NEW ORDER (1981/2007): A FUSÃO RENOVADORA ENTRE O ROCK ALTERNATIVO E A MÚSICA ELETRÔNICA PARA DANÇAR

Em 1983, saiu “POWER, CORRUPTION AND LIES, recentemente relançado em edição luxuosa e, para muitos, o melhor LP do NEW ORDER. O disco foi gravado no “BRITANNIA ROW, o ESTÚDIO DO PINK FLOYD.

Eles se recordam de que nunca haviam sido tão bem tratados. Serviram lanches, bebidas e, principalmente, tiveram à disposição equipamentos eletrônicos de ponta, normalmente fora do alcance para uma banda como a deles. Ou seja: era tipo um imenso bananal para um bando de saguís famintos!

Quase todos sabem que o “NEW ORDER” ressurgiu do “JOY DIVISION”, em crise quase terminal por causa do suicídio do vocalista IAN CURTIS, em maio de 1980.

O que veio daí em diante, foi uma epopeia de ressurreição e criatividade não tão comum história do rock. O quê fazer? Como seguir em frente? O três que sobraram tatearam meio às cegas…

O “ambiente musical inglês” tinha outras bandas algo DARK, a caminho do GOTHIC ROCK, e com certas características parecidas com a deles: guitarra e bateria; e mais o baixo proeminente mixado algo acima do tom, como os de PORL THOMPSON, no “THE CURE”; STEVEN SEVERIN, com “SIOUXIE AND THE BANSHEES”…

…e PETER HOOK, no JOY DIVISION; que manteve esse jeito de tocar em parte das composições do futuro NEW ORDER, mas cedeu à predominância do som eletrônico que a banda criou, onde o baixo era, também, parte da massa sonora e criador de melodias e não apenas de andamento e ritmo.

Foi em meio ao lusco-fusco existencial que GILLIAN GILBERT entrou para o grupo, em 1980. Ela era estudante e namorada de STEPHEN MORRIS, o baterista da banda (continuam casados); e teve de pedir autorização ao pai para acumular escola e música.

GILLIAN tocava teclados, e não era lá essas coisas musicalmente; mas tinha ideias. E, como os outros três, trabalhava duro, paciente e persistentemente até acertar. Fazer a integração banda/eletrônica deu trabalho imenso, afirmam.

O NEW ORDER, enquanto conceito, modelou-se a partir daí. Um mix de ROCK e DANCE MUSIC; eletrônica e guitarras; melodioso e, às vezes pesado; animado e dançável, mesmo retendo um quê de melancolia e cheiro de um certo bucolismo britânico. Nunca perdeu o travo BITTER e DARK do GOTHIC ROCK.

Muitos consideram esta sacada pioneira. Eles não eram PUNKS, e nem TECHNO-POP; não seguiam a linha dos SMITHS e nem a do U-2. Abriram vereda própria observando o KRAUTROCK alemão; e os nascentes DANCE MUSIC, o RAP e HIP-HOP americanos e a intromissão criativa de seus D.Js.

Em 1982, foram a NOVA YORK e ficaram fascinados com o que viram por lá: imensas danceterias, que não existiam na Inglaterra, e a criação e criatividade de produtores e “mixadores” tipo GEORGE BAKER – que produziu um MAXI-SINGLE para o NEW ORDER. Era época e ambiente para AFRIKA BAMBAATA, GRAND MASTER FLASH, e a nova música negra que até hoje inunda o planeta. E todos eles frutos principalmente da evolução tecnológica dos sintetizadores, baterias eletrônicas, processadores e a parafernália que mudou a música popular, do início dos anos 1980 em diante.

Na opinião do TIO SÉRGIO aqui, o NEW ORDER, é um dos agentes dessa transformação radical de processos e perspectivas; trouxe vida nova aos “SINGLES”, que deixaram de ser apenas “música única” e isolada, para possibilitar que uma “única música” se transformasse em várias semelhantes.

A “invenção” do “MAXI-SINGLE”, que tem o tamanho de um LP normal com 12 polegadas, revolucionou as pistas de danças mundo afora. E o NEW ORDER rompeu uma regra consagrada: o “SINGLE” antes muitas vezes retirado ou reduzido de uma faixa maior de algum LONG PLAY, com eles passou a ser “outra música”; diferente da que estava no disco de origem. É outro conceito, acreditem!

