TIO SÉRGIO, E O GRAMMY 2022 !

Eu estava estirado no sofá, à noite, logo depois de ter tomado a minha papinha, e bem do jeito que a cachorrada doméstica prefere:

Quer dizer, impedindo qualquer outro de sentar-se. Mas, tudo bem. Sozinho em casa, e nem sombra de bicho doméstico, porque jamais tive ou terei, acordei meio torto e lembrei-me do GRAMMY.

Fui dar uma cheirada virtual. Peguei de mais da metade para o final, mas deu pra tirar algumas ideias e, talvez conclusões:

1) Parece que a ACADEMIA detectou que a mesmice do falatório do RAP já deu o que tinha de dar. A geração atual de artistas vem buscando um caminho mais melódico, e adolescente, claro. Irreverente, porém, não GANGSTA, por assim dizer…

Está mais audível e palatável para um público não tão jovem, também. Papai, mamãe, titia… talvez suportem mais. Daí;

2) Eu vi o JUSTIN BIEBER, astro para adolescentes, que já passou da fase, tentando cravar triplo na loteria esportiva do POP.

Ele apresentou-se com dois meninos negros, muito bem escolhidos.

Um deles, fazia o gênero BAD BOY do RAP; errático, andava pelo palco meio sonso, grunhia platitudes ao estilo MC. E outro, o GOOD BOY DO NEO R&B, bonitão, bela voz, melodiosa, e cantor aproveitável.

O que o tio SÉRGIO achou?

Como apresentação e música, nada.

Mas, estava claro que o JUSTIN queria fugir da síndrome de JÚNIOR LIMA, o irmão da SANDY: quando o período de bonança termina, é preciso reciclar o material e o comportamento. Se não, dança e fica fora do mercado. E o BIEBER luta pra continuar.

3) Vi pedaço de clipe do BTS, aquela BOY BAND COREANA, tudo bonitinho, limpinho, ensaiadinho, e clonadinhos de seus respectivos ocidentais.

Os garotos são tão irreverentes quanto um PUNK ALEMÃO: desses que só atravessam a rua de madrugada, quando abre o sinal para pedestres…

Deixa os garotos pra lá…

4) Gostei da HER. Apresentação vigorosa com o LENNIE KRAVITZ e banda, boa cantora, atraente, presença de palco e música legal. Achei a menina talentosa!

5) ÁLBUM DO ANO: JON BAPTISTE. É interessante. Faz uma FUSION de R&B em suas várias hipóteses, algum JAZZ e certa sofisticação. Achei a escolha certa. Ao menos foge do oceano de semelhantes, irrelevantes ou simplesmente já vistos antes…

6) DISCO DO ANO: SILKY SONIC, ensaiadinhos, melodiosos e sem grande novidade. Mas procurando conectar-se com a nova tendência reduzindo o falatório POP. Não comove e nem demove…

7) DOJA CAT & CSA: ganharam GRAMMY como DUO POP!!!!!! Ouvi no YOUTUBE: nítidas nulas!!!

O ponto alto foi a elegância de LADY GAGA, ajudando DOJA subir no palco, segurando o rabo do vestido da colega. O rabo era do vestido, repito…

😎 Assisti à performance de CARRIE UNDERWOOD. Ela tem OITO GRAMMYS!!!!!!!

Quando ganhar o próximo, vai fazer a PROVA DOS NOVE: E NOVE FORA = ZERO!

9) O GRAMMY 2022 foi encerrado pelos OSBOURNE BROTHERS.

É SOUTHERN ROCK. Eficientes, animados, emulam um compósito entre os ALLMAN BROTHERS e o desentope… ooooppps, Z.Z. TOP!

A fórmula tem mais de 50 anos, mas ainda funciona. É boa para rodeios e outras ocasiões festivas ou solenidades para disputas.

E o GRAMMY é arena bem apropriada.
POSTAGEM: 04/04/2022

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