YARDBIRDS – LIVE! – ON VINIL + KEITH RELF

LANÇAMENTO EM PAGINA NOBRE DA REVISTA “RECORD COLLECTOR” .
EDIÇÕES DE LUXO, FOTOS E CAPAS MAGNÍFICAS, VINIL COLORIDO ETC… SÃO TODOS GRAVADOS AO VIVO, E DESCOBERTOS OU LIBERADOS NÃO MUITO TEMPO ATRÁS!
QUEM CONHECE O “TIO SERGIO” HÁ MAIS TEMPO, SABE QUE SOU FÃ DOS YARDBIRDS DE UIVAR PRA LUA!
TALVEZ EU TENHA SIDO O PRIMEIRO A ESCREVER EXTENSAMENTE SOBRE ELES, AQUI EM “PATÓPOLIS”. ESTÁ NA EDIÇÃO NÚMERO UM DO HOJE CULT E COLECIONÁVEL FANZINE “WOOP-BOP”, EDITADO PELO@Rene Ferri HÁ MAIS DE 45 ANOS!
É O MEU PRIMEIRO TEXTO PUBLICADO; ESTÁ MUITO MAL ESCRITO, MAS CHEIO DE INFORMAÇÕES INTERESSANTES E, QUEM SABE, ALGUNS ERROS.
NÃO OUSEI, AINDA, CALCULAR QUANTO CUSTARÁ – OU CUSTARIA – PARA TER OS ÁLBUNS. DEVE BEIRAR UNS $ 600,00 DÓLARES CONSIDERANDO TUDO.
É GRANA DEMAIS PARA UM VELHO QUE NÃO TEM TOCA-DISCOS….
ENFIM;
POSTAGEM ORIGINAL: 10/09/2020
Nenhuma descrição de foto disponível.

ERIC CLAPTON: SLOWHAND AT 70 – LIVE

Um fotobook lindíssimo e mais 2 DVDs e 2 CDS , gravados ao vivo no ROYAL ALBERT HALL, em 2015, comemorando os 70 anos do ERIC.
Conteúdo? Mais ou menos o de sempre. Competente, mas quem sabe enjoativo, para os que o conhecem há décadas.
Preço? Leite de pato! Pelo menos era, em 2017!
Então, se encontrar por aí barato vale o “Barato” de ter discos do CLAPTON.
Será objeto de colecionadores.
POSTAGEM ORIGINAL: 08/09/2017
Nenhuma descrição de foto disponível.

