ELECTRIC PRUNES: BANDA CONCEITO MUTANTE, EM 3 ÁLBUNS SEMINAIS PARA O ROCK PSICODÉLICO

“THE ELECTRIC PRUNES” É UM NOME ULTRA MARCANTE, SONORO, EXPRESSIVO, QUE NOMEIA DIVERSAS BANDAS MONTADAS PARA PROJETOS DIFERENTES, QUE RESULTARAM EM EM DISCOS IDONOCLASTAS E GENIAIS!
“I HAD TOO MUCH TO DREAM LAST NIGHT”, LANÇADO PELA REPRISE, EM 1967, É O DISCO QUE BAGUNÇOU OS MEUS CINCO NEURÔNIOS (GENTE QUE ME CONHECE DIZ QUE EXAGEREI: SÃO DOIS OU TRÊS NO MÁXIMO…)
EU NUNCA OUVIRA ALGO TÃO VANGUARDISTA! SUPERAVA “THE BIG HURT”, SUCESSO CHEIO DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS, GRAVADO POR “DEL SHANNON”, EM 1966! E TAMBÉM ANTECEDU A “SEE EMILY PLAY”, DO PINK FLOYD”, QUE SAIU UM POUCO DEPOIS…
A RIGOR, “THE ELECTRIC PRUNES” SERIA UM GRUPO DE “GARAGE ROCK” FAKE, MONTADO PELO ENGENHEIRO DE SOM E PRODUTOR “DAVID HASSINGER”, QUE HAVIA TRABALHADO COM DEUS E O MUNDO NO POP, INCLUSIVE OS “ROLLING STONES” E “FRANK SINATRA”” – E DAÍ SE INFERE O ECLETISMO DO CARA!
ELE ORGANIZOU OS “PRUNES” PARA O EMPRESÁRIO “LENNY PONCHER”, QUE DETINHA OS DIREITOS DO NOME.
HASSINGER” USOU, NESSE DISCO, TÉCNICAS DE ESTÚDIO E TECNOLOGIAS INOVADORAS: “DELAYS”, “CÂMARA DE ECO”, “POSICIONAMENTO DE MICROFONES”, E VASTO ETC…, CRIANDO UM ARTEFATO ORIGINAL E INFLUENTE, ATÉ OS DIAS DE HOJE.
“TIO SÉRGIO” DEFENTE QUE OS GRUPOS DE “GOTHIC ROCK” SE INSPIRARAM – E MUITO! – NOS “ELECTRIC PRUNES” DESSE ÁLBUM. OUÇO RESQUÍCIOS EM “THE CURE”, POR EXEMPLO. E “LUVIN” PODERIA TER SIDO GRAVADA POR “ROBERT SMITH” E SUA INFLUENTE BANDA… PROCUREM SABER.
HASSINGER FEZ, TAMBÉM, MAIS DOIS ÁLBUNS REVOLUCIONÁRIOS SOB O SACRO SANTO MANTO DOS “”ELECTRIC PRUNES”, COM IDEIAS DE “DAVID PONCHER”, E A PRODUÇÃO E COMPOSIÇÕES DE “DAVID AXELROD.
TROCARAM A BANDA INTEIRA PARA EXECUTAR O TERCEIRO LONG PLAY, “MASS IN F”, 1968, UMA IDEIA GENIAL: USARAM MISSA CATÓLICA TRADICIONAL, CANTADA EM LATIM, MAS ACOMPANHADA POR UM GRUPO AO ESTILO DOS “BIG BROTHER & THE HOLDING COMPANY”, QUE ACOMPANHAVA “JANIS JOPLIN”… SÓ ISSO!
DEPOIS, GRAVARAM UM CERIMONIAL RELIGIOSO JUDAICO, “RELEASE OF AN OATH”, TAMBÉM DE 1968, COM PROPOSTA SEMELHANTE, ONDE HÁ PERFORMANCE MEMORÁVEL DA MAIOR BAIXISTA DA HISTÓRIA DA MÚSICA POP, “CAROL KAYE!!!” RESUMINDO, SÃO DUAS OBRAS “PSICODÉLICO-PROGRESSIVAS” DE ASSOMBRO ICONOCLASTA E VANGUARDISTA, FEITAS POR “OUTRA” BANDA MONTADA NO CANADÁ, E ACRESCIDA POR ALGUNS AMERICANOS.
“I HAD TOO MUCH TO DREAM LAST NIGHT” É DISCO DE ECLETISMO ABSOLUTO. ABRANGE DE “MÚSICA RUSSA” RETRABALHADA EM “ROCK”; PASSA POR ALGO DE “JAZZ”; E TUDO EIVADO POR PSICODELIA DO COMEÇO AO FIM, “LUVIN” , EMBLEMÁTICA. E INCLUSIVE EM BALADINHA POP PARA BAILINHOS ADOLESCENTES: “ONIE” – ADORÁVEL!
É BOM FALAR DE MÍSSEIS DESTRUIDORES INESQUECÍVEIS, COMO A FAIXA TÍTULO; E ARREBENTA NA “PUNKISH” “GET ME TO THE WORLD ON TIME”, ENTRE VÁRIAS OUTRAS.
EU TIVE O “COMPACTO SIMPLES” COM “I HAD TOO MUCH TO DREAM LAST NIGHT”, QUE SAIU POR AQUI, EM 1967. E CONSEGUI A EDIÇÃO ORIGINAL, EM MONO, DO LONG PLAY, ACHO QUE EM 1968. COMPREI DO FILHO DE UM PILOTO DA FALIDA VARIG. E SEI LÁ COMO CONHECI O CARA… O ÁLBUM ESTEVE COMIGO ATÉ MAIS DE TRINTA E CINCO ANOS ATRÁS…
ESTE ÁLBUM ESTÁ ENTRE OS QUE MAIS OUVI EM MINHA VIDA INTEIRA – E AINDA OUÇO!
NÃO PERCAM, E LAMBUZEM-SE!
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