JAN GARBAREK GROUP – PHOTO WITH BLUE SKY -1978 – ECM

E não só ele, sax alto de talento evidente. Um grupo jazzístico que tenha o baixista EBERHARD WEBER; JON CHRISTENSEN, na bateria; e JOHN TAYLOR, no piano é infenso a vulgaridades e caminha para longe do óbvio!
O disco é de 1978; a minha edição em Cd é alemã dos anos 1990. O som talvez ajudado pelos ajustes de cabos em meu set-up, está “demoniacamente angelical” nessa tarde, em Guarujá.
Sobre a música?
É tudo o que se pode querer da modernidade decorada por avanços artísticos naturalizados por melodias magníficas! É o conhecimento das vanguardas traduzido para a musicalidade explícita; a beleza construída à distância do convencional, mas soando equilibrada para quaisquer ouvidos. É difícil alguém não gostar!
Para não falar do espetacular e meticuloso sax tocado por GARBAREK. Se você tiver de escolher somente um disco da sideral gravadora ECM escolha este “PHOTO WITH BLUE SKY…” É resumo de obras intensas e indispensáveis.
Compre o quanto antes! É para a vida inteira, e a capa te convida a viajar.
POSTAGEM ORIGINAL:05/09/2019
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QUARTETO 004 & TOM JOBIM – 1968 – RETRATO EM BRANCO E PRETO

Raridade relançada pela DISCOBERTAS traz o bom quarteto vocal, algo entre o TAMBA TRIO e o MPB 4, mas sem o talento desses.
O repertório é de primeira, TOM, CHICO, BADEN POWELL entre outros, e a presença luxuosa de TOM JOBIM em quatro faixas; e mais alguns arranjos e orquestrações de craques como ARTHUR VEROCAI E WALTEL BRANCO.
A capa espetacular é de MILLÔR FERNANDES, e a produção gráfica é adequada. O texto da contracapa foi escrito pelo TOM JOBIM.
Mas, infelizmente, ficamos sabendo quase nada sobre o grupo. Nomes para mim desconhecidos. A gravadora original é pra lá de obscura: CODIL.
Tudo considerado um disco para constar de coleções. Quando comprei, o preço médio era em torno R$14,00 mandacarus. Valeu a pena, é claro!
POSTAGEM ORIGINAL: 06/09/2019
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TRIÂNGULO AMOROSO: NARA, RITA E FRANCISQUINHA. E EU OUVINDO DE FORA!

É como vejo as três. Mais próximas do que suporiamos.
“FRANÇOISE HARDY” é um cruzamento simbiótico entre “NARA LEÃO” e ‘RITA LEE”. Ela tem a “brasilidade cool” e bossanovista de “NARA”, e o espírito roqueiro de “RITA”. Funcionou…
“FRANCISQUINHA” – para os íntimos – , em MESSAGES PERSONELLLS, a exuberante coletânea com 3 CDS, 64 músicas, livreto, fotos, etc…, lançada em 2002 , sai do FOLK típico anos 1960; passa pelo POP FRANCÊS temperado por BOSSA NOVA, durante as décadas de 1970/1980. E dos 1990 em diante, ela encara o ROCK ALTERNATIVO sofisticado; e deságua no DANCE com os PET SHOP BOYS, o AIR e o BLUR!
É viagem ampla, geral e irrestrita de música e charme; com a voz celestial e sem exageros que FRANÇOISE sempre nos brinda!
NARA LEÃO, mesmo nascida no Espírito Santo, é a “carioca antiprotótipo”, e nunca “estereótipo’. Tem o espírito da turma do LEBLON. Aquela verve nautural de moça sofisticada de alta classe média.
Era antenada, vanguardista, educada e visionária; talvez a primeira a juntar o SAMBA DO MORRO CARIOCA à BOSSA NOVA, no início dos 1960. NARA ampliou muito o público para coisas brasileiras fundamentais. Ela compreendeu e jamais descriminou o novo POP de seu tempo, a TROPICÁLIA; fenômeno sócio – cultural em meados daquela década. NARA defendeu o uso de guitarras elétricas; inovações artísticas subversoras; e a integração benvinda com o POP INTERNACIONAL.
NARA LEÃO, foi pessoa generosa; enxergou um Brasil virtuoso, onde conviveriam a tolerância, a curiosidade e a gentileza.