O MAXI-SINGLE virou uma proposta à parte. Uma extensão diferente dos LONG PLAYS e dos SINGLES comuns da banda.

Com eles, tornou-se possível trabalhar novos e quaisquer conceitos em uma ou duas faixas. As remixagens e recriações que os D.Js passaram a fazer, encontraram o formato e a duração ideal.

A música do NEW ORDER foi um oceano de possibilidades para essa turma que produzia e produz “RAVES”e festas. Que, em contrapartida, expôs e recriou a música deles à exaustão, trazendo mais uma boa grana para a banda!

É interessante observar o efeito na prática. Em coletâneas, por exemplo, fica explícito que eram “reflexões” diferentes sobre a suposta “mesma música”. E como gravaram dezenas de SINGLES e MAXI-SINGLES, é possível inferir que uma obra paralela e pronta em si mesma habita cada um. É MÚSICA PROGRESSIVA? (Acho que é).

E a eletrônica chegou a permear de tal forma os discos do NEW ORDER, que GILLIAN ironizou dizendo que, no LP TECHNIQUE, até os instrumentos acústicos foram “sampledos”…

Passaram por minha discoteca vários SINGLES e MAXI-SINGLES diferentes com a mesma música remixada, extendida, modificada e o escambau a quatro! Tive coisas doidas, por exemplo da BJORK, uma das seguidoras e consequência do modo de ver proposto pelo NEW ORDER e os d.Js. Na década de 1990, houve enxurrada de SINGLES E MAXI-SINGLES também em CDS.

Quando voltaram à INGLATERRA, atulhados de discos de RAP, HIP-HOP, TECHNO, ELECTRO, e outras tendências eletrônicas, entraram de cabeça neste novo mundo. E, juntos com o pessoal da gravadora FACTORY, por onde lançavam seus trabalhos, abriram a famosa e cult “FAC-51 THE HAÇIENDA”, um misto de clube e danceteria, em espaço muito maior do que havia por lá… Tocaram ao vivo muitas vezes lá.

O MAXI-SINGLE mais vendido da história é BLUE MONDAY, do NEW ORDER, lançado em 1983. Mais de 400 mil cópias!

GILLIAN conta que foi dificílimo fazer. Os sequenciadores da época eram complicados de usar. E a programação feita quase item por item, nota por nota…Um trabalho imenso!

TIO SÉRGIO ousa argumentar que a música foi se tornando uma “CONSTRUÇÃO ELETRÔNICA”. Por isso, um D.J. pode operar como construtor/desconstrutor da obra de um artista.

Depois do surgimento dos computadores pessoais, e dos “Smart Phones”, possibilitando facilidades que os antigos D.Js. e músicos ainda não tinham; o uso do “RECORTA-COLA-REMIXA” abriu caminho para mais outra revolução!

A tecnologia digital atomizou cada curioso, ou interessado em música e tecnologia, em sua discoteca e computador. Mas, tornou possível a intervenção/desconstrução/reconstrução da própria obra e a dos outros. Pode-se, hoje, livremente criar uma nova, uma outra música e transforma-la em “AUTO-ELETROFAGIA CONTÍNUA E CONTROLÁVEL”. Porra, tio Sérgio, que “metalingualização”, heim!!!!

O box aqui postado, RETRO (Ô?), com 4 CDS, lançado em 2002, é excelente resumo do que fez o NEW ORDER. São 57 músicas, entre elas 21 SINGLES E MAXI-SINGLES; 20 faixas retiradas dos LPS de carreira; 2 de origem não especificada; e15 gravadas ao vivo. É sensacional!!!

O BOX está dividido em 4 “curadorias”. Isto mesmo, CURADORIAS: POP ( coisas dançáveis, alegres ); FAN: aparentemente músicas mais conceituais e elaboradas; CLUB: faixas remixadas por D.Js mundo afora; e LIVE: diversos show e épocas, selecionados por BOB GILLESPIE, do PRIMAL SCREAM, amigo e fã da banda.

Quando resolveram coligir para o box, eles acharam muito difícil chegar a um acordo sobre o quê entraria, ou não. E deixaram para amigos fãs, entre eles dois jornalistas fazerem.

Eu acho que deu certo.

