DÉCADA DE 1970, CIÊNCIAS SOCIAIS DA USP LÁ POR 1976. FIM DE AULA, TALVEZ UMA QUINTA FEIRA, E FOMOS 4 OU 5 COLEGAS TOMAR ALGUMAS DIVERSAS VÁRIAS PARA ENCERRAR. O BOTECO ERA O FAMOSO “REI DAS BATIDAS”, ATÉ HOJE NAS IMEDIAÇÕES DA UNIVERSIDADE.

CONVERSAS SOBRE POLÍTICA, MATÉRIAS, XINGAR A DITADURA E TUDO O QUE SE FAZIA COM BASTANTE VIGOR NAQUELES TEMPOS. CAIPIRINHAS DEPOIS, UMA COLEGUINHA NOS CONTOU QUE CERTA COLEGA, ESTUDANTE PROFISSIONAL, DAQUELAS QUE NÃO SE FORMAVAM NUNCA, ANDAVA SENDO EMBUTIDA POR UM FAMOSO PROFESSOR DE POLÍTICA; FIGURÃO CONHECIDO PELA MULHERADA POR SER UM FAUNO ATUANTE.

A MOÇA ESTAVA TIPO ENTRE DESLUMBRADA E ESPERTAMENTE INCAUTA. MAS, TINHA OS SEUS PREDICADOS. PROTUBERANTES. E O PROFESSOR ANDAVA DE OLHO NA BOUTIQUE DELA.

UM DIA, OFERECEU CARONA. EM TRINTA MINUTOS INDICIOU, JULGOU E EXECUTOU A MENINA EM PRAÇA PÚBLICA. LITERALMENTE. NAQUELES TEMPOS, PRAÇAS E RUAS EM BAIRROS TRANQUILOS ERAM USADOS PARA “ASSISTIR À CORRIDA DE SUBMARINOS”, NA LINGUAGEM DOS FREQUENTADORES…

ELA GOSTOU. GOSTARAM; REPETIRAM BASTANTE EM CONDIÇÕES MAIS ADEQUADAS. ELE A SONDA; E ELA O PRÉ-SAL. A NOSSA COLEGUINHA NA MESA FOI MAIS FUNDO. E CONTOU QUE O FAUNO INTELECTUAL GOSTAVA DE PROSPECTAR NAS DUAS BACIAS PETROLÍFERAS DISPONÍVEIS. E A MOÇONA, TAMBÉM. ALTERNAVAM.

UM DIA O ÓLEO ACABOU. E O FAUNO FOI LECIONAR EM UMA UNIVERSIDADE, NO RIO DE JANEIRO, ONDE OS PASTOS SÃO MAIS, MUITO MAIS VERDEJANTES PARA FAUNEAR.

ELA TRANSITOU EM JULGADO E FOI MANDADA PRO ARQUIVO. MAS COM UM TRAVO DE SAFADEZA E DIVERSÃO NA ALMA. NÃO ESQUECEU…

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