MULHER, VOCÊ É MACHISTA? THE RE-REVENGE!!!!!!!!!!

 

Pensam que eu desisti? Não, definitivamente,não, como sempre dizia meu inesquecível professor de sociologia,na FFLCH-USP, Luiz Pereira.

A questão é outra. Se as perguntas são colocadas com muita simplicidade, as respostas que se esperam é que sejam simples. A partir de um certo momento, a simplicidade impede que se aprofundem as discussões. Então, se você vem de fora e recoloca alguns problemas, espere ser contestado – quando não agredido – por suas opiniões dissonantes.

Mas, até aí, normal. O que chateia é o fato de que guetos e tribos não gostam de estranhos ou dos que questionem seus modos de viver. É autodefesa, mas também imunidade a uma doença contagiosa que se chama diversidade de opiniões.

Divergência é chato, nos retira do conforto, daquela eterna lição de casa que, mesmo sendo ministrada diariamente, mantém o ranço primevo do já conhecido.

Sabem aquele professor de quem sabemos bem como pensa; ou do colunista político que se auto-enfatiza, e constantemente previmos onde chegará?

Boa noite, ARNALDO JABOR, WLADIMIR SAFATLE, REINALDO AZEVEDO, MERVAL PEREIRA, e pensando bem, quase todos que escrevem…

Hoje, eu entrei no blogue “MULHER, VOCÊ É MACHISTA?”

Claro, recoloquei uma questão e recebi afagos e pedras – mais pedras que afagos! Eu escrevi que elas estavam sendo chatas, simplistas e repetitivas. E é verdade. Mesmo porque, blogue dedicado à militância feminista…

As duas estilingadas que recebi diziam, resumidamente, “que se eu não concordada, o que estava fazendo lá?” Respondi que estava perscrutando o mundo, tentando entender melhor um universo que tangencio, mas que não percebo imediatamente. E que é tão agressivo, como é para as mulheres em geral – compreensivelmente, claro!

Mandaram eu ir trabalhar, deixar de ser vagabundo e perder tempo com algo que não concordava…

E quem disse que eu não concordo com aquilo que elas reivindicam?

Tá, bom. Mas, trabalhar? Hoje, não.

Saí de banda para deixar a burrice tomar conta do palco…, e que o óbvio ululasse preenchendo a vontade da maioria dos concordantes, para que os guetos e tribos permanecessem com a pureza dos radicais e medianos.

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