TIO SÉRGIO vai fazer um vaticínio: será que um dia o NEW ORDER não será também enquadrado nos PROGRESSIVOS? – PROG, na linguagem de hoje?

Explico: Entre as divisões existentes para o ROCK PROGRESSIVO estão os PROGRESSIVOS ELETRÔNICOS – TANGERINE DREAM e o KRAFTWERK, por exemplo. E como vários MAXI-SINGLES e músicas esparsas nos LPS têm alguma conotação e desenvolvimento mais viajante, climático, e elaborado musicalmente, eu não ficaria surpreso se surgisse a ideia.

Observar o CD “CLUB” deixa nítido o imenso potencial para criar longas viagens, climas e RAVES eletrônicas em disco.

E ouvindo mais atentamente as gravações ao vivo – CD LIVE -, reluz a “possível justaposição comparativa” entre os concertos ao vivo, lotados de inacabáveis improvisações, solos, e etc… de bandas dos anos 1960, tipo GRATEFUL DEAD e JEFFERSON AIRPLANE; e as longas viagens eletrônicas modernas em “RAVES” e SHOWS recheados de cores, improvisações, lisergia – e drogas, como sempre.

São tempos, modos e eventos diferentes; mas tudo é música, festa, dança, clima, curtição… Às vezes, no lugar das bandas, os DJs. E, frequentemente, ambos misturados e coesos…

Afinal de contas, se no final dos anos 1970 algum doido chegasse na BARATOS AFINS, ou na WOP-BOP, e dissesse que o SUPERTRAMP era ROCK PREGRESSIVO teria corrido sério risco de ser açoitado na PRAÇA da REPÚBLICA…

Hoje, o pessoal diz que é….e nem se discute!
POSTAGEM ORIGINAL: 18/04/2021

PAUL SINGER, SOCIÓLOGO E PROFESSOR DE ECONOMIA.

Quando estudei Ciências Sociais na FFLCH DA USP, entre 1974 e 1979, o professor PAUL SINGER era um mito, e mantinha influência sobre a faculdade, apesar de não lecionar mais por lá.

O curso, na época, previa dois semestres de aulas sobre ECONOMIA.

Foi um PERÍODO CAÓTICO, porque a INTENSÍSSIMA POLITIZAÇÃO e DOMÍNIO da ESQUERDA na Faculdade de CIÊNCIAS SOCIAIS, entrava em choque com o currículo básico de ECONOMIA.

Em resumo, havia um semestre de micro-economia e outro abordando a macro economia.

Os PROFESSORES que lecionaram a matéria eram TODOS da FEA – Faculdade de Economia e Administração. E, na época, uma escola de economia bastante conservadora, em que DELFIM NETO e os chamados “Delfim Boys” tinham poder e predominância.

Mas, os ALUNOS e a influência de ECONOMISTAS de ESQUERDA, como PAUL SINGER, queriam um curso mais voltado para a economia política, o que era e é razoável.

E o impasse acontecia. Eu me recordo que, no segundo semestre de 1975, quando a primeira parte do curso, macroeconomia, foi dada, os professores foram trocados umas três ou quatro vezes.

Na FEA NINGUÉM QUERIA DAR AULAS PARA NÓS, considerados rebeldes e contestadores demais. Mesmo assim, o semestre foi concluído.

No primeiro semestre de 1976, resolveu-se o impasse. E o curso FOCOU um pouco mais a HISTÓRIA ECONÔMICA e, principalmente, as ECONOMIAS CENTRALMENTE PLANEJADAS. Uma clara concessão à esquerda.

A PROFESSORA HELENA FANGANIELLO, uma das craques da FEA, manteve-se “no cargo” e, mesmo com um certo distanciamento de nós, alunos, conseguiu concluir o curso com aulas que traiam uma certa IRONIA, porque as ECONOMIAS SOVIÉTICA e da EUROPA ORIENTAL já davam sinais de esgotamento decorrente da ineficiência.

Eu sempre gostei de economia, ao contrário da maioria de meus colegas. Eu havia feito um curso de técnico de administração de empresas, em lugar do, à época, científico, ou clássico se quisesse optar.

Resumindo, acho que aproveitei o curso e continuei interessado no assunto.

