DISCOTECA E COLEÇÕES DE DISCOS, COMO ORGANIZAR

A DISCOTECA – parte 1
Os que me conhecem têm certeza de que o comportamento e interesse que mais bem me definem são o amor pelos discos e a música.
Sim, nessa ordem: primeiro os discos, a bolacha preta e principalmente a prateada, minha declaração maior de bigamia e não-racismo!!! E, por consequência, a música.
Há, para mim, nesta relação eivada por fetiches, um alto componente de infantilidade e memória afetiva. Adoro pegá-los, vê-los e, se possível, ouvi-los. Muito raramente dei ou dou de cara com pessoas que realmente gostem ou gostassem de discos. Mas, quando me deparo peço licença e vou bisbilhotar. Fiz isto em meio a uma reunião de negócios – e foi bom para mim e a outra parte, também.
Já contei que lavei muita louça para minha mãe em troca de um compacto simples no final do mês?
E que deixei a Angela, minha mulher, em casa depois de uma voltica no quarteirão, em 1969, quando éramos namorados e ela me deu o LP dos Moody Blues, “In search of the lost chord”, de presente?
Isto não se faz! Mas, eu fiz, e fui correndo à casa de um amigo para escutar e comemorar a maravilha incrivelmente cara, naquela época.
Permanecemos casados, e vamos continuar.
No começo foi o rock – entre mais ou menos 1962 e 1977 – e seus diversos formatos, como o Blues. Depois, incluí o Jazz, alguns Clássicos mais instigantes; e certa MPB tipo Egberto Gismonti.
Evolui bastante nesse trajeto, principalmente depois que abri minha primeira loja de Cds, em 1990. Lá colocamos, eu e meu sócio e amigo Silvio, nossas coleções de vinis para vender. Eram substanciosas e bastante raras, o que alavancou o negócio.
Foram doze anos de aprendizado e abertura de cuca.
Re-formei minha discoteca particular ampliando o meu gosto para horizontes nunca dantes por mim navegados… O Silvio e o filho fizeram o mesmo e com louvor e extensão das mais invejáveis.
Hoje, estou criteriosamente desmontando parte do acervo. Pois deixou de me interessar.
(continuo)

A DISCOTECA – PARTE 2
No começo, simplesmente organizava por ordem alfabética, pois o meu interesse principal era o rock, do Beat ao progressivo, passando pelo Hard e algum nascente Heavy Maetal. O que saía um pouco fora não alterava o contexto e o conteúdo.
Com o tempo, percebi que Oscar Peterson e Jeff Beck não bebiam no mesmo bar; que Jimmy Page e Aretha Franklin não se continham no mesmo quarto…
Então, abri um espaço para o jazz, e outro para música negra…
Com o tempo e depois de algum Beethoven, um pouco de Sibelius e Bartók, e até chegar a Stockhausen e Schoemberg, inferi que seria melhor colocá-los em outro galinheiro.
Aí, veio a “Roda Viva” e carregou o destino para lá… Vida outra, muito instigante, e mais um problema: Otis Redding e Tom Jobim bebiam whiskies diferentes. Então, a MPB cavou seu nicho na estante…
E, pronto: quatro grandes universos: o Rock, incluindo a Black Music; o Jazz; o clássico e a MPB. E parou por aí?
Não, claro que não…
Para que facilitar se é possível complicar visando o específico e a descomplicação para explicar tudo, não é mesmo? Entenderam? Não?
(segue)

