Eu conheci o MM&W quando era apenas o trio, sem o JOHN SCOFIELD. Foi em dia incerto, uns 25 anos atrás. Um amigo jornalista havia recebido da gravadora e iria fazer uma RESENHA para o ESTADÃO, se bem recordo. Naqueles tempos, quem trabalhava na imprensa especializada tinha essas regalias: recebia um monte de CDS, a maioria tralha, ouvia e repassava para as lojas em troca de coisa melhor…
Ouvimos juntos. Eu achei tipo assim…. Ritmo quebrado, andamento interrompido, como estava na onda no final do século passado e início deste. Aliás, todo mundo, inclusive a turma do R&B entrou nessa parada. Baixou a bola, partiu para o coito interrompido, e a vida seguiu. É chato.
TIO SÉRGIO, você gostou do que ouviu hoje? Hummmmm, sei lá entende! Agrega JAZZ, há um teclado pesado, e os caras tocam bem a ponto que persistir e continuarem por aí, desenvolvendo o estilo. É diferente, sem dúvida. Tem certo charme recôndito demais para o meu “paladar” ….
Enquanto rolava o disco ao vivo que o quarteto pariu; eu fui cozinhar, fazer outras coisas. É CD duplo, uns 80 minutos cada um. É tremendamente longo e sem clímax – interminável! Cozinhei, lavei a louça, limpei a cozinha – e o disco não acabava!!!!
Talvez seja semelhante ao que dizem do SEXO TÂNTRICO: muito toque delicado, muita filosofia, muita procura sutil, muita extensão de afetos – diálogos entre instrumentos – mas cadê o “Gran Finale”?!?!
Mas diz aí, tio, que tal?
Hummm! é tipo assim: sei, lá entende?
Escute quando perder o sono.
RESENHA ORIGINAL: 27/07/2025

RESENHA ORIGINAL: 27/07/2025
