Eu evito fazer generalizações. É perigoso e geralmente falso, sob o ponto de vista da lógica mais elementar. Os políticos são todos iguais? Não, mas guardam semelhanças que dá vontade de os colocar na mesma caçamba e mandar para o aterro.
O Brasil funciona, institucionalmente falando. Temos liberdade, podemos apoiar, contestar eleger quem quisermos; em suma, vivemos num pais aberto e que ruma para se tornar cada vez mais democrático. O que não temos é gente, na política, com vocação e características de estadista.
Para começar, ainda nos mantemos nos últimos 50 anos! sem saber se vamos para a esquerda ou para a direita.
Isso atrapalha. Claro, não é preciso unanimidade. Mas, os impasses são demais e permanentes. E, para imobilizar ainda mais a sociedade, não há quem convença a maioria de que um caminho é melhor do que o outro.
Não falo por mim, que tenho opinião formada sobre o assunto: eu sou um liberal democrata e ponto.
Mas, vejo as divisões políticas cada vez mais evidentes. Os grupos de opinião cada vez mais impermeáveis às ideias dos que deles discordam. Continuamos no impasse paralisante. Um eterno grito parado no ar…
E, para complicar, não temos líderes de verdade, gente que diga não quando é preciso, que explique e convoque a maioria para o sacrifício inevitável, que faça valer sua legitimidade para ir contra o senso comum e a corrente dos que impedem, legítima ou ilegitimamente, a tomada das decisões impopulares.
A última eleição foi um festival de insanidade medíocre. Foi reeleita a Dilma, a mais ruinosa e politicamente incompetente figura gerada nos últimos 30 anos. Está levando a economia brasileira à bancarrota. Elegemos, também, o Geraldinho Picolé, que nos brinda a cada dia com sua verdadeira face: um político medroso e limitado. Inadequado para o momento que vivemos; Ele é, também, muito responsável pelo que passamos e vamos passar com a falta d´`agua.
Dilma e Alckmin são dois não-estadistas. Tergiversam sobre a realidade. Difícil saber qual dos dois é pior para enfrentar o que passaremos.
Então, eu faço minhas as palavras do jornalista Luiz Fernando Vianna,na pg. 2 da Folha de São Paulo, hoje. O artigo merece ser lido, mesmo que tenha quase nada a ver com o que escrevi.
No parágrafo final, ele escreveu assim: ‘ SE VENCER, EDUARDO CUNHA ENTRARÁ NOS “ANAIS” DO RIO. E DE TODOS OS BRASILEIROS. Com as devidas adaptações e correta interpretação, é o que nos espera nos governos de Dilma e do Alckmin.