THE PAUL JONES COLLECTION – SOLO YEARS

Os bancos servem para organizar o fluxo financeiro da economia. Eles intermedeiam capitais e aplicações de quem tem algum sobrando para os que precisam, cobrando taxas de juros e remunerando “rentistas” e poupadores….Well, você sabe disso tudo, claro…
Mas, TIO SÉRGIO por que esse introito desmazelado explicando o óbvio retumbante pra nóis aqui?
Pelo seguinte: as únicas coisas que recebi… digamos de graça do Banco Itaú Personallité foram duas caixas promocionais que acompanhavam cartões de crédito. Faz uns 15 anos. Eu as guardei pensando montar um BOX para alguns CDS específicos.
E fiz este aqui: peguei os 3 CDS e mais um DVD do PAUL JONES, e porca mas criativamente forjei um objeto exclusivo!
Hummmm, Ah, tá!!! Quanta pretensão…
Para os que não sabem, PAUL JONES foi o vocalista da primeira fase da notável banda inglesa MANFRED MANN, entre 1963 e 1966. Ele está em SINGLES de muito sucesso, como DO WAH DIDDY DIDDY; 5,4,3,2,1; e em vários R&B e BEATs nos primeiros e excelentes discos do grupo.
Em 1966, como tornou-se comum, tentaram lança-lo como artista solo, e esses 3 CDS coligem as gravações que geraram LPS, vários SINGLES, e etc…e que podem interessar a colecionadores e completistas.
Comercialmente, não rolou muito; e ele tornou-se também ator… Tentaram de tudo para levantar a carreira solo de PAUL. De arranjos orquestrais, ao BLUES, ao POP, etc…
O Mesmo esquema depois foi tentado com sucesso para ROD STEWART, SCOTT WALKER, COLIN BLUNSTONE, PETER FRAMPTON, VAN MORRISON, PAUL WELLER e outros…
Sempre por ali, e próximo ao R&B e ao ENGLISH BLUES, PAUL JONES acertou o passo novamente no início do anos 1980, quando juntou-se aos profissionais TOM McGUINESS, DAVE KELLY, GARY FLETCHER, HUGH FLINT e vários luxuosos contemporâneos. Gente que havia estado com JOHN MAYALL, MANFRED MANN… ou em carreiras solo algo vistosas na Inglaterra.
E fundaram a BLUES BAND, que perdurou por quase três décadas e muitos discos legais gravados. Inclusive o primeiro deles, BOOTLEG ALBUM, lançado no Brasil, talvez em 1980.
PAUL JONES acho bom lembrar para não ser confundido com o JOHN PAUL JONES, baixista do LED ZEPPELIN – que esteve entre os muitos arranjadores que ajudaram o quase xará. PAUL JONES, vocalista histórico e de talento eclético, foi mais bem aproveitado na BLACK.MUSIC em geral.
Enquanto eu elaborava esse POST escutei o P.J. solo. Entre os quase sucessos houve “I’VE BEEN A BAD, BAD BOY”, deliciosamente regravado por RITCHIE, aquele inglês “exilado” aqui no BRASIL, e incentivado pela RITA LEE.
Além do excelente e grudento MENINA VENENO, grande sucesso que vez por outra ainda frequenta as rádios, RITCHIE gravou, entre outros, um ótimo CD com inesquecíveis HITS da década de 1960.
“RITCHIE 60”, saiu em 2012 e vai alegrar a velha guarda. Gente como eu, Antonio Molitor e um montinho por aqui.
Tentem ouvir os dois, farinhas de sacos diferentes .
POSTAGEM ORIGINAL: FEVEREIRO 2023
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