THE MAMAS AND PAPAS – A REFERÊNCIA VOCAL SUPREMA DO FLOWER POWER

O SUNSHINE POP foi o momento mais cativante, do ponto de vista do astral e das melodias, na segunda metade dos anos 1960.
Talvez até uma “REAÇÃO CONSERVADORA” ao BEAT, SURF, e FOLK DE PROTESTO, destacando apuro vocal, melodias trabalhadas, e oposição a horrores políticos, como a guerra do Vietnã.
Não há quem não se lembre dos MAMAS & THE PAPAS, ASSOCIATIONS, THE 5TH DIMENSION, ou SPANKY AND OUR GANG , entre centenas, talvez milhares de outros. Todos criativamente alienados, porém mantendo a sanidade em tempos sofridos, e cheios de revoltas e lutas políticas.
Esse THE MAMAS & THE PAPAS – COMPLETE ANTHOLOGY colige tudo o que eles gravaram. Os cinco LONG PLAYS, também lançados no BRASIL, e todos os SINGLES de imenso sucesso. Estão ali faixas solo de MAMA CASS, entre várias outras parcerias e participações.
A qualidade técnica, gráfica e informativa é de alto nível. Um must para os fãs!
Eu os assisti ao vivo, em São Paulo, na boate do Hotel MACKSOUD PLAZA, a bem mais de trinta anos.
O local era pequeno, a banda ótima e reforçada por SCOTT MACKENZIE, um dos maiores “ONE HIT WONDER” da história do POP, com a inesquecível SAN FRANCISCO. Ele substituiu DANNY DOHERTY, da formação original.
O lugar de MAMA CASS foi ocupado por SPANKY McFARLAND, da concorrente de grande sucesso SPANKY AND OUR GANG.
E, claro, o membro original e “dono da banda”, JOHN PHILLIPS, e sua filha MACKENZIE PHILLIPS, que atuou no filme “AMERICAN GRAFFITE”, e veio substituindo a mãe MICHELLE, a “Mama” original.
Foi um belo show. Correto, emocionante, e digno do legado “HIPPIE – FLOWER POWER que eles simbolizaram.
OS MAMAS & THE PAPAS eram ótimos, quentes e e melódicos. Um naco “eterno” e revivido dos sixties. Eu vejo, porém, um detalhe curioso: as duas moças do ABBA com toda certeza ouviram MICHELLE E CASS. E cantavam “lá no alto” como elas . ..
Mas, não duraram mais do que uns cinco anos, e saíram de moda. Seus antípodas e contemporâneo certamente foi o VELVET UNDERGROUND.
E foram superados por tendências musicais mais ensimesmadas, contidas, egocêntricas: CAROLE KING, CARLY SIMON, JAMES TAYLOR, LENNON…
E artistas corrosivos, lúgubres e até indigestos, como o MC 5, STOOGES, e o tormento PUNK, meia década depois.
O sonho havia mesmo acabado.
POSTAGEM: 26/102019
Nenhuma descrição de foto disponível.