Sua voz pequena e o sotaque delicioso de carioca refinada; expressavam a modernidade, já minimalista, precisa; concisa. NARA cantava bem – muito bem!!! – e com a naturalidade dos que são donos de si mesmos. Foi uma glória brasileira “IDEAL TIPO”! – Alô, Alô, MAX WEBER, baixa o teu espírito no TIO SÉRGIO aqui!
E o box que congrega os CDs é muito bonito!
E RITA LEE?
Ora, CAETANO VELOSO a definiu como a mais perfeita tradução da modernidade que SÃO PAULO exalava! RITA era excelente cantora de POP-ROCK. Das três talvez tenha sido a mais limitada artisticamente. O talvez é fundamental…
RITA tem história e arte; desenvolveu estilo próprio e identificável. E sua importância ainda não foi totalmente mensurada. Ela nos deixou há relativamente pouco tempo. Haverá estudos sobre o legado; e descobertas, compreensões, conclusões mais amplas.
RITA LEE representa o lado irreverente e iconoclasta do Brasil contemporâneo, cosmopolita, tolerante e liberal. Integrado a modernidade internacional.
Postei dessa forma e com tais palavras, porque vejo nas três continuidades presentes em cada uma delas.
Acho que discotecas e coleções civilizadas expõem completude com essas mulheres fascinantes.
Use e abuse.
POSTAGEM ORIGINAL: 07/09/2019
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JIM CAPALDI, EM ÁLBUM CULT. E A VERSÃO DE ANNA JÚLIA, DE “LOS HERMANOS”!!!

TIO SÉRGIO, o imprevisível, foi buscar em sua coleção os discos do baterista do TRAFFIC, JIM CAPALDI. Para os que não sabem, ele morou no Rio de Janeiro e foi casado com brasileira.
O primeiro na foto é SINGLE PROMOCIONAL, lançado em 2001. JIM CAPALDI canta ANNA JÚLIA, de LOS HERMANOS. É muito legal! É versão BEAT, quase no POP ALTERNATIVO, muito agradável e colecionável.
CAPALDI está acompanhado por nada menos que GEORGE HARRISON; IAN PAICE, baterista do DEEP PURPLE; e PAUL WELLER – também guitarrista, e fundador da seminal banda PUNK inglesa THE JAM. E um dos ícones do rock contemporâneo. O GEORGE vocês lembram quem foi, né?
O outro álbum na foto é o delicioso primeiro disco de “JIM CAPALDI”, “OH HOW WE DANCED” “lançado em 1972, inclusive no BRASIL. O time que participou também estava no auge da fama.
É gente “fraca”: o TRAFFIC inteiro, e mais a turma do MUSCLE SHOALS STUDIO, onde o fino da SOUL MUSIC e do R&B, principalmente da ATLANTIC RECORDS gravavam, na década de 1960! Lá fizeram discos ARETHA FRANKLIN, WILSON PICKETT e um montão… Participa do álbum PAUL KOSSOF, lendário guitarrista do FREE, entre vários músicos craques.
JIM CAPALDI era um cantor medíocre, mas bom compositor, e mas fez carreira. Alguns de seus discos são bons e agradáveis. Mas, se você quiser arriscar procure este da foto!
Ele já morreu. Infelizmente!
POSTAGEM ORIGINAL:07/09/2018
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Rock In Rio ONEREPUBLIC: CANTOR TALENTOSO, POP RAQUÍTICO E PEGAJOSO. BOM SHOW A BEIRA DO SONINHO. A TURMA GOSTOU.

MEMÓRIAS AO VENTO – Rock In Rio
ONEREPUBLIC: CANTOR TALENTOSO, POP RAQUÍTICO E PEGAJOSO. BOM SHOW A BEIRA DO SONINHO. A TURMA GOSTOU.
09/2024: ROCK IN RIO
“IMAGINE DRAGONS”.
JÁ IMAGINAVA. NÃO É RUIM. É UMA CHATICE ABISSAL. NÃO DESLANCHA. DÁ SONINHO!
09/2024: ROCK IN RIO
LIU: MAIS UM DJ JUSTIFICANDO AS PALAVRAS DO FALECIDO “BUSSUNDA”
AHHH, FALA SSSSÉRIO!
