GETZ & GILBERTO – VOLUME 1 – VERVE – 1963 STAN GETZ, JOÃO GILBERTO, TOM JOBIM & ASTRUD GILBERTO

A FUSION entre a MPB modernizada pela BOSSA NOVA com o JAZZ, que STAN GETZ representava, nos EUA, viralizou e assolou o mundo feito pandemia.
Não, BOSSA NOVA não é JAZZ; mas SAMBA refinado ao ponto do improviso jazzístico. É LOUNGE sem ser MUZAK; é jovial sem ser barulhenta. A BOSSA NOVA é subgênero espetacular! Veio pra ficar, e permanece.
No Brasil, era música de jovens sofisticados da classe média, principalmente a carioca. Mas quando invadiu os EUA, foi posicionada como POP refinado para consumo de massa.
Que bom para TOM, JOÃO, ASTRUD e aqueles todos que participaram daquela “GLOBALIZAÇÃO DA M.P.B”!
Vamos recordar que a BOSSA NOVA expandiu-se paralela ao surgimento para o sucesso da nova geração do ROCK: BEATLES, ROLLING STONES e outros grupos, como ANIMALS, DAVE CLARK FIVE, etc… Fica bastante claro na TRILHA SONORA rara de um filme para os adolescentes daqueles tempos: “GET YOURSELF A COLLEGE GIRL”. Que além de pôr lado a lado a BOSSA NOVA e o BEAT traz, também, o JIMMY SMITH TRIO, expoente do “SOUL – FUNK – JAZZ” instrumental e dançável. E o repertório escolhido ressalta o lado ensolarado da década de 1960!
Para mais bem localizar o fenômeno, TIO SÉRGIO recorda uma historinha, que foi narrada por RUY CASTRO em “CHEGA DE SAUDADE”, o seu grande livro sobre a BOSSA NOVA.
Vai em minhas palavras:
O LP “GETZ e GILBERTO”, disco seminal na expansão da BOSSA NOVA pelo mundo, lançado no começo dos 1960, virou sucesso internacional contínuo… E deixou tanto STAN, como JOÃO GILBERTO, muito ricos: GETZ adquiriu mansão de 16 quartos nos arredores de NEW YORK. E JOÃO comprou uma COBERTURA na AV. VIEIRA SOUTO, no Rio de Janeiro!
Mas ASTRUD GILBERTO, que no álbum cantou a ‘desconhecida’ GAROTA de IPANEMA, também lançada em SINGLE de sucesso avassalador, recebeu apenas o cachê oficial do Sindicato dos Músicos: $24 dólares!!!!
Tudo muito justo e equânime, como a gente vê. Porém, não chorem por ela! Foi abertura para carreira de sucesso internacional. E a sutil, charmosa e interessante cantora ASTRUD deve ter aproveitado muito.
Quem não tem os CDs de GETZ e os GILBERTOS com o TOM JOBIM será reprovado em música popular!
É obrigatório!
POSTAGEM ORIGINAL: 22/03/2022
Pode ser uma imagem de 1 pessoa

