Foi inevitável. E chegou a hora quando me rendi ao mito!
Não, queridos, não estou falando do BOLSONARO, mas da ANITTA.
No final de 2018 assisti a seu “concerto” na televisão!
O que achei?
Bom, ela é pequenininha, bonitinha e não tem ideia do que é cantar. E as letras que balbucia são incompreensíveis para os não iniciados.
Entendi nada e menos ainda do novo hit da menina: chato, monorrítmico, arrastado, usando uma orquestra de comunidade para nada. Palavras seguidas por palavras e fazendo sentido nenhum. Som e quase fúria ( uterina ?) “meaning nothing”.
O show foi mitológico! Em um dos sentidos possíveis da palavra mito: algo que sempre existiu, mas não aconteceu. E foi perfeito; PLAY BACK TOTAL!
E sei lá o que o povo achou dele. A Globo não mostrou uma única vez a plateia. Por que será, heim!
Meu falecido tio, NENÊ GARINI, garantia existir um parafusão no umbigo que servia para segurar a bunda evitando que ela caísse. E achava um perigo rebolar demais, porque afrouxava o parafuso e desmontava a estrutura nadegal…
Assistindo a garotada rebolando os glúteos, nessa espécie de “DANÇA DO QUEBRA-BUNDAS”, eu lembrei do velho NENÊ GARINI. E fiquei esperando por bundas várias dispersas pelo palco, em confusão total; e cada um procurando a sua sem encontrar.
Mas, como cantou RITA LEE, “Tá na moda”.
Eu sou velho tolerante, de uma geração que viu de tudo e sabe que o sexo não foi inventado nos anos 1980…
Sei, também, que não é verdade quando se diz que a música de ontem era melhor do que a de hoje. Sempre existiu o ruim, o medíocre, e o popularesco sentimentaloide travestido de emoções não filtradas pelo intelecto.
Os nossos grandes artistas continuam. E os pequenos aparecem, acontecem e vão embora. O negócio é deixar a turma se divertir. Agora, levá-los a sério? Aí não dá, né!
Feliz 2022, ANITTA; que o tempo demonstrou ser mais esperta e reziliente do que parecia. E muito melhor do que a concorrência, vide LUDIMILLA. A menina, hoje, faz parte do “board” de um banco digital. E foi indicada para um Grammy, uau!
Não é pouca coisa!
