JIMI HENDRIX, O SUPERDOTADO. (OU O “TAMANHO DO INSTRUMENTO”) E ALGUNS DISCOS CURIOSOS

Certa vez, dei uma vista em cinebiografia do JIMI HENDRIX, que passou em um desses canais de NET.
Lá pelas tantas, aparecem duas “groupies”, que propuseram ao negão torná-lo “imortal” através de uma “escultura específica”.
Bem específica! É aquilo mesmo: seu instrumento de lazer, usado com frequência máxima – no filme há várias cenas do moço com mulheres de todas as configurações possíveis.
Ele achou interessante e pediu “detalhes”. E, para comprovar habilidade artística, as duas mostram um escultura pronta do “KEITH MOON”, baterista do “WHO”, o que leva o negão a gargalhar!
E HENDRIX pergunta às meninas como seria, digamos, o procedimento.
A “escultora chefe”, que interpretava CYNTHIA “PLASTER CASTER” ALBRITTON, que se dedicou de verdade a moldar e esculpir “cabos da barriga de ROCKERS, explicou: “minha assessora” faz um “solo de flauta” nele até ficar durinho, e no ponto. Depois, usamos um preparado para tirar o molde, e executamos a obra”.
JIMI explica para as duas artista que o “dele” não era tão …digamos…, “na média”, como o do maioria…
E foi feito! Mas, “desenformado” antes da hora quebrou-se. Diligente, CYNTHIA o recompôs para a posteridade.
A história é verdadeira e as duas “artistas” realmente existiram e criaram um grande acervo de esculturas, o que talvez interessasse à medicina, principalmente aos psiquiatras!
Bom, para os mais curiosos, certa vez “PLASTER CASTER”- que significa molde de gesso – disse que o menor molde entre os esculpidos era o do vocalista do “BLACK OAK ARKHANSAS”, JIM DANDY. E o maior é o do nosso conhecido “JAMES TAYLOR” – que, aliás, quando esteve no Brasil, foi levado pelas fãs para se exercitar nas academias do Rio de Janeiro.
Deve ser por causa daquela vozinha chata, que lembra a do ex senador EDUARDO SUPLICY…
POSTAGEM ORIGINAL: 17/10/2020
Pode ser uma imagem de 3 pessoas
Acesse o site da Justiça Eleitoral para encontrar informações oficiais sobre as eleições de 2022.
Obter informações sobre as eleições

 

Curtir

 

Comentar
Enviar

STEVE CROPPER, POP STAPLES & ALBERT KING – JAMMED TOGETHER, STAX , 1988

Anos atrás, alguém disse que guitarristas como STEVE RAY VAUGHN, RORY GALAGHER, ERIC CLAPTON e um montão, não faziam BLUES, mas ROCK.
Eu fecho com a gravadora BEAR FAMILY, que fez 4 boxes, com três CDS cada, historiando o BLUES do acústico ao elétrico em suas diversas vertentes. Eles garantem que a turma do primeiro parágrafo faz BLUES, sim!
Neste magnífico disco gravado por três luminares do ELECTRIC BLUES AMERICANO, e ricas adjacências, dois deles estão entre os TOP em quaisquer tempo e época: KING e CROPPER.
JAMMED TOGETHER é o BLUES elétrico mais tradicional. Os três são seguidores dos modernos fundadores da guitarra no BLUES, gente como B.B.KING, FREDDY KING, e do próprio ALBERT.
Eles não fazem as pirotecnias dos BLUES ROCKERS da década de 1960/1970 em diante. Usam pouca distorção, cuidam do ritmo, do andamento e do melódico. E não se distanciam do original R&B.
Se você quiser uma aula da tradição, e mais atualizada do nunca, procure esse disco.
A ficha técnica da minha edição, 1990, não é das mais completas. Não cita quem são os excepcionais baixista e baterista que participaram, imprescindíveis para que um projeto executado por artistas desse nível arrase!
Tio Sérgio fez umas pesquisas e acha que são respectivamente, DUCK DUNN e ANTON FIG. Mas, não conseguiu comprovar.
Em tempos tão empobrecidos, onde o BLUES e sua tristeza podem ser opção de “cardápio”, JAMMED TOGETHER nos faz entender o porquê do BLUES sempre animar quaisquer festas!
Quem não tiver, não passa de ano em BLUES/ROCK!
Vá atrás!
POSTAGEM ORIGINAL: 11/10/2022

“JAPÔNICOS ” : O JAZZ, A MPB, A FUSION E UMA SURPRESA TAMBÉM ASIÁTICA!