VANILLA FUDGE – WHRE IS MY MIND? – ATCO/ ESOTERIC – BOX SET – 1967/ 1969

Uma ideia genial que precisou apenas de 25 meses para ser consolidada em cinco álbuns de estúdio e um duplo ao vivo!
Trabalho intenso e memorável, com repercussão enorme na História da música popular contemporânea. Muitos🤩🤩 confundirão uma banda que “recriou clássicos e standards ” do POP/ROCK de maneira integralmente original, como uma COVER BAND qualquer. Não é isso.
GEORGE HARRISON carregava o primeiro álbum do VANILLA FUDGE para qualquer festa ou encontro com amigos. Ele achava a versão (recriação?) que fizeram para “ELEANOR RIGBY” obra prima. Eu convido vocês para escutarem, também, “TICKET TO RIDE”, para ficar apenas nos BEATLES!
Eles abriram diversas vezes para um admirador, e foram muito influenciados por ele: JIMI HENDRIX. E KEITH EMERSON, naqueles tempos com THE NICE, e KEITH RELF, dos YARDBIRDS, todos admiravam o VANILLA FUDGE! E observo que MARY WILSON, uma das SUPREMES, adorou a versão de “YOU KEEP ME HANGING ON”, clássico original das moças, na MOTOWN, em 1966.
O criativo tecladista MARK STEIN; o guitarrista VINCE MARTEL, e a magnífica, consagrada e “VERY HEAVY” cozinha do baterista CARMINE APPICE, com o baixista TIM BOGERT, fizeram a gravação em “take único” – que entrou nas paradas quase do mundo inteiro, e reorientou o futuro do ROCK! Ahhh, detalhe fundamental: todos cantavam de maneira proficiente. O que não fica nítido no futuro “BECK, BOGERT & APICCE”, em 1973, porque JEFF BECK nunca soube cantar! E a memória me atiça: saiu no BRASIL, na mesma época, versão imperdível, em italiano, com a ótima I RIBELLI; um decalque explícito do VANILLA FUDGE!
Foi comum batizar grupos musicais com nomes de bichos. Pra começar, THE ANIMALS. E havia os BYRDS, os… BIRDS; depois os SPARROWS, que viraram STEPPENWOLF, e muitos que a cabeça de papel do TIO SÉRGIO se recusa a recordar. Então, os meninos de NEW JERSEY adotaram o nome THE PIDGEONS… ahhh, não vou traduzir…
STEIN estudava piano clássico, mas se ligava no POP. Ganhou um órgão HAMMOND B-3 do pai, e começou a explorar o instrumento. Claro, não como JIMMY SMITH tocava. Mas do jeito que assistira fazer o “italiano” FELIX CAVALIERI, cantor e tecladista dos RASCALS, e grande sucesso naquele momento: um som mais distorcido, encardido, que juntava à sua voz de cantor negro de RHYTHM´N´BLUES, para criar outra simbiose juvenil: o BLUE EYES SOUL!
Para completar a receita, eles gostavam de outra banda emergente daqueles cantos, influenciada pelo “BEAT / R&B, com fermento PSICODÉLICO: THE VAGRANTS. Nos 4 ótimos SINGLES que ouvi atentamente, já havia integração entre órgão e guitarra, soando ao PSICODÉLICO a caminho do PROGRESSIVO. E lá despontava um guitarrista gorducho que virou gordão, muito diferenciado e técnico: LESLEY WEST!
Resumo detalhado, opa: RASCALS + VAGRANTS+STEIN e o resto da banda, resultaram no som do VANILLA FUDGE.
A banda estava integradíssima e tocando suas recriações de hits conhecidos, quando o produtor GEORGE “SHADOW” MORTON, que havia gravado as SHANGRI-LAS, JANES IAN entre vários, os descobriu. E gravou em “TAKE ÚNICO” “YOU KEEP ME HANGING ON”. Nas palavras de ‘CARMINE APPICE”, “foram os 7,30 minutos que mudaram a minha vida”. De fato.
SHADOW levou a gravação para a ATLANTIC RECORDS, e o chefão AHMET ERTGUN adorou e os contratou imediatamente para o selo de vanguarda ATCO. Mas impôs que trocassem o nome para outro mais atualizado. Eles estavam em um clube onde costumavam tocar, quando uma garota de outra banda local veio com “VANILLA FUDGE”: baunilha e chocolate; branco e preto integrados. A música “negra” em comunhão com a “branca”; SOUL+ROCK PESADO + MÚSICA ERUDITA. Um achado! E neste BLEND expandiram o alcance da banda.
Refizeram músicas dos ZOMBIES, SONY & CHER, CURTIS MAYFIELD, COLE PORTER, LEE HAZLEWOOD, DONOVAN. Além de material original. Eles são, também e principalmente, uma banda de ROCK PROGRESSIVO SINFÔNICO. Usam muito bem enxertos de MÚSICA CLÁSSICA em tudo. O resultado é fascinante! Quem não conhecia os originais, achava que as composições eram todas “novas”!
O álbum “THE BEAT GOES ON”, 1968, é um álbum experimental, conceitual e pretencioso: segundo eles, fala sobre a trajetória da música popular por “TRÊS SÉCULOS”, dividido em 4 fases, acomodadas em 12 faixas… Sei lá, confesso que ainda não escutei.
Há muita coisa ainda para eu conferir. Mas gosto bastante das que já conheço.
O VANILLA FUDGE antecede em gravações seus notórios seguidores ou influenciados. O BLUE CHEER, o IRON BUTTERFLY, o STEPPENWOLF e a primeira fase do DEEP PURPLE aconteceram à partir de 1968.
O BOX contém 9 CDS e um livreto simples, informativo e bem escrito, com fotos, etc… Em CDS individuais, estão as duas versões, a MONO e a STEREO, acrescidas de SINGLES, e de algumas faixas bônus. O primeiro álbum, “VANILLA FUDGE”, e o segundo, “THE BEAT GOES ON” – com a capa dupla original -, são ambos de 1967, e saíram nas duas versões. “RENAISSANCE”, 1968; “NEAR THE BEGGINING” e ROCK & ROLL, 1969 ; e os dois volumes ao vivo “LIVE AT FILLMORE WEST”, 1 JANUARY, 1969, são todos gravados em STEREO.
O grupo em sua formação original terminou em 1970. Foram intensos 25 meses. Eles se cruzaram outras vezes. E no início deste século, os quatro voltaram a tocar juntos. Hoje, APPICE, MARTEL e STEIN, e o baixista PETE BREMY continuam levando o VANILLA FUDGE para frente. TIM BOGERT deixou de excursionar em 2010, e faleceu em 2021.
Mesmo sem ter ouvido completamente, TIO SÉRGIO recomenda esse BOX. Os caras foram mais importantes do que se imagina.
POSTAGEM ORIGINAL: 29/03/2025
Pode ser uma imagem de texto

