Há várias formas de observá-los na peregrinação pela década de 1960.
Do BEAT autoral e observador da vida cotidiana inglesa, à iconoclastia magistralmente construída de LOLA, talvez a primeira música a falar abertamente sobre um travesti e o fascínio quase ingênuo que despertava, há 50 anos!
No meio disso tudo, SINGLES históricos, como “YOU REALLY GOT ME”; e dois ÁLBUNS CONCEITUAIS “pré – psicodélicos”, e não progressivos:
“…VILLAGE GREEN PRESERVATION SOCIETY”, de 1968, o primeiro disco que conheço discursando sobre ecologia e meio ambiente.
E o clássico ainda não redescoberto “ARTHUR” THE RISE AND FALL OF BRITISH EMPIRE, de 1969, uma história do Império e modo de vida inglês, contada por olhares sarcásticos e debochados nas palavras do letrista excepcional que ainda é RAY DAVIES.
Quero apenas pontuar que, hoje, nem “OLD” esta fase deles é mais considerada, mas “VINTAGE”.
“OLDIES” , ao que tudo indica, virou nomenclatura para tudo o que veio depois da Psicodelia, mais ou menos de 1966 em diante, até talvez 1990…
Acho importante distinguir, porque clarifica a irreverência lúcida e nada vulgar de um tempo de posições e falas contundentes, mas proposições artísticas relevantes.
Não é mesmo, ANITTA, MCs “por aís” e turma do FUNK e do RAP?
POSTAGEM ORIGINAL: 06/10/2019

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