VAN DER GRAAF GENERATOR: “DO NOT DISTURB” – CHERRY RED RECORDS – 2016

É álbum relativamente recente do agora Trio. Permanecem delinquindo o tecladista e baixista HUGH BANTON; o baterista GUY EVANS; e o genial e pouco “disseminado” cantor, guitarrista e também letrista mágico PETER HAMMIL – Um “literato” essencial, como foram KEITH REID e PETE SINFIELD, para o PROCOL HARUM e o KING CRIMSON – claro, respectivamente.
A minha edição é em VINIL DE 180GR. E amanheceu incerto dia na portaria do prédio, e sem a intervenção da FADINHA MASTERCARD…
TIO SERGIO recebeu de presente da REVISTA “RECORD COLLECTOR”, em virtude da CONTUMÁCIA DELITIVA. Eu compro, leio e utilizo a revista feito Bíblia, Al Corão, ou textos às vezes “esotérico – religiosos”, há mais de uns trinta anos! Acreditem.
Ainda não comprei o CD. E, como não tenho PICK-UP, recorri ao YOUTUBE para ouvir.
Reparei que teve pouco mais de 7 mil visualizações, passados 6 anos de lançamento. E isto confirma o diagnóstico de PETER HAMMIL, o letrista principal e, no fundo, em torno de quem tudo acontece. Ele disse merecer 40 vezes mais fãs do que tem! Eu e nada silenciosa minoria concordamos plenamente! O disco não foge ao básico do VAN DER GRAAF. Mas a falta dos metais, tocados por DAVID JACKSON, desvia um pouco da originalidade primeva.
A banda conserva a essência do ROCK PROGRESSIVO, próximo à sonoridade do PROCOL HARUM – o órgão dirige a música inteira sem arroubos, mas com notável presença. E o TRIO mantém o clima lúgubre, porém acolhedor e reflexivo, bastante típico das bandas britânicas históricas.
No entanto, tornou-se mais “PROG” – a nova definição que comporta quase tudo que contenha “alguma especiaria experimental e progressiva”… O VAN DER GRAAF continua bom e intrigante. E o disco é legal de ouvir!
Se repararmos bem, capta-se algo dos KINKS, e um quê do THE WHO. E Influências futuras possíveis no pós – PUNK, principalmente na COLD WAVE. Alguns traços e manejos da voz são encontráveis em músicos como ROBERT SMITH, do THE CURE; e bem depois em THOM YORK e o RADIOHEAD. Se é que intuí/observei corretamente… Toda essa turma citada cai muito bem no INVERNO. A ilha onde moram é nada solar.
Mas, TIO SÉRGIO, como algo tão bonito e acolhedor, pode trazer um escorpião na capa, feito o álbum solo de PETER HAMMIL, “CHAMALEON IN THE SHADOW OF NIGHT”, 1973?
Talvez porque em momentos de baixo astral e depressão, esse tipo de sonoridade seja um “vermífugo” eficaz. Principalmente quando a política fica povoada por seres fronteiriços da ignomínia e da ignorância… Escorpiões são bichos que habitam e circulam nas sombras da noite.
POSTAGEM ORIGINAL: 10/08/2025
Pode ser uma imagem de 4 pessoas, toca-discos e texto

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