tudo o que tocaram e cantaram durante a apresentação; e em seus próprios discos. A ex Presidenta Dilma renunciaria no dia seguinte, se tivesse assistido ao show até o final. Com HITS desse nível artístico, eu fico surpreso que nunca estouraram na América – a pátria da baba, das letras melosas e mal escritas, do ridículo executado com profissionalismo.
QUEEN, O SHOW 5
No final, mas que antipáticos! Nem mencionaram ou apresentaram o restante da banda ( Quem é o baixista? E o tecladista, como se chama?) Apenas o filho de ROGER TAYLOR nos foi apresentado; se chama RUFUS e, se bobear, também desponta para o anonimato. Acho que foi isto que assisti e sem colírio alucionógeno.
QUEEN 6
FRED MERCURY e MICK JAGGER sempre foram os dois maiores vocalistas de bandas que já existiram. Supremos no palco, mesmo quando consideramos ROBERT PLANT, IAN GILLAN, JIM MORRISON, MORRISSEY, ou quaisquer outros.
QUEEN 7
Eles começaram no vácuo do LED ZEPPELIN, lá por 1973; como quase todos do HEAVY METAL, ou do HARD ROCK; e, quando o LED acabou o QUEEN deslanchou. Mas longe da qualidade de PAGE, PLANT e companhia ilimitada.
O QUEEN sempre foi mediano. Mas, fez pelo menos dois discos essenciais: QUEEN 2, de 1974; e o clássico absoluto, A NIGHT AT OPERA, 1975 – onde está BOHEMIAN RAPSODY sua melhor e mais sofisticada canção; e um dos SINGLES supremos da história da música popular.
QUEEN 8 ,
As reencarnações do QUEEN não emplacaram bem, porque o FREDDIE MERCURY é insubstituível. Mesmo assim, com PAUL RODGERS ficou bastante bom. Houve um quê de HARD ROCK e BLUES que mais ou menos encaixou. Porque PAUL RODGEERS é, possivelmente, o maior cantor de ROCK de todos os tempos. Tem carreira e luz própria, e repertório superior ao do QUEEN.
QUEEN 9 Este DVD com PAUL RODGERS mescla repertórios de ambos; ficou bom. E deixa mais ou menos no mesmo nível de importância os dois artistas. É justo. E funcionou.
Seja como for, o QUEEN é um dos ícones do POP/ROCK. Tem o que mostrar. E soube construir a carreira durante e após FREDDIE MERCURY. De resto, é opinião pessoal gostar demais, ou nem tanto – com o TIO SÉRGIO aqui.
Ainda assim, tentem.
POSTAGEM ORIGINAL: 19/09/2023

POSTAGEM ORIGINAL: 19/09/2023
