“O QUE É QUE TEM NESSA CABEÇA, IRMÃO? UM DIA ELA VAI EXPLODIR”

Pois, é! Sonhei com o WALTER FRANCO. Sei lá o quê, e muito menos por que? Em cima do pescoço todo mundo tem uma cabeça. Pelo menos aquela original, fisiologicamente instalada…
Muita gente tem a coisa parecida com uma mortadela ruim, a massa encefálica cheia de gorduras e carne de terceira…
Não dá pra comer, e não adianta usar pra pensar…
Além dos sete buracos originais de fábrica, o jornalista REINALDO AZEVEDO tem mais uns três, por causa de operações que teve de fazer. Coitado! O cantor CHICO CESAR tinha – ou será que ainda tem? – uma beterraba.
E eu ostento um queijo suíço! Um monte de buracos imensos, mas dentro do cérebro: orifícios e crateras de danificando a memória, o desempenho, o processamento… Às vezes, ela anda fraca, desfalcada, confusa. Outras, quando fincada no lado “massa do queijo”, ainda estanca algumas lembranças; talvez sabedorias; e quem sabe pedaços enferrujados de resquícios de leituras e audições.
É por aí, talvez. Não tenho certeza… Vivo tentando repassar algumas lembranças por aqui, no FACEBOOK. Elas surgem, não se fixam e deixo pra lá um monte de histórias, percepções, “sacações”. Alguma hora voltarão – quem sabe. Espero me lembrar quando chegarem…
Acho que os viventes produtivos e com algo a dizer têm obrigação de fazê-lo. Hoje, pensei no DELFIM NETO. Cadê as memórias de um dos caras que mandou pra valer na economia deste país? Ele ajudou a mudar a cara do Brasil – para o bem e para o mal.
DELFIM foi Secretário da Fazenda de SÃO PAULO, no governo CARVALHO PINTO, uns 60 anos atrás. Palpitou no governo CASTELO BRANCO, e atuou forte nos governos MÉDICE e FIGUEIREDO. Todos durante a DITADURA MLITAR… É um estigma, concordo. Mas não esteve metido em torturas e outros excrementos morais.
DELFIM deu conselhos a todos os presidentes da NOVA REPÚBLICA. Com exceção do COLLOR, e do TROGG, OOOOPPSSS, BOLSONARO!
Ele teve vida longa, lúcida, errada, certa, controversa, mas produtiva, interessante, e muito relevante! Então, cadê o livro de memórias do cara, com ou sem buracos, omissões, invencionices propositais ou não?
Eu dou palpite em um montão de assuntos e coisas. Certos ou errados, não importam. Tento participar à partir de meu limitado espaço e conhecimento.
Escrevo muito sobre música, e de vez em quando erro. Mas, não me importo: geralmente tenho copidesques para ajudar, gente mais sã e sábia como Gerson Périco Ayrton Mugnaini Jr. Cesar Lima.
Uma vez estive em show do SEPULTURA com meu falecido amigo JEAN YVES DE NEUFVILLE. Era ele mesmo! porque o único amigo que tive com a cara do STING… Ele foi cobrir para um jornal, não lembro se Folha de São Paulo ou Estadão; ele trabalhou nos dois. E não lembro onde foi o “Concerto”… Excesso de álcool, certamente…
Mas, gostei; foi muito legal! Porque os irmãos CAVALLERA e banda eram barulhentos, amedrontadores, pesados; entregaram o prometido. Saí zonzo e meio com receio deles…
Sei lá quanto tempo atrás, fui na padaria e comprei três “filões” de pão. Perdi um. Quando cheguei em casa, a Angela não acreditou!!! Nem eu. Buracos no cérebro… comportamentos sem compromisso, ou planejamento…
De uns tempos pra cá, eu e ela anotamos o que é preciso comprar ou fazer. Ponho tudo na agenda – tá bom!, tá bom! de vez em quando esqueço a agenda! – mas geralmente dá certo, por causa do monitoramento via ZAPP. Ou nem sempre….
Dia desses, saí para comprar remédio. Cheguei na farmácia, abri a geladeira, peguei uma garrafa de água mineral, paguei e fui embora. Mal entrei na garagem, dei meia volta e fui buscar a coisa…. Tinha acabado. Tive de procurar outra drogaria…
Assim, não dá; assim não é possível – dizia o F.H.C! Eu preciso ficar mais atento, memorizar; tomar jeito, diz a Angela Paes de Moraes e todo mundo concorda! Se é que tudo isso que escrevi aconteceu mesmo….
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