A DISCOTECA – PARTE 3
Quando criança o meu maior desejo era ganhar um saco imenso ( de plástico, essas coisas, não confundam… ) cheio de brinquedos. Sonhava com isso, mas jamais rolou por óbvios motivos de ordem financeira. Éramos bastante pobres.
Quando me tornei adolescente, fui juntar times de botão – eu os tenho até hoje!!! – e ampliei meu fascínio pelos discos, possivelmente herdado de meu avô, que escutava algumas óperas e cantatas, nos anos 1950.
O primeiro cara de quem gostei foi Chubby Checker…o rei do twist! Em tradução literal, “O gordinho do xadrez”. Naqueles tempos, início dos anos 1960, era moda você ter esses nomes: Fats Domino ( o gordo do dominó ) Billy Fury, Marty Wild, Pepino di Capri, Nicola di Bari… associar o nome do artista a localidades, ou a características físicas ou de personalidade…
Foi o primórdio de meu interesse por discos e música, que se expandiu ao absurdo no decorrer da vida.
Aconteceu, também, a partir de meados dos anos 1960, uma divisão interna no mundo pop. Para efeitos de catalogação e mercado, o que era quase uno passou a fragmentar-se. Exemplo: jazz era um ritmo específico, mas com características musicais estanques, e feito pelos negros a partir do final dos anos 1910. Nos anos 1960 tornou-se universo muito maior, abarcando muito mais coisas, estilos. E principalmente tornou-se um jeito de tocar e improvisar.
Da mesma forma o Rhythm and Blues, que juntava Ella Fitzgerald a B.B.King a John Lee Hooker a John Coltrane. E dispersou- se em rock and roll, doo-wop, soul, funk…foi se bifurcando, trifurcando6 no beat, na psicodelia, progressivo… até chegarmos a hoje em incompreensíveis sub-divisões do sub-dividido onde mais ninguém realmente se entende.
Partinfo desse caos, em nome da ordem passei a organizar a minha discoteca…
segue…

A DISCOTECA – PARTE QUATRO
Pois, é! Enlouqueci em nome da virtude, e pela causa da boa ordem para mais bem entender o que estava e estou ouvindo.
Em princípio, organizei quatro grandes universos: Rock, Jazz, MPB e Clássicos.
A partir disso, eu desbundei – mas, estou tentando loucamente rebundar a coleção!!!!
Clássicos eu tenho relativamente poucos discos, porque meu interesse é centrado em alguns compositores e intérpretes, e não pretendo ser completista em nada.
Imaginem o tio Sérgio correndo atrás para conseguir os três ciclos completos e diferentes feitos por Karajan dos Concertos e Sinfonias de Beethoven? Não, caras! Isso é para a turma do ramo. Então, ordem alfabética e os deixo em puleiro estanque…
MPB eu ando gostando e tenho muitos discos.
Mas, como não invado certas áreas, e sambas, axés, forrós e o vasto etc… tipicamente nacional não são de meu interesse; então dividi simplesmente em instrumental e vocal. No futuro talvez eu abra um cela para a Bossa Nova, que coleciono. Então, está fácil.
O JAZZ é uma das minhas paixões. Mas também não complico. Ficam separados em dois grandes sistemas: vocal e Instrumental. Porém no controle geral, no computador, eu abro várias sub-espécies: bebop, tradicional, vanguarda, moderno, fusion, e o que mais me lembrar na hora. Eu os encontro facilmente.
Agora o rock…esse é o motel para suínos, onde a porca torce o rabo! – para ser… digamos… espirituoso!!!
segue…

A DISCOTECA – PARTE CINCO – FINAL
Vamos deixar claro que não existe única forma para se organizar a discoteca. E, a meu ver, todas são complicadas, imperfeitas e deixam a desejar.
Eu assino a revista “Record Collector” , que há vários anos tem uma sessão onde colecionadores de discos de todos os tipos e lugares comentam e explicam suas coleções.
Todos falam de suas preciosidades, buscas, interesses, nichos. Mas, até hoje, nenhum – eu disse nenhum! – explica de que forma organiza internamente seus discos!
Suponho que seja um delírio e um martírio. E dou exemplo: dá para colocar junto Led Zeppelin e Beatles, se você tem algumas centenas ou milhares de discos de rock? São universos que não se tocam. Então, o que fazer?
A minha solução atual não me satisfaz, porque cheia de buracos, dúvidas e incompreensões, mas aí vai:
1) Por sugestão de um amigo, eu tenho uma sessão de “Fundadores”: Elvis, John Lee Hooker, Muddy Waters, Carl Perkins, B.B.King e todos os que vieram antes do beat, em 1962.
2) Tenho duas sessões de “Beat”: uma para americanos e outra ingleses. Basicamente Beatles, Four seasons, Beach boys, Byrds, Small Faces e vasto etc.
3) Tenho duas sessões de “Psicodelia”, garagem, sunshine pop e adjacências. Claro, inglesa e americana e subsidiárias;
4) Uma sessão para o rock progressivo, Kraut-rock, art-rock,vanguardas e afins, basicamente anos 1970
5) Sessão de hard rock e heavy metal;
6) Sessão de pub-rock, e proto – punks “espirituais” e indecifráveis como Stooges, Velvet Underground, Dr. Feelgood, Dave Edmunds;
7) Uma sessão de rock alternativo, que inclui techno-pop, punks, DREAM pop, e até a atualidade: Bjork, David Silvyan, e pequena vastidão do que acho que vale a pena manter…
😎 Uma sessão de pop tradicional: Elton John, entre vários
9) Uma sessão de Black Music: soul, funk, pop negro em geral e que me interesse;
10) Duas sessões de folk e blues. Uma para ingleses e outra para os americanos.E, claro, no cadastro do computador eu os separo para entender.
De qualquer forma, como já disse, isto não me agrada, porque há muitos e muitos artistas que estão classificados e colocados em diversas sessões Ex: Rolling Stones: no beat, na Psicodelia e no Hard Rockl. Os Moody Blues, beat e progressivo e assim vai. No fundo, acho que só eu entendo. Mas, seja como for, está aberto o debate. Comentem.

