Ah, se ligaram, né! É por isso que, nas redações de jornais, revistas, etc…, a turma que faz as chamadas e os títulos tem o maior prestígio.
É difícil. Tem de ser incisivo, conciso, claro e definir o que vem no corpo da matéria em pouquíssimas palavras.
Mas, por que é que eu estou escrevendo isto?
Claro, sexo e dinheiro são os dois sobre os quais as pessoas mentem mais.
Tá, algum lógico ou epistemólogo diria que só podem ser humanos que comentam sobre isso, já que fofocas de zebras, orangotangos, lontras e capivaras até hoje não foram publicadas. Eu pelo menos nunca li…Então, C.Q.D, são homens e mulheres que falam. E, o “face” está prenhe disso.
Eu viajava por onde?
Ah, dois assuntos favoritos, de domínio público e cheios de “contabilidade criativa”: a grana e o sexo.
Bom, sexo é banal: todo o mundo faz, fez ou provavelmente fará. É assunto recorrente, onipresente e indelegável, mas que muita gente pensa que é sinônimo de libertação, autoafirmação, ou de guerra santa contra a sociedade opressora, machismos ancestrais, cerceamentos das mulheres que pretendem ter o domínio do próprio corpo e vontades, e variáveis conexas.
É, também, território de moralistas, reprimidos e repressores. Tá bom, talvez seja tudo isso. Pensando bem: é!
Todo o mundo frauda o Freud dizendo que o pobre austríaco teria dito que “tudo é sexo”. Mas, o que o maluco realmente quis dizer é que “o sexo está em tudo”.
Pois, é. E mesmo assim, permanece um ato biológico corriqueiro, e nas palavras um de personagem literário que eu não me recordo o nome, “a posição é ridícula, o prazer é transitório, mas consequências podem ser muito sérias”. Frase rascante e básica.
Mas, não importa, todo mundo gosta, quer, omite ou mente sobre isso. Eu, da minha parte confessaria que…ah, eu sou um cavalheiro e jamais confessaria nada, pô!
29 de dez de 2014 20:57