A LUTA CONTRA O CIVILIZATÓRIO COMEÇA PELO DESCUIDO COM AS PALAVRAS E AS FORMALIDADES. OS MALCRIADOS FERTILIZAM O ÓDIO.
Arquivo mensais:fevereiro 2024
LÍNGUA PORTUGUESA:
“ESTAMOS FALANDO MAL A LÍNGUA PORTUGUESA. PORTANTO, NÃO ESTAMOS PENSANDO BEM”.
NÉLIDA PINON, ESCRITORA.
GOVERNO DILMA: LAVA JATO E CONSEQUÊNCIAS:
NA PÁGINA 304, OS AUTORES DESCREVEM UM DIÁLOGO ENTRE “DILMA E LULA”, NA REUNIÃO HAVIDA NA GRANJA DO TORTO, EM NOVEMBRO DE 2014, PARA A COMPOSIÇÃO DO SEGUNDO GOVERNO DILMA E OS ANDAMENTOS DA OPERAÇÃO LAVA-JATO.
A CONVERSA FOI TESTEMUNHADA POR MUITA GENTE, E A INFORMAÇÃO FOI PASSADA AOS AUTORES DO LIVRO POR UM MINISTRO:
LULA: DILMA, VOCÊ SABE QUAL É A LIÇÃO QUE DEVEMOS TIRAR DESSA ELEIÇÃO?
DILMA: É QUE SOMOS NÓS CONTRA ELES, E NÓS SOMOS MAIORIA, PRESIDENTE.
LULA: NÃO, DILMA, É QUE NÓS ESTAMOS FODIDOS!
E ESTAVAM MESMO. LULA SEMPRE FOI LÚCIDO!
Texto original 20/02/2020

GOVERNO BOLSONARO, O INÍCIO
Lula quando assumiu deu continuidade à política econômica de Fernando Henrique durante os primeiros quatro anos. O Brasil que ele havia recebido organizado bombou, porque os fundamentos foram mantidos e a conjuntura internacional ajudou incrivelmente. Foi bom para todos.
Mas, Lula precisava “demarcar o governo petista”. Então, os seus robozinhos na imprensa espalharam que o PT pegara o país quebrado. Era tudo mentira, como o tempo comprovou. Mas, infelizmente coisas da política…
Havia uma certa confluência ideológica e de princípios entre tucanos e petistas. Cada qual a seu modo era socialdemocrata. Petistas mais à esquerda, estatistas e corporativistas, não se importavam com as contas públicas. Os tucanos mais à direita, gostavam da presença do Estado em parte da economia, e haviam aprendido que manter as contas em dia é fundamental. E, por isso, tenderiam ao híbrido social democracia/liberalismo econômico. Conviviam, portanto, mesmo que às turras.
Mas, na esteira da tragédia econômica perpetrada pelos governos de DILMA ROUSSEFF, a conjuntura levou a quem sobrara na luta política: BOLSONARO, que há muito vinha se posicionando e herdou o antipetismo da sociedade daquela hora, e ganhou a eleição.
Há um problema ideológico insolúvel entre petistas e bolsonaristas. Então, eu pergunto: Como seria possível enfrentar uma oposição que, literal e necessariamente, seria radical? BOLSONARO partiu para o confronto direto e permanente, que foi se cristalizando no governo dele, com projeção para o futuro.
Ele, tem razão! Por melhor que faça sempre será contestado e não reconhecido. E, até o momento está ganhando a disputa.
Conseguiu passar a reforma da Previdência; e conseguiu por vias ortodoxas diminuir radicalmente o custo dos juros anuais pagos pela dívida pública interna.
Em 2015, DILMA pagou 583 bilhões de reais. Em 2019, Bolsonaro pagou algo com 373 bilhões de reais. E mesmo com a dívida bem maior do que ele herdou, a queda radical no pagamento de juros gerou sobras de caixa para 2020.
Ou seja: ortodoxia monetária funciona! Só entre Previdência e Dívida pública a perspectiva de melhora fica evidente. Sem falar em concessões e privatizações. Haverá outras reformas que reforçarão os fundamentos da economia.
Um amigo observou que, no governo Bolsonaro, não foi anunciado nenhum plano de obras. O que é muito bom para o país que, pela primeira vez, está focando terminar o que foi iniciado, antes de propor outras coisas. E está sendo feito. É um mérito enorme do governo atual!