POSTAGEM 17/06/2017

MEMÓRIAS ESPARÇAS

22/06/2021: POBRES, MUITO POBRES:
NÃO SOMOS O PAÍS DOS DESCAMISADOS.
SOMOS A SOCIEDADE DOS CHINELOS DE DEDO.
SÍMBOLO DA POBREZA INDECENTE!
22/06/2021: DIÁLOGO “SURREAL”.
FRIDA KAHLO: -“O QUE É PRECISO PARA UM BOM CASAMENTO?
O PAI: -“MEMÓRIA CURTA”.
22/06/2022: ZANIN: MINISTRO DA COTA DO LULA. ADVOGADO SEM NENHUMA REPUTAÇÃO ACADÊMICA.
PASSARIA EM UM CONCURSO PÚBLICO?
NÃO TEM ESTATURA PARA O CARGO.
NÃO É, SENADORES?
22/06/2023:MINISTROS DO SUPREMO:
PRECISAM TER FORMAÇÃO ACADÊMICA SÓLIDA, PORQUE O VOTO É SEMPRE POLÍTICO.
O INDISCUTÍVEL SABER JURÍDICO E A REPUTAÇÃO ILIBADA GARANTEM A LEGITIMIDADE POLÍTICA DOS VOTOS.
22/06/2019: O CONSERVADORISMO LIBERAL É A ÚNICA DIREITA INTELECTUALMENTE JUSTIFICÁVEL NO MUNDO CONTEMPORÂNEO.
22/06/2024:”NÃO SE PODE ACHAR A PAZ EVITANDO A VIDA”.
Virginia Wolf

MATURIDADE, UMA CONSTRUÇÃO INSTÁVEL!

Todos são cobrados por escolhas e atitudes que exerceram quando jovens. É o esperado.
Na minha geração – e não só nela – quem vivenciou, experimentou o mundo contra o “bom senso” recomendável, geralmente o fez porque a ousadia é conteúdo essencial e urgente; ingrediente da coragem necessária para enfrentar a vida.
Sentado em um boteco legal e logo após um jogo de Copa do Mundo, um rapaz oriental de uns trinta anos se justificava com alguém próximo – que certamente o condenava – por não ter acertado algumas decisões na vida tidas como sensatas . Não fiquei sabendo quais…
Não me espanta e nem me ressinto. Mas, o aconselhamento por certas normas que a inércia recomendaria, estão na essência do que prega qualquer educação informal ou familiar: o “jogar parado”; repetir o “mundo conhecido”, que tudo se ajusta.
Não é verdade, claro!
Difícil opinar. Mas, exigir maturidade quando alguém é muito jovem é injusto. Pensar, saber e planejar a vida é requisito para maturidade ensinada ou já aprendida. Não é automático, muito menos “natural! É preciso considerar que a vida de cada um vai muito além da cartilha rudimentar que as tradições recomendam.
É bom aceitar os erros dos mais jovens com certa tolerância e parcimônia. Um pouco de compaixão está na fórmula da elegância e da sabedoria de viver. E faz bem pra todo o mundo.
Como disse a personagem da escritora VIRGÍNIA WOOLF, no filme “AS HORAS”: “Não dá para encontrar a paz evitando a vida”.
POSTAGEM ORIGINAL: 20/06/2018