FRANK SINATRA: “SONGS FOR YOUNG LOVERS”, 1953 & “SWING EASY”, 1954. CAPITOL, MONO.

DOIS LPS DE 10 POLEGADAS EM UM CD. ENTRE OS MELHORES QUE FRANK GRAVOU. A VOZ EM FORMA, REPERTÓRIO COM BALADAS MAIS SOFISTICADAS E COMPOSITORES COMO RODGERS & HART; OS GERSHWINS, VAN HAUSER… EM RESUMO: PRIMEIRO TIME ENTRE OS CLÁSSICOS DA MÚSICA POPULAR.
QUANDO SINATRA FEZ O DISCO, HAVIA CHEGADO A UM ACORDO COM A “CAPITOL RECORDS”. IMPÔS À GRAVADORA O QUE SE TORNOU UM ESPERTO PADRÃO PARA A ÉPOCA DOS NASCENTES LONG PLAYS: REPERTÓRIO DIFERENCIADO NOS ÁLBUNS, MAS GRAVAR E LANÇAR SINGLES EM QUANTIDADE PARA SEU PÚBLICO MAIS TRADICIONAL E FIEL. A NASCENTE ERA DO ROCK ABUSOU DO CONCEITO. E DEU CERTO: MASSIFICOU ARTISTAS E TENDÊNCIAS
AS GRAVAÇÕES, AQUI EM MONO, REPETINDO OS DISCOS ORIGINAIS DA ÉPOCA, FORAM BEM TRABALHADAS EM 20 BEATS PARA O LANÇAMENTO EM CDS. APROVEITARAM A BOA CAPTAÇÃO, E FIZERAM REMASTERIZAÇÃO TRANSPARENTE E SEM “DIGITALITE”.
É PARA A TURMA QUE CURTE O POP VINTAGE DO MAIOR CANTOR POPULAR DA HISTÓRIA.
NÃO DEIXE DE CONHECER. PENSANDO MELHOR, PROCURE POR AÍ. COLECIONAR FRANK SINATRA É O “MUST” ENTRE OS MELHORES!
POSTAGEM ORIGINAL 20/03/2020
Nenhuma descrição de foto disponível.