TIO SÉRGIO, o mercador de prazeres não carnais, trouxe algumas inquirições e inquisições auditivas para testemunhar que japonês, e alguns asiáticos, não são brincadeira, não!
Vamos começar com um susto!
Temos por aqui uma “filipina”, CAROLYN DEL ROSARIO & SEXTET.
Ela estudou na Alemanha com professores japonês e americano e, obviamente, toca muito! E tão boa quanto ela é sua banda “multinacional”; principalmente o baixista JAY OLIVER – um show!
Se acharem alguma coisa dessa “MINGUS-MONKEANA” com temperos de música asiática – e, vá lá, muçulmana! – que assume a vanguarda anos 1960/1970 , mas tangenciando o FUSION, então ouçam e decidam.
Uns 35 anos atrás, o casal TOSHIKO AKIYOSHI – LEW TABACKIN, tocou por SAMPA. Eu estava com a Angela, minha mulher, passeando em EMBU DAS ARTES, cidade turística ao redor, e demos de cara com os dois. Não ousei falar com eles, mas trocamos sorrisos abertos. Eles perceberam que os reconheci!
TOSHIKO é um fenômeno. Nasceu na CHINA, em 1929, durante a ocupação japonesa.
Recebeu 14 indicações ao GRAMMY, e foi a primeira mulher a ser premiada pela revista DOWN BEAT como compositora e arranjadora; e a primeira japonesa a estudar na BERKELEE SCHOOL OF MUSIC. Foi pra lá em 1956, por indicação de OSCAR PETERSON; que a descobriu em uma turnê no Japão!
Dona TOSHIKO gravou o primeiro disco, em 1953, com NORMAN GRANZ, e fez mais de 100 durante a carreira! Devo repetir?
Estão na foto três deles de estruturas diferentes: um solo, outro acompanhada por quinteto, e o terceiro com sua BIG BAND!
É compositora, orquestradora e arranjadora relevante.
Está casada faz décadas com o sax-tenor e flautista LEW TABACKIN, outro de extensa carreira, mais de 70 discos lançados; e com quem trabalhou a maior parte da vida na orquestra que ambos fundaram. Estão vivos, ela com 93 anos, e ele com 83.
Há uma foto de dona TOSHIKO, de 1956, com BUD POWELL. O que dá a medida de sua paixão pelo jazz e sua evolução, da qual ela e marido fazem parte.
POWELL disse que TOSHIKO AKIYOSHI foi a maior pianista que ouviu em sua vida!
“INTOSHIKEM-SE”…OOOPPSS!!! com a música de TOSHIKO E LEW.
Japonês no SAMBA e na MPB já não surpreende a ninguém.
Vocês sabiam que foram os “japônicos” que levaram a VELHA GUARDA DO SAMBA para gravar fora; e garimparam grande parte dos LPS da música brasileira de qualidade, e os carregaram em pencas para o JAPÃO, salvando-os de provável destruição?
Os colecionadores japoneses conservam as preciosidades da MPB, e ajudam a manter a carreira no exterior de muita gente que não tem chances melhores por aqui. São globalmente úteis e dedicados!
E aí entra o grande SADAO WATANABE, 90 anos, SAX ALTO e SOPRANO, doutor em música, e honrado com a MEDALHA DA ORDEM DE RIO BRANCO, por serviços prestados à música brasileira!
SADAO tem dezenas de discos lançados. Vários de MPB. Em estúdios e ao vivo foi de TOSHIKO a RANDY BRECKER; passou por CESAR CAMARGO MARIANO, LUIS BONFÁ e TOQUINHO; gravou com SANTANA… e muito mais gente!
Na foto, uma preciosidade: ROUND TRIP é WATANABE em disco de FREE JAZZ/VANGUARDA, gravado com CHICK COREA, MIROSLAV VITOUS e JACK DE JOHNETTE, pela VANGUARD RECORDS nos anos 1960.
O meu amigo Claudio Finzi Foá mostrou a edição brasileira desse disco – que eu não conhecia!!!
Só fera de verdade toca esta imensidão de estilos!
Aqui, os 3 discos do percussionista japonês, STOMU YAMASHTA com STEVE WINWOOD e o percussionista do SANTANA, MICHAEL SHRIVE. E também juntos, AL DIMEOLA e KLAUS SCHULZE.
As gravações foram feitas na década de 1970. Oscilam na tênue curva entre o ROCK PROGRESSIVO e o JAZZ FUSION. Artefatos algo raros e preciosos para quem coleciona.
E outros dois talentos superiores do piano:
A prodígio HIROMI, de técnica refinada, energia, estilo próprio e alto pique na execução.
O disco se situa em algum lugar entre o PROGRESSIVO, o JAZZ FUSION, e o repertório jazístico de SATANDARDS. Ela também estudou na BERKELEE SCHOOL.
E aprendeu direitinho!
E não vou esquecerv RIYUCHI SAKAMOTO, superdotado nos teclados eletrônicos e piano. É compositor de trilhas sonoras de sucesso; e figura de proa na MÚSICA POP ELETRÔNICA CONTEMPORÂNEA.
SAKAMOTO gravou muito, inclusive com os “DAVIDS” – “BOWIE” e “SYLVIAN”. E fez esses dois discos sensacionais em trio com JACQUES e PAULA MORELEMBAUM, no início deste século, homenageando a TOM JOBIM.
O japonês tem um dedilhado todo especial e retira som magnífico do piano! Algo entre o CLÁSSICO MODERNO de DEBUSSY, e a pureza e certa nostalgia contida, sempre integrantes das músicas compostas por JOBIM. São discos Inesquecíveis!
Para finalizar, dois discos da GRAVADORA T.B.M ( THREE BLIND MICE ). Uma coletânea; e o baterista GEORGE KAWAGUCHI. São JAZZ moderno feito por artistas japoneses; e produzidos, gravados e masterizados no JAPÃO, no início dos anos 1970!
Acho que vocês não ouvirão qualidade sonora como essa! A perfeição é absoluta! E nem sei se o estágio das técnicas de remasterização de hoje superaria o que está contido ali!
Dizer mais é transpor a hipérbole que discretamente quis comunicar.
Não percam!
POSTAGEM ORIGINAL: 11/102021
Nenhuma descrição de foto disponível.