OS 200 DISCOS MAIS RAROS E CAROS PARA TENTAR COLECIONAR – SETEMBRO 2021

O tio SÉRGIO, como sempre, mata a cobra e dá o endereço do Instituto Butantã, para casos de acidentes com ofídios. Fica na Avenida Vital Brasil, em SAMPA.
De tempos em tempos, a revista RECORD COLLECTOR faz um levantamento de preços dos discos mais raros e colecionáveis que andam por aí.
Quem coordena é o jornalista IAN SHIRLEY, talvez o maior especialista em discos raros do mundo, que é o editor de um catálogo anual, o RARE RECORDS GUIDE, uma das razões para a existência da revista.
Claro, as cotações não são precisas, mas são feitas por consultas de mercado, resultado de leilões e a sempre crescente e volúvel vontade dos consumidores – colecionadores.
A lista, aqui, é recente. E as cotações não são em dólares, mas em LIBRAS ESTERLINAS, R$ 6,60 reais por libra, mais ou menos. O que implica em preço espantoso para a maioria dos itens, e certamente gera incredulidade para outros. Há enorme quantidade de discos quase totalmente desconhecidos!
Tio SÉRGIO pescou na listas alguns dos que tem na discoteca; os mais inusitados ou menos conhecidos – talvez. Claro, eu tenho edições em CDS. Não os vinis originais, que valem e custam pequenas fortunas.
Os meus custam, por aí , o preço de um disco importado normal.
Vamos brincar um pouco.
Para ficar mais bonitinho, em cada disco que postei na foto, coloquei o preço segundo o catálogo. Não esqueçam: são libras!
Tem de tudo! Desta vez, inclusive, uma infinidade de coisas que eu não conhecia, nunca vi e fiquei pasmo quando olhei! Mas vou deixar pra lá:
O fundo da lista começa com um single promocional de 7″ do DAVID BOWIE, com excertos do LP LOW, de 1977. É raro e custa 1,500 libras, algo como R$ 10.200,00! É um SINGLE!!!!
Há 14 variados dos BEATLES. Talvez o mais inusitado seja uma versão do SGT PEPPERS, em que a gravadora remontou a capa do disco com fotos de seus executivos, na época, para distribuir entre eles em uma convenção.
Não se sabe quantos foram feitos, e está avaliado em 70,000 ( setenta mil libras!! ) calcule aí em mil reais… Os caras acham que devem existir uns dois ou três ainda perdidos por aí!!!!
Há dois singles do WHITE STRIPES – eles mesmos! – cotados cada um deles em 8,000 libras!!! Ah, não percam as contas….
Por lá, também, um “Acetato” do VELVET UNDERGROUND, gravado na SCEPTER RECORDS, em 1966, avaliado em 20 mil libras!!!!
Dois singles dos SEX PISTOLS, gravados na AM RECORDS, EM 1977. “GOD SAVE THE QUEEN, vale $ 7,000 libras, em vinil. E $ 10,000 libras o Acetato!!!! Sempre foram caros, mas hoje…
Há dois brasileiros por 3,000 libras cada: LULA CORTES E ZÉ RAMALHO, PAEBIRU, original e com encartes; e ARTHUR VEROCAI, em seu único Lps pela gravadora CONTINENTAL . ROBERTO CARLOS não entrou, talvez porque não tão raro assim, vai saber.
Há uma edição cancelada do BLACK ALBUM DO PRINCE, avaliada e 4mil libras; e o primeiro do saxofonista HANK MOBLEY, original da BLUE NOTE, por 5,000 libras.
As doideiras culminam em terceiro lugar com o grupo de RAP “WU TANG CLAN”, um box com dois CDS!!!!, cópia única, e custa apenas 100,000 ( Cem mil libras !!!!!) . Até postei aí um recorte sobre ele.
É uma viagem ao non-sense: um 78 rotações dos anos 1930, de TOMMY JOHNSON, que eu nunca ouvi falar, “Alcohol and Jake Blues”, existem somente duas cópias e são avaliadas em 35 mil libras, cada!!!!!!!!!!!!
Entre os discos que publiquei, há o grupo DARK entre o HARD ROCK e o PROGRESSIVO, produção totalmente low-fi e artesanal, de 1972, mas que faz colecionadores babar: o LP “Dark Round the Edge” é masturbação contínua há anos, e vale “10,000”: R$ 67.000,00!!!
Ontem, ouvi duas vezes. Não vale!!!
E vamos para o topo da tabela. Olhe a foto e você verá dois “acetatos”. Um deles, de 1953, a primeira gravação de ELVIS PRESLEY. O título está ilegível, mas foi feito para mãe dele: “MY HAPPINESS / THAT´S WHEN YOUR HEARTACHE BEGIN. Existe apenas uma cópia, claro!!!!
O outro é THAT’ILL BE THE DAY, de BUDDY HOLLY, gravada pelos QUARRYMEN, a banda pré-Beatles de PAUL, JOHN e GEORGE, gravado em 1958 do qual, originalmente, havia 5 cópias. Hoje, sabe-se apenas da cópia que PAUL McCARTNEY comprou, em 1981, do pianista que os acompanhou, na gravação.
Pois, bem! São dois discos seminais e históricos. E estão avaliados em 250,000 libras cada um deles! Nem calcule…
Curiosidade.
Quando comprou o acetato original, PAUL mandou restaurar e serviu de base para mandar fazer de 20 a 25 cópias em dez polegadas (10′”) , em 78 rotações. E entre 25 e 50 cópias em singles de 7″, para tocar em 45 rotações. Cada um deles está cotado em 5,000 (cinco mil libras) .
Foram dadas de presente de natal para amigos, etc.
Resumindo: é viagem total. Mas, dizem, há mercado. E, para esses mais top, somente não são vendidos porque os donos não querem se desfazer deles.
POSTAGEM ORIGINAL: 2/10/2021Nenhuma descrição de foto disponível.