THE LEFT BANK – 1966/1969 – THERE’S GONNA BE A STORM – COMPLETE RECORDINGS THE ZOMBIES – ODESSEY & ORACLE – 1968

TIO SÉRGIO, O AGREGADOR DE PRAZERES, TEM A HONRA EM ESCLARECER AOS SOBRINHOS O CORRETO LUGAR DOS ZOMBIES E SEU MASTERPIECE, “ODESSEY AND ORACLE”, NA FILA DOS PIONEIROS DO POP:
POIS BEM, O QUE OS AMERICANOS “THE LEFT BANK ” FIZERAM, EM 1966, E TAMBÉM COM SUCESSO DE PÚBLICO, OS ZOMBIES, JÁ TOTALMENTE ACABADOS RECRIARAM, COMO TENTATIVA, EM 1968!
ESTÁ TUDO LÁ ATRÁS, CRAVO, PIANO, ORQUESTRAÇÃO EMULANDO O CLÁSSICO; ARRANJOS SOFISTICADOS EM CIMA DA BATIDA “BEAT”, QUASE “PSICODÉLICA”.
QUEREM AS PROVAS? OUÇAM “WALK AWAY RENEE”, DE JULHO E “PRETTY BALLERINA”, DEZEMBRO, AMBAS DE 1966. SÃO DOIS MONUMENTOS POP INCONTESTES.
ALIÁS, COMPREM ESTA COLETÂNEA, OU DESCOLEM O PRIMEIRO LP. DOS CARAS; COMPAREM COM OS ZOMBIES, E DECLAREM DE PÚBLICO AS SEMELHANÇAS. É IMPOSSÍVEL QUE “ROD ARGENT”, “COLIN BLUNSTONE”, E A TROUPE FORMADORA DOS “ZOMBIES” NÃO OS TIVESSE ESCUTADO E ADMIRADO. ALIÁS, O “LEFT BANK” TAMBÉM PRECEDE AO PROCOL HARUM, E “A WHITER SHADE OF PALE”, GRAVADA EM 1967….
POIS BEM, O GRANDE CONCEITO FOI SENDO DESENVOLVIDO EM VÁRIAS MÚSICAS ANTERIORMENTE; EM SINGLES DA ÉPOCA. ESTÁ EM “AS TEARS GO BY”, LANÇADA EM 1965; E “LADY JANE”, DE JUNHO DE 1966; AMBAS DOS ROLLING STONES.
E TORNOU-SE MAIS CONHECIDO, AINDA, QUANDO OS BEATLES LANÇARAM “YESTERDAY”, EM SETEMBRO DE 1965, E FIZERAM “ELEANOR RIGBY” E SEU QUARTETO DE CÂMARA ESPETACULAR, QUE VEIO AO MUNDO EM 5 DE AGOSTO DE 1966, NO LP “REVOLVER”. RESUMINDO, O NOVO FOI UM PROCESSO EM DESENVOLVIMENTO….”WORK IN PROGRESS BY MANY MUSICIANS”. IT WAS?
DAÍ EM DIANTE, O USO DE ORQUESTRAS E ELEMENTOS DA MÚSICA ERUDITA SE TORNARAM UM DOS PARADIGMAS DO FUTURO, QUE DESAGUOU NO PROGRESSIVO SINFÔNICO; E VÁRIAS TENTATIVAS DE POP BANDS, TENDÊNCIA “PELA AÍ” ATÉ HOJE.
OUTRA CURIOSIDADE: A PRIMEIRA VEZ QUE OUVI CRAVO EM GRAVAÇÃO DE ROCK FOI EM “FOR YOUR LOVE” , COM OS “YARDBIRDS”, EM 1964; CLÁSSICO SEMINAL, ONDE O GRANDE TECLADISTA, “BRIAN AUGER”, TOCOU CRAVO, E “ERIC CLAPTON”, GUITARRA, FUNDAMENTANDO MAIS UM POUCO O “ROCK MODERNO”, E SUAS POSSIBILIDADES.
ENTÃO SOBRINHOS, OS “ZOMBIES” SOBEM NO AVIÃO DEPOIS DOS BEATLES; E ANTES DELES ENTRAM O “LEFT BANK”!. MAS OS PRIMEIRO A ENTRAR FORAM OS “YARDBIRDS”; E LOGO DEPOIS OS “STONES”! TÁ CONFUSO?
NÃO TÁ, NÃO! TALKEY?
POSTAGEM ORIGINAL: 05/09/2020
Nenhuma descrição de foto disponível.
Todas as reações:

Luciano Douglas R. S. Silva

“GRUPO UM” E “SOFT MACHINE” – SEMELHANÇAS

SÃO BANDAS BASTANTE SEMELHANTES EM SUAS PROPOSTAS. PRINCIPALMENTE OS “SOFT MACHINE” VOLUME 3 E MAIS AINDA O VOLUME 4, AQUI EXPOSTO.
AMBAS ESTÃO NO ENTRONCAMENTO ENTRE O “JAZZ FUSION”, O “FREE JAZZ” E O “JAZZ DE VANGUARDA CONTEMPORÂNEO”.
EU ADORO E RECOMENDO OS DOIS DISCOS!
O DISCO DO “GRUPO UM” É BARATO, BEM FEITO E RELATIVAMENTE FÁCIL DE SER ENCONTRADO! E “LELO E ZÉ EDUARDO NAZARIO; MAURO SENISE E BANDA; DÃO SHOW E MAESTRIA.
DISCOS QUE VALEM A PENA!
POSTAGEM ORIGINAL: 14/09/2018
Nenhuma descrição de foto disponível.

