Ouçam. É cantora e pianista de jazz americana, carreira sólida e discreta, e tem uns 65 anos. Esses dias, recebi mais um disco dela, “MODERN COOL”, de 1998. É bom.
No entanto, meu preferido é MYTHOLOGIES, lançado em 2006, pela BLUE NOTE.
PATRICIA BARBER é boa pianista; cantora de voz quente, agradável e algo dark. Tem ótima formação musical, e recebeu vários prêmios.
Ela faz letras inteligentes, sofisticadas, solitárias e muito críticas.
O som é um capítulo à parte: é “JAZZY”. E com elementos de ROCK e POP. Não é exatamente FUSION. Mas, digamos, um híbrido écletico ziguezagueando entre o JAZZ e o ROCK, e outras influências.
E há na banda um guitarrista da pesada chamado NEIL ALGER, que bota pra quebrar confundindo tudo… E o grupo tem um som muito próprio, carregado.
Vocês vão gostar.
PATRICIA é mulher bonita, com aquele desleixo naturalmente estudado que encanta feministas e “feminófilos”. É moderna, compõe diferente, e escreve bem. Ela é homo”. O que é irrelevante, porque faz música que transcende categorizações, orientações e outros babados.
PATRICIA BARBER é uma criadora instigante. Começou a gravar em 1989, e fez 14 discos para diversas gravadoras como ANTILLES, CONCORD JAZZ … e uma chamada PREMONITION… Hummmm!!!!
Em 2004 gravou outro disco, que foi lançado aqui no BRASIL pela BLUE NOTE: LIVE AT FORTNIGHT IN FRANCE.
Escutem PATRICIA, meninos e meninas. É incomparavelmente melhor que a imensa maioria dos modernosos, cujos nomes eu não recordo. Tanto os lá de fora, como a turma daqui no HOSPÍCIO DO SUL.
Tentem.