ESCORPIÕES NA POLÍTICA

REFLETINDO SOBRE PASSADO RECENTE: 2017, 2018.
TIO SÉRGIO, O SENSATO, ANDA UM TANTO PREOCUPADO COM A SAFRA DE POLÍTICOS QUE AMEAÇA SUBSTITUIR OS ESCORPIÕES EM VIGÊNCIA.
O NOSSO ATUAL TERRÁRIO DE ARTRÓPODES ANDA SINALIZANDO MUDANÇA ENTRE AS ESPÉCIES DO HABITAT. SAEM OS BRANCOS E VERMELHOS, E ENTRAM OS VERDE-AMARELOS.
NÃO SE ILUDAM, PORQUE CONTINUARÃO VENENOSOS. MAS, ESCONDIDOS E CAMUFLADOS NAS FOLHAGENS.
URNAS, NO BRASIL, TÊM FERRÕES.
POSTAGEM ORIGINAL 2022
E NÃO DEU OUTRA TAMBÉM EM 2022…
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AMIGOS? SERÁ?
Certas imagens projetadas pela vida em sociedade conspiram para que a gente considere amigos, ou próximos, gente de atividades ou posições com tênues semelhanças. Mas que na lógica rudimentar seria normal, e até óbvio, que se aproximassem, e até se compreendessem. Esse tipo de engano é normal com personagens conhecidos; políticos e artistas, por exemplo. As aparências enganam, sabe-se desde sempre…
Eu recordo:
Meados da década de 1980, LULA com a legitimidade política e social que os heróis sofridos têm, foi apresentado a LECH WALESA. Para os que não lembram, ambos eram operários e líderes sindicais.
Porém, havia diferença fundamental entre eles: LULA atuava contra a ditadura militar brasileira, e a favor das liberdades públicas e da conscientização da classe operária, que “haveria” de instalar-se no poder contra o regime capitalista…
WALESA liderava o sindicato SOLIDARIEDADE em greves contra a ditadura comunista na POLÔNIA, considerada opressora dos trabalhadores e de toda a sociedade. Ele foi um dos solapadores do regime comunista local, junto com RONALD REAGAN, MARGARETH THATCHER e o PAPA JOÃO PAULO II – também polonês!
Foram momentos politicamente riquíssimos, e o início do desmonte do comunismo soviético. No Brasil, estávamos em plena gradual e lenta transição para a democracia política.
Então, algum fantasminha camarada pensou: ora, são dois líderes operários modernos e contemporâneos; interessados na democracia e nas liberdades públicas; Portanto, vai rolar uma química…
Quá, Patos-cidadãos, mas nunca! Os dois se odiaram mutuamente quando se conheceram! E por bons motivos: LULA queria um país mais semelhante ao que WALESA ajudara a derrotar; acreditava na esquerda!
E WALESA combatia a esquerda estatista e ineficaz que oprimia o povo polonês, vítima da ineficiência social e da falácia política perpetrada pelos estalinistas. Indiretamente, LECH WALESA lutava pela instauração de um regime liberal e capitalista…
Com o tempo, ambos se tornaram PRESIDENTES DA REPÚBLICA de seus países. E poucas vezes simplificações e aparências enganaram tanto.
Em 2000, GILBERTO GIL e MILTON NASCIMENTO estavam no mesmo voo com respectivas equipes. Não se encontraram e nem se falaram, apesar de avisados. Tempos depois, empresários bolaram um disco e shows em conjunto. Eles não eram amigos, ao contrário do que nós, os fãs, suporíamos.
DIANA ROSS e MARVIN GAYE estavam no auge de suas carreiras, em 1973. Ambos eram grandes nomes da MOTOWN, e os produtores armaram disco com os dois. Gravaram. Cada um de um lado e sem jamais se encontrarem. Foi um sucesso retumbante! Os dois se odiavam…
Tempos atrás li, na Veja, que MARIA BETHÂNIA achou “um pouquinho estranho” ter sido convidada para participar de um documentário sobre GAL. “Afinal, faz muito tempo que não nos vemos” – mais de cinco anos…. hummm!!!!
Será que…
POSTAGEM ORIGINAL 24/06/2017