ROCK IN RIO
NXZERO: PROFUNDOS FEITO COPO DE REFRIGERANTE. EXCITAM AS ADOLESCENTES. PARECE ROCK. MASLEBRAM O CAPITAL INICIAL
Rock In Rio
“ONEREPUBLIC”: CANTOR TALENTOSO, POP RAQUÍTICO E PEGAJOSO. BOM SHOW A BEIRA DO SONINHO. A TURMA GOSTOU.

ROLLING STONES – DÉCADA DE 1970 – A RESTAURAÇÃO DO RITO

Tá bom! A DECCA RECORDS recusou os BEATLES, em 1962, mas não titubeou e contratou os ROLLING STONES, pouco tempo depois.
Então, pessoal, jogo empatado.
Digam o que disserem, o mais completo espírito do ROCK pós ELVIS PRESLEY foi erguido pelos STONES!
Mas TIO SÉRGIO, você perdeu a razão? Como é possível esquecer o CHUCK BERRY, LITTLE RICHARDS e outros seminais?
Não esqueço; mas argumento.
JAGGER e RICHARDS são antípodas e complementares. A energia e saúde que MICK esbanja nos palcos, se contrapõe à progressiva, e até agora não consumada autodestruição de KEITH. EROS E THANATOS em dupla inseparável. Atuante; ideologicamente presentes, digamos!
Nenhum ícone foi mais explícito do que a somatória de qualidades e defeitos desses dois: Rebeldia, insurgência, sexo, drogas e rock and roll expostos à visitação pública por décadas! Mais de 60 anos, e ainda incólumes ( ou nem tanto…)
A morte da rainha ELIZABETH II, símbolo do conservadorismo aceitável; e da integração do REINO UNIDO à sua ideia de existência; representou a vitória da ALBION constatada intelectual e artisticamente, pelos KINKS – e mesmo que por eles expressa por injeções de ironias quase mortais. Quase…
Já MICK JAGGER e KEITH RICHARDS simbolizaram e mantiveram o mito da desagregação que não houve. Mas eles bem que tentaram…
E do RITO destrutivo exarado da década de 1960, os dois começaram a construção do MITO; que expandiu-se mais ainda a partir dos 1980, e sobrevive até hoje.
O RITO maior é a discografia, realizada e consolidada. Se nos tempos dos 1960 tiveram o período mais produtivo; durante os 1970 pretenderam expandir, e até conseguiram. Inclusive para compensar o roubo descarado que sofreram durante a década de 1960.
Até hoje, os STONES mantêm a empresa no jogo. Porém, exauriram a criatividade que outrora tiveram. É comum acontecer…
Na década de 1970, “Los ROLLINGS” fizeram SETE discos de estúdio. Nos 1980, diminuíram a produção. E a mesma coisa fizeram de 1990 em diante.
Mas expandiram o MITO. Realizaram shows milionários e bem recebidos; e lançaram uma profusão de discos ao vivo. O que permanecem fazendo até hoje; e ainda bem! MITO E RITO precisam conviver. É da História.
Quase todos nós gostamos dos ROLLING STONES; e muitos colecionam seus discos, etc… – inclusive o TIO SÉRGIO, aqui.
Notem: todo artista mantém faixas gravadas e não lançadas, que garantem a preservação do MITO e a gana dos fãs. Os STONES legaram poucas, muito poucas… Mas venderam cerca, e supostamente mais de 250 milhões de discos, durante toda a carreira, e em vários formatos. Deve ser mais; bem mais…
Os discos aqui postados fazem parte de uma série limitada americana. Saíram no decorrer dos 1990; e são itens de coleção.
Uma boa definição para MITO, afirma ser “algo que sempre existiu; mas jamais aconteceu”.
Com os STONES foi diferente. São mitológicos porque existiram de fato; mas ultrapassaram em fama as próprias realizações. Ao menos até o final dos 1980. Como todo mundo, eles também envelheceram.
Porém, sem os excessos de JAGGER no palco, e sem o comportamento exuberante de RICHARDS pelaí na vida, não haveria FREDDIE MERCURY, OZZY ou AXL ROSE; nem a performance iconoclasta do THE WHO; ou a transgressão de LIAN GALLAGHER; isto para resumir em poucos.
E o ELVIS, TIO SÉRGIO?
Certamente, o MITO supremo do ROCK. Mas convenhamos: era um sujeito conservador por vocação. E dominado pelo sogro, o boçal e reacionário CORONEL PARKER, também seu empresário.