IAN CARR & NUCLEUS – TORRID ZONE – THE VERTIGO YEARS 1970 / 1975 – BOX COM 9 LPS EM 6 CDS – ESOTERIC RECORDS – 2019

Do ponto de vista musical é glorioso! A sofisticação rítmica, harmônica e, principalmente melódica, revelam um Jazz-Fusion no melhor sentido da expressão: surge do jazz em direção ao pop, ao rock e aos híbridos criativos que ouvimos desde o final dos anos 1960.
IAN CARR é mais do que um músico sofisticado e criativo. É, também, um intelectual da música. Escreveu alguns livros, entre os quais uma biografia “musical” comentando a obra de MILES DAVIS, seu – e meu, nosso, também, – ídolo assumido. Este livro é considerado referência sobre o assunto.
IAN CARR é um compósito criativo entre o emocional e o intelectual. Com as qualidades, problemas e contradições que isto implica. Uma personalidade rica e fascinante.
Ele montou ao longo de seis anos um grupo de coesão esplêndida, mesmo com mudanças às vezes radicais em componentes chaves. Todos os discos são de músicas novas, criativas, compostas basicamente por ele, e sem a presença de qualquer “standard” jazzístico. Percebe-se aproximações com a música clássica e a superação do jazz na tradição moderna em direção à FUSION. Um esforço colossal para tão pouco tempo; apenas 6 anos de vida! Energia e sutileza conjugadas.
O NUCLEUS foi banda seminal da FUSION INGLESA: passaram por lá o genial baterista JOHN MARSHALL, criador para a banda de um amálgama percussivo que ia de ELVIN JONES a TONY WILLIANS. E, os lendários guitarristas ALLAN HOLDSWORTH e CHRIS SPEDDING – que fez evolução a partir do estilo de STEVE CROPPER, juntando o progressivo ao funk-soul. Um artista de vulto!
Há também os espetaculares baixistas JEFF CLINE e, depois, ROY BABBINGTON , entre vários outros membros de altíssimo nível técnico e artístico.
No decorrer dos nove LONG PLAYS originais, percebemos atualizações em progressão, que vão do “IN A SILENT WAY” de MILES DAVIS, resvalam em PRELUDE , de EUMIR DEODATO, “percebem” o WEATHER REPORT, a MAHAVSHNU ORQUESTRA, e o RETURN TO FOREVER; e incorporam a percussão latina de SANTANA.
A isso tudo se junta o diálogo com a vanguarda jazzística inglesa, de TONY WILLIANS LIFETIME, a GRAHAN COLLIER, JACK BRUCE, SOFT MACHINE, e passagens sutis de rock progressivo; e gente boa outra de montão! Tudo para confluir em um JAZZ FUSION FUNKEADO e original, nos últimos álbuns. Eu tive o privilégio de assisti-los, em São Paulo, em junho de 1984, com MARSHALL na bateria. Inesquecível!
Há muita conversa possível. E fique sabendo quem coleciona que os LPs originais, gravados na VERTIGO, são raros e valem uma baba cósmica!!! Os dois primeiros, ELASTIC ROCK e WE´LL TALK ABOUT IT LATER, tiveram capas desenhadas por ROGER DEAN, que os tornaram mais cult ainda!…
Mesmo que a gravadora não cumprisse com os artistas suas obrigações contratuais, levando alguns – e IAN CARR entre eles – muitas vezes à porta da pobreza quase absoluta….
O box da ESOTERIC é musicalmente de primeira linha, bem remasterizado, com excelente qualidade de som gerando audição imperdível. Mas, peca pela pobreza das capas internas escolhidas. Inexplicável economia, beirando a sovinice! Seria obrigatório que, para cada Long Play, fosse reproduzida a capa original. Um custo mínimo, mas com efeitos altamente compensadores em termos de arte e respeito pelo consumidor. E a organização interna do livreto também não ajuda, apesar do ensaio escrito ser bastante informativo.
Resumindo, é um box com música de alta qualidade artística, mas um tanto caro, afinal, por causa da precariedade gráfica. Chegou em meu apartamento, aqui em Pandebras, custando perto de 60 dólares: um “fio terra sexual”… para ser nada sutil.
POSTAGEM ORIGINAL:11/10/2019
Nenhuma descrição de foto disponível.

ÍCONES SUPREMOS: VELVET UNDERGROUND & NICO, 1967. KING CRIMSON – IN THE COURT OF THE CRIMSON KING, 1969.