PRESTIGE RECORDS – JAZZ DE ALTA CLASSE – BOX SETE 1949/1971

BOX SENSACIONAL, BEM AJEITADO, E PEGANDO OS 22 ANOS DE EXISTÊNCIA DA GRAVADORA. SÃO 4 CDS, COM MUITO BOA QUALIDADE SONORA, E ACOMPANHA LIVRETO DETALHADO SOBRE A GRAVADORA, SEU CAST E ACERVO.
RESUMINDO, VAI DE “MOSES ALLISON” A “ZOOT SIMS”, PASSANDO POR “MILES DAVIS”, “JOHN COLTRANE”, “GEORGE BENSON”, “KING CURTIS” E MUITOS E MUITOS OUTROS.
COMO SUAS CONCORRENTES, “BLUE NOTE”, “VERVE”, “PABLO”, “CONTEMPORARY”, “CONCORD” E DIVERSAS QUE APARECERAM NO DECORRER DO SÉCULO XX. A “PRESTIGE” TAMBÉM FEZ A HISTÓRIA DA MELHOR MUSICA AMERICANA.
ESTE BOX É MISCELÂNEA DE ALTÍSSIMA QUALIDADE ARTÍSTICA, E COM PARTICIPAÇÃO DE TODO O “CAST”. E CUSTAVA RELATIVAMENTE BARATO – UNS 30 DÓLARES -, PORQUE INTRODUÇÃO PARA UMA ACERVO PRECIOSO!
TIO SÉRGIO GARANTE: HOJE ANDA MEIO RARO; É SEM CONTRA INDICAÇÕES E VALE CADA CENTAVO GASTO.

POSTAGEM ORIGINAL: 18/06/2018

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METAMORFOSES DO BARULHO BRANCO. O ROCK PESADO AMERICANO EM TRANSIÇÃO: 1967/1971