ELECTRIC PRUNES 1967 – 1969

ELECTRIC PRUNES 1967 – 1969
Um caso a parte. A banda original existia, mas não era dona do nome ELECTRIC PRUNES, que pertencia ao empresário deles.
Mas, gravaram integralmente os dois primeiros discos, clássicos do ROCK PSICODÉLICO AMERICANO.
O primeiro deles, “I HAD TOO MUCH TOO DREAM”, 1967 , é espetacular! Talvez o indício primordial do que, uns doze anos depois, seria batizado “GOTHIK ROCK” .
Em minha opinião, não haveria THE CURE, JOY DIVISION e vários , sem a influência da sonoridade criada pelos PRUNES.
Eu ouvi os ELECTRIC PRUNES, no rádio , em 1967. Enlouqueci!!!!
E meu amigo – irmão SILVIO LUCIANO DEAN havia comprado o COMPACTO SIMPLES, lançado aqui em PATÓPOLIS. Ouvimos até abrir uma fenda!
Então, consegui o primeiro LP deles, em MONO, de alguém cujo pai era piloto de aviões, e trazia mercadorias “não oficialmente”.
Paguei sei lá quanto por ele e o espetacular single “I CAN SEE FOR MILES”, gravado por THE WHO.
Estão entre as melhores compras que fiz em minha vida!
Os membros originais dos ELECTRIC PRUNES participaram meio na marra de parte do terceiro disco, a monumental e intrigante “MASS IN F MINOR”, a missa católica completa, cantada em latim e tocada como ROCK PSICODÉLICO à JEFFERSON AIRPLANE com influências de JIMI HENDRIX. Ou seja, o uso de câmaras de eco, distorção, delay e tudo o mais que a modernidade iconoclasta da era hippie trouxe!
Este álbum foi composto e proposto por um músico de vanguarda DAVID AXELROD, e lançado sob o nome dos ELECTRIC PRUNES. Parte dele foi feita com banda de estúdio, que tomou o lugar da turma original. Foi um sucesso de crítica! e é cult, surpreendente e colecionável!
Talvez muitos não conheçam o quarto disco da “franquia”: “RELEASE OF AN OATH” , uma prece judaica, também composta por AXELROD, com ele e um espetacular time de estúdio em Los Angeles, entre eles a baixista ícone CAROL KAYE – que dá um show na gravação!
Também é disco é imperdível. Um dos elos entre a PSICODELIA e o nascente ROCK PROGRESSIVO. Mas, sem os resquícios da primeira formação da banda.
Os outros dois discos aqui postados são pra cumprir tabela e mais nada.
Eu recomendaria tranquilamente os 4 primeiros discos para quem gosta do gênero. E nome de banda pertencer a empresário era ainda muito comum.
Aqui, no HOSPÍCIO DO SUL, a famosa banda dos anos 1960, “OS INCRÍVEIS”, adotou esse nome porque o original, THE CLEVERS” , pertencia ao empresário e radialista, ANTONIO AGUILAR, com quem havia brigado.
POSTAGEM ORIGINAL: 14/09/2019
Nenhuma descrição de foto disponível.

JIMMY SMITH, O CARA!

JIMMY estabeleceu o jeito moderno de tocar órgão. E influenciou todo mundo de BRIAN AUGER a KEITH EMERSON; de STEVIE WINWOOD a JOE DE FRANCESCO.
E, também, WALTER WANDERLEY, VALDIR CALMON e ARI BORGER, para ficar nos três brasileiro talvez mais notáveis.
JIMMY SMITH foi um dos que trouxeram o R&B mais próximo do que viria a ser o JAZZ MODERNO. E o caminho inverso, também. Perfeição paradoxal e dançante, ele fazia base e solo simultaneamente!
SMITH nasceu, supõe-se em 1925, e gravou profissionalmente de 1956, em diante. Talvez algo tarde; mas, é daí?
Não parou mais até 2005, quando morreu aos 79 anos.
Grande músico, começou na BLUE NOTE, foi para a VERVE, depois migrou para a PRESTIGE, três gravadoras boutiques de alta qualidade na história do JAZZ.
Ergueu DISCOGRAFIA imensa e talvez integralmente acessível. Tocou, gravou e foi parceiro de Deuses e demônios da música moderna. Um astro em torno de quem muitos sideraram.
No entanto, colecioná-lo para valer talvez seja para os completistas. A mim, basta uma quantidade razoável abrangendo todas as fases.
Talvez porque o Órgão seja instrumento versátil e onipresente além da conta; por isso, limita os conteúdos: tudo tende a ficar “pasteurizado demais”.
É o quê me parece. De qualquer forma, vá de JAIME SILVA -oooopppss, JIMMY SMITH! Ele sempre nos faz dançar e brinca com o cérebro e a sensibilidade do ouvinte.
Acompanhe com bebidas esfuziantes!😃
POSTAGEM ORIGINAL: 14/09/2019
Nenhuma descrição de foto disponível.