SÓ PRA COLOCAR O SEGUINTE:
“BRIAN ENO” DISSE QUE O “VELVET UNDERGROUND & NICO” VENDEU POUCO, NO LANÇAMENTO. MAS, TODO MUNDO QUE OUVIU MONTOU UMA BANDA DE ROCK”!
SEM FALAR DA CAPA ICÔNICA E INESQUECÍVEL DE “ANDY WHAROL” .OU SEJA, É UM CLÁSSICO SEMINAL!!!
“TIO SÉRGIO” VAI ALÉM E VATICINA:
QUEM CRESCEU NAS DÉCADAS DE 1960 E 1970, GOSTA DE ROCK
OU COLECIONA DISCOS JÁ CONHECE O MAGNÍFICO E ATEMPORAL CLÁSSICO DO “KING CRIMSON”!
ALIÁS, ” IN THE COURT OF THE CRIMSON KING” É O ÁLBUM MAIS EMBLEMÁTICO DE TODOS OS TEMPOS DO CHAMADO “ROCK PROGRESSIVO”! SÃO QUASE SINÔNIMOS!!!
PENSANDO MELHOR: QUASE TODOS JÁ TÊM OU VÃO TER O “VELVET UNDERGROUND & NICO”, TAMBÉM.
SÃO DISCOS INPRETERÍVEIS, INDISPENSÁVEIS, ADORÁVEIS!
POSTAGEM ORIGINAL: 02/10/2020
Nenhuma descrição de foto disponível.

PSICODÉLICOS SEMINAIS EM MINHA COLEÇÃO; CREAM, ELECTRIC PRUNES & THE DOORS!!!!

A pedido do meu amigo@ Rene Mina Vernice postei três discos, em vez de um só. Peço desculpas, transgredi as normas, porém…
São três discos associados ao ROCK PSICODÉLICO, e que eu escutei até massacrar os vinis. Agora, os tenho em CDS.
ELECTRIC PRUNES, e THE DOORS, dois entre os que me despertaram de vez para a adolescência! E para o colecionismo.
Ouvi “I HAD TOO MUCH TO DREAM LAST NIGHT”, com os PRUNES, 1967 em uma rádio, e literalmente deixei a infância! Foi um imenso impacto, semelhante a quando escutei MR. TAMBOURINE MAN, com os BYRDS, talvez uns dois anos antes!!!
Consegui o LP MONO dos ELECTRIC PRUNES, em 1969!!!! Antes, eu tive acesso ao COMPACTO SIMPLES, de “meuamigoirmão” SILVIO LUCIANO DEAN. Foi a magia da tecnologia atravessando “minh’ alma” e ajudando a desbancar a simplicidade do BEAT ROCK!!!
THE DOORS!!! LIGHT MY FIRE era sucesso internacional, em 1967, e tocava muito nas rádios. O LP demorou pra ser lançado aqui no HOSPÍCIO DO SUL!!! Enfim, sempre tive e cansei de tanto ouvir!!!
CREAM, “DISRAELI GEARS”!!!! Para mim, a melhor banda da História do ROCK – claro, é um exagero e uma preferência.
Sei de cór e salteado o disco inteiro! Também comprei quando lançaram por aqui!!!! Até hoje escuto curtindo com reverência e paixão!!!
Não percam!!!
POSTAGEM ORIGINAL: 02/10/2023
Pode ser uma imagem de 3 pessoas, livro, diário e texto