A autodestruição de PRESLEY provavelmente está ligada à falta de autonomia pessoal; o que não falta a MICK e KEITH.
Através de JAGGER, o rebolado que ELVIS iniciou e divulgou tornou-se muito mais crível e autêntico. Um símbolo de autonomia lúdica, descontração e autoconfiança de uma geração contestadora.
Seria?
Com a palavra ANITTA.
POSTAGEM ORIGINAL: 09/09/2023
Pode ser uma arte pop de 2 pessoas e texto

ERIC BURDON: PSICODELIA, R&B FUSION, E BLUES – ROCK

ESTÃO AQUI, OS DISCOS QUE MOSTRAM A METAMORFOSE NA CARREIRA DE “ERIC BURDON”, DEPOIS BEAT/R&B, COM “THE ANIMALS, INÍCIO DOS 1960; PARA UM COMPÓSITO VARIANDO ENTRE O “ROCK PSICODÉLICO” E O “BLUES ROCK”.
OS QUATRO PRIMEIROS, GRAVADOS POR “ERIC BURDON & THE ANIMALS”, FORAM LANÇADOS ENTRE 1966 E 1969. DOIS DELES SAÍRAM NO BRASIL: “THE TWIN SHALL MEET” E “LOVE IS”. SÃO TODOS ÓTIMOS; FEITOS DENTRO DA ESTÉTICA DO ROCK PSICODÉLICO, E A CAMINHO DE UM CERTO PROTO-HARD ROCK. O QUE OS TORNAM VIZINHOS DO QUE FIZERAM, DE 1968 EM DIANTE, O “HUMBLE PIE”, “FREE”, “SPOOKY TOOTH” E O “DEEP PURPLE” DA PRIMEIRÍSSIMA FASE.
TOMO POR EXEMPLO O EXCELENTE “LOVE IS”, DE 1968: ESCUTEM “RIVER DEEP, MOUTAIN HIGH”, CLÁSSICO DE “IKE & TINA TURNER”, EM VERSÃO ESPETACULAR E SELVAGEM: UM “GUMBO” DE INGREDIENTES PARA UM “BLUES-ROCK” QUE TAMBÉM TANGENCIA O “PROGRESSIVO”. E DESTACA A IMENSA E INACREDITÁVEL VOZ DE BURDON! É UM “TOUR DE FORCE” IMPERDÍVEL.
E, PARA COMPLEMENTAR, TALVEZ SEJA A PRIMEIRA GRAVAÇÃO PROFISSIONAL DO CONSAGRADO GUITARRISTA “ANDY SUMMERS”, DEPOIS FUNDADOR DO “POLICE”; E HOJE, ATUANTE UNIVERSO MUSICAL AFORA, EM PARCERIA COM DEUS E O MUNDO.
INCLUSIVE OS NOSSOS “ROBERTO MENESCAL” E “FERNANDA TAKAI”… ANDY É ARTISTA DE PONTA.
PORÉM, EXISTE ALGO NA GENÉTICA “BLUESY” DE “BURDON” QUE NÃO ORNA COM A NECESSÁRIA SUTILEZA E COMPLEXIDADE DO ROCK PSICODÉLICO/PROGRESSIVO. É QUESTÃO DE GOSTO, CLARO!
MAS, E DAÍ?
SE “JANIS JOPLIN” “JUSTAPÔS” BLUES E PSICODELIA, COM A SUA VOZ PECULIAR, POR QUE ERIC BURDON NÃO PODERIA TENTAR O MESMO? AFINAL, ELE ERA O MAIOR “BLUES-SHOUTER” DA INGLATERRA. E QUEM O ASSISTIU AO VIVO – E O TIO SÉRGIO AQUI ESTEVE LÁ! – SABE QUE O BAIXINHO CANTAVA BEM AFASTADO DO MICROFONE, TAL A POTÊNCIA DA VOZ!!!
“ERIC BURDON” NÃO É COMO “GARY BROOKER”, DO “PROCOL HARUM”, OUTRA VOZ DAS ENTRANHAS DO BLUES, MAS TEMPERADA PELA SOFISTICAÇÃO DAS LETRAS DE KEITH REID, E CERTA CONTENÇÃO ATÉ ACADÊMICA.