SPIRIT – FUSÃO PSICODÉLICA – 1967 /1973

Estão aqui, os gloriosos primeiros discos do SPIRIT, gravados para a COLUMBIA RECORDS, entre 1967 e 1970, onde se destaca o guitarrista “HENDRIXIANO” RANDY CALIFORNIA. São quatro supra sumos do melhor ROCK PSICODÉLICO feito na América daqueles tempos.
Também estão postados em CD DUPLO os dois álbuns que fizeram na MERCURY RECORDS: “FEEDBACK”, – sem CALIFORNIA -, que voltou à banda para “SPIRIT of 76”.
Nesta fase, tentaram ajustar o grupo para o HARD ROCK ao estilo HUMBLE PIE, SPOOKY TOOHT, por aí. A sonoridade em voga do final dos anos 1960 e início da década de 1970, pareando com o nascente ROCK PROGRESSIVO.
SPIRIT foi banda originalíssima que fundiu o ROCK PSICODÉLICO ao BLUES, e com pitadas de JAZZ MODERNO. É a contribuição luxuosa do baterista ED CASSADY, padrasto de RANDY CALIFORNIA, e veterano do JAZZ com passagens por grupos de CANNONBALL ADDERLEY, THELONIOUS MONK , GERRY MULLIGHAN, TAJ MAHAL, e outros vários.
A banda “soava claustrofobia”; um clima que, para mim, sempre lembra o 1984, de GEORGE ORWELL, ou coisas de FRANZ KAFKA.
Eram pesados e algo lentos; talvez um pré BLACK SABBATH mais intelectualizado. Filhos legítimos da ERA HIPPIE e da GUERRA FRIA, portanto embalados no desbunde crítico e anárquico dos contestadores de 1968I
Bingo! O LP de maior sucesso da banda, o espetacular “12 DREAMS OF DR.SARDONICUS”, 1970, exala isto!
Houve, tempos atrás, polêmica sobre a abertura da música TAURUS, constante no álbum “SPIRIT”, lançado em 1967 , e tida como plagiada pelo LED ZEPPELIN, em “STAIRWAY DO HEAVEN”.
Eu discordo. Acho acusação genérica e insuficiente. Afinal, o que existe é uma sequência de acordes encontrados em centenas de outras músicas. Nada demais.
O LED ZEPPELIN foi absolvido, com inteira justiça; mesmo que o ranço do estigma gerado pela discussão permaneça, confundindo o excelente currículo da banda com prontuário…
No entanto, o SPIRIT chegou a excursionar com o LED, que tocou “Fresh Garbage”, em um show, o que para muitos seria indício de fraude….
Sempre que ouço as orquestrações em discos do SPIRIT, recordo de “CONSTRUÇÃO e DEUS LHE PAGUE” do CHICO BUARQUE. Percebo no arranjo de ROGÉRIO DUPRAT inspirações “orwellianas”, que lembram o “SPIRIT”…
Atentem: não falei em plágio – porque não é mesmo! Eles são contemporâneos; e DUPRAT foi o maestro da TROPICÁLIA, espécie de PSICODELIA À BRASILEIRA.
E, por proximidade lógico-estética-temporal, influências e memórias sempre parecem possíveis…
SPIRIT é banda fundamental! E cai em teste para “rockers” em nível de mestrado.
Não percam! É grupo altamente criativo!
POSTAGEM ORIGINAL:15/09/2019
Nenhuma descrição de foto disponível.