GEORGIE FAME COMPLETE RECORDINGS 1963/1966

Quando comecei a colecionar pra valer, em torno de 1969, a curiosidade sobre o que ouviam e como se divertiam os meus ídolos aguçou.
E GEORGIE foi um deles.
Discos e informações eram dificílimos de serem encontrados, naqueles tempos. E, como também sabe a turma de hoje, “sempre foram caros e algo raros”.
As primeiras enciclopédias que saíram nos anos 1970 eram muitas vezes precárias, mesmo havendo exceções – e qualquer dia posto sobre isto.
Talvez os sixties tenham consolidado a liberdade pessoal como valor absoluto, no mundo ocidental desenvolvido, independentemente de grana e classe social.
Um direito e ponto; que foi sendo expandido e, espera-se, continuará.
E tudo isso para dizer que na Inglaterra, claro, havia bares, clubes e locais onde bandas profissionais divertiam os mais jovens e os músicos de quem eles gostavam. E GEORGIE FAME & THE BLUE FLAMES era a banda titular do “FLAMINGO”, em Londres, e foi dos primeiros CLUBES a trazer famosos como BEATLES, STONES, CLAPTON, PAGE, BECK, e a vasta gama de pop rockers. Iam para dançar e curtir junto a seus fãs a deliciosa mistura de BLUES, R&B e JAZZ que eram a moldura para a cena jovem da época.
O que GEORGIE FAME fazia está em um dos discos aqui: “RHYTHM`N`BLUES AT THE FLAMINGO”. de 1964. Gravado ao vivo, pega o clima em cheio. Assim como os seus contemporâneos, GRAHAN BOND ORGANIZATION, JOHN MAYALL & THE BLUES BREAKERS, ZOOT MONEY & BIG ROLL BAND, e só para ficar na epiderme do melhor BLUES / SOUL/ R&B e outros ritmos da época!
Este box traz os cinco primeiros discos FAME, que gravou mais de 45 álbuns originais, uns 70 singles e até hoje é “alvo” de compilações diversas .
É bom cantor de RHYTHM`N`BLUES e POP em geral, algumas vezes pouco inspirado, mas foi melhorando durante a carreira.
GEORGIE gravou com grupos, BIG BANDS, grandes artistas e o que mais se imaginar.
Há um excelente disco de GEORGIE FAME com VAN MORRISON, “HOW LONG HAS THIS BEEN GOING ON”, lançado em 1995, pela VERVE RECORDS, que dá a medida do que ambos faziam e ainda fazem.
GEORGIE FAME tem repertório eclético e amplo, partindo de standards para coisas mais originais. Talvez alguns ainda tenham a lembrança do filme “BONNIE & CLYDE”, cuja canção título foi por ele gravada e consagrada.
Os discos que fez são, essencialmente, cults e colecionáveis. Boas cartografiad do que foi o POP nas décadas de 1950/60 e 70, expandidos para talvez eternidade.
O BOX , “THE WHOLE WORLD´S SHAKING”, abrange os primeiros discos de GEORGIE. É muito bem gravado e produzido. Rico em fotos e artes gráficas, e traz discos com faixas bônus e as capas originais.
É muito bom para os que ainda revivem o período. Como o TIO SÉRGIO, que aqui vos escreve…
POSTAGEM ORIGINAL: 09/11/2024
Nenhuma descrição de foto disponível.