ERIC BURDON É MOLEQUE DE RUA E NÃO UM GENTLEMAN. POR ISSO, ENCAIXOU-SE À PERFEIÇÃO AO JUNTAR-SE AO “WAR”, EM 1970, BANDA DE “R&B” CRIADORA DE “FUSION” ALGO JAZZÍSTICA DE RITMOS LATINOS E POP NEGRO PERCURSIVO E DANÇANTE.
ELES GRAVARAM TRÊS LPS JUNTOS E TIVERAM ENORME SUCESSO, ENTRE 1970 E 1972.
DAÍ EM DIANTE, E ATÉ HOJE, BURDON GRAVA DE VEZ EM QUANDO, EXCURSIONA, E CONTINUA UM MITO ERRÁTICO DO “BLUES”.
CURIOSIDADE: FOI “ERIC BURDON” QUEM INDICOU “JUSTIN HAYWARD” PARA OS “MOODY BLUES”. NA ÉPOCA DA INDICAÇÃO, ELES ESTAVAM PERDIDOS E SEM FUTURO NO R&B… A ENTRADA DE JUSTIN E JOHN LODGE REVOLUCIONOU A ESTÉTICA DOS “MOODIES”, E CRIARAM O “ROCK PROGRESSIVO SINFÔNICO”.
“ERIC BURDON” DEU CANJA RESERVADA EM BAR FAMOSO DE SAMPA, NUMA DAS VEZES EM QUE ESTEVE POR AQUI.
NÃO PUDE IR, MAS TRÊS AMIGOS FORAM, E UM DELES LEVOU SEUS RAROS DISCOS ORIGINAIS DOS “ANIMALS” PARA SEREM AUTOGRAFADOS.
ERIC AUTOGRAFOU COM BOA VONTADE; MAS, XINGANDO, RABISCOU EM CIMA DA FOTO DE “ALAN PRICE”, ORGANISTA DA BANDA. OS DOIS SE ODIAVAM!
O MEU AMIGO FICOU POSSESSO!!! HOJE, ATÉ RI DO ENTREVERO…
HÁ NO MEIO DA POSTAGEM O INGRESSO PARA O SHOW NO EXTINTO “PALACE”, EM SÃO PAULO, NA DÉCADA DE 1990.
“BURDON” E OUTRO MITO, O TECLADISTA “BRIAN AUGER”, COM BANDA! ESTÁ AUTOGRAFADO POR AMBOS. E FOI UM PRIVILÉGIO E GRANDE PRAZER ASSISTI-LO!
PROCURE OUVIR ERIC BURDON. É UM CLÁSSICO MARCANTE!
POSTAGEM ORIGINAL: 06/09/2019
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DOOBIE BROTHERS – E A TRANSIÇÃO BEM SUCEDIDA DO “FOLK – ROCK PÓS-PSICODÉLICO” PARA A FUSION “WHITE SOUL/JAZZ” .

Lá pelo início de 1978, eu visitei a “BARATOS E AFINS”, do Luiz Calanca, e entre os discos que comprei estava um SHOW AO VIVO dos mais chatos que ouvi: “LIVING ON THE FAULT LINE”.
É álbum duplo lançado em 1977, pelos DOOBIE BROTHERS.
Claro, hoje em dia não sei dizer se manteria a opinião.
Na época, o que motivou a compra foi a memória de alguns clipes da banda, em que PAT SIMMONS, TOM JOHNSTON, JEFF BAXTER e CIA, detonavam tocando CHINA GROVE, LISTEN TO THE MUSIC, LONG TRAIN RUNNING, e outros sucessos pelas rádios.
Naquele disco ao vivo, um MEGA HIT, e já com o tecladista MICHAEL McDONALD no vocal principal, a banda expõe a reorientação na sonoridade para uma QUASI-FUSION de sucesso na época: algo bastante percussivo e um blend de “POP, WHITE SOUL, BLUES E JAZZ” , sempre alegre e dançável.
É bom dizer que McDONALD passou pelo STEELY DAN, banda plena de mestria e influência sobre a música americana contemporânea…
Se ao vivo não me cativou, talvez pelo excesso de “santanices percussivas”, confesso que agradou-me bastante o “TAKIN´ TO THE STREET”, de 1977, o primeiro com McDONALD no vocal. A voz dele é muito clara e interessante. E faz parte desse ótimo e barato BOX nacional. Escutei 3 vezes, devo ter gostado mesmo…
O disco é agradável e, para variar, mais uma vez muito bem produzido por TED TEMPLEMAN – que também descobriu e “fez” o VAN HALEN.