A HISTÓRIA DO ROCK ALÉM DE IMENSO QUEBRA-CABEÇAS, É MUITO SEMELHANTE A UM JOGO DE DOMINÓ ABASTECIDO COM BEM MAIS PEDRAS, PONTOS BRANCOS OU ESPAÇOS
OBSERVE:
NO DOMINÓ CADA PARTICIPANTE VAI CONSTRUINDO UMA LINHA DE JOGO ALEATORIAMENTE, BASEADA NAS 28 PEÇAS QUE ADQUIRE NA MESA, OU TEM NA MÃO.
ESSA CONSTRUÇÃO É SEMPRE SEQUENTE À OUTRA PEDRA JÁ COLOCADA POR QUALQUER JOGADOR.
OU SEJA, AS LINHAS DE JOGO VÃO PARA DIREÇÕES DIFERENTES, ÀS VEZES SE CRUZAM, OU CRIAM DIVERSAS RAÍZES PARA OUTRAS JOGADAS.
É SEMELHANTE À HISTÓRIA DE QUAISQUER INVENÇÕES, OU ARTES.
NA MÚSICA OS ARTISTAS SE BASEIAM EM OUTROS, CRIAM EM VÁRIAS DIREÇÕES, CHEGAM A RESULTADOS DIVERSOS, QUE GERAM CAMINHOS PARA POSSÍVEIS OUTRAS CRIAÇÕES.
QUER DIZER, FORMAM-SE MISCELÂNEAS INTERMINÁVEIS, E NINGUÉM SABE AO CERTO A ORIGEM E O QUE INFLUENCIARÃO FUTURAMENTE…
IMITA AS RELAÇÕES ENTRE MULHERES E HOMEM, E SEUS ETERNOS DILEMAS.
É ININTERRUPTO, IMPREVISÍVEL E FASCINANTE!
Os discos aqui postados são ROCK PSICODÉLICO, ou derivados dele.
Grosso modo, mas já refinando, podemos traçar linhas que prosperaram no futuro imediato, ou nem tanto:
Hit e referência eterna, o IRON BUTTERFLY com o cult-clássico “IN-A-GADDA-DA-VIDA”,1968, foi sucesso comercial e de crítica inédito para obra tão diferenciada.
A longuíssima faixa título, executada em rádios underground, foi das primeiras a romper a ditadura dos SINGLES. O vocal algo fantasmagórico de DOUG INGLE, resvalando o barítono; e a integração guitarra – órgão típica do final dos anos 1960 é, também, a identidade irremovível do DEEP PURPLE, em mais de 55 anos de atividade e ROCK PESADO!
O VANILLA FUDGE, outra grande banda, revelou dois ícones: CARMINE APPICE, baterista; e TIM BOGERT, baixo.
O nome da banda é um achado em criatividade. Para simbolizar a MÚSICA NEGRA e o ROCK…hum…BRANCO usaram o sorvete como metáfora:
Um SUNDAE, e dois de seus acompanhamentos frequentes: o creme de chocolote (FUDGE), e a baunilha (VANILLA).
Eram especializados em transcrever repertório POP, principalmente MÚSICA NEGRA, para o ROCK PESADO e PSICODÉLICO. Entre 1967 e 1969, gravaram cinco Lps colecionáveis.
Ah, você quer saber de onde o URIAH HEEP pescou seu estilo? Ouça o FUDGE. Está tudo lá!
IRON BUTTERFLY e VANILLA FUDGE formam entre os primeiros a transpor a linha da PSICODELIA para o ROCK PROGRESSIVO. Barulho e arte!
Então, procure ouvir o ‘FUDGE’ em”YOU KEEP ME HANGING ON”, hit original da SOUL MUSIC, arranjado em HARD ROCK. E aproveite para conhecer a versão HARD-PSYCH do FRIJID PINK para “THE HOUSE OF RISING SUN”.
A conjunção entre guitarras pesadas distorcidas e órgão, são a base, também, do STTEPENWOLF.
Lembrem-se do memórável e imprescindível hit “BORN TO BE WILD”, sucesso em 1968.
Depois, engate direto e curta o BLUE CHEER, com SUMMERTIME BLUES”, clássico dos anos 1950 em versão muito mais pesada do que fez THE WHO – por incrível que pareça!!!
O destaque é o vocal do baixista DICK PETERSON, o primeiro vocalista gritalhão e galináceo do ROCK. Inspiração para o HEAVY METAL, em geral, e para outros como DAVID COVERDALE, ROBERT PLANT, GLEHN HUGUES, IAN GILLAN, e tantos diversos vários!
Agora, dois casos excepcionais, que mesmo diferentes entre si, acabaram convergindo para o METAL e o HARD-ROCK.
AMERICAN AMBOY DUKES no início, 1965. Era um ótimo grupo garageiro que revelou TED NUGENT, excelente guitarrista, show man espetacular e workaholic persistente.
NUGENT liderando AMBOY DUKES aguentou a onda por dez anos. Gravaram 11 discos na base da obstinação, e todos colecionáveis.
Venderam pouco, mas e daí?
No começo, a sonoridade era clara e contraditoriamene PSYCH ROCK. Mesmo porque NUGENT expulsava da banda quem tentasse tomar qualquer tipo de drogas!!! Mas sempre fizeram música pesada caminhando para o HEAVY.
TED NUGENT era teatral e inventava coisas para não sair da mídia. Ele se auto-intitulava o “o maior guitarrista do centro-oeste americano”! Por volta de 1972/1973, ficaram célebres os duelos de guitarra que fazia com músicos tipo MIKE PINERA e FRANK MARINO…
Finalmente, em 1974, contratado pela EPIC, aproveitou a onda – e também a estrutura – que o AEROSMITH vinha consolidando, e deslanchou carreira diretamente para o HARD ROCK e proto-METAL.
TED NUGENT, ícone às avessas é, ao mesmo tempo, politicamente reacionário e roqueiro incendiário. Caso único!