E quando o executivo reclama da castração orçamentária proposta pelo legislativo, o faz com muita razão. Ele cortou dinheiro que o próprio executivo conseguiu. O legislativo deveria ter a compreensão de que há necessidades que também são prementes no executivo. E fiscalizar. Mas, já estão conversando e, certamente, se entenderão – de um jeito ou de outro…
Há enormes dificuldades pela frente e, muitas delas, criadas pelo próprio governo e a sua incapacidade de fomentar diálogo com os adversários. Paciência. Apenas um outro detalhe: não há, por enquanto, nada, nadinha contra Jair Bolsonaro. Ao contrário; durante o pouco tempo de governo dele não se ouviu falar em corrupção diretamente criada ou forjada no executivo.
Portanto, isto me leva a uma perguntinha capciosa: NÃO TERIA SIDO MELHOR SE O AÉCIO TIVESSE GANHADO AS ELEIÇÕES CONTRA DILMA, em 2014? Ao menos não teríamos a crise política que se seguiu, e o governo dele teria tomado as providências saneadoras muito antes. O Brasil jamais teria chegado ao ponto ao qual chegamos! E hoje a disputa política provavelmente estaria centrada entre adversários e não entre inimigos.
Texto original 29/02/2020
RECORDANDO O “SR. SPOCK”, “DR. HOUSE” E A “ESCRAVA ISAURA”. TRÊS ÍCONES MUNDIAIS!
Se houvesse ocorrido um encontro na BRACARENSE, lá no Rio; ou no VALADARES, aqui sem São Paulo entre os atores “LEONARD NIMOY”, “HUGH LAURIE” e “LUCÉLIA SANTOS”, os “cavalos de santo” do “SR. SPOCK”, “DR. HOUSE” e da “ESCRAVA ISAURA”, eu adoraria ter estado presente, e até pagaria a conta!
Vocês talvez tenham reparado o que têm em comum esses três: tornaram-se ÍCONES INTERNACIONAIS (INTERGALÁTICOS?) muito além da cultura que os projetou.
De Miami a Mianmar, de Pretória a Monróvia, de Pequim a Quixeramobim, do Taiti a Madri, todos mundo sabe ou soube quem são eles!
Quando LUCÉLIA interpretou a Escrava Isaura eu nem quis saber da história. Como todo pretendente a intelectual, naqueles tempos, e respaldado em arrogância e um sempre negado elitismo, eu achava que a televisão era mesmo, e apenas, máquina de fazer doidos.
Houve tempos onde o TIO SÉRGIO se negava a assistir novelas, e ver TV só programas de noticias. Preferia ir com a Angela ao cinema e a outras “atividades-cabeça”, que viventes nos anos 1970 achavam imprescindíveis.
Mas, com o passar do tempo, a vida mais assentada e doméstica, passamos a assistir algumas novelas, etc…
Eu gosto da construção da linguagem, e de um certo contato organizado com a vivência do cotidiano. Então, filmes, séries e o vasto etc… hoje acessíveis via STREAMING e outros meios tornaram-se imprescindíveis.
Eu sei o quanto LUCÉLIA SANTOS extrapolou a si e ao Brasil. O personagem foi “case” cultural de alto impacto.
E tanto a brasileira como HUGH LAURIE, o Dr. HOUSE; e LEONARD NIMOY, o SR SPOCK de Jornada nas Estrelas, todos tornaram-se vítimas do próprio sucesso, nessa viagem à fronteira final que seus inesquecíveis personagens fizeram.
Três bons atores, certamente. Mas, carregam o KARMA do pretenso “único personagem”, sambinhas de uma nota só que injustamente ostentaram. Eles fizeram mais do que isso, e LUCÉLIA é um exemplo nítido.
Porém, como nas discussões políticas eivadas por ideologia, isso não importa: eles são eternamente culpados…
O Sr. SPOCK e o Dr. HOUSE adentraram o meu imaginário e não sairão mais dele.
Claro, são personagens diferentes entre si, mas têm característica em comum: inteligência acima da conta; e fé na razão e na ciência como instrumentos para a resolução de problemas. Sejam lá quais forem…
Eles são de épocas diferentes. Nos tempos do COMANDANTE KIRK nem se cogitava o conceito de inteligência emocional. E, se SPOCK era a razão pura, o Dr. McCOY, o médico da espaçonave, era a expressão do emocional. E a síntese funcional era o CAPITÃO KIRK, a simbiose que tudo decidia, conduzia e fazia dar certo.
Hoje, sabe-se que não é “bem assim” que funciona…
É interessante notar que o “JORNADA nas ESTRELAS”, que estreiou em 1965, é uma série de TV contemporânea ao surgimento do ROCK PSICODÉLICO, do TEATRO do ABSURDO, e da expansão das DROGAS LISÉRGICAS. Entre as novas expressões artísticas e comportamentais que privilegiavam a liberação emocional e comportamental dos indivíduos. Dois anos depois, tivemos 1968 e suas decorrências. Portanto…
A expressão da racionalidade como aspiração deve conter verdades que ainda não sabemos. E a predominância do “non-sense” também continua mistério não solucionado. Dualidades prevalentes na ópera bufa do viver.
Com o Dr. HOUSE é diferente. Em tempos em que se procura o uso da “INTELIGÊNCIA EMOCIONAL” vem esta série onde os personagens são profundamente inteligentes, e abissalmente desequilibrados.
GREGORY HOUSE é um infeliz com problemas crônicos de saúde, abuso de drogas, arrogância sem limites, e relativização da ética beirando o criminoso. Ele foi preso, em alguns capítulos e no final apagou sua identidade aproveitando para “morrer” em incêndio…
Porém, é a criatura genial que resolve problemas raros e complicados – é o que me parece, porque não tenho a menor ideia da parte médica… Como líder, ele constituiu uma equipe heterogênea, composta por outros médicos superdotados e eficazes.
O fascínio dos filmes da série está nos diálogos inteligentes, corrosivos, no “humor do mal”, e nas atitudes politicamente incorretas que HOUSE toma.
E, como quase tudo o que é interessante, também vai contra a moral estabelecida de sua época. Viver é contestar e aprender para aprender…
Pensando um pouco além, e retomando o fiozinho de arrogância que não abandona minh´alma, às vezes eu me surpreendo porque “OSOUTROS”, “OSAMIGOS” e “ASAMIGAS” não fazem o que eu prego e muito menos pensam como eu penso… Que gente cabeça dura, não é mesmo?
É nítido e claro que a maioria não é irracional, mas simplesmente filtra emocionalmente as suas próprias conclusões. Somos todos racionais…
O problema é que muitas vezes “eu gostaria” que muitos fossem mais, hummm, cerebrais…Arrogância nítida, pura e simplesmente.
E, como a gente viu no Sr. SPOCK e vê no DR HOUSE, não é assim que o bicho homem funciona.
Então, vida longa, saudável e próspera! E com muita dissenção e bagunça criativa, o verdadeiro motor da existência e da vida neste SANSARA PSICODÉLICO que coabitamos!
AS BELAS DA TARDE PERDIDA NO TEMPO
HISTORINHAS QUE O TIO SÉRGIO LEMBRA
Uma tarde, paulistana tarde, em bairro próximo a bairro nobre da zona sul da Capital de São Paulo, eu e o então meu amigo Ricardo visitamos outro amigo dele. Evento perdido no tempo. Talvez há uns 49, 50 anos.
Era um cara legal e mais velho do que nós dois. Italiano e algo reservado; arquiteto em fase de projeção que, depois, tornou-se famoso. Morava em casa moderna e ampla que havia construído. Intrigante, cool!
Tinha discos, mas o som não era essas coisas…
O que “eram” demais – e se me recordo, um tanto a mais do que demais!!!! – eram as duas namoradas que coabitavam fazendo um Power Trio harmônico, excitante, fora das normas: uma negra e outra branca. Belas. Mas, nada esfuziantes! Naturalmente integradas aos comportamentos que rolavam no anno domini de 1972, por aí…
A dobradinha literalmente sem bucho incendiou minha imaginação, que perscrutava hipóteses, técnicas, táticas, capítulos e integrações possíveis entre aqueles três. Moderno ao cúmulo; mas, improvável pelo que eu conhecia na prática da vida.
Chegamos lá, recepção casual, sem bebidas ou antipatias, mostraram para nós a aranha capturada dentro da casa. Enorme; perigosa, mas rejeitada em vidro de maionese. Era parte da decoração, um contraponto incômodo.
E veio o cachorro, de raça, talvez pastor alemão. Grande, mas abilolado por uma brincadeira que vi, tempos após, em um estúdio de rádio durante o programa “KALEIDOSCÓPIO”, do Jaques Sobretudo Gersgorin, em meados dos anos 1970:
O pessoal fumava maconha e soltava a fumaça no focinho dos bichos! Eu garanto: cachorro voa; aqueles pobres, ao menos, voavam…Maldade, ontem; e crime, hoje em dia…mas, parte do underground, da contestação periférica à caretice da ditadura…
Este pessoal era da ala psicodélica da esquerda…
A visita foi para bater papo, distrair o ócio. Coisas entre vizinhos, que Ricardo, o meu amigo, e o arquiteto eram.
O quarteto fumou maconha; eu não. Odeio a erva. E ficou a observação do natural improvável; e, depois disso, os perfeitamente possíveis trios, ou quartetos, quintetos, múltiplas escolhas e conúbios que sempre aconteceram e acontecem…Sexo é banal…
O tempo passou, nunca mais ouvi falar do Ricardo. Sobre o arquiteto famoso eu soube, mas não falo; das moças não sabia e jamais soube.
Discrição e naturalidade são meios de se penetrar no âmago dos pequenos segredos. Quem fofoca não é convidado. E, antes de tudo, eu sempre fui um cavalheiro…
RENATO VON GLEHN, O BEM-VINDO
Conheci Renato a uns quarente anos. É pai da Isabela, casada com o Toninho, meus cunhados. Nos víamos vez por outra em festas familiares ou ocasiões especiais, e minhas impressões sobre ele sempre foram as melhores. Renato é ( eu mantenho no presente ) das raras pessoas bem-vindas em quaisquer ambientes.
Papeamos diversas vezes. A mesa, os copos, a música – geralmente o bom samba que o Toninho e sua turma sempre nos propiciam -, e mais gente conversando, agregando assunto à vida sempre curta.
Conversar é preciso – porque para gente como “seo” Renato papear é viver! Viveu, vive…
Renato é ( continuo no presente ) um dos grandes contadores de histórias que conheci. Começo, meio e fim. Experiências, invenções, exemplos catados em fragmentos de memória, e transformados no papo que seguia ( segue? )…
Entre os melhores momentos em que cruzamos não foge de mim um final de ano, talvez 20 atrás, em Cotia, na casa do Toninho e da Isabela.
À mesa na varanda, idosa, digna, cult estávamos eu, Renato, meu pai Fernando, o Antonio meu sogro, e um velho e querido amigo de todos nós, Naiff Haidar.
Arrisco afirmar que as pedras de gelo poucas vezes sentiram-se tão honradas e à vontade. A conversa regou o prazer da convivência; esticada ano novo adentro…Inesquecível!
Há três anos Renato deu um passo a frente de todos nós. E estivemos lá honrando sua existência. E, depois, fizemos o que ele fez em incontáveis ocasiões: fomos ao Restaurante do Clube Colping, um aconchegante lugar para comer e beber, no Campo Belo, São Paulo, e ocupamos várias mesas.
Cerca de 50 pessoas entre parentes e amigos. Repetimos a preferência do Renato com dor na vida e alegria triste no coração.
Quando saí, disse a todos: quando eu estiver pela bola sete, e depois de ela cair na caçapa, que todos se encontrem num bar para celebrar a vida pontuada pela morte.
Sempre inevitável como a dor.
Renato gostou do que a turma fez@
LULA, A MERITOCRACIA, A HIPOCRISIA E O POPULISMO
Poucos cidadãos brasileiros tiveram ou têm uma vida tão original e interessante quanto LUIZ INÁCIO DA SILVA. Sim, ele! Se fosse americano, seria considerado como ícone do sistema.
Não sei se vocês estão lembrados, mas ele e o GEORGE BUSH, o filho, se deram para lá de bem quando se conheceram, já que contemporâneos nas presidências.
E por que isto aconteceu?
Eles se reconheceram muito próximos. O americano em sua cultura. E LULA em um dos valores básicos que os americanos – e cá entre nós, todo mundo – reconhecem, que é o trabalho, o foco, o esforço.
Não sejamos hipócritas, sair de torneiro mecânico para líder sindical e de lá para o proscênio brasileiro e mundial exige esforço, dedicação e, principalmente,vocação, foco e talento.
Quem o consegue tem méritos. E, se chegou lá, é um exemplo do que a ideia de meritocracia deve expor para convencer os que dela duvidam.
Seria um grande exemplo por aqui! E uma advertência para os que dela fogem ou a tentam demolir.
LULA é um exemplo do que o indivíduo pode fazer, apesar das dificuldades. Gente diferenciada tem de ser tratada como excepcional, ter reconhecidos os seus méritos, e receber seus direitos. Inclusive ganhando mais, muito mais, se for possível e se dentro da legalidade.
TOM JOBIM não era um músico qualquer. LULA não é um cidadão comum.
Agora vejam: um dos piores traços da cultura brasileira é achar que todos os que chegam lá o fizeram por seus deméritos, e não por esforço e outros predicados.
Somos assim, desconfiamos dos que se destacam. E, claro, estou falando de uma certa grande minoria entre os cidadãos: aqueles que fazem tudo certo e chegam lá.
Que horror!, dirá a massa de SACIS IDEOLÓGICOS. É preciso equalizar, garantir o mesmo ganho para os professores excepcionais e aqueles normais. Vitória do sindicalismo egoísta que nos assola exigindo isonomias, quando precisamos de gente que se destaque, que fuja da média.
Claro, o que deve existir, porque básico em qualquer sociedade mais justa, são igualdades de oportunidades. E, para isso, é pré condição a existência de uma sociedade mais igualitária na base.
Agora quais são ou foram os problemas como o LUIZ INÁCIO? Principalmente quando acusado no MENSALÃO e no PETROLAO?
Basicamente dois:
POLITICAMENTE falando, é o POPULISMO, que o faz e fez disfarçar de todas as maneiras negando aquilo que conquistou, não assumindo que é um homem rico, porque precisa manter sua “base” sob controle. Em decorrência, pessoalmente ele é um hipócrita.
Imaginem se LUIZ IINÁCIO LULA Da SILVA tivesse dito, em 2016: ” “Escuta aqui, companheiro, eu consigo ganhar uns R$ 150.000,00 reais, por baixo, por cada palestra que eu faço. Então eu consigo tirar bruto R$ 3.600.000,00 por ano, descontando os impostos,eu fico com R$ 2.610.000,00, como eu tô fora há 5 anos, então eu consegui faturar livre por baixo, uns R$ 13.050.000,00. Isto sem falar do meu salário e minhas aposentadorias”.
Bom, ele também não fez porque, segundo a LAVA JATO, havia um acordo para receber, no mole, as benesses no SÍTIO E NO APTO DO GUARUJÁ. Havia evidências e provas disso.
QUA’, Pato-cidadão! se ele tivesse feito isso, não seria votado nem pra gandula no campo do São Bernardo! Acabaria a mística petista!!!!!!
Isto nos leva a algumas conclusões: a) ele poderia ter comprado tranquilamente o tal apto no Guarujá; e o tal sítio, também. Mas, se ele nega isso e for provado que é dele, então é sonegador e corrupto e um péssimo exemplo pra todo o mundo.
Tudo isso para dizer que populismo+hipocrisia+desconfiar da meritocracia não pode dar em nada de bom.
TEXTO DE 2015 – NOSSAS CRISES E A FALTA DE ESTADISTAS
LULA E O APTO DO GUARUJÁ
Em 2005, já havia uma cota do empreendimento do Guarujá na declaração de renda do Lula, apresentada ao Tribunal Eleitoral, na época da campanha da reeleição. Aliás, financiado pelo Bancoop, dirigido pelo Vaccari, que faliu e deu prejuízo a outros 3 000 mutuários, que nada receberam, apesar de cotistas, também.
Então, porque será que o único prédio assumido pela construtora OAS, que o terminou, era precisamente onde Lula, Vaccari entre outros notórios tinham apartamento comprado? Pode ser coincidência?
Tá facinho: basta que Lula explique ao Ministério Público o que aconteceu, entre 2006 e atualmente. Se há desconfiança de que Lula recebeu ou receberia o apto de “graça”, ou pelo menos parte dele, com as reformas e tudo o mais incluídas, o histórico desse patrimônio vai revelar.
É sobre esse percurso, o fato sabido que dona Marisa acompanhou a reforma para nada, as declarações contraditórias do próprio Lula, que intrigam a todo o mundo.
Saberemos se Mino Carta é um inocente útil, ou mais um jornalista não tão útil assim.