Em 1978, MICHAEL gravou o álbum de maior sucesso da carreira cheia HITS do DOOBIE BROS. “MINUTE BY MINUTE” liderou por 5 semanas a parada americana da revista BILLBOARD, e chegou a três milhões de cópias vendidas.
Como era de esperar, McDONALD partiu para carreira solo de muito sucesso, e gravou 15 álbuns, 51 singles e E.Ps., e permanece ativo.
“ORIGINAL ALBUM SERIES”, box que congrega do segundo ao sexto CDs gravados por eles, para a WARNER BROTHERS, é bastante fácil de encontrar. Pega a fase
inicial da banda, entre 1972 e 1976.
Os DOOBIES no começo eram fruto e expressão do FOLK e do COUNTRY ROCK pós PSICODELIA, da década de 1960.
Grosso modo, seguiam os passos dos BYRDS, do CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL, e o estrondo criativo gerado por CROSBY, STILLS, NASH & YOUNG.
Foram rigorosamente contemporâneos dos EAGLES, a banda mais bem sucedida do estilo até hoje!!! Especulo eu: é talvez a possível razão para terem transitado a outro estilo…Concorrer com a turma do HOTEL CALIFORNIA é insalubre; no mínimo…
Em meus “ALFARRÁBIOS está dito, e os DOOBIES admitem, que a verdadeira inspiração para a criação da banda foi o EXCELENTE, AZARADO, MAL ADMINISTRADO E TALVEZ IMPRESCINDÍVEL “MOBY GRAPE”. Grupo californiano de FOLK PSICODÉLICO, que militou entre 1967 e 1971, mais ou menos.
Procurem ouvi-los!!! Postei excelente coletânea dupla, que abrange quase tudo o que legaram.
Pela agregação de gêneros nas composições e gravações que fizeram, que vão do ROCK ao COUNTRY e mais o BLUES e o JAZZ, há quem os aproximem ao ALMANN BROTHERS BAND.
Mas, percebe-se a nítida diferença entre o FOLK WEST COAST dos DOOBIE BROTHERS, e a criação notória do SOUTHERN ROCK dos irmãos ALMANN – e vasta descendência e séquito.
O desenvolvimento paulatino da voz própria realizado pelos DOOBIES, é bem distinguível de seus concorrentes.
É sucesso por mérito explícito, comprovado por 40 milhões de discos vendidos, que não deixam dúvidas… mesmo que a “levada” esbarre no CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL, referência contemporânea fundamental.
TIO SÉRGIO recomenda!
POSTAGEM ORIGINAL: 11/09/2022
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THE ESSENCIAL: THIN LIZZY E THE WHO – SÉRIE COM DIVERSOS VOLUMES: BOX COM 3 CDS E UMAS 50 MÚSICAS.

Coleção ideal para quem prefere não ser completista. Gravações originais, bem gravadas e remasterizadas; que dão panorama preciso de cada artista, e como se desenvolveram tanto em estúdio quanto ao vivo.
THE WHO
Entre as 49 músicas do repertório estão hits seminais e faixas clássicas. Os SINGLES mais importantes nas versões originais em MONO – “pedradas” espetaculares. E, também, o essencial de cada álbum em STEREO.
A seleção é representativa e foi bem feita! Não faltam “MY GENERATION”, “PINBALL WIZARD”, “BABA O`RILEY”, “WHO ARE YOU”, “YOU BETTER YOU BET”; e mais, muito mais!
As gravações ao vivo foram bem captadas ou melhoradas ao infinito; como “SEE ME, FEEL ME”, na arrepiante e demolidora versão gravada no FESTIVAL DE WOODSTOCK, em 1969. Onde o quarteto deixa claro o quanto eferveciam os shows! Um dos motivos da fama que ostentam!
Também no box a minha preferida, “atualmente”: “EMINENCE FRONT”, é “FUNK” anos 1970/80, que passou batido por mim; É irresistível; tocou ninguém fica parado!
Não estranhem: THE WHO era, principalmente nos anos 1960, um compósito de ‘R&B/MOD/BEAT”, que sabia emular JAMES BROWN, e combinava o ROCK visceral a MOTOWN, STAX e seus herdeiros.