VIAGEM AOS CONFINS DA ESTANTE: PUB ROCK , PUNK, GÓTICOS, ALTERNATIVOS …

Eu os conheço. Mas, nossa convivência não é próxima.
Escolhi exemplares de meninos e uma garota. Todos travessos.
Durante anos, tomei algumas com eles e também outros que já mandei para coleções que não a minha.
Ficou a nata da “cárie” musical.
Tio Sérgio, o dentista metafórico, obturou alguns, extraiu outros. Mas, todos têm bons e afiados dentes pra mostrar…
Então, segurem a onda: DR. FEELGOOD, DAVE EDMUNDS E GRAHAM PARKER são três ícones do PUB ROCK.
Sabem o que é isso, sobrinhos?
Em primeiro lugar, tendência britânica, e ROCK´N´ROLL na veia e sem frescura. Guitarra, baixo, bateria e adequado barulho e muita vibração. Claro, para tocar e ouvir em PUBS, locupletado por cervejas e alguma comidinha horrorosa feita naquela ilha cinzenta.
Os três estão entre os melhores do subgênero. Pena que o tio SÉRGIO tenha esquecido de colocar o espetacular disco de WILCO JOHNSON, guitarrista do DR. FELLGOOD, gravado com ROGER DALTREY do…Ah, vocês sabem “quem”….
São para quem não chegou ao rascante, malcriado, e malfeito PUNK. E acha ROCK PROGRESSIVO uma chateação, enrolação sonolenta e traidora do clássico ROCK AND ROLL.
Na segunda fila tem a genial e poética PATTI SMITH, moça da pesada, amiga de LOU REED e BRUCE SPRINGSTEEN. Alternativa beirando o PUNK. e, também, coletânea dos PIXIES, americanos precursores do GRUNGE, amigos do non-sense e da barulheira.
Ou seja, são duas encrencas anticonvencionais; e não acompanham bem jantares a luz de vela, e muito menos morar próximo a DELEGACIAS DE POLÍCIA.
Na terceira e parte da quarta fileira, foto de BOX sofisticado dos SISTERS OF MERCY. Exemplo de DARK ROCK inglês da melhor cepa. Não serve para colóquios amorosos – a não ser que seja em algum cemitério. Na mesma cova, ANTHOLOGY dos RAMONES, a primeira banda verdadeiramente PUNK; precedem aos SEX PISTOLS e outros excrescentes.
Tudo isso, continua na toca do TIO SÉRGIO. Quando ouço algum grunhido na estante, já chamo direto o zelador ver o quê é…às vezes, eu tenho medo…
POSTAGEM ORIGINAL: 15/09/2019
Nenhuma descrição de foto disponível.

BOB DYLAN – ORIGINAL MONO RECORDINGS – COLUMBIA – 1962/1967 – BOX SET

Edição limitada em mini LPs, livreto, Box Set, todo o capricho e a histórica qualidade sonora da COLUMBIA RECORDS.
As mixagens em MONO foram realizadas para os primeiros oito LPS, lançados entre 1962 e 1967. Uma experiência mais “natural” de audição, com a sonoridade mais integrada proporcionada pelas Masterizações Monoaurais. Elas aguçam a percepção para o todo. E se adequam bem ao FOLK acústico.
Colecionadores acham o fino!
BOB DYLAN é questão de gosto. Sua linearidade melódica, obviamente enriquecida por sua poética que revolucionou o POP/ROCK é, para muitos, um porre potencializado por sua voz quase fanha e monocórdica.
De outro lado, é o brado da contestação e iconoclastia que, também, incentivou o surgimento de “Cantores-Compositores” interpretando com originalidade as próprias obras.
É um passo adiante na liberdade para interpretação, e acrescentar os timbres dos novos. O mundo ganhou – e muito – ao admitir a expressão de tantas vozes….
CHICO BUARQUE e BELCHIOR, por exemplo, são duas vozes algo… fustigantes…e não agradáveis – ao menos para mim.
Coube a DYLAN a honra do primeiro experimento do chamado FOLK-ROCK.
Seu produtor, TOM WILSON, uniu as guitarras elétricas “BEAT” e o órgão em “Like a Rolling Stone”, de 1965. Eletrificou o FOLK.
E repetiu a experimentação, que se tornou notória com os BYRDS, em MR. TAMBOURINE MAN, canção de DYLAN que espalhou-se pelo mundo, também em 1965.
E a consolidou “Estado da Arte” com SIMON & GARFUNKEL em “The Sound of Silence, 1966…
TOM WILSON, que era negão, inventou o FOLK ROCK!
A COLUMBIA ROCORDS tornou-se referência desde a invenção do FOLK ROCK. E propiciou as as primeiras experiências com o JAZZ ROCK, lançado bandas como CHICAGO TRANSIT AUTHORIT e BLOOD SWEET & TEARS.
E, fez a mesma coisa no sentido contrário, ao abrigar a fase FUSION/ELECTRIC de MILES DAVIES; e depois com JOHN McLAUGHLIN e a MAHAVSHNU ORCHESTRA.
Até hoje, referências de qualidade técnica e invenção artística.
POSTAGEM ORIGINAL: 15/09/2019
Nenhuma descrição de foto disponível.