MIKE VERNON, INDUTOR DO BRITISH BLUES

Xiiii!!!! esqueci o primeiro disco do BOWIE! Mas, deixa prá lá: a tudo é possível agregar personagens, prospectar novidades.
A ideia é ir além do conhecido, e quem sabe fazer um BIG WALK THROUGH THE WILD SIDE do BRITISH BLUES…. Eu vos saúdo, LOU REED e JOHN MAYALL – e a outros que já partiram!
MIKE VERNON entrou para a DECCA, no início da década de 1960. Depois, criou e administrou a BLUE HORIZON, entre 1965 e 1970, e às vezes, produziu simultaneamente nas duas.
VERNON descobriu, carpinou e lançou vasto horizonte musical. É justo afirmar que foi o maior nome da produção do BLUES e do R&B durante os “SIXTIES”, nas terras do rei CHARLES. Ele pegou a fase aurea do ciclo inteiro.
Há quem o considere o verdadeiro GODFATHER do BRITISH BLUES, e não ALEXIS KORNER! MIKE VERNON mais do que um produtor, foi o grande INDUTOR do BLUES em conluio ao ROCK.
Você lembra a história de que a DECCA havia perdido os BEATLES, em 1962?
Pois, é; aqui estão artistas de outra vertente, a turma ligada a MIKE VERNON e ao BLUES. Eles foram lançados pela gravadora para contrabalançar a perda de JOHN, PAUL, RINGO e GEORGE. E não entraram na postagem os concorrentes diretos, astros como ROLLING STONES ou SMALL FACES; e nem o TOM JONES.
Então, todos a bordo para viajar. Revolver memórias e escavar o fundo da alma: é para isso que navego; escrevo!
Em 1990, eu e meu grande amigo SILVIO DEAN estávamos em delicado impasse profissional. Sem entrar em detalhes, já que a vida seguiu para ambos e frutificou em outras paragens. Para ganhar dinheiro, decidimos tentar viabilizar um grande sonho de juventude.
Observamos a nascente revolução musical trazida pelo COMPACT DISC ( CD ), e abrimos uma loja em plena AV. PAULISTA, na GALERIA TRIANON – depois local de famosa e eventual FEIRA DE DISCOS, em SAMPA.
Tínhamos pouquíssima grana viva; algo em torno de $ 1000. Isso mesmo: Mil dólares cada um para montar, equipar, e o decorrente escambau a quatro exigido para tocar qualquer negócio! A solução foi colocar nossos vinis à venda.
E viabilizar o máximo com a grana disponível. Dureza bruta! Água tirada de rocha na raça!
Resumindo: juntamos perto de DOIS MIL LONG PLAYS de nossas boas e significativas discotecas de ROCK, BLUES, e algum JAZZ. Havia RARIDADES, e muitas! Edições brasileiras e importadas originais, discos colecionáveis, etc… Foi o acervo inicial da loja, vendido diariamente. O resultado capitalizou a CITY RECORDS para transformar o acervo em CDS. No início, deu bastante certo.
Mas, a loja existiu do governo COLLOR até FHC, final de Junho de 2002. E a junção maligna da instabilidade política com a recessão necessária para combater a inflação e estabilizar a economia; a concorrência desleal todos os lados; mais o advento da pirataria ostensiva e jamais combatida; e tudo reforçado pela incúria da Indústria Discográfica Brasileira – a principal responsável pela quase extinção dela própria, e do mercado. Então, o negócio foi se inviabilizando.
No inventário das cicatrizes, em 1996 o SILVIO saiu para melhor. E eu aguentei o baque até junho de 2002.
Ponto. Parágrafo;
Entre os incontáveis discos fascinantes que vendemos havia um luxuoso álbum duplo ( talvez triplo ) americano, da SIRE RECORDS, que coligia o catálogo da BLUE HORIZON, a gravadora boutique criada por MIKE VERNON. Eu não recordo o nome; mas talvez alguém o conheça e ainda o mantenha.
No Brasil, a GRAVADORA ELDORADO lançou dois álbuns duplos, na década de 1980, chamados “BLUES ANYTIME”, só com material da BLUE HORIZON, né Ayrton Mugnaini Jr. ?
Essa história pessoal serve como “prolegômeno” para falar dos CDs postados.
A BLUE HORIZON combinava gravações de BLUESMEN americanos, com o nascente interesse pelo BLUES dos jovens, e dos músicos da GRÃ BRETANHA.
Estão na foto instigante mas reduzida “aquarela sonora”. Há o BOX trazendo CDs do CHICKEN SHACK, com o guitarrista STAN WEBB e a cantora CHRISTINE PERFECT, ( MAC VIE ) – depois sucesso retumbante com o FLEETWOOD MAC, para quem VERNON produziu vários discos. Inclusive o raro “Pious Bird of Good Omen”, de 1968.
MIKE VERNON pôs no jogo o JELLY BREAD, ótima banda do tecladista PETE WINGFIELD, 1967; e o CULT disco da cantora MARTHA VELEZ, com CLAPTON, JACK BRUCE, BRIAN AUGER, e pletora de craques depois ‘impagáveis”! E lançou, em meio a vários, os raridades como KEY LARGO; JOHN DUMMER BLUES BAND; EDDIE BOYD & PETER GREEN, ambos de 1967.
Tudo considerado, VERNON produziu o melhor do nascente BLUES – ROCK inglês, em harmonia com veteranos, respeitados e históricos senhores do BLUES americano. Gravou faixas com B.B.KING, por exemplo. E tudo o que produziu tem apetite e sabor insaciável de quero mais!
Recuando ao início da carreira, está por aqui a primeira produção de MIKE VERNON para a DECCA, o Bluesman americano CURTIS JONES, em 1963.
Vou vontar historinha saborosa que eu não conhecia: Daque sessão de gravação participou ALEXIS KORNER, o “REITOR” do ENGLISH BLUES, que apresentou uma bandinha para fazer uns testes. VERNON os recebeu, supervisionou, gravou, etc… o grupo foi bem.
Mas, a cúpula da DECCA, ressabiada depois do erro ao perder os BEATLES, vinha investindo em grupos BEAT. No entanto, decidiu dispensar os caras porque, segundo eles, o quinteto não fazia música para adolescentes…
A banda era os YARDBIRDS!!!
A DECCA, segundo MIKE VERNON, alegou a mesma coisa para não contratar o SPENCER DAVIS GROUP, de STEVIE WINWOOD; e a GRAHAN BOND ORGANIZATION, com JACK BRUCE, GINGER BAKER, e JOHN McLAUGHLIN…
Ainda assim, VERNON conseguiu trazer o JOHN MAYALL & THE BLUESBREAKERS. E produziu, em 1966, clássico JOHN MAYALL featuring ERIC CLAPTON, o principal disco de BLUES feito na Gra Bretanha, um grande sucesso até hoje. MIKE fez outros com MAYALL e PETER GREEN, que substituiu CLAPTON.
Em 1967, VERNON também produziu o primeiro álbum do SAVOY BROWN. E deu uns pitacos na produção do nascente TEN YEARS AFTER, atuando simultaneamente na subsidiária DERAM, mais focada no repertório digamos… progressivo. E lá produziu e lançou o primeiro LP de DAVID BOWIE!
Depois da DECCA e da BLUE HORIZON, MIKE VERNON seguiu carreira e trabalhou diversos artistas, entre eles JIMMY WHITERSPOON, CLIMAX BLUES BAND, DR. FEELGOOD, STEVE GIBBONS BAND, FREDDIE KING, LEVEL 42, DANA GILLESPIE, etc…
Da mesma forma que CLAPTON, PAGE, BRIAN MAY e ELTON JOHN; SIR MICHAEL WILLIAN HUGH VERNON é cavaleiro do Império Britânico.
Ele morou ou ainda mora na Espanha, não sei direito; lugarzinho mais quente e bom para um velhinho da fuzarca como ele, que continua gostando e tocando BLUES!
POSTAGEM ORIGINAL: 04/102024
Pode ser uma imagem de 16 pessoas e texto