Como até hoje!
POSTAGEM ORIGINAL 18/04/2021

FILOSOFICES/PENSAMENTOS

BOLSONARO
COM 36% DE APROVAÇÃO CONTESTANDO PRÓPRIO GOVERNO! ESTÁ PROCURANDO ENCRENCA?
POR QUÊ?
PQ. MONOPOLIZA A MÍDIA. INCRÍVEL!

BOLSONARO É UM POPULISTA DE DIREITA, MACHIAVEL DE SUBÚRBIO. INCITA O POVO MAS NÃO ASSUME RESPONSABILIDADES.
LAMENTÁVEL!

A TRAGÉDIA É QUANDO OS DOIS LADOS TÊM RAZÃO. SAÚDE É PRIORIDADE. MAS, 100 MILHÕES DEPENDEM DO TRABALHO DIÁRIO PARA SOBREVIVER!
POSTAGENS: ABRIL 2022

TIO SÉRGIO E A SOPA DE LENTILHAS

Sou bom cozinheiro. Não faço pratos requintados porque não sou detalhista. Mas, o meu cardápio trivial é bem feito, temperado e com uma certa percepção sofisticada das combinações possíveis de sabores. Sou quase intuitivo.

Não tenho e raramente sigo receitas, mas roteiros. Vez por outra, e por causa disso, erro no sal – quase nunca na inter-relação entre os ingredientes. E costumo me virar bem com alimentos disponíveis. Coisas de homem na cozinha – uma displicência não letal.

Deu vontade e fiz uma sopa de lentilhas. Na verdade, um ensopado. Como? Para mim, do jeito mais óbvio possível: 1) deixei as lentilhas com água por algumas horas. Elas “crescem” e mantém a possibilidade para um caldo melhor. 2) Joguei na panela de pressão um pedaço de linguiça, cebola, cebolinha, alho e um tomate picado. Refoguei com azeite. 3) Coei as lentilhas e joguei na panela para refogar com os temperos. 4) Esquentei água numa, sei lá, panela e quando quente dissolvi um caldo de carne; 5) Cortei batatas em cubos pequenos. 5) Piquei um quantidade razoável de salsinha. 6) juntei as batatas com o refogado, juntei a água com o caldo de carne. 7) Botei pra cozinhar. Uns vinte minutos depois – talvez mais, sei lá – abri a panela e verifiquei se o ensopado estava no ponto. Estava. 😎 juntei a salsinha picada e cozinhei um pouco mais para agregar sabor. 9) ajustei o sal. 10) No prato pinguei algumas gotas de molho inglês o mais tradicional possível. Amplia o sabor. Na falta dele, poucas gotas de limão…

Ficou muito bom.

TIO SÉRGIO E A SOPA DE LENTILHAS

Sou bom cozinheiro. Não faço pratos requintados porque não sou detalhista. Mas, o meu cardápio trivial é bem feito, temperado e com uma certa percepção sofisticada das combinações possíveis de sabores. Sou quase intuitivo.

Não tenho e raramente sigo receitas, mas roteiros. Vez por outra, e por causa disso, erro no sal – quase nunca na inter-relação entre os ingredientes. E costumo me virar bem com alimentos disponíveis. Coisas de homem na cozinha – uma displicência não letal.

Deu vontade e fiz uma sopa de lentilhas. Na verdade, um ensopado. Como? Para mim, do jeito mais óbvio possível: 1) deixei as lentilhas com água por algumas horas. Elas “crescem” e mantém a possibilidade para um caldo melhor. 2) Joguei na panela de pressão um pedaço de linguiça, cebola, cebolinha, alho e um tomate picado. Refoguei com azeite. 3) Coei as lentilhas e joguei na panela para refogar com os temperos. 4) Esquentei água numa, sei lá, panela e quando quente dissolvi um caldo de carne; 5) Cortei batatas em cubos pequenos. 5) Piquei um quantidade razoável de salsinha. 6) juntei as batatas com o refogado, juntei a água com o caldo de carne. 7) Botei pra cozinhar. Uns vinte minutos depois – talvez mais, sei lá – abri a panela e verifiquei se o ensopado estava no ponto. Estava. 😎 juntei a salsinha picada e cozinhei um pouco mais para agregar sabor. 9) ajustei o sal. 10) No prato pinguei algumas gotas de molho inglês o mais tradicional possível. Amplia o sabor. Na falta dele, poucas gotas de limão…

Ficou muito bom.
POSTAGEM ORIGINAL: 18/04/2019

WAZE – COMO SE ATRAPALHAR!