WEBSTER YOUNG – FOR LADY – PRESTIGE – 1957 – TRIBUTO TÍPICO A BILLIE HOLIDAY

SÃO 8,50hs, SETE DE SETEMBRO, DIA MEIO NUBLADO, MEIO CHUVOSO E FRIO, NO GUARUJÁ.
LIGO A TELEVISÃO PARA VER O DESFILE MILITAR, E TODA EXPOSIÇÃO FÁLICO – LÚDICA DA BAZÓFIA NACIONALISTA.
MAIS OUTRO ANO ANO SOB A BATUTA – BIRUTA DO APRENDIZ DE “GOLPEIRO” , O INEFÁVEL JAIR BOLSONARO. TODOS NA EXPECTATIVA SOBRE O QUE ELE DIRÁ, E O NÍVEL DE PROVOCAÇÃO QUE EXPELIRÁ. SE GOLPISMO PURO NO AR, OU BOBAGENS MAIS INOFENSIVAS…
VEREMOS…
EU ME VINGO FÁCIL! SEU JAIR NÃO SABE QUEM FOI “WEBSTER YOUNG”, UM SEGUIDOR DE “MILES DAVIS”, AQUI TOCANDO UM ” FRENCH HORN ” COOL, TÉCNICO E INVENTIVAMENTE PRECISO.
O REPERTÓRIO É O FINO DE BILLIE HOLIDAY, ACRESCIDO POR COMPOSIÇÃO DE YOUNG EM HOMENAGEM À “LADY”. O TIME É DE PRIMEIRA LINHA COM TRÊS ASTROS: “PAUL QUINICHETTE”, “MAL WALDRON” & “ED THIGPEN”; E TRÊS “” ( AH, VEJA OS NOMES NA FOTO… ). ELES VÃO SUPRINDO MINHA SENSIBILIDADE PREGUIÇOSA.
ENQUANTO ISSO, AGUARDO MEIO APREENSIVO, E OBSERVO O POVARÉU NA EXPLANADA, QUE TALVEZ APOIE O TROGG, OU SIMPLESMENTE FORAM À FESTA CIVICA . ESPERO ATÉ CHEGAR 11,00 HORAS, HORÁRIO BASE PARA INICIAR OPERAÇÕES LÍQUIDO – ETÍLICAS.
O CD ESTAVA NO ALCANCE DE MEUS OLHOS, MAIS PRO FINAL DO “QUARTEIRÃO DA ESTANTE” NA DISCOTECA, LETRA W.
EU O TENHO HÁ TEMPOS. É BEM CAPTADO, BEM MASTERIZADO, E RECOMENDO ATÉ O FINAL DOS TEMPOS.
SE VOCÊ GOSTA DO MILES FIM DOS ANOS 1950, E ACHA QUE JUNTAR UM TOQUE E CHARME À “CHET BAKER” CONFORMAM ÉPOCA E ESTÉTICA CIVILIZATÓRIA IMPRESCINDÍVEL, ESQUEÇAM POR UNS MOMENTOS O SEO JAIR E A TELEVISÃO. PROCUREM WEBSTER YOUNG, NOS “STREAMINGS”, E TENHAM O PRAZER DE CONHECÊ – LO.
POSTAGEM ORIGINAL: 07/09/2020
Nenhuma descrição de foto disponível.