É JAZZ; mas seguindo nova tendência FUSION com o POP e algo de ROCK – se é que posso introduzir assim. Todo o arranjo é quase-jazístico, mas tem uma guitarra distorcida fazendo a voz iconoclasta necessária. Ficou bonito. E foi desse jeito que percebi.
Os que já ouviram o JAZZ da cantora e pianista “PATRÍCIA BARBER”, muito boa por sinal, vão entender a proposta de “CASSANDRA”. Começa pelo uso da guitarra, que perdeu a vergonha de se expor de jeito algo cru e distorcido. Esqueçam um pouco “WES MONTGOMERY” ou mesmo “JIM HALL” e liberem o lado humm… “JEFF BECK”. A guitarra não é o centro do disco, mas está lá e nítida. Não é o primeiro que ouço com esta pegada.
“CASSANDRA” canta o repertório de “BILLIE HOLIDAY”. A seu estilo, que emula “NINA SIMONE” com algum desleixo proposital. Ficou rústico, mas envolvente e desafiador. Acho que não é para todo gosto. Está BLUESY-BANDIDO-TRISTE – “strange fruit”, digamos!
Acho que a turma já deve encontrar o cd por aí. Foi lançado a preço quase -popular, uns R$ 20,00, é recente. E tecnicamente bem feito – e da hora.
Percam tempo com esse disco. E comentem o que ouviram.
POSTAGEM ORIGINAL: 27/08/2018

POSTAGEM ORIGINAL: 27/08/2018