BOB DYLAN e JOHN MAYALL´S BLUESBREAKERS: HISTÓRIA SENSACIONAL!!!

Nos dias de hoje, ninguém está infenso de ser visto, fotografado e flagrado, por causa do imenso arsenal “pró fuxicos” à disposição de todos; há celulares, fotografias, câmaras de vigilância e o vasto etc… que nos assegura e, ao mesmo tempo nos expõem perante o mundo.
Em outros tempos, certos fatos ou histórias poderiam passar batidos, se não houvessem testemunhas e, mais importante, comprovação do que aconteceu.
TIO SÉRGIO trouxe para vocês historinha verdadeira, comprovada, envolvendo em tempos pretéritos os dois grandes ícones. Ela é significativa para entender que o somos: mulheres e homens profissionais, ou não; mas gente comum. Todos tiramos melecas do nariz, e nem sempre estamos atentos ao “hipotético, ou potencial”, que pode nos surpreender feito avalanche!
HUGH FLINT, bom baterista que esteve no fundamental “JOHN MAYALL featuring ERIC CLAPTON”, lançado em 1965, contou para a revista RECORD COLLECTOR o seguinte fato:
Em meados de maio de 1965, BOB DYLAN estava na Inglaterra com a “entourage”, acompanhado por ALBERT HAMMOND, seu empresário; e TOM WILSON, um mago engenheiro de som que “criou” o FOLK ROCK eletrificando a FOLK MUSIC.
BOB DYLAN era artista ainda não famoso, mas em ascensão; e assistiu na TV INGLESA a uma performance de JOHN MAYALL´S BLUESBREAKERS, e ficou fascinado! Empresários acertaram que MAYALL e banda acompanhariam DYLAN – o que era muito comum com músicos vindos da América. E marcaram uma gravação conjunta.
Em 12 de maio de 1965, foram para o estúdio. ERIC CLAPTON, recém chegado à banda, era o único que “ouvira falar de DYLAN”. MICK FLEETWOOD, FLINT e MAYALL, não sabiam dele. Todos eram do BLUES, e não do FOLK. Mas, trabalho é trabalho, então… BOB DYLAN entrou no estúdio, apresentou-se, e disse para quem estivesse á juntar-se à “festa” com a sua turma … Havia vinhos de montão…
Muito tempo depois, DYLAN entrou no estúdio, e disse: “Vocês me acompanham”… Sentou-se ao piano e começou a tocar… A banda, nem reagiu… Ele reclamou, “e aí, pessoal”? E foi quando HUGH FLINT observou meio ironicamente, que talvez DYLAN nunca tivesse tocado com um GRUPO; e perguntou em que “tom seria”; pediu contagem ( 1,2,3,… ) para todos entrarem no tempo correto … Tudo óbvio. DYLAN disse que não precisava, que bastava acompanhá-lo…. Tentaram; e foi fracasso total. DYLAN interrompeu a sessão furioso, e abandonou tudo…
Bem, mas foi verdade, TIO SÉRGIO? Foi. HUGH FLINT conseguiu e guardou os “TAPES” da gravação. A ironia se consumou rapidamente: entre 15 de junho e 01 de agosto de 1965, DYLAN gravou o clássico absoluto e seminal “HIGHWAY 61 REVISITED”, onde está “LIKE A ROLLING STONE”, pedra fundamental da modernidade, a música que revolucionou a música popular moderna… DYLAN é PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA, jamais esqueçam.
Hoje, todos são fãs de DYLAN, e o “COULSON, McGUINESS & FLINT” lançou, em 1972, um disco todo só com músicas de BOB DYLAN. O MANFRED MANN gravou, na década de 1960, várias composições do bardo, que sempre os considerou a banda que mais bem o representava no POP.
POSTAGEM ORIGINAL: 27/03/2025
Pode ser uma imagem de 3 pessoas, polaroid e texto

CONGRESSO NACIONAL E A DEMOCRACIA. E ALGUNS DISQUINHOS MUITO LEGAIS!!!!

