A mais óbvia delas “GET YOURSELF A COLLEGE GIRL” comédia adolescente com sucessos POP da época, principalmente DAVE CLARK FIVE bombando geral na América, entre 1963 e 1966, rivalizando direto com os BEATLES.
Há outros grandes como ANIMALS, STAN GETZ & ASTRUD GILBERTO com Garota de Ipanema, e JIMMY SMITH TRIO.
O Interesse maior enquanto TRILHA SONORA, talvez seja trazer JAZZ, BOSSA NOVA e BEAT, todos contemporâneos, para festas e a música em geral.
As outras todas são mais bem elaboradas, criadas para filmes cults por motivos diversos. E tendo como elementos de ligação a transição da PSICODELIA para o ROCK PROGRESSIVO. Cada uma vale a pena em si mesma.
CANDY, por exemplo, teve elenco estelar. Gente como RINGO STARR, MARLON BRANDO, RICHARD BURTON e a estreante e sexy EWA AULIN.
De quebra, ANNITA PALEMBERG namorada de KEITH RICHARDS e tão drogada quanto ele. A brasileira FLORINDA BOLKAN está, também, por lá.
Enredo? menina e suas “desventuras eróticas.”
A TRILHA é do Guitarrista DAVID GRUSIN, que explora a PSICODELIA com tons JAZZY, , com SITAR, e MÚSICA ELETRÔNICA. Muito curiosa e adequada. Tem BYRDS e STEPPENWOLF para alegrar a festa. É legal de se ter!
A grande crítica de cinema americana, PAULINE KAEL, achou o filme bagunça incompreensível.
“HERE WE GO ROUND THE MULBERRY BUSH”, é
bobagem juvenil: rapaz babaca querendo perder a virgindade. Roteiro de HUNTER DAVIS, biógrafo oficial dos BEATLES.
A TRILHA é boa. SPENCER DAVIS GROUP, sem STEVIE WINWOOD, mas transitando entre o BEAT, o R&B e o ROCK PSICODÉLICO. Está por lá o TRAFFIC na fase PSICODÉLICA. Colecionável!
PSYCH-OUT, 1968, é a estreia de JACK NICHOLSON, que depois atuou em filmes CULTS, como “SEM DESTINO” e “FIVE EASY PIECES”, sempre como anti-herói deslocado existencialmente. É Uma viagem ao Underground de São Francisco.
E a trilha sonora é excelente, transitando entre o GARAGE ROCK dos SEEDS e outros. Destaque para uma das mais belas e sofisticadas canções do SUNSHINE POP: ” THE PRETTY SONG FROM PSYCH-OUT”, com “THE STRAWBERRY ALARM CLOCK” .
UP THE JUNCTION, 1968 , fala sobre as relações pessoais e amorosas entre duas pessoas de classes sociais diferentes.
A trilha sonora e AULA DE ROCK é de MANFRED MANN.
A faixa título em várias versões, do BEAT/R&B ao ROCK PSICODÉLICO ao ROCK PROGRESSIVO.
Temos MANFRED MANN, enquanto músico e grupo, transitando com a mestria que o consagrou no ROCK. Ele está entre os poucos que saíram – se muito bem nas três vertentes.
BLOW-UP 1966 e ZABRIESKY POINT 1970
Visões do grande cineasta MICHELANGELO ANTONIONI, sobre as mudanças geracionais e a entropia das sociedades inglesa e da norte americana, respectivamente.
ZABRISKIE foi um monumental fracasso financeiro. Custou, na época, 20 milhões de dólares e faturou menos de 900 mil dólares!
Hoje, é visto como profético e obra de arte.
TRILHA SONORA ESTUPENDA. O ROCK LISÉRGICO visto em duas vertentes:
PINK FLOYD, na viagem exterior, espacial. E JERRY GARCIA, em périplo interior, mais pessoal.
Você raramente ouvirá um BLUES como LOVE SCENE VERSION 6, out-take do PINK FLOYD. Temos RICK WRIGHT mostrando seu domínio da “intenção” do JAZZ, e o porquê sem o piano e órgão dele a banda não teria decolado.
ANTONIONI, que curtia JAZZ, gostava do GRATEFUL DEAD .
JERRY GARCIA fez a sua parte sozinho, em um enorme teatro vazio, tocando guitarra e criando enquanto assistia às cenas que musicou. O resultado foi tido como coisa de gênio!
Pois bem, GARCIA trabalhou um dia e foi regiamente remunerado. O suficiente para pagar todas as dívidas do GRATEFUL DEAD com a WARNER.
Com o restante do cachê, ele comprou uma casa para morar.
Maluco também habita.
POSTAGEM ORIGINAL: 28/06/2020

POSTAGEM ORIGINAL: 28/06/2020

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