PSICODÉLICOS E PROGRESSIVOS – TÓPICOS E ÉPICOS DA MINHA JUVENTUDE

TIO SÉRGIO é generoso e imenso feito o PACÍFICO e o ATLÂNTICO ( juntos, claro ). Então, mostro discos da fase de transição de meu gosto pessoal, que aconteceu mais ou menos entre de 1969 a 1971, e pegou, claro, discos um pouco anteriores.
THE MOODY BLUES – “IN SEARCH OF THE LOST CHORDS”, 1968. Eu já conhecia “NIGHTS IN WHITE SATIN”, compacto lançado aqui, em 1968, e sucesso internacional.
Certo dia em 1969, lá por setembro, eu latindo e babando feito cachorro em frente da máquina de assar frango, fiquei um tempão olhando a vitrine da HI-FI DISCOS, loja icônica em SAMPA, mais de meio século atrás.
Estava lá o LONG PLAY! Eu não tinha grana para comprar – o normal, como sempre!
Porém, eu já namorava a ANGELA, minha esposa e eterno amor que, também criança, perguntou o que eu gostaria de ganhar em meu aniversário! E foi lá e gastou a mesada no LONG PLAY!
Pois bem, é obra de arte da PSICODELIA INGLESA, e viagem sensível da qual não retornei até hoje!!!
PROCOL HARUM – SHINE ON BRIGHTLY, 1968 . É o segundo disco da banda, que escutei, adorei, repeti e curto até hoje. O lado A é PSICODELIA memorável. O lado B é ROCK PROGRESSIVO MEZZO SINFÔNICO, já em desenvolvimento pleno. Há GARY BROOKER, MATHEW FISCHER, ROBIN TROWER e B.J.WILSON em conluio/colóquio e conjunção artística magnífica. “IN HELD TWAS IN I”, peça que ocupa todo o segundo lado, fez com que eu siderasse espaço/tempo!
PINK FLOYD – ATOM HEART MOTHER – 1970 – Viagem imersiva na própria alma, e na própria vida, em álbum fabuloso, em minha opinião o melhor que fizeram.
O grupo odeia o disco, um desenvolvimento a partir das trilhas sonoras que haviam feito para a trilha do filme ZABRISKIE POINT, e outros experimentos. Não sei se fizeram edições melhores.
Talvez agora, 53 anos após o lançamento, nos brindem com edição à altura da obra!
Eu nunca vi uma holandesa. Então, me apeguei à vaquinha da capa!!!!
JETHRO TULL – ACQUALUNG – 1971. Qualquer dia faço um ensaio realmente significativo. Dizer o quê? A banda já era um espetáculo de originalidade, criatividade e beleza, quando gravou a talvez obra prima superior do PROGRESSIVE FOLK/HARD ROCK.
É outro álbum pelo qual babei em vitrines!!! Porém, Tia Cezarina, algo distante do meu cotidiano, falou que estava de viagem para os ESTADOS UNIDOS.
Eu não tive dúvidas, e na cara de pau pedi a ela que trouxesse algum disco de lá. Pediu uma relação. ..
Dois meses depois, telefonou e falou para eu passar no apto dela. Estavam lá “apenas” JEFFERSON AIRPLANE, “THE WORST OF”; JETHRO TULL, “ACQUALUNG”; POCO, “DELIVERING”; RASCALS, “TIME PEACE”, GREATEST HITS”; GRATEFUL DEAD “LIVE” duplo, e alguns SINGLES, que nem vou citar!!!
E mais não direi.
POSTAGEM ORIGINAL: 03/10/2023
Pode ser arte de 1 pessoa e texto que diz "Shine On Brightly Jicthro Aqualung"