Cercado e coberto é misto de CIRCO e HOSPÍCIO. Se colocado sobre rodas vira CAMBURÃO, e leva a grande maioria dos habitantes direto pra delegacia.
E boa parte ficaria por lá mesmo…
Falar mal dos políticos é ESPORTE RADICAL em qualquer país. A torcida os vaia, porque eles fazem por merecer. E a gente nunca erra quando os coloca sob suspeitas. Eles aprontam demais! É só observar…
Mas o que se há de fazer?
Sem eles a DEMOCRACIA não aflora. E a política bruta estupra a maioria de nós, em vez de…uma suave e sedutora defloração… ( Vai dizer bobagem assim lá no sambódromo, TIO SÉRGIO!)
Porém, o CONGRESSO é o ESPELHO da DEMOCRACIA e da BRASILIDADE. Não duvide, é fato comprovado. Lá convivem santos e decaídos; prostitutas e padres; boçais e intelectuais; burros e casmurros; os ideológicos, os lógicos e os antológicos… E todos misturados a parlamentares que são “verdadeiros” pâncreas, rins, fígados e estômagos…, de tão FISIOLÓGICOS… Aliás, a maioria… E lá se ouvem gritos, suspiros e ssssussurros; e as falas dos mentirosos, dos falaciosos, dos justos e dos brutais…
É LUGAR DE GENTE LIVRE COMO UM PÁSSARO, SEM RUMO FEITO PARDAL e IRRESPONSÁVEL COMO… UM DEPUTADO FEDERAL! OOOPA!!!!!!!!!! E, assim, onde passa um boi, passa a boiada… ou a gente monta uma churrascaria. Fiquemos, pois, com o CONGRESSO.
O tipo humano que você não encontra nesse CONDOMÍNIO PECULIAR – nem procurando com telescópio ou microscópio – é o INGÊNUO. Desses o céu e o inferno estão cheios! No CONGRESSO NACIONAL os síndicos barram na porta. E eles não resistem a um mandato e nem à próxima eleição… É uma das regras do jogo, e do CONDOMÍNIO…
A perfeição prática da DEMOCRACIA é admitir a imperfeição constatável em cada cidadão, e das próprias INSTITUIÇÕES. Portanto, Ela é a salvação; sempre. O segredo nós tentamos aprender, mas adianta pouco: é não ter ilusões; e tomar conta dessa boiada marota.
Ainda assim, é melhor garantir os direitos e obrigações cidadãs, em vez de lutar por SALVADOR DA PÁTRIA, ou por uma PUTINIZAÇÃO, BOLSONARIZAÇÃO, ou até pior: TRUMPIZAÇÃO, autoritarismos “pseudo-salvadores” do momento…
Como vai, vai ruim. Mas sem democracia e seu representante maior, o CONGRESSO, pode ter certeza de que vai piorar.
Mas TIO SÉRGIO, WHAT FUCKING PORRA IT´S THIS? Você escreve sobre o CONGRESSO NACIONAL, e enche a foto com discos legais?
É isso mesmo, sobrinhos! Quando eu falo sobre vida e política, trago ao ao ao; ou au, au, au? proscênio um aluvião de discórdias. Sou acossado “OVER, UNDER, SIDEWAYS, DOWN”, lembrando a música sensacional dos YARDBIRDS, com JEFF BECK na GUITARRA… E quando posto sobre música chego a ter quase unanimidade pelaí…
Então, espertinho e populista como também sei ser, lembrei de ADONIRAN BARBOSA e ponhei acá uns CDS que andam rodopiando na estante feito bolinha na roleta do cassino…
Não ouvi direito nenhum deles, acho… Quem sabe algum dia eu escreva sobre os mais interessantes.
POSTAGEM ORIGINAL 01/03/2025
Pode ser uma imagem de 4 pessoas e texto

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Facebook

Todas as reações:

Luciano Douglas R. S. Silva, Davidson Senomar e outras 4 pessoas

4 comentário
1 compartilhamento
Curtir

 

Comentar
Enviar
Compartilhar
Indicador de status online
Online

Davidson Senomar

“Bem por ae” (É isso, ae, como diz esse povo exuberante da extraordinária “Sampa”), Serjão.
  • Curtir

     

  • Responder
  • Editado
Indicador de status online
Online
  • Amei

     

  • Responder
Indicador de status online
Online

Ayrton Mugnaini Jr.