OS REIS DAS PARADAS AMERICANAS, E UM CLÁSSICO NO BRASIL

ELES FORAM OS DONOS DA PARADA AMERICANA E TOCAVAM NAS RÁDIOS MUNDO AFORA, NA DÉCADA 1960. TAMBÉM, O MAIOR DONO DOS BAILES NO BRASIL, NAQUELES TEMPOS: “JOHNNY RIVERS”! TODOS CONTEMPORÂNEOS, UM ANO A MAIS OU A MENOS, TANTO FEZ. ERAM FABRICANTES DE HITS, SINGLES, MÚSICA PARA DANÇAR!
A COLETÂNEA DO “PAUL REVERE & THE RAIDERS” TEM 66 MÚSICAS. PELO MENOS UNS 15 HITS; 3 OU 4 DELES PRIMEIROS LUGARES. AS RESTANTES ERAM ÓTIMAS, TAMBÉM. FORAM GRANDES POR UNS 5 ANOS. E DESCERAM A CACHOEIRA DOS TEMPOS.
“TOMMY JAMES AND THE SHONDELLS” FOI OUTRO. VENDEU MUITO, FEZ A TURMA DANÇAR “MONY, MONY” E “CRIMSON AND CLOVER”. ELE TEVE SEU TEMPO E CONTINUA POR AÍ DE VEZ E QUANDO.
HOUVE OS “GRASS ROOTS”, COMEÇARAM FOLK E ATÉ DE PROTESTO, COM “P.F. SLOAN E STEVE BERRY” COMPONDO. ERAM ESSENCIALMENTE UMA “BANDA VEÍCULO” PARA OS PRODUTORES E COMPOSITORES.
MAS, LÁ POR 1967 ACERTARAM A MÃO EM HITS DANÇÁVEIS, POUPULARES, COM ALGO DE R&B DA MOTOWN MISTURADO AO POP DA COSTA OESTE. VENDERAM MILHÕES, ANIMARAM FESTAS, MAS NUNCA FORAM REFINADOS. ERAM UMA ESPÉCIE DE “THE FEVERS” À AMERICANA.
PARA NÃO DIZER QUE MARK LINDSAY E TOMMY JAMES ERAM UMA ESPÉCIE MAIS RESTRITA DE “JON BONJOVI” DO PASSADO.
E OS RASCALS!
OS MELHORES ENTRE TODOS ELES. CONSEGUIRAM FAZER UM R&B TÃO AUTÊNTICO QUE “OTIS REDDING” CERTO DIA ENTROU NO ESTÚDIO DA ATLANTIC, GRAVADORA DE AMBOS, PARA CONFERIR SE NÃO ERAM NEGROS! OUÇAM “GROOVIN”, “A GIRL LIKE YOU” E MAIS UMA “MEIA DÚZIA” DE 10 OU 15 OUTRAS MÚSICAS DELES…
ERAM 3 “ITALIANOS” E UM “IRLANDÊS”. E FELIX CAVALIERI ATÉ HOJE É UMA DAS VOZES BRANCAS MAIS “NEGRAS” DA HISTÓRIA.
FORAM IMENSOS, E ALÉM: CONSEGUIRAM EVOLUIR PARA O JAZZ FUSION COM MESTRIA – E PONTO.
AGORA, O PREDILETO DA MINHA GERAÇÃO. NO BRASIL DAQUELA ÉPOCA, ENTRE 1966 E 1971, NÃO TEVE PRA NINGUÉM! É O MAIOR “CANTOR DE CHURRASCARIA” DE TODOS OS TEMPOS!
JOHNNY RIVERS, ERA UM CRAQUE NA GUITARRA! E CAPAZ DE FAZER TODO MUNDO LEVANTAR E DANÇAR AO RITMO DE SEU DIGAMOS, COUNTRY-ROCK-A-BILLY DE BOTECO, FEITO BANDA DE AXÉ EM PORTO SEGURO! SUAS GRAVAÇÕES AO VIVO SÃO DELICIOSAS!
É COVARDIA LEMBRAR DAS MÚSICAS LENTAS PARA DANÇAR “ROENDO” O PESCOÇO DA MULHERADA… LEMBREM DE “POOR SIDE OF TOWN”, “DO YOU WANNA DANCE”, “THE TRACK OF MY TEARS” , POR EXEMPLO…
CADA ÉPOCA TEM SUAS PAIXÕES, DESAMORES E DESSABORES. PARA VIVER LEGAL, É PRECISO LAMBER E SE LAMBUZAR NA RAPADURA DE NOSSA JUVENTUDE.}
POSTAGEM ORIGINAL: 12/102021
Nenhuma descrição de foto disponível.

BEATLES E ROLLING STONES – OS SINGLES 1963/1969. QUEM FEZ MELHOR?