Observem o quanto fica explícita a maior entre as qualidades da banda: o peso enorme que conseguiam dar a cada música! “Gentileza” do “conúbio sonoro” entre o baterista KEITH MOON e o baixista JOHN ENTWISTLE. Ouçam o single original de “I CAN SEE FOR MILES”, em MONO! , e “ARMENIA CITY IN THE SKY” em STEREO, ambas de 1967. Ninguém se aproximava em impressividade, volume e peso. É ROCK de verdade!
Nesta coletânea você perceberá nitidamente a evolução da banda; e quanto PETE TOWNSHEND e a molecagem de rua de um ROGER DALTREY fizeram para que THE WHO atingisse aonde chegaram.
Imprescindíveis!
THIN LIZZY
Com as devidas diferenças de estilo, as observações gerais feitas sobre THE WHO valem para o THIN LIZZY, nas 51 faixas desta coletânea.
Eram muito pesados graças à liderança do baixista e vocalista PHIL LYNNOTT, que tocava bem, e é marcante no som do grupo. Ele morreu em 1986, e tem estátua em sua homenagem no centro de DUBLIN, pela contribuição cultural à IRLANDA. PHIL é um ícone nacional!
O THIN LIZZY foi basicamente uma banda de guitarras. Durante os anos 1970 e parte dos 80, SCOTT GORHAN, BRIAN ROBERTSON, JOHN SYKES e GARY MOORE, cada qual a seu tempo e sempre em duplas, compuseram o som pesado e seco, que os definia: sempre fieis ao HARD-ROCK, e com pitadas FOLK e, vez por outra, POP.
O THIN LIZZY fez bastante sucesso, tocou mundo afora; e discos de meados dos anos 1970, como JAILBREAK e JOHNNY THE FOX, são colecionáveis e legais de ter!
O LIZZY é claramente influente no que fizeram as modernas bandas de METAL, a chamada NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal ). O IRON MAIDEN é tributário e um dos descendentes do LIZZY !
Esse “box” abrange de 1969 a 1983. Aqui estão os hits, as faixas legais de LPS, e SHOWS ao VIVO – em que sempre foram vibrantes e muito bons!
Coletâneas abrangentes e bem feitas servem para isso. Mesmo os completistas aproveitam muito as gravações remasterizadas e atualizadas.
Ah, se encontrarem, por aí, um DVD em tributo ao PHILL LYNNOTT, em que o GARY MOORE é o anfitrião, podem comprar sem susto: é sonzasso e pauleira brava!
Valem a pena.
POSTAGEM ORIGINAL: 11/09/2021
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YARDBIRDS – LIVE! – ON VINIL + KEITH RELF

LANÇAMENTO EM PAGINA NOBRE DA REVISTA “RECORD COLLECTOR” .
EDIÇÕES DE LUXO, FOTOS E CAPAS MAGNÍFICAS, VINIL COLORIDO ETC… SÃO TODOS GRAVADOS AO VIVO, E DESCOBERTOS OU LIBERADOS NÃO MUITO TEMPO ATRÁS!
QUEM CONHECE O “TIO SERGIO” HÁ MAIS TEMPO, SABE QUE SOU FÃ DOS YARDBIRDS DE UIVAR PRA LUA!
TALVEZ EU TENHA SIDO O PRIMEIRO A ESCREVER EXTENSAMENTE SOBRE ELES, AQUI EM “PATÓPOLIS”. ESTÁ NA EDIÇÃO NÚMERO UM DO HOJE CULT E COLECIONÁVEL FANZINE “WOOP-BOP”, EDITADO PELO@Rene Ferri HÁ MAIS DE 45 ANOS!
É O MEU PRIMEIRO TEXTO PUBLICADO; ESTÁ MUITO MAL ESCRITO, MAS CHEIO DE INFORMAÇÕES INTERESSANTES E, QUEM SABE, ALGUNS ERROS.
NÃO OUSEI, AINDA, CALCULAR QUANTO CUSTARÁ – OU CUSTARIA – PARA TER OS ÁLBUNS. DEVE BEIRAR UNS $ 600,00 DÓLARES CONSIDERANDO TUDO.
É GRANA DEMAIS PARA UM VELHO QUE NÃO TEM TOCA-DISCOS….
ENFIM;
POSTAGEM ORIGINAL: 10/09/2020
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