TOMMY JAMES & THE SHONDELS – CELEBRATION – 1966/1973 – BOX SET – E OUTROS CDS

TIO SÉRGIO vai começar por mais uma historinha edificante, que revela como era a indústria da música, ainda na década de 1960.
TOMMY JAMES escreveu um livro de memórias chamado “ME, THE MOB AND THE MUSIC” , em tradução literal “EU, A MÁFIA E A MÚSICA”.
Ele conta que a Máfia estava envolvida com os negócios da música, desde os tempos da LEI SECA.
Os gangsteres estavam metidos em NIGHT CLUBS, BARES, BOATES, e lugares onde além da atividade principal, havia música ao vivo, ou caía bem no perfil. Em decorrência, passaram a empresariar artistas, controlar direitos autorais, editoras musicais, e depois gravadoras.
É o tipo de história que conhecemos aos montões, e até aqui no HOSPÍCIO DO SUL…
OS JUKE BOX, quando surgiram foram imediatamente controlados pela Máfia. Era o veículo ideal para eles “selecionarem e patrocinarem” o que tocava, ou não, em locais onde mandavam. O SET LIST” era todo manipulado com discos de artistas empresariados pelos “MOBSTERS”.
Se vocês acham que ALLEN KLEIN, empresário dos STONES; ou GEORGIO GOMELSKY, dono de clubes e boates, na Inglaterra, além de empresário de bandas como os YARDBIRDS eram exceções; vejam a carreira de TOMMY JAMES:
Ele acabou assinando com um empresário chamado MORRIS LEVY, ligado à “FAMIGLIA GAMBINO”, de Nova York – a sócia oculta de clubes como o BYRDLAND, e da gravadora ROULETTE, onde TOMMY JAMES gravou a vida inteira.
O cara era especialista em comprar e fechar pequenas gravadoras e se apossar de acervos, e direitos autorais…
Era tão maluco e inescrupuloso, que tentou até registrar em nome dele a marca do glorioso nome “ROCK AND ROLL”, patrimônio cultural da humanidade, e tido como invenção do histórico D. J. ALLAN FREED, que foi por ele empresariado…
Em poucas palavras, era duro receber os royalties de LEVY e mais ainda se livrar dele. A única vantagem, conta TOMMY JAMES, é que jamais tomou cano no pagamento dos shows que fazia… imaginem o porquê.
TOMMY JAMES & THE SHONDELS, eram concorrentes menores dos RASCALS, por exemplo; e uma espécie de antecessores do BON JOVI.
Faziam POP/ROCK dançável e descompromissado. Um misto de R&B com BEAT, mesclado com vários covers de gente como JAMES BROWN. Entre 1966 e 1971, colocaram 27 SINGLES nas paradas americanas. Gravaram, também, SETE álbuns.
O primeiro SINGLE de sucesso foi HANKY PANKY, música menor de JEFF BERRY e ELLEN GRENWICH, que se envergonhavam de tê-la composto…
TOMMY JAMES & THE SHONDELS a lançaram, em 1966, e o sucesso foi estrondoso a ponto do promotor de shows BOB MACK, TER PIRATEADO 80 MIL CÓPIAS, QUE FORAM VENDIDAS EM DEZ DIAS!
E a banda saiu dos boteco da esquina para shows para 20 mil pessoas em questão de semanas!!!
HANKY PANKY chegou ao primeiro lugar nas paradas e foi “destronada” por WILD THING, dos TROGGS.
Convenhamos, uma substituição à altura!
Eles fizeram vários outros, com algum êxito; até que em abril de 1968, lançaram o SINGLE de maior sucesso da carreira deles, E que está em seu melhor LONG PLAY da fase BEAT: MONY, MONY, foi hit internacional. E, talvez, a música mais dançada daquele ano, junto com NOBODY BUT ME, dos HUMAN BEINZ.
Aliás, as duas se parecem um bocado e eram emendadas nos bailinhos e baladas da época. Eu me lembro muito bem!
A partir de 1968, o mundo da música pop mudou radicalmente. O advento do ROCK PSICODÉLICO e da música mais pesada, junto com o surgimento das rádios FM, que passaram a tocar ROCK e faixas mais longas, impôs um novo formato, produto dessa “destruição criativa”.
Os que sobreviveram do BEAT passaram a compor e produzir a própria música, seguindo o LED ZEPPELIN, O JEFFERSON AIRPLANE, GRATEFUL DEAD e a turma a caminho do progressivo.
TOMMY JAMES conseguiu introduzir o psicodélico leve na própria carreira, mais conhecido por SUNSHINE POP. E gravou o LP de maior sucesso da banda, CRIMSON & CLOVER, também em 1968.
A música foi muito conhecida por aqui. Foi lançada em duas versões. No Long Play é mais longa, conforme ensinam os cânones da PSICODELIA.
Porém, o SINGLE, outro sucesso internacional, é melhor. Porque mais enxuto, mais denso e pesado, com todos os recursos técnicos e artísticos da faixa longa, mas sem a dispersão algo viajante da versão do LP.
E o BOX vale a pena?
Eu diria que é supérfluo. Para o consumidor e o colecionador normal bastam o CD TOMMY JAMES AND THE SHONDELS ANTHOLOGY. E, talvez para os mais interessados, o CD DUPLO , com os três primeiros discos deles. Ambos aqui postados e estão para venda ou troca para quem interessar, só entrar em contato comigo.
TOMMY JAMES continua por aí e se apresenta de vez em quando. Os discos que fez após a fase de sucesso são medianos, às vezes emulam GOSPEL, a maioria POP sem relevância.
TOMMY é o autor de uma das pérolas do SUNSHINE POP. A história é a seguinte: a babá que ele contratara tinha uma banda, “ALIVE AND KICKING”, e pediu pra ele uma música para gravar.
E a deliciosa TIGHTER AND TIGHTER, tornou-se “ONE HIT WONDER”, lá por 1968/1969! E rola até hoje em rádios de “OLDIES”!
Há, também, uma involuntária curiosidade. Em 1987, uma cantora POP chamada TIFFANY chegou ao topo nas paradas com “I THINK WE´RE ALONE”, versão de um dos sucessos dele e os SHONDELLS.
E a música foi sucedida no primeiro😄 lugar pela versão de BILLY IDOL para MONY MONY!
E, daí, TIO SÉRGIO? I NÓIS CUM ISSO?
Nada, ué! Só que isso jamais aconteceu na história das paradas de sucesso!!!!
POSTAGEM ORIGINAL: 03/10/2021
Nenhuma descrição de foto disponível.

