BIG JOE TURNER – “O” BLUES SINGER!

Como dizem na Alemanha e na Áustria, BIG JOE TURNER É “DAS KARRALHAS”. Eu juro!

Ele era de KANSAS CITY, onde a confluência simbiótica entre o BLUES e o JAZZ foi desenvolvida.

E, de lá foi pro mundo, cruzou com COUNT BASIE, cantou e serviu em bares e salões, até ser descoberto como outros e outras – muitos outros e muitas outras ! – por JOHN HAMMOND, grande produtor, que o levou para NOVA YORK.

Os fatos confirmam a existência do mito:

BIG JOE botava todo o mundo pra dançar. Fez à perfeição a virada do BOOGIE-WOOGIE para o RHYTHM’N’ BLUES, e dai para o nascente ROCK AND ROLL”.

TURNER era e sempre será ídolo da geração que singrou dos anos 1950 em diante. Ele compôs e gravou muitíssimo. É cantor excelente e original, e autor de clássicos sempre regravados: “SWEET SIXTEEN”, “SHAKE, RATTLE and ROLL” , e muitos e muitos outros. A parceria dele por décadas com o pianista PETE JOHNSON é antológica.

A coletânea dupla aqui mostrada pega a sua fase áurea na gravadora ATLANTIC, entre 1950-1959. É o fino do R&B-BLUES-ROCK AND ROLL. Simbiose perfeita. Suas gravações e os músicos que o acompanharam, eu nem vou citar, mas você deve pesquisar, porque estelar; solar.

O disco “SINGING THE BLUES, de 1967, é o BLUES-ROCK moderno burilado por um BLUESMAN clássico, e ainda em excelente forma.

Aqui está dito o núcleo do essencial. Eu acho.

E, como todo supercraque do R&B e do ROCK AND ROLL, teve discos lançados pela BEAR FAMILY RECORDS, a gravadora boutique especializada nesses tempos.

Na série ROCKS, este CD sofisticadíssimo, abrangendo de 1944 a 1959, o supra sumo de sua gloriosa carreira.

Qualquer coisa que se pense, ou discos que se tenha ou cite, é insuficiente frente à enormidade do seu talento, carreira e voz de TURNER!

Percam-se no BLUES. Mas, não percam BIG JOE TURNER. Porque é mesmo das KARRALHAS!!!!

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