BEATLES E ROLLING STONES – OS SINGLES 1963/1969.
QUEM FEZ MELHOR?
Já vou dizendo que adoro e coleciono os dois. Tenho tudo o que consegui e encontrei, mas não estuprou o meu orçamento.
Nenhum dos dois são a minha banda preferido. Mas, achei instigante tentar compara-los no que fizeram de melhor e mais popular. Aqui só tem SINGLE lado A.
Selecionei 27 de cada um por um motivo mais básico, ambos concorreram direto na década de 1960. Mesmo porque os BEATLES acabaram em 1970.
As referências são: THE BEATLES 1, coletânea excelente lançada em 2016. E dos STONES eu tomei como referência a espetacular SINGLES COLLECTION, THE LONDON YEARS, orginalmente lançada em 1989.
Tentei seguir uma cronologia aproximada, ano por ano, e vamos ver no que deu. As preferências são minhas, eu as aponto, e também, onde achei equivalências.
E, claro, que cada um eleja as suas preferências. Aqui, não é a faixa de GAZA e nem o MURO DAS LAMENTAÇÕES. Ambos competiram, não guerrearam e ninguém morreu por isso.
No cômputo final deu DOZE para os BEATLES e SETE para os STONES. Em OITO para mim equivaleram.
Não vou fazer comentários adicionais. Foram tempos ricos, e as faixas tipo lados B e outras, muita coisa legal dos ROLLING STONES ficou fora.
Então, divirtam-se e comentem, se quiserem:
ANO /  BEATLES / ROLLING STONES / ESCOLHA:
1962 LOVE ME DO X COME ON – STONES
1963 FROM ME TO YOU X  I WANNA BE YOUR MAN  – BEATLES
1963 SHE LOVES YOU X  NOT FADE AWAY  – BEATLES
1963 I WANT TO HOLD… X  IT´S ALL OVER NOW – EMPATE
1964 CAN´T BUY ME LOVE X TELL ME –  BEATLES
1964 HARD DAY´S NIGHT X TIME IS ON MY SIDE – BEATLES
1964 I FEEL FINE X  LITTLE RED ROOSTER – BEATLES
1964 EIGHT DAYS A WEEK X HEART OF STONE – BEATLES
1965 TICKET TO RIDE X PLAY WITH FIRE –  BEATLES
1965 HELP X SATISFACTION – STONES
1965 YESTERDAY X AS TEARS GO BY – EMPATE
1965 DAY TRIPPER X  GET OFF OF MY CLOUD – EMPATE
1965 WE CAN WORK OUT X 19TH NERVOUS BREAK – STONES
1966 PAPERBACK WRITER X PAINT IT BLACK – EMPATE
1966 YELLOW SUBMARINE X MOTHERS LITTLE HELP… EMPATE
1966 ELEANOR RIGBY X LADY JANE – BEATLES
1966 PENNY LANE X LET´S SPEND THE NIGHT – BEATLES
1967 ALL YOU NEED IS LO RUBY TUESDAY STONES
1967 HELLO, GOODBYE X WE LOVE YOU – STONES
1968 LADY MADONNA X JUMPING JACK FLASH – STONES
1968 HEY JUDE X STREET FIGHTING MAN – BEATLES
1968 GET BACK X HONKY TONK WOMEN – STONES
1969 BALLAD OF JOHN & X YOU CAN´T ALWAYS GET – STONES
1969 SOMETHING X BROWN SUGAR – EMPATE
1969 COME TOGETHER X WILD HORSES – BEATLES
1969 LET IT BE X SYMPATHY FOR DEVIL – EMPATE
1970 THE LONG AND WIL X  I DON´T KNOW WHY – BEATLES
POSTAGEM ORIGINAL: 14/10/2023
Pode ser uma arte pop de texto

ERIC CLAPTON – BACK HOME – 2005

É isso aí; ERIC PATRICK foi pegador serial. Pegou tantas e tontas que é difícil e desnecessário nomea-las.
Lembra da PATTI BOYD, que ele tomou de GEORGE HARRISON? Esteve com CARLA BRUNI, AHHH, vê aí… E vai no Google pra buscar o restante do prontuário que o jacaré abraçou, traçou, ao longo do périplo…
Mas, tio Sérgio é um cara sério. E, no almoço de hoje botou pra rebolar este CD adquirido nas estranjas, talvez um ano atrás.
ERIC CLAPTON é um clássico POP. Portanto, não faz discos ruins ou inaudíveis. Ao contrário, produz música agradável, algo LOUNGE, mesclando BLUES, POP, REGGAE, SOUL, R&B, e tudo aquilo que faz a turma bater a patinha no chão, enquanto bate papo e se diverte sem compromisso; ou come alguma coisa – gente incluída…
A banda é de veteranos que fariam de PADRE MARCELO a XUXA; até SEAL ou GIL renderem no pico de respectivos talentos…
É tudo muito legal se você, como eu fiz, esquecer que o gênio explícito ficou no passado, nos legando o profissional completo.
O cara canta bem, compõe bem e ainda toca baseado em certa centelha artística ancestral…
Seu momento atual é família; homem próximo do feliz, quase 80 anos, talvez sóbrio, e rodeado pelos filhos que ajudou rebentar; e por MELLIA McNERY, a esposa invicta há mais de 20 anos. Parece ter soterrado o ídolo priapico do passado.
Enfim, é o ERIC CLAPTON que aprendemos gostar na alegria e na tristeza; na saúde e na doença. Angela, minha mulher, MICHELLE e PAULO, nossos amigos, adoraram!
O CD eu paguei barato. Chegou antes da curra cambial e do PHALUS DEI entumecido ordenado pelo CONGRESSO, HADDAD e LUIZ INÁCIO.
Se for bem barato, então compre. Não há contra indicações!
POSTAGEM ORIGINAL: 14/10/2024
Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto

WALTER FRANCO: MENTE ABERTA

CANTOR DIFERENTE; POETA E LETRISTA SINTÉTICO, ORIGINAL.
OUVIR CANÇÕES DELE É ASSISTIR ÀS IMAGENS CANTADAS NA SUA FRENTE!
WALTER É VISUAL, IMPECÁVEL, DELICADO E RASCANTE; TUDO JUNTO AO MESMO TEMPO NA TELA DA MENTE!
A CARREIRA DE WALTER NÃO TEVE AUGE; SÓ PAULATINA CONTINUIDADE SIGNIFICATIVA.
MILITOU POETANDO REFLEXÕES ÍNTIMAS. E DEU CONCRETUDE A SEU PENSAMENTO ATRAVÉS DO CANTAR.
OUVIR “CANALHA”, UM GRANDE ROCK PESADO, COM “SÉRGIO HINDS” NA GUITARRA”, É OBSERVAR A DOR MENTAL TRAIÇOEIRA, MAU CARÁTER, PERSEGUINDO O WALTER – E A GENTE! NÃO É IRONIA. É SARCASMO PURO!
OUVIR “CABEÇA” É PERCEBER COMO A RAZÃO NOS TRAI; E COMO ESPELHAMOS O NOSSO INTERIOR FRAGMENTADO. AQUELA PARTE INDOMADA QUE TAMBÉM NOS HABITA, JUNTO COM O ‘DESENHO LÓGICO” CANTADO POR CHICO BUARQUE, EM “CONSTRUÇÃO” DESCREVENDO A REALIDADE ABSURDA DE UM TRABALHADOR BRAÇAL EM SOCIEDADE CAPITALISTA PERIFÉRICA, DO INÍCIO DA DÉCADA DE 1970.
WALTER FRANCO GRAVOU POUCO. E NOS LEGOU ENORMIDADES! QUANDO ELE FOR REDESCOBERTO, TODOS PERCEBERÃO A FALTA QUE ELE FAZ !
RECOMECE JÁ!
POSTAGEM ORIGINAL: 14/10/2021
Nenhuma descrição de foto disponível.

RAY DAVIES E CHICO BUARQUE DE HOLANDA: E TUDO POR CULPA DE WALDICK SORIANO….

