Talvez na tríplice fronteira entre SYD BARRET, o LOVE e a INCREDIBLE STRING BAND, é um possível elo do FOLK-ROCK PSICODÉLICO americano.
A capa do primeiro disco, “One Nation Underground” , 1967, é reprodução de um fragmento do inusitado e revolucionário quadro ” O jardim das Delícias Terrenas ” pintado por HIERONYMUS BOSH, em 1515. Mais que suficiente para um impecável cartão de visitas.
Eu tive em VINIL ORIGINAL…
e o próximo, BALAKLAVA, também. Foram gravados na pequena e cult gravadora ESP, casa de gente iconoclasta como THE FUGS , artistas folk variados e muito JAZZ VANGUARDA.
A orientação criativa sempre era seguir fielmente a vontade do artista.
TOM RAPP era letrista culto e minimalista, e ótimo melodista. Fez quatro discos de FOLK-ROCK como P.B.S, e mais quatro solos tendendo ao COUNTRY.
Sucesso comercial nenhum, mas sua iconoclastia criativa causou alguma “revolta”. Gravou uma canção chamada “MISS MORSE UPDATE” , onde parte da base rítmica era feita em um telégrafo, que emitia um texto pornográfico decifrado por alguns ouvintes de uma radio! Diz a lenda, que houve protestos e alguns incidentes…
No meio da década de 1970, RAPP abandonou a carreira e literalmente sumiu. Daí, nasceu um culto crescente a seus discos.
Certo dia, anos 1990, em audiência em um fórum nos E.U.A, o advogado da parte adversária, seu fã, o descobriu e contou para o “mundo”. TOM RAPP havia voltado à faculdade e tornou-se advogado de direitos civis.
Dizem vozes passadas que RAPP venceu um concurso de composição derrotando um certo BOB DYLAN. E disseram, também, que ele fora a inspiração de ELTON JOHN “Rocket Man”. Morreu em 2018.
Quem concebeu uma coletânea chamada “CONSTRUCTIVE MELANCHOLY” merece uma olhadinha pela fresta do áudio…
Muitos gostarão!
POSTAGEM ORIGINAL: 18/10/2019

POSTAGEM ORIGINAL: 18/10/2019