Duas amigas foram ao cemitério visitar “os parentes”, e ligaram o aplicativo WAZE para não errar o caminho.

Aquela voz chata e sem carisma anunciou: “você chegou ao seu destino”. Morreram de rir, mas não acharam a menor graça. E a parentada que mora ali nem um cafezinho serviu…

Tempos atrás, eu e a Angela voltávamos para São Paulo, depois de quase entrar na fria do congestionamento monstro no caminho para o Guarujá.

De brincadeira acessamos o WAZE para ver qual trajeto indicava.

E foi mais ou menos assim… “vire à direita na rua Gambazinho do Vale e siga por 600 metros; agora, desça à esquerda a Ladeira do Quebra-Bundas…Em 800 metros vire à direita na Travessa da Freirinha Assanhada”… Fizemos nada disso, e fomos direto pela Anchieta até chegar em Sampa.

Meio aos trancos e barrancos imaginamos como seria um aplicativo complementar para quem erra o caminho, esquecendo ruas, saindo do trajeto, feito a maioria dos viventes.

A vozinha chata poderia perder a paciência e dizer coisas do tipo: “Fica na rota, idiota”; “Não sai desta rua, Perua”; “Cuidado, viado”; “Olha o cruzamento, jumento”…e, depois de tudo, se chegasse ao destino um “finalmente! seu demente”.

E, quando desse errado, um simples “Fodeu!!!”.🤣😃🤣😂😍
Postagem origianal abril 2022

BLUES AMERICANO ORIGINAL, EM BOX DE PRODUÇÃO LUXUOSA!

Esta é a melhor homenagem a um gênero musical que conheci, no caso o BLUES, e vem num BOX raro e preciso, e hoje muito difícil de conseguir!

Estão nele 5 LONG PLAYS de DEZ POLEGADAS, como se fazia no final da década de 1940, início dos 1950. E traz 44 gravações originais, remasterizadas, e totalmente representativas do melhor BLUES já feito na HISTÓRIA!

Estão aqui todos os principais artistas: MUDDY WATERS, B.B.KING, BUDDY GUY, HOWLIN` WOLF, ELMORE JAMES, SLIM HARPO, CHUCK BERRY, JOHN LEE HOOKER, ROBERT JOHNSON, JIMMY REED, BO DIDDLEY; e outros mais e tão importantes como estes.

A seleção de repertório e intérpretes foi feita pelos quatro “ROLLING STONES” remanescentes à época: MICK JAGGER, KEITH RICHARDS, CHARLEY WATTS e RON WOOD. A capa foi pintada por RON WOOD. Há FOTOS dos artistas homenageados; um libreto, e belos texto nas páginas internas do projeto.

A produção GRÁFICA é de alta classe: O BOX reproduz aqueles “álbuns” antigos que armazenavam diversos discos de de 78 RPM. E que, talvez, muitos por aqui ainda não tenham visto. Eram bastante normais no passado.

Resumindo, interessa a todos que apreciam e se interessam pelo BLUES, e sua evolução, antes de sua face moderna e mais conhecida e curtida por todos. É uma edição limitada feita pela B.M.G. / Universal, e lançada em 2018. Um sumário histórico imperdível, e um objeto de arte altamente colecionável!
POSTAGEM REVISTA EM 16/04/2024

MORAR PERTO DA PRAÇA DA ÁRVORE, SAMPA

Onde moramos hoje, em São Paulo, perto da Praça da Árvore, é interessantíssimo. Nosso apartamento está numa posição isolada, no alto. Mas temos, ao nosso redor, uma constelação de edifícios e escritórios. É possível ver os corredores aéreos tanto para Congonhas, como para Cumbica, o que nos propicia a dinâmica dos “céus”, liberdade alternativa para o trânsito infernal, aqui no solo.
Nós dormimos olhando para as estrelas – experiência curiosa e impraticável quando morávamos próximo da Avenida Paulista. Mesmo em local menos movimentado, continuamos ansiosos por morar no Guarujá. Vai demorar um pouco, mas chegará. E, duvido que um dia voltemos a viver em São Paulo – que se tornará um dos bairros que frequentaremos. Quá, quá, quá, pra vocês todos PATOS E PATAS CIDADÃOS!
POSTAGEM ORIGINAL: 15/04/2014