“Chat GPT, escreve um texto imitando Sérgio de Moraes.”
Autor

Sérgio de Moraes

É possível. Por mais que eu tente preservar minha individualidade . E estilo também…🤣

O BIG BANG CÓSMICO NA DISCOTECA DO TIO SÉRGIO. E A LEMBRANÇA DE “MARIA OFÍDIA”!

Inicio com um encantamento da juventude. No ensino médio, apelidamos certa coleguinha de “MARIA OFÍDIA”. Houve razão: a fofa era peçonha embrulhada em BLUE JEANS. Envenenava águas, modos e relacionamentos. Fazia fofocas, crueldades, essas coisas…
A suposta língua de cobra foi comprovada. Alguns amiguinhos que a beijaram garantiram que a língua de MARY POISON era bipartida feito a da SURUCUCU… E ela nem sabia o que era ROCK…
Mas, TIO SÉRGIO, WHAT PORRA ARE ESSES DISCOS AQUI?
Vou explicar: Ando meio religado. Circulei por lojas virtuais procurando coisas sem nexo e nem sexo. Só com o plexo solar.
A minha coleção/discoteca lembra o BIG BANG CÓSMICO. Tipo assim: ela explode em todas as direções. Volta ao passado; e se catapulta, quem sabe para diversos níveis do presente. Busca e abarca muita coisa futurista – sei lá! Algumas prateleiras formam granja de frangos doidos fugindo do matadouro…
Voltando à parte quem sabe compreensível desta “catilinária algo non sense”, achei uns discos de VINIL: EPS, MAXI EPS, e alguns LPS que resolvi chamar para morar comigo. Um harém não erótico, porém variado. Parte foram para a granja…
O Ayrton Mugnaini Jr. conhece de cór e “assaltado” esse EP. de 1965: KWIET KINKS. Eu acho meio chato. Mas KINKÔNICO, como eu e ele adoramos!
Ah, tem o SINGLE do ART, reedição do original feita anos atrás. Para quem não sabe, era a banda antecessora do SPOOKY TOOTH!
E esse P.I.L aí? É o PUBLIC IMAGE LTD a banda do JOHNNY ROTEN, aquele dos SEX PISTOLS, em um MAXI SINGLE com 3 faixas, um SHOW EM NOVA YORK, em 2010.
Desça à esquerda. Há um SINGLE do impenetrável experimentalista SUN RA. Mas no lado B veio uma “entrevista – interrogatório” considerada esclarecedora, feita em uma rádio. ( Eu Duvido!! )
Depois, outro SINGLE suis-generis. De um lado o GROBSHNITT, de outro TARAS BULBA – aliás, no único CD da foto.
TIO SÉRGIO, agora você endoidou geral? O primeiro, a turma em nível de mestrado em PROG/KRAUTROCK conhece. Mas, e o segundo?
Pois, é! São dois ex-integrantes do GROBSHNITT enveredando pelo ETHEREAL ROCK, movimento da década de 1990 em diante…
E esta “evolução” fez o TIO SÉRGIO confirmar antiga suspeita de que o KRAUTROCK extrapola o PROGRESSIVO, recuando ao BEAT e ao PSICODÉLICO feito na década de 1960 por bandas como LORDS, THE BOOTS, etc… E, daí avançando até o DREAM POP nos 1990, e por aí prosseguiu e permanece…
Quer dizer, KRAUTROCK não é apenas um subgênero do ROCK PROGRESSIVO. Mas, também abrange o ESTILO ALEMÃO de fazer POP/ROCK. Que é bem distinto dos ingleses e dos americanos…
Cada disco desses custou menos de $ 10,00 BIDENS – agora TRUMPS -, entregue na porta da casa do colega da “MARIA OFÍDIA” – que mandou um beijo de língua pra todo mundo que está lendo isso.
POSTAGEM ORIGINAL: 01/03/2023
Nenhuma descrição de foto disponível.