TIO SÉRGIO é um impreciso sensível. Vez por outra, opera feito um RADAR TÃ TÃ; foguetes do HAMAS nos céus do LEVANTE. Mas, é preciso um DOMO DE FERRO para abatê-lo… Pelo menos, ele dá trabalho para as defesas contra o imponderável empoderado – ou não…
Estava quieto em meu canto, espocando latinhas de cervejas, quando em meu trabalho sério ( de verdade! ), apareceu na tela notícia de magnífica coleção de LPS do WALDICK SORIANO.
O nosso preclaro e inefável ídolo popular seminal, um cult rematado, teve os discos digitalizados para os pósteros desfrutarem de suas criações!
TIO SÉRGIO é espécie de piloto de bombardeiro intelectual, mas algo incompetente. E sempre cheira encrencas.
E, chamuscado no rabo feito FRANGO DEPENADO em casa, muito antes da indústria ter aprendido a abatê-los higienicamente – lembram disso Antonio MolitorAyrton Mugnaini Jr.Claudio Finzi FoáJerusalem Marins AlmeidaAlcides Freitas? – se meteu na parada e prospectou memórias insolentes.
Lá por 1967/1968 , sem vitrola e discos e só através do rádio, eu costumava escutar a parada de sucessos nacional. Não vou além do óbvio, e lembro que na esteira do sucesso de A BANDA, outra música deliciosa – e bem CHICO BURQUE – despontou: CAROLINA… aquela que não via o mundo passar pela janela.
Meu tio TONICO GARINI, jornalista de esquerda e intelectual algo militante, respondeu a alguém que lhe questionou sobre o WALDICK SORIANO, que também se espalhava do nordeste para o HOSPÍCIO DO SUL INTEIRO…hum…
TONICO era bem humorado e corrosivo, e saiu-se com esta: “Prefiro o WALDICK, porque sujeito do povo, ignorante, analfabeto, mas autêntico…
“O CHICO é filho de intelectual importante, do SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA. E é parente de DICIONÁRIO; mas, fez a BANDA, música e letra conservadoras, saudosistas”… argumentou o GARINI.
“Este cara não está percebendo as mudanças, e é jovem. Eu vou de WALDICK…”
A reação dos parentes em volta foi confusa. As tias, discordando e adorando o lirismo do CHICO. Mas os tios não se meteram; e o “sobrinho” SÉRGIO arquivou o fato na cachola…
Claro, os tempos eram de completa contestação cultural e radicalização política. A família quase toda, em 1961, votara no JÂNIO. O TONICO votou no LOTT. A maioria dos mais velhos de certa maneira apoiaram o golpe de 1964. O TONICO, não”.
E, hoje sabe-se que CHICO paulatinamente foi mudando, e que suas letras iniciais, de grande qualidade como sempre, escondiam ironias; revelavam alguém ainda imaturo, mas não alienado.
O TIO SÉRGIO sempre desconfiou que RAY DAVIES, o líder e principal figura da lendária banda inglesa THE KINKS, enquanto compositor tinha algo a ver conosco. E hoje teve um INSIGHT:
RAY está entre os maiores compositores da HISTÓRIA da música POP. Nunca foi um “revolucionário”, um propositor de revoltas juvenis. E muito menos um conservador…
É contemporâneo do CHICO BUARQUE. A visão dele também “era” da “JANELA”; de onde observava o mundo à sua volta. Mas, ao contrário da CAROLINA do CHICO, ele enxergou nitidamente: descreveu, percebeu as mudanças – e as cantou!
RAY DAVIES e CHICO BUARQUE são dois observadores argutos de pessoas, fatos e ambientes.
As mulheres veem em CHICO um desvelador de suas percepções íntimas. E RAY DAVIES escreveu letra magnífica sobre o fascínio e as incertezas que um ser “feminino”, exuberante e inesperado exercia uns 55 anos atrás. Espero que todos tenham ouvido LOLA, um travesti, sucesso dos KINKS, DE 1969.
Então, ouçam novamente e acompanhem a letra instigante, irônica e bem escrita, que leva ao desfecho.
Tanto RAY quanto CHICO têm talento especial para conhecer e escrever sobre pessoas. Aliás, RAY tem uma filha com CHRISSIE HINDE, a musa POP alternativa, líder dos PRETENDERS.
Ele e o irmão DAVE DAVIES, torcedores do MANCHESTER, sabiam jogar bola como ROD STEWART, ROBERT PLANT… e CHICO BUARQUE…
Vejo outras semelhanças entre o CHICO e RAY. Ambos têm vozes peculiares, e talvez desagradáveis São preservadores de suas origens; escrevem sobre as respectivas sociedades, entornos, deficiências, injustiças…
Na sequência de carreira, RAY e os KINKS enveredaram para um tipo de híbrido que mesclava MUSIC HALL inglês, com resquícios do SKIFFLE e, claro, ROCK!
Depois, alinharam-se por uns tempos ao PUNK; aliás, decorrência quase natural da evolução do BEAT primordial da banda. Hoje, RAY é um intimista diferenciado, por assim dizer (seria Ayrton Mugnaini Jr.?) Se o percebo adequadamente, anda lembrando BRUCE SPRINGSTEEN nessa introspecção em busca da raiz…
CHICO BUARQUE entre os grandes compositores do BRASIL sempre foi o mais explicitamente nacionalista. Quase toda obra dele gira em torno da MPB mais tradicional. Samba, principalmente. E sua evolução artística revela esta opção. Ele não ousa fora do mapa… não faz concessões para FUSIONS.
RAY e CHICO não são almas gêmeas, e talvez mal se conheçam, mas, que há idiossincrasias e possíveis paralelos isto há: são coetâneos, nasceram em 1944. O CHICO em 19 de junho, e RAY no dia 21! São quase “gêmeos”
POSTAGEM ORIGINAL: 16/10/2024
Pode ser uma imagem de botão

THE HOLLIES – 1964-1966 – LONG PLAYS – REEDIÇÕES AMERICANAS IMPERIAL RECORDS – SUNDAZED – 2010/ 2011

FOI SÓ PRA CONTRARIAR!
TENHO POUCOS LONG PLAYS, TALVEZ UNS 50. E COMPREI ESSAS REEDIÇÕES ANOS ATRÁS. ESTÃO SEM USO. EU JAMAIS OS ABRI E ESCUTEI!
E NEM VOU! NÃO TENHO “VITROLA”.
ADORO OS HOLLIES E, PRINCIPALMENTE, ESSAS EDIÇÕES AMERICANAS, NÃO MUITO COMUNS.
PEGAM ALGUNS SUCESSOS COMO STAY, HERE WE GO AGAIN, JUST ONE LOOK, LOOKING THROUGH ANY WINDOW, CAN´T LET GO E O MEGA-HIT BUS STOP!
TENHO TUDO EM CD. MAS, SEI LÁ, ENTENDE; DEU VONTADE DE POSTAR PRA VOCÊS!
AH, INVEJA É FEIO!
COMPORTEM-SE.
POSTAGEM ORIGINAL: 17/10/2021
Nenhuma descrição de foto disponível.