O CORINTHIANS NA “FAZENDINHA”, E A SAGA DO “BUIÃO”! HISTORINHAS QUE TIO SÉRGIO LEMBRA:

 

Foi antes de LUIZ INÁCIO meter o bedelho para o CORINTHIANS endividar-se, e conseguir fazer o estádio ITAQUERÃO, em SAMPA. Transcorria o seguinte: o CURINGÃO havia décadas mandava jogos no PACAEMBU e outros recantos – vários sem encantos!

O estádio oficial do clube era conhecido por FAZENDINHA, e ficava na Avenida “Marginal sem número”, gozação que as torcidas adversárias faziam com o time. Era acanhadíssimo e perigoso.

Não estive ainda no “PENHORADÃO DA ZONA LESTE”, o ITAQUERÃO, estádio confortável, afirmam todos, inclusive o meu amigo@Paulo Aristeu@Rensto Renato Cesar Curi Antonio Augusto Souza Cesar Lima corinthiano e frequentador regular, reverente e “organizado”….hum….

Mas, quando eu era adolescente, assisti a um jogo na FAZENDINHA junto com o meu falecido amigo e primo BETÃO. Era o CORINGÃO contra outro time do interior de SAMPA. Sei lá qual…

A historinha é a seguinte:

Estávamos na geral – claro! – bem junto ao alambrado do campo. Era tão perto que o bandeirinha tinha de andar em cima da linha lateral, para não ser esbofeteado, assediado fisicamente, receber saquinho de urina, ou quase currado pela massa ignara e fanática!

“Nossa, tio Sérgio, você esteve em lugar como esse?”

Sim, e até piores! Qualquer hora eu conto sobre assistir jogo no estádio do JUVENTUS, na MOOCA. Ou do NACIONAL, na BARRA FUNDA, outro time histórico em fase de extinção total!

Mas, voltando à FAZENDINHA, MÚÚÚÚ!!!, primeiro vou descrever o contexto do jogo.

O CORINTHIANS havia contratado um ponta direita que fazia sucesso no ATLÉTICO MINEIRO, lá por 1968 em diante, acho. O nome dele era onomatopeia pura: BUIÃO!!!!

Pois, bem; jogo lânguido, tarde preguiçosa e o BUIÃO, nada! Não se deslocava, não corria; tomava bronca o tempo inteiro do técnico e xingamentos da torcida! Um zero à direita! É metáfora bobinha, acalmem-se…

Então, perto de nós e junto ao alambrado, um torcedor enlouquecido berrava “carinhos”, ameaças, e tudo a que tinha direito em meio ao coro de urros que trucidava emocionalmente o time!

E o BUIÃO paradão…

De repente, veio a bola pra ele; fácil de alcançar, se deixasse de lado o bicho-preguiça e se transformasse em… um “quelônio”! Era dar um passo!

Mas, nosso anti-herói não deu!

E o torcedor, ensandecido, tirou a SANDÁLIA HAVAIANA, que devia ser número 45, e tacou na orelha do BUIÃO! Pegou em cheio! fez barulho e atiçou de vez a torcida!!!!

Daquele momento em diante, o BUIÃO virou lebre, correu, pediu bola, etc… mas bem longe do alambrado. Foi jogar perto da meia-direita!!!!

Moral da história?

Nada como a “pedagogia” adequada para resolver problemas “psicológicos-comportamentais”!!!!!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *