1) HULLABALLOOS: OS DOIS LPS: “ENGLAND´S NEWEST SINGING SENSATIONS” e “ON HULLABALLOO”, foram lançados em 1966. IMPERDÍVEIS!
BEAT ROCK da melhor qualidade, feito por banda exímia que emulava o som e o jeito de cantar de BUDDY HOLLY.
Os discos dos HULLABALLOOS saíram por aqui ao mesmo tempo. E um “erro imperdoável” na gráfica que fez as capas” deixou os discos mais Cults e colecionáveis do que seriam: as duas contracapas foram “invertidas, trocadas”!
Por isso, tio SÉRGIO o perfeccionista, trocou as duas contracapas para corrigir o problema. E perdeu a originalidade…
2) JEFFERSON AIRPLANE: TAKES OFF, 1966
Primeiro disco da banda. Ainda FOLK ROCK e pré-PSICODÉLICO. Algo na linha dos BYRDS.
A vocalista, SIGNE TOLLY ANDERSON, foi substituída por GRACE SLICK, à partir do segundo disco, e a banda transitou para o ROCK PSICODÉLICO “Cum Laude”.
VINIL raro e precioso que TIO SÉRGIO também teve!
3) THE TROGGS, 1966 /1968:
No BRASIL saíram os 4 LPS originais deles. Esses da foto são os dois primeiros, 1966 e 1967. “GARAGE PUNK ROCK SEMINAL”.
Ouvi tanto, que “ficaram gastos”. O segundo, TROGGLODYNAMITE, 1967, foi o primeiro LONG PLAY que comprei com o meu salário, em julho de 1967!
Colecionáveis e imperdíveis!
4) SEEDS – THE SEEDS: 1966. Se os TROGGS foram os protótipo da GARAGE PUNK BAND, na GRÃ BRETANHA; os SEEDS foram o mesmo nos EUA.
ROCK escrachado, mal feito, mal tocado e simultaneamente genial. O tipo do disco que tirava papai, mamãe, titias e vizinhos do sério. Este quem comprou foi meu amigo SILVIO. É Colecionável e mundialmente CULT!
Não percam; percam-se nele!!!!!
5) THE BLUES PROJECT: LIVE AT CAFE AU GO-GO, 1966/67.
Espetacular banda de BLUES/ROCK/FOLK/PSICODELIA americana.
Aqui, é um SHOW CLÁSSICO E MONUMENTAL feito em pequeno clube. O consagrado tecladista AL KOOPER, e o cantor e guitarrista STEVE KATZ, saíram do “PROJECT” para fundar o BLOOD, SWEAT & TEARS, em 1967.
Já o sensacional guitarrista DANNY KALB levou o grupo para a frente por mais alguns discos. Este é imprescindível para a turma do BLUES ROCK. Saiu por aqui também o LIVE AT CENTRAL PARK, álbum duplo muito difícil de achar.
6) PEPPERMINT RAINBOW, 1967, excelente grupo/armação de SUNSHINE POP, na linha dos MAMAS & THE PAPAS; e traz um clássico da época, que tornou-se tema de programa de televisão no EUA: “WILL YOU BE STAYING AFTER SUNDAY” é uma delícia inesquecível, e até hoje toca em rádios americanas de OLDIES. O Antonio Molitor e vários aqui vão adorar.
OS CDS E TUDO MAIS ESTÃO EM UMA “CAIXA DE CHARUTOS”, COM SELO E TUDO. SOFISTICAÇÃO EM NÍVEL ADEQUADO PARA COMEMORAR EVENTO INESQUECÍVEL! É ARTEFATO MUITO BONITO E COM EXCELENTE LIVRETO. A CAPA INTERNA EXPÕE FLAUTAS QUE LEMBRAM CHARUTOS…UM MUST!
SIM, NÃO DÁ PRA PASSAR EM BRANCO O ANIVERSÁRIO DE 25 ANOS DE UMA DAS MAIS BEM SUCEDIDAS BANDAS DA HISTÓRIA!
COM ESTE BOX, REVERENCIARAM O TALENTO EXPLÍCITO, E O SUCESSO COMERCIAL INEQUÍVOCO DESSE GRUPO MUITO BEM CONDUZIDO POR IAN ANDERSON; QUE CHEGOU NO AUGE ATRAVÉS DA SINERGIA CONSTRUÍDA JUNTAMENTE COM O GUITARRISTA MARTIN BARRE, A PARTIR DE 1970.
A CAIXA FOCA NO PERÍODO ENTRE 1968 E 1993. SOMATÓRIO DE MOMENTOS ESPETACULARES DO JETHRO TULL, QUE SE MANTÉM POPULAR ATÉ HOJE!
NO ARTEFATO ESTÃO AS PRINCIPAIS CANÇÕES GRAVADAS EM SHOWS, À ÉPOCA INÉDITOS.
HÁ, TAMBÉM, UM CD COM AS MÚSICAS MAIS POPULARES. ESPÉCIE DE GREATEST HITS…
“TIO SÉRGIO NÃO GOSTOU MUITO DA SONORIDADE QUE RESULTOU DAS REMIXAGENS E REMASTERIZAÇÕES DO MATERIAL INÉDITO.
É ALGO METÁLICA, PLANA, E SEM O VIGOR E O PESO QUE SEMPRE TIVERAM.
MESMO ASSIM, AO VIVO OU EM “OUT – TAKES” DE ENSAIOS, DESPONTAM AS EXCELENTES E EXCITANTES PERFORMANCES, QUE SEMPRE OS DESTINGUEM….
É UM PRODUTO CULT E DIRIGIDO AOS FÃS. PORÉM, SUPÉRFLUO PARA OS NÃO COLECIONADORES. MAS, LEGAL DE POSSUIR E APRECIAR.
PARA OS NÃO FANÁTICOS EU RECOMENDO AS EDIÇÕES ORIGINAIS, OU AS REEDIÇÕES MAIS LUXUOSAS AGORA DISPONÍVEIS.
JETHRO TULL NÃO DÁ PRA NÃO TER! Postagem original 12/03/2021
LANÇAMENTO “BEAR FAMILY RECORDS”, EM 6 BOXES INDIVIDUAIS DUPLOS
TIO SÉRGIO ESTÁ MAIS PIMPÃO DO QUE SEMPRE COM
A RETOMADA DE UMA HIPÓTESE DE COLEÇÃO, QUE SEMPRE ASSOLOU O IMAGINÁRIO!
Pois, bem; a minha amada, muito considerada e inestimável BEAR FAMILY RECORDS é alemã. E mais do que gravadora, é uma INSTITUIÇÃO que faz ANTROPOLOGIA CULTURAL e ARQUEOLOGIA da música popular. Em 2020, lançou uma série de quatro BOXES DUPLOS percorrendo a saga do KRAUTROCK, entre 1968 e 1979. Eu completei a série com as bandas da extinta ALEMANHA OCIDENTAL. Chegaram recentemente os dois O BOXES DUPLOS com a turma da ex -ALEMANHA ORIENTAL, o lado comunista.
Estão nesta série quase tudo o que você queria saber, mas tinha vergonha de perguntar, ou não conseguiu acesso. É o ROCK PROGRESSIVO ALEMÃO, e adjacências, que inclui PSICODELIA, HEAVY METAL, HARD ROCK, etc…; desde a sua gênese ao período áureo de seu desenvolvimento,
Os quatro álbuns contêm 8 CDS e 96 musicas, e coligem o quê importa. Cada um deles foi feito no capricho e perfeccionismo que só os alemães e os japoneses perseguem e conseguem!!!!
A produção gráfica é matadora – como sempre! Livretos, fotos de bandas ou artistas, e também dos discos. Traz a escalação completa dos times, que se apresentaram.
Há uma novidade interessante na abordagem: cada volume é dedicado a uma região da Alemanha onde os artistas surgiram:
Bandas do NORTE: HAMBURGO, por exemplo. Da REGIÃO CENTRAL em cidades como DUSSELDORF, KOLN – ooopppsss! COLÔNIA. Depois, OESTE, onde está BERLIM, etc… E o SUL.
O texto como sempre é informativo e primoroso! Acredito piamente! E, se eu soubesse ler em alemão ficaria mais pimpão ainda!!!!Pois, é; a falha no projeto é não haver o texto vertido para o francês ou inglês que, vamos combinar, é por onde a maioria absoluta se viraria. É um detalhe fundamental e ausência relevante…
Os quatro primeiros álbuns foram recentemente juntados em BOX mesmo chocho, mas é colecionável no “ÚRTIMO FURO DO CINTO” !!!!! Eu deixei pra lá…
Voltando ao ‘CHUCRUTE ELÉTRICO CHEIO DE FARPAS METÁLICAS” a qualidade do som é excelente. A maioria das gravações é irretocável; além do melhor possível!
Estão ali LUCIFER`S FRIENDS, ATLANTIS, JANE, FRUMPY, ELOY, NEKTAR, TANGERINE DREAM, TRIUNVIRAT, etc…E uma plêiade composta por menos notáveis, mas tão legais e representativos quanto os mais conhecidos.
SÓ NÃO TEM O KRAFTWERK!!!! Falta gritante! Certamente, questões contratuais impediram.
Claro, no princípio eram considerados KRAUTROCK artistas ligados ao “ROCK PROGRESSIVO”. E, também, bandas que emulavam principalmente os ingleses da época, incluindo HARD ROCK e HEAVY METAL.
Há um monte tangenciando o LED ZEPPELIN ( Oi, LUCIFER´S FRIENDS,… vida eterna longa, JOHN LAWTON! – ele infelizmente morreu ); Há fãs do HUMBLE PIE, (né, ATLANTIS); e variações sobre o JETHRO TULL, DEEP PURPLE, EMERSON LAKE & PALMER, e a vasta constelação viajante que infestou a Alemanha, Japão, França, EUA, Brasil, e o mundo inteiro.
É muito bom! Tudo muito legal de ouvir e ter. Há músicas cantadas em inglês, óbvio. E, como no planeta inteiro, com o tempo a maioria aderiu, lógica e corretamente, ao idioma pátrio. O mesmo ocorreu na Alemanha. E tudo ficou mais original, ainda!
Há bandas e artistas contratados por gravadoras CULTS, e também aqui representadas: VERTIGO, BRAIN…
O ELETRÔNICO de VANGUARDA é a grande vertente diferencial do KRAUTROCK; e a real colaboração cultural da ALEMANHA à música popular contemporânea! Os músicos alemães são herdeiros da música CONCRETA, e ELETROACÚSTICA de compositores como STOCKHOUSEN, e outros. Ou seja, seguiram os rumos futuristas que a música “erudita” ( seria? ) assumiu.
Por isso, procure saber sobre a gênio iconoclasta professora, compositora e pianista JOCY DE OLIVEIRA, que participou disso tudo, e a foi primeira BRASILEIRA a trazer o conceito para cá, em 1961!!!!! Ela tem, inclusive, um LP duplo nacional com suas obras nesta área! Não deixe de ouvir!!!!
A segunda série de BOXES, batizada por OST -KRAUT! , foi resultado de pesquisa sobre bandas do ex-lado comunista! Coisas feitas entre 1970 e e 1982. É possível que seja expandida – espero que sim!
Eu não conhecia ninguém nos discos! Perfeitamente justificável, já que o regime comunista de lá era fechado demais, e a comunicação com os próprios irmãos, e outros países a Oeste era dificultada, ou até impedida…
Mas, tudo isso mudou; até que… veremos!
Hoje, o rótulo KRAUTROCK tem significado ampliado. Abarca do BEAT, feito na década de 1960 por bandas como LORDS, e vai ao infinito…KRAUTROCK tornou-se um “estado de espírito” talvez apátrida, e um vasto e importante capítulo na História da música POP.
BRIAN ENO e DAVID BOWIE são, talvez, os primeiros “complementadores e divulgadores” dessa música original e vanguardista. Procure antes e depois da fase BERLIM criada por ambos. Acesse coisas de 1976/1977/1978/1979…
TIO SÉRGIO vem pesquisando várias simbioses, com destaque para o nosso velho conhecido gênio “não músico”… Epa!!!! BRIAN ENO, que fez álbuns com vários “luminares chucrúticos”.
Procure conhecer o HARMONIA, “colisão criativa” dele com MICHAEL ROTHER, do “NEU”, HANS-JOACHIM ROEDELIUS e DIETER MORBIUS, do “CLUSTER” – um verdadeiro SUPERGRUPO alternativo de verdade!
Ah!!!! prepare-se para sacar o cartão de crédito! São coisas caras.
Desfrute. POSTAGEM ORIGINAL 11/03/2021 – AMPLIADA EM 11/03/2024
NA FOTO, DOIS BOXES DE CDS, COLIGINDO DISCOS DE ÉPOCAS DIFERENTES. ALGUMAS COLETÂNEAS, E A EDIÇÃO TRIPLA DO “2112”. NÃO POSTEI DVDS.
ELES VALIAM POR UMA ORQUESTRA. OUVIRAM À EXAUSTÃO E APRENDERAM COM O “CREAM” E O “EXPERIENCE, DE JIMI HENDRIX”.
COM O TEMPO, MUITO EMPENHO E TRABALHO DURO, DESENVOLVERAM ESTILO PRÓPRIO – E TALVEZ ÚNICO.
A CONCORRÊNCIA, E AQUELES QUE INSPIRARAM, E OS IMITADORES, EXISTEM HOJE ÀS CENTENAS, MUNDO AFORA!
NO COMEÇO DE CARREIRA, TENDERAM PARA UM “BLEND” ENTRE O “HEAVY METAL” COM O “HARD ROCK”. E FORAM, PAULATINAMENTE, CRIANDO UM “ROCK PROGRESSIVO” ESTILOSO E ORIGINAL. MAIS NO FINAL DA CARREIRA, SITUARAM-SE NO QUE HOJE É CONHECIDO COMO “PROG”…
“NEIL PEART” FOI BATERISTA TOP NO ROCK. UM DOS TRÊS MAIORES! TORNOU-SE, TAMBÉM, LETRISTA PECULIAR E CHEIO DE IMAGINAÇÃO. MORREU MUITO CEDO, INFELIZMENTE.
O GUITARRISTA “ALEX LIFESON”, SEMPRE ADEQUADO E EFICIENTE, ERA PERFEITO PARA O GRUPO.
E “GEDDY LEE” ESTÁ ENTRE OS MELHORES BAIXISTAS DE SEU TEMPO. E, APESAR DE SUA VOZ DE “GALINÁCEO CURRADO NO TERREIRO”, IMPRIMIU UM VOCAL SEMPRE DISTINTO E MARCANTE À BANDA. É RECONHECÍVEL INSTANTANEAMENTE! EU ACHO QUE MELHOROU MUITO NO DECORRER DO TEMPO!
AS PERFORMANCES AO VIVO DA BANDA “SÃO” ESPETACULARES! E ALGUMAS SÃO HISTÓRICAS! ENCHIAM A CENA COM SONORIDADE AMPLA, VIGOROSA E PRECISA. NÃO À TOA GRAVARAM TANTO EM CONCERTO. E ASSISTI – LOS É VIBRANTE, EMOCIONANTE! HÁ VÍDEOS, DVDS, STREAMING, E O QUE SE QUISER DISPONÍVEL!
MAS, CURIOSAMENTE, JAMAIS GOSTARAM DE VIAJAR, FAZER TURNÊS MUITO LONGE DO CANADÁ E DOS ESTADOS UNIDOS. IDEOSSINCRAZIAS…
OS TRABALHOS EM ESTÚDIO SÃO CHEIOS DE NUANCES, DETALHADOS, CAPRICHADOS. E ALIAM ESFORÇO À INSPIRAÇÃO, E ALTO NÍVEL TÉCNICO E ARTÍSTICO, PERTINÊNCIA E PRECISÃO. ESTÃO ENTRE OS MELHORES DA HISTÓRIA!
MESMO ASSIM, O “TIO SÉRGIO” GOSTA, MAS NÃO OS PREFERE. APESAR DA PRETENSÃO DECLARADA DE OBTER TODOS OS DISCOS QUE FIZERAM. NÃO, PESSOAL, NÃO HA CONTRADIÇÃO NISSO, TENHAM CERTEZA…
TALVEZ SEJA MINHA IMPLICÂNCIA COM O “GEDDY” CANTANDO. ELE ME FAZ PENSAR EM UM GALETO – QUE PREFIRO ASSADO…
FORAM GRANDES E SÃO IMPRESCINDÍVEIS.
PERMANECEM CULTS, E AINDA VENDEM BASTANTE MUNDO AFORA…
MUITAS VEZES PENSEI QUE TALVEZ FOSSEM A BANDA PREDILETA DOS BRASILEIROS, PAREANDO COM O “PINK FLOYD”.
MAS NÃO. OS INGLESES SUPERAM ESSES CANADENSES SENSACIONAIS EM FAMA E FÃS BRASIL ADENTRO…
ESTÃO AÍ ALGUNS DISCOS QUE TENHO.
E, MESMO ESCUTANDO POUCO, NÃO VOU DEIXAR DE COMPRAR OUTROS QUE APARECEREM À MINHA FRENTE, QUANDO O PREÇO E A OPORTUNIDADE COMPENSAREM.
QUANTO A VOCÊS, TRATEM DE GOSTAR E COLECIONAR!
EM 2013, ENTRARAM PARA O “ROCK AND ROLL HALL OF FAME”, EM DISCURSO ESFUZIANTE FEITO POR “DAVID GROHL E TAYLOR HAWKINS”, DO “FOO FIGHTERS”, E SOB APLAUSO GERAL DA PLATEIA. ELES MERECERAM; E ATÉ DEMORARAM MUITO PARA SEREM INDICADOS!!!!
O RUSH É GRUPO ARTISTICAMENTE MUITO BOM. E UM CLÁSSICO “DEFINIDOR” E “DEFINITIVO”! POSTAGEM 2: ALTERNATIVA, FEITA EM 10/03/2023
Acho que são os caras/músicos/performers, sei lá!!! mais alternativos e “LO – FI” que tenho na discoteca. Coisa para o meu amigo@Gerson Périco. E eu sempre me questiono: será que gosto mesmo disso?
Ouvindo em sequência, e depois de pontual, mas constante imersão no KRAUTROCK, eletrônicos, e vasto etc… de maluquices criativas, acho que gosto, sim!
Foi difícil encontrar informações sobre eles. Mas, vamos lá, sempre mesclando o texto com percepções e opinião. É o meu estilo.
O grupo surgiu em LONDRES, em 1980, E é ANGLO-HOLANDÊS.
O NÚCLEO DURO ( OU MOLE, não sei…) parece composto por um certo “EDWARD KA-SPEL”. Com este nome deve ser holandês. Ele está em todas. É o cantor, tecladista, operador de engenhocas eletrônicas, e compõe as letras.
Tentando puxar um pouco mais a inteligibilidade plausível do… evento, eu diria que KA-SPEL tem um quê de ROY HARPER, ídolo sacrossanto de IAN ANDERSON e do JIMMY PAGE. O TIO SÉRGIO e um monte de malucos por aqui também gostam… ROY é um bardo maluco carimbado; habitante do submundo do UNDERGROUND da música, com um monte de discos estranhos e CULTS gravados…
Mas, seria?
OPA! Matei a charada: “KA-SPEL” parece mais um compósito de SYD BARRETT, que todo mundo sabe que banda ajudou a fundar; PETER HAMMILL, do VAN DER GRAAF GENERATOR, e ROBERT WYATT, do SOFT MACHINE, MATCHING MOLE, etc. ..
Mas, é bom apagar tudo isso que cometi, escrevi. Porque talvez não seja. Pensando melhor, tem de ser, senão…
Definitivamente talvez!
E descobri que há, houve, sei lá… outra figura etérea no melaço, um tecladista chamado PHIL KNIGHT, parece que o apelido é SILVERMAN…
Nos quatro discos do box aparecem figuras de nomes hilários e bem extravagantes: CHE BANANA, PHIL HARMONIX, SYBIL STRANGE-CARGO, PATRICK PAGANINI Q., ARADIA, STRET MAJEXT ALARME, ROLLS ANOTHERONE, e hipotéticos que tais… todo mundo tocando; sei lá, participando por lá…
O som é absolutamente alternativo. Oscilando entre o NEOPSICODÉLICO, e um FOLK digamos EXPERIMENTAL. E, CLARO, estão conectados ao GOTHIC ROCK, ao TECHNOPOP e à COLDWAVE.
Ouvindo em sequência, as ligações com o KRAUTROCK; algo do BRAINTICKET, do NEU, do CAN. E até do ROCK INDUSTRIAL…vão ficando mais nítidas.
Escutando os caras, sei lá por que lembrei da vocalista do STEREOLAB, grupo que voltou à onda novamente. LAETITIA SADIER, que em tradução livre poderia ser “ALEGRIA ENTRISTECIDA”, e que tem nada a ver com o jeito do “K-SPEL” cantar e compor.
Mas, a gravadora desses discos dos caras é a “SOLEILMOON”; que sem forçar a interpretação, é “SOL e LUA”. Estendendo um pouco, chegamos a quente/frio; claro/escuro…
Então, eu me aventuro a supor que eles sejam ‘TRISTEALEGRISADOS”. Uma certa graça fria, e música certamente e misteriosa, e “NÃO ACONCHEGANTE”. Mais próximo do fogo ( ou do túmulo? ) observa-se que são mesmo DARKS. E os temas e as letras parecem confirmar a hipótese.
A música que fazem é bastante anticomerciais! E fiquei “supersurpreso”, ooopppss…., ao saber que o LEGENDARY PINK DOTS, junto com os discos solo de K-SPELL, gravaram mais de 40 álbuns! Venderam pouco, mas foram sobrevivendo. Li, também, que influenciaram o MGMT, e os SKINNY PUPPY…
Eles ficaram eufóricos quando, em 2004, no show mais lotado da carreira…apareceram umas 2.500 pessoas.
Mesmo fora da mídia, e dos grandes eventos, eles se tornaram MINI-GLÓRIA DO ROCK VERDADEIRAMENTE ALTERNATIVO. ESTE BOX É PRA LÁ DE COLLECTIBLE.
Se você acha que as fãs dos BEATLES e de ELVIS PRESLEY foram as mais selvagens e ardorosas, vá ler sobre a histeria que esse trio americano de sucesso monumental causou, na INGLATERRA, entre 1965 e 1967!
Quem olha à distância pode concluir que lideravam uma certa volta ao passado, uma sonoridade mais conservadora em meio às maluquices da época.
Em parte foi verdade. Porém, o motivo principal do impacto causado se chamava SCOTT WALKER, um sujeito boa pinta, e uma das mais belas vozes da história da música POP!
Quando a gente escuta os discos do trio fica a pergunta: o quê faria um maestro, ou produtor antenado, com uma voz daquelas?
A resposta é quase óbvia: deixar cantar, lógico, e com repertório que a destacasse.
E este BOX cobre “EVERYTHING UNDER THE SUN”, nome de uma das músicas deles. Cinco CDs Coligindo os 5 LPS que gravaram, todos os SINGLES e vasto etc, fotos e texto.
Está ali, inclusive, a versão original de “NITE FLIGHTS”, regravada brilhantemente por DAVID BOWIE.
Mas, curiosamente, falta uma das melhores músicas que gravaram, AFTER THE LIGHTS GO OUT, na versão original do lado B do grande HIT deles, THE SUN AIN’T GONNA SHINE ANYMORE – que consegui em uma troca com o Ayrton Mugnaini Jr., faz mais de 45 anos, acho.
Mas, houve problemas. SCOTT WALKER não era um medíocre. O que aumentou o mistério sobre ele:
Imaginem! Em 1969 ele recusou uma oferta de
DOIS MILHÕES DE DÓLARES para tornar – se o novo FRANK SINATRA!
SCOTT preferiu seguir carreira solo, cantando repertório mais Cult. E com bastante sucesso. Mas, recusou a se tornar um super astro. Ele aparecia pouquíssimo em público.
De uns 30 anos para cá, e até a sua morte, fez música experimental e quase inaudível.
SCOTT foi, aos poucos, se tornando ídolo para muita gente. Inclusive DAVID BOWIE que, de meados dos anos 1970 em diante, passou a cantar emulando WALKER. E foi abandonando progressivamente o timbre algo desagradável da fase GLITTER.
SCOTT também influenciou a geração do BRIT POP, no início da década de 1990. E produziu e orquestrou arranjos para o grupo PULP. Era um talento muito versátil.
Ouçam os WALKER BROTHERS, POP mainstream de muita qualidade vocal, e cheio de hits grudentos.
Um deles, THE SUN AIN´T GONNA SHINE ANYMORE”, de 1966, tornou-se FENÔMENO PSICOSSOCIAL NA INGLATERRA. Era cantarolada por “todo mundo” e em todos os lugares!
No entanto, tornaram-se odiados pela turma do ROCK mais pesado, mesmo sendo capazes de fazer incursões na melhor música negra americana. Eles têm versão excelente de SUMMERTIME, e outras.
OS WALKER BROTHERS deambularam por muitas praias, em menos de quatro anos de carreira.
Lembram a dupla RIGHTEOUS BROTHERS, detentores de um recorde raro: o grande sucesso UNCHAINED MELODY, várias vezes retornou às paradas, e ficou famoso pela música tema da trilha do filme GHOAST!
SCOTT, GARY e JOHN ,os WALKER BROTHERS não eram irmãos, claro. E o furor que causaram teve curta duração.
Valem olhadinha pelas frestas das portas do POP! Postagem original 09/03/2018
EXCELENTE GRUPO AMERICANO DE RHYTHM AND BLUES, SOUL, FUNK, JAZZ TUDO JUNTO. E PSICODELIA, E HARD ROCK TAMBÉM. FOI A PRIMEIRA E, TALVEZ A ÚNICA BANDA DE BRANCOS CONTRATADA PELA LENDÁRIA MOTOWN, EM SUA FASE ÁUREA ENTRE AS DÉCADAS DE 1960 E 1970.
PERFILAVAM COM O “CHICAGO TRANSIT AUTHORITY”, “BLOOD SWEAT & TEARS”, “ELECTRIC FLAG” E OS POUCOS LEMBRADOS “IDES OF MARSH” E “CHASE”. TODOS AJUDARAM A FORMAR OS PRIMÓRDIOS DO QUE VEIO ALGUM TEMPO DEPOIS SER CHAMADO DE “JAZZ ROCK”. HOJE, REBATIZADO PARA “FUSION”, NOME QUE PERMANECE NA IMENSA PROFUSÃO DE TALENTOSOS QUE EVOLUÍRAM ALÉM DO BEAT, COUNTRY, E O POP CONVENCIONAIS.
O “RARE EARTH” E OS “RASCALS” ERAM MUSICALMENTE TÃO NEGROS, QUE ENGANAVAM OS QUE NÃO OS CONHECIAM. DIZ O MITO QUE, CERTO DIA EM 1967, “OTIS REDDING” ENTROU NO ESTÚDIO DA ATLANTIC RECORDS, AO LADO DAQUELE ONDE OS “RASCALS” GRAVAVAM. ELE NÃO ACREDITAVA QUE FOSSEM BRANCOS, E FOI CONFERIR IN LOCO!
ERAM, SIM!
ESTÃO AQUI SETE ÁLBUNS ORIGINAIS DO “RARE EARTH”, TODOS MUITO BONS E VARIADOS; E A EXCELENTE COLETÂNEA DUPLA, COM 36 FAIXAS E LIVRETO, FACILMENTE ENCONTRÁVEL.
OUÇAM PRINCIPALMENTE O DISCO “ECOLOGY”, 1970, OBRA MONUMENTAL FUNDINDO “ROCK PSICODÉLICO”, “R&B” E “JAZZ”; E OBSERVEM O ARRANJO MATADOR QUE FIZERAM DE “I’M LOSING YOU”, UM CLÁSSICO DO “R&B”, QUE TEM ÓTIMAS VERSÕES COM “ROD STEWART” E “THE TEMPTATIONS”.
E SE GOSTAM DE HARD ROCK COM ACENTUADO GOSTO DE R&B, PROCUREM OUVIR A VERSÃO DE ESTÚDIO DE “WHAT I’D SAY”, DE RAY CHARLES, NO VIBRANTE LP “ONE WORLD”, DE 1973!
E NEM PRECISO CITAR A ÉPICA “GET READY”, GRAVADA AO VIVO, UMA ENORME ODE JAZZY/PSICODÉLICA / TUDO, DE QUASE 24 MINUTOS! E QUE, VEZ POR OUTRA , SE OUVE NAS RÁDIOS DO MUNDO APENAS A PARTE FINAL, UM “R&B” DANÇANTE E FESTIVO!
O “RARE EARTH” FOI UMA GRANDE BANDA, ONDE O MARCANTE VOCALISTA PRINCIPAL ERA O BATERISTA “PETE RIVERA”; COOPTADO VÁRIAS VEZES POR “RINGO STARR”, PARA SUA BANDA ITINERANTE DE “EX-IDOLOS”, QUE GRAVOU VÍDEOS E DISCOS DE COVERS, INCLUINDO AS MÚSICAS DOS CONVIDADOS.
SE ALGUÉM TOCAR O “RARE EARTH” EM ALTO NO MAR, HAVERÁ UM BAILE”, E ATÉ AS BALEIAS CACHALOTE VÃO NADAR DANÇANDO!
PERCAM-SE NELES! Postagem original 09/03/2021, revista em 09/03/2024
ALICE McLEOD foi apresentada a JOHN COLTRANE, em 1963, por TERRY GIBBS, vibrafonista e líder do grupo onde ela tocava piano. São os cruzamentos que a vida traz. Todos eles eram músicos, e estavam se apresentando no mesmo local, quando ALICE ficou fascinada pela música que JOHN COLTRANE estava fazendo: O AVANT GARDE JAZZ; que auxiliou na progressiva desconstrução da sonoridade tradicional, desafiada pelo BE-BOP e o FREE JAZZ, e apontava para o incerto que perdura até hoje!
Seria?
Ela obviamente foi além. Casou-se com JOHN, ainda em 1963, e tiveram 3 filhos. Permaneceram juntos até julho de 1967, quando COLTRANE morreu vítima de um câncer de fígado diagnosticado tardiamente.
ALICE COLTRANE, moça alta, esguia, discreta e cool. Ah, claro: ótima pianista, excelente harpista. E, contou GIBBS, vibrafonista eficiente. Multitalentosa, por supuesto!
ELa tomou lições de música em casa, e foi se desenvolvendo. Tornou-se profissional. Depois, virou lenda.
Nunca se sabe o que a vida faz, realmente, a cada um de nós.
É fato que os anos 1960 foram abrasivos para os jazzistas. A desconstrução da música mais sofisticada, do clássico ao jazz, foi minando as tradições.Tempos difíceis para os mais criativos!
A GRANDE CANÇÃO AMERICANA estava em fase descendente, com o fim do predomínio de ELLA, SARAH, BILLIE e SINATRA… Ainda assim, continou sobrevivendo com o rugido global da BOSSA NOVA…
Mas TIO SÉRGIO, o que tem o BRASIL a ver com isso?
Tudo, ué?
Como vocês encaram a nossa BOSSA NOVA?
Foi o último espasmo de uma sofisticação no molde conservador que chegara ao fim. Dizendo de maneira mais precisa, tudo foi substituído pelo POP – ROCK.
E a trajetória do JAZZ, música de construção complexa, também ia cachoeira abaixo.
ALICE COLTRANE entrou em cena no final daquela era magnífica!
Em 1966, substituiu o pianista McCOY TYNER ( TIO SÉRGIO o assistiu ao vivo, no Rio de Janeiro!!! ), no grupo de COLTRANE. Esteve na última fase da carreira de JOHN por cerca de um ano.
Participou de “STELLAR REGIONS”, o penúltimo de JOHN, 1967, disco de perfomances mais contidas ( ele já sabia que estava com câncer ). E, também, em COSMIC MUSIC, 1966, doideira AVANT GUARDE fronteiriça ao inaudível. Ambos lançados postumamente.
Com a morte de “TRANE”, ALICE tentou retomada, mas sem grande convicção. Ela havia mudado.
Gravou um disco de transição, “A MONASTIC TRIO”, 1968, acompanhada por músicos da banda de COLTRANE – PHAROAH SANDERS, tenor, etc; JIMMY GARRISON, baixo; BEN RILLEY E RASHID ALI, na bateria. Tocou harpa e piano.
Fez melhor, depois.
Seu disco mais elaborado e técnico é “PTAH THE EL DAOUD”. Que não se perca pelo nome: é pós FREE JAZZ puro! Com PHAROAH SANDERS e JOE HENDERSON , nos saxes tenores, e RON CARTER e BEN RILLEY, baixo e bateria.
Foi gravado em janeiro de 1970. Eu recomendo. É disco melódico e avançado, e ALICE está tocando muito bem!
Depois disso, ALICE COLTRANE desbundou de vez. havia assumido o hinduísmo anos antes; passou a administrar um museu e memorial, e a fazer um “blend” de MÚSICA ORIENTAL, ROCK PROGRESSIVO, JAZZ FUSION E NEW AGE. Assestou mira para os tempos correntes.
Seu disco mais famoso, “JOURNEY IN SATCHIDANANDA”, novembro de 1970, é marco da NOVA ERA.
Eu adorava esse disco! Hoje, gosto. A fusão de JAZZ VANGUARDA e MÚSICA HINDU, instigante por definção, esbarra no uso implacável do TAMBOURA. Instrumento que lembra o visual do SITAR, mas tem o som de uma “cigarra pentelha”, insistente, monocórdica e recorrente. Serviu de base para as loucuras de SANDERS, no tenor, e ALICE na harpa e no piano, acompanhada de jeito monótono por CECIL McBEE, e CHARLIE HADEN no baixo.
O DISCO FICA ENTRE O PSICODÉLICO E O TREMENDAMENTE CHATO! É um orgasmo cósmico, infindável e não resolvido. Eu preferiria uma ejaculação precoce…
Porém… é um sucesso, e vá lá, bom de ter na coleção!
ALICE fez outros discos. Em 1976, lançou ETERNITY. Inicia com orquestração interessante, algo etérea, mas despenca para as “SANTANISSES” ( da banda SANTANA…) da época: percussão latina, mais órgão e harpa.
É dispensável, mas tem o colorido de seu tempo e dentro do estilo por ela desenvolvido. Curiosamente, ALICE nos faz perceber o quanto CARLOS SANTANA é marcante. Ele recolocou, e mantém a música latina no mapa de várias maneiras, via FUSION, inclusive.
Eu adoro! E um dos discos lançados na época, “IN”, foi um dos LONG PLAYS que adquiri com o meu primeiro salário, em julho de1967!
Saiu também, por aqui, o ÁLBUM que os consagrou, “TIME WON’T LET ME, 1966, aproximação entre o BEAT e a MÚSICA POP NEGRA dos anos 1960.
OUTSIDERS estavam longe da fusão original conseguida pelos YOUNG RASCALS, e não conseguiram o sucesso radiofônico e de vendas dos GRASS ROOTS – aliás, outra banda excelente! – no mesmo período.
Mas, gravaram um clássico do GARAGE ROCK, “TIME WON’T LET ME”; e seus três long plays são agradáveis e colecionáveis.
Talvez não seja para todos os gostos, porque algo datados. Mas, para fãs do BEAT / GARAGE valem o risco!
Eu acordo geralmente pensando em coisas boas. Discos, livros, amigos, amor; sou um cara mais ou menos fácil de conviver.
Por isso, mesmo não sendo advogado passei minha vida profissional fazendo acordos, negociações, vendendo, aproximando partes, trazendo concórdia. Sou assim.
Mas, vi coisas de revoltar o capeta, e vou contar algumas:
Tive um cliente cuja filosofia básica expressou, num certo dia: “Sr. Moraes, enquanto eu viver quero poder pagar a minha pizza, o resto que se fo..!”
Nos anos 1970, era muito comum gente sem o menor pudor ou consciência social, ou quaisquer limites no relacionamento com o próximo.
Diversos vieram de muito baixo, e enriqueceram a qualquer custo. Viam as relações de negócios como predação do outro e mais nada.
Impedi quantidade imensa de maldades feita por gente assim. Passaram muitas, também.
Na região da Casa Verde, em São Paulo, havia um santo médico tradicional, daqueles de família mesmo, que atendia a todos e, principalmente, os mais necessitados. Para esses dava consultas gratis, e distribuía remédios gratuitamente.
Certo dia, o DR. JORGE faleceu. Era de meia idade. Houve comoção na região, e com justiça.
Pois bem, o prédio da clínica pertencia ao ex-cliente lembrado acima. Na hora do encerramento do contrato de locação foi um sufoco para não permitir que a viúva fosse espoliada ao infinito. Dr. JORGE fora excelente inquilino do cara por quase 35 anos!!!!!
Outra figura um tanto cômica quanto execrável alugava uma casa aos fundos da que morava. Instalou uma alavanca da cozinha, de onde observava o inquilino tomando banho. Se passasse de 4 minutos sob o chuveiro ele desligava a força! Certo dia, foram parar na delegacia. Bem feito!
Tive de resolver o absurdo cometido por outro safado e canalha!
O sujeito era feirante, e fez ligação clandestina roubando a força da casa do vizinho para as tomadas que instalou na própria garagem. Ele tinha três freezers lotados de peixe!
Mas, se deu mal! O vizinho descobriu, e houve vasto bacobufo: ele encheu a fuça da criatura, também meu ciente! Eu tentei acalmar e remendar a situação…
Essa gente toda tangenciou o purgatório e foi direto para o inferno. Porém, Asmodeu impôs barreira sanitária e impediu que eles entrassem.
Estão vagando e assombrando no limbo. Que assim permaneçam…