O PAU DE FOGO ENCANTADO: GUITARRISTAS E GUITARREIROS EM VIAGEM MÚSICA ADENTRO…

Meus dois padrinhos e amigos, Sergio Oliveira Cardoso e Cristina Del Monaco Cardoso, mandaram um “selfie” direto do show que JOE SATRIANI fez no Brasil, anos atrás.
Estavam encantados e não era para menos: SATRIANI é um dos mais originais – e tecnicamente sofisticado – entre os guitarristas de toda história da música popular!
Eu recordo entrevista dada pelo grandíssimo, imenso, violonista clássico, ANDRÉS SEGOVIA, onde lhe perguntaram o que achava da turma do rock – ERIC CLAPTON e JIMI HENDRIX, essa turma…
O velho, diplomaticamente, respondeu que “não concordava como eles tocavam o instrumento”.
Claro? Talvez…
Pois, é: o PAU DE FOGO ENCANTADO, a metonímia que arranjei para descrever os violões e derivados, sempre incitou opiniões, surpreendeu e surpreende, porque é companheiro, cão de guarda, e confessor de milhões e milhões de ouvintes.
Atende aos tocadores, detratores e traidores por gerações seguidas e por tempos sem memória, que dele extraíram sons e paixões.
Os VIOLÕES e as GUITARRAS estão entre os mais democráticos instrumentos musicais. Rivalizam com os de percussão – comparativamente primitivos, e nem por isso mais primários. Batucar é imediato; mas tocar guitarra exige um pouco mais de rudimentos.
E desse um pouco, muito pouco, se vai e já se foi a fronteiras inimagináveis!
Da simplicidade de JOHN LEE HOOKER, à estudada sofisticação de JOÃO GILBERTO, se pode construir rodovias e ramais. E abrir caminhos e ideias que escapam como asteroides; e tangenciam do jeito que fazem os cometas, para muitas vezes se perderem no espaço aberto atraídos por outros mundos, estilos e possibilidades.
GUITARRAS são naves espaciais: viajam, vão longe, e nem sempre lembram a sonoridade e a música inicial.
Não é à toa que nos atraem: levitamos com elas, nos re-imaginamos junto delas e, também, estranhamos os sons que elas produzem. PAUS DE FOGO ou madeiras e cordas delicadas que fazem o corpo e a alma voarem.
O ROCK sempre foi, basicamente, o habitat das guitarras, dos anos 1950, até hoje.
DE “DJANGO REINHARD”, o cigano genial e seminal; passando para o seu quase contemporâneo WES MONTGOMERY; pulando par B.B.KING no BLUES; integrando CHUCK BERRY e SCOTT MOORE e, vá lá, para citar os de sempre, CLAPTON, JEFF BECK, JIMMY PAGE – e ôpa!!! que tal RICHARD THOMPSON? -, no ROCK.
Entre tantos e tontos, ou não catalogáveis, a sonoridade básica do instrumento sempre foi identificável; evolutiva também, digamos, apesar das surpresas e percalços.
Mas, a “TURMA DO NÃO, NÃO É DESSE JEITO!” eclodiu de vez desde o início década de 1970: FRANK ZAPPA e ROBERT FRIPP… apagaram a luz na caverna e a reacenderam quando saíram dela.
Há um gap sensorial na percepção do som das guitarras, acho…
Entre HENDRIX e FRIPP há um estranhamento, uma vereda para outros mundos. Os famosos permaneceram mas, pela fresta “ZAPPOFRIPPIANA” escaparam duendes e incandescentes.
É difícil afirmar, porém. Talvez o primeiro deles tenha sido EDDIE VAN HALEN, o metaleiro que misturava influências dos, ahnn… clássicos com a erupção, gravidade afora dos experimentalistas.
O rock do VAN HALEN é de formatação CLÁSSICA, mas a execução é VANGUARDISTA, e isto os colocou na gênese da nova onda do “HEAVY METAL”, livres do BLUES e do ROCK convencional, e mais próximos da turma do PROGRESSIVO e do EXPERIMENTAL.
Daí, despontaram e pespontaram músicos mais distantes dos jargões e com formação técnica e acadêmica mais aprimorada.
No final dos anos 1980 e início dos 1990, essa geração de guitarreiros, verdadeiros atletas do instrumento, se escancarou ao mercado. JOE SATRIANI e STEVE VAI, E YNGWIE MALMSTEEN, por exemplo, ladeados por bandas alternativas e ao mesmo tempo experimentais, como o SONIC YOUTH, redefiniram o som da guitarra e o seu uso, principalmente no ROCK.
Hoje, bandas de METAL ALTERNATIVO, como NICKLEBECK, ou METAL PROGRESSIVO, na linha DREAM THEATRE, trabalham as novas sonoridades
Agora, TIO SÉRGIO se pergunta: será que gosto do que eles fazem?
De algumas coisas, com certeza. Mas, de forma geral, eu não os prefiro.
Seja como for, eu reconheço e identifico a mudança que eles propuseram e, com isso, os limites e os desafios para o meu gosto pessoal acompanhar as vanguardas.
Mesmo atento quando os escuto, acho que ainda fecho com a tradição. Prefiro um PAT METHENY, ou JOHN SCOFIELD, por exemplo.
Para ilustrar, coloquei um monte de discos da minha coleção, alguns desconhecidos, e a maioria ilustrativa de várias possibilidades.
Todos muito instigantes. Porém, longe muito longe, de esgotar um “prolegômeno”.
Procurem ouvir de tudo a todos!
POSTAGEM ORIGINAL: 04/10/2022
Pode ser uma imagem de 4 pessoas

FRANK SINATRA – CAPITOL YEARS SINGLES – 1953/1961

SINATRA ERA GÊNIO COMO CANTOR, E GÊNIO COMO ESTRATEGISTA DA PRÓPRIA CARREIRA FONOGRÁFICA.
ELE PERCEBEU E CRIOU O MODELO POP QUE, AOS POUCOS, PREVALECEU NA INDÚSTRIA DA MÚSICA..
QUANDO MUDOU DA “COLUMBIA RECORDS” PARA A “CAPITOL”, EM 1953, FRANK EXIGIU A SEPARAÇÃO ENTRE OS “SINGLES” E OS “LONG PLAYS, O QUE ELE JÁ VINHA FAZENDO ANTES.
PARA OS “SINGLES” SELECIONAVA CANÇÕES MAIS LEVES, MAIS DANÇANTES, COM COMEÇO, MEIO E FINAL. MÚSICAS QUE DAVAM O RECADO IMEDIATAMENTE PARA O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS. NÃO ERA QUESTÃO DA QUALIDADE, MAS DA CARACTERÍSTICA E FINALIDADE DE CADA MÚSICA.
SINATRA PERCEBEU QUE FAZER SINGLES O MANTINHA O TEMPO TODO NAS RÁDIO.
E NOS JUKE-BOXES, MÁQUINAS DE TOCAR SINGLES, ESPALHADAS POR BARES BOATES E CLUBES CLUBES, E CONTROLADAS PELA MÁFIA.
FRANK AS UTILIZAVA PARA MANTER-SE ATUALIZADO E LANÇAR NOVOS AUTORES E IDEIAS, QUE PODERIAM OU NÃO, SER DESENVOLVIDAS. ERAM TESTES E EXPERIMENTOS PARA O MERCADO.
E, DEPOIS, OS SINGLES PODERIAM SER REUNIDOS EM COLETÂNEAS. A CRIAÇÃO DOS LPs POSSIBILITOU ISSO TAMBÉM.
MAS, OS “LONG PLAYS” ERAM OUTRO PAPO. O OBJETIVO ERA USA-LOS PARA O REPERTÓRIO MAIS ELABOEADO; MAIS REFLEXIVO, FOCANDO NO OUVINTE INDIVIDUAL.
NOS ÁLBUNS ENTRAVAM AS MÚSICAS MAIS CONCEITUAIS, ABERTAS E INSTIGANTES. ERAM PARA O SEU PÚBLICO MAIS INTIMISTA E SOFISTICADO.
NELES, SINATRA GRAVAVA O QUE HAVIA DE MELHOR E CRIATIVO NA PRODUÇÃO DOS GRANDES AUTORES DE SUA ÉPOCA.
SINATRA, ALÉM DE SER O MAIOR CANTOR DO MUNDO, ERA UM GRANDE INTÉRPRETE. E TAMBÉM GRAVOU “SINGLES” COM A ELITE DOS COMPOSITORES DE SEU TEMPO; MAS O FEZ DENTRO DO CONCEITO QUE ELE CRIARA, A BREVIDADE E A COMUNICAÇÃO INSTANTÂNEA.
ESTA SEPARAÇÃO ENTRE “LONG PLAYS” E “SINGLES” PERMANCEU COMO NORMA POP. VOCÊS LEMBRAM DO INÍCIO DA CARREIRA DOS “BEATLES” E DOS “ROLLING STONES”, POR EXEMPLO?
ERA COMUM OS “SINGLES” NÃO ENTRAREM NOS LONG PLAYS. COMO EU ESCREVI, ESSA ESTRATÉGIA FOI CRIADA PELO PRÓPRIO FRANK, E COM SUCESSO ABSOLUTO NO MERCADO, ATÉ MAIS OU MENOS 1970…
FRANK SINATRA FOI O GRANDE NOME DA MELHOR CANÇÃO AMERICANA. REUNIU COMPOSITORES DA GRANDEZA DE “COLE PORTER”, “GEORGE GERSHWIN”, ENTRE VÁRIOS. E ENFRENTOU CONCORRÊNCIA DO PORTE DE “ELLA FITZGERALD”, “SARAH VAUGHAN:, “TONY BENNETT” E VASTA E SOFISTICADA MINORIA.
SINATRA GRAVOU PARA A CAPITOL “46 SINGLES”, TODOS NESTE BOX EXCELENTE, QUE INCLUI, TAMBÉM, OS LADOS B E ALGUMAS COISAS A MAIS, NUM TOTAL DE 96 MÚSICAS EM 4 CDS!!! A CAIXA VEM COM LIVRETO EXPONDO O QUÊ ESCREVI.
FRANK FEZ, TAMBÉM, “18 LONG PLAYS” EM 8 ANOS DE “CAPITOL”. PARA ALGUNS, O SEU PERÍODO MAIS FÉRTIL E IMPORTANTE.
EM ABRIL DE 1962 ELE FUNDOU A “REPRISE RECORDS”, E PARA LÁ SE TRANSFERIU COM O SUCESSO DE SEMPRE.
O FENÔMENO SINATRA ULTRAPASSA GERAÇÕES. OS MAIS VELHOS ADORAM O SEU REPERTÓRIO E DÃO DE BARATO QUE FOI O MAIOR CANTOR DE TODOS OS TEMPOS – PELO MENOS ATÉ AGORA…
OS JOVENS O ADMIRAM POR SEU LADO REBELDE, A VIDA AGITADA E NEM SEMPRE MUITO RETA.
VOCÊS CONHECEM “MY WAY” COM O”SYD VICIOUS”, DOS “SEX PISTOLS”? É VERSÃO ICONOCLA’STICA DE UM ASTEROIDE QUE RESVALOU EM UM ASTRO IMENSO…IMPERDÍVEL!!!
FRANK VIVEU INTENSAMENTE!! ENSINOU, DEIXOU MARCA, REPERTÓRIO E VIVÊNCIAS SOBRE O QUE PODE SER CONSIDERADO CORRETO OU ERRADO. E, ACIMA DE TUDO, LEGOU OBRA MUSICAL PRÁ LÁ DE RELEVANTE.
UM GRANDE HOMEM ATÉ EM SEUS ERROS, ENGANOS E ALGUNS QUASE – CRIMES.
ACHO QUE ELE JÁ SAIU DO PURGATÓRIO PARA O CÉU!
HI, FRANK !: WE LOVE YOU!
POSTAGEM ORIGINAL: 04/10/2020
Nenhuma descrição de foto disponível.