Também na base do solavanco e boas ideias de marketingg, os eternos bad boys alternativos do ROCK, o POWER TRIO GRANDFUNK RAILROAD se impôs contra a mídia e a crítica.
Garageiros, faziam rock pesado, duro e sem açúcar. Tocam seco e rude. Têm repertório combinando HARD ROCK a um pouco de BLUES e o que viesse. E sempre com a sutileza de um caxalote em aquário de peixes ornamentais.
A mídia os odiava. Mas o fã clube era imenso. E é até hoje!. Acho difícil alguém não gostar de seu ROCK HONESTO, DIRETO e AUTÊNTICO. E até do vocal galináceo do bom guitarrista MARK FARNER.
No lançamento do álbum CLOSER TO HOME, 1970, alugaram um Outdoor em plena TIME ´S SQUARE, em Nova York. Ousadia cara que deu resultado imenso.
E o álbum duplo, GRAND FUNK RAILROAD LIVE, também de 1970, tem uma das capas mais evocativas e espetaculares do ROCK!
Mas TIO SÉRGIO, duas perguntas:
Por que o HENDRIX, que é negão, mesmo em trio com dois brancões ingleses, está no barulho branco?
E por que o DUST no final desse …”evento”.
É o seguinte: e quem disse que todos na foto, de um jeito ou de outro, não derivaram em parte do RHYTHM AND BLUES?
Vou falar quase nada de HENDRIX.
Porque emulando CAUBY PEIXOTO:
“CONCEIÇÃO, I REMEMBER VERY WELL…”SUBIU, TODO MUNDO SABE, E TODO MUNDO VIU”…
JIMI HENDRIX é fruto do R&B, ao qual misturou e expandiu com a PSICODELIA vigente.
Juntou com informações do ROCK INGLÊS de PAGE, CLAPTON e BECK, e principalmente, do CREAM. E deu no EXPERIENCE.
Subiu muito, muito além de sua própria formação. HENDRIX é base para muita coisa. Elevou a distorção e o barulho ao estado da arte; e suas experimentações certamente estão na base do ROCK PROGRESSIVO…
E mais ainda do HEAVY METAL e do HARD ROCK.
Alguém discrepa?
O DUST, 1971, é exemplo ultra – expressivo do “CROSSOVER” entre o ROCK AMERICANO e o INGLÊS. Nenhuma banda se aproxima tanto do BLACK SABBATH ( ouçam “FROM A DRY CAMEL ); e simultaneamente do KISS e dos RAMONES, a quem certamente influenciaram!
TIO SÉRGIO argumenta: os primeiros discos do KISS foram produzidos pelo guitarrista do DUST, “RICHIE WISE”. E o baterista MARK BELL é ninguém menos do que o MARK RAMONE…
E outra curiosidade: as duas bandas mais queridas da turma do rock, porém frontalmeente contestadas e malhadas pela crítica, do final dos anos 1960 a meados da década de 1970, foram o GRAND FUNK e o KISS…
Não há PUNKS que não os admirem!!
Só que intrigantes, mesmo, e todos conectados ao futuro PUNK ROCK, principalmente por atitudes, e a rudeza das propostas sonoras, é a turma que vem a seguir:
MC5 , “KICK OUT THE JAMS”, 1968, está entre os discos mais barulhentos da história! Em nível com o SLADE ALIVE, de 1973. Napalm sonoro seminal!
IGGY POP & STOOGES, e ALICE COOPER, teatrais, barulhentos e anárquicos, estavam longe da qualidade artística suposta para alguns de seus colegas de primórdios.
Ambos transformavam seus shows em balbúrdia imensa e iconoclasta.
IGGY foi salvo por DAVID BOWIE, lá por 1973, quando sem rumo e porquês.
Depois, migrou de um PROTO-GLAM para o PUNK na boa, e por suas inegáveis “credenciais”.
ALICE COOPER foi sensação nos 1970. Começou na gravadora STRAIGHT, de FRANK ZAPPA, que gostava do show macabro realizado pela “pior banda da Califórnia” – puro marketing, claro!
Estiveram por aqui, na época. Horror e diversão explícitos transmitidos pela TV!
Dizem que VINCENT FOURNIER, na “vida civil” é pessoa agradável e refinada. Achou o nome artístico de ALICE COOPER mexendo em uma “Táboa de Ouija” – um instrumento para “atiçar os espíritos”, usado por esotéricos e quetais. Vai saber…
Bom, cada um com seus “pobremas, diverssões e conçeitos”: mas eu acho “I’M EIGHTEEN” de ALICE COOPER, que saiu em compacto no Brasil, em 1971, PSICODELIA PESADA e BRABA a caminho do PROTO-PUNK-METAL. É hino juvenil tão legal e relevante quanto MY GENERATION, do WHO!, ou REBEL, REBEL, de BOWIE.
Essa turma toda, e muitos e muitos mais, estão nos primórdios de estilos que há mais de cinquenta anos vieram para ficar.
É prestar atenção e notar que o som básico e a magia continuam mais ou menos os mesmos.
O que mudou, evoluiu, foi a tecnologia e a expansão imensa de subgêneros que, sempre, deixam um halo já visto, experimentado e sabido.
Ou, não?

POSTAGEM ORIGINAL: 20/06/2021

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O MODUS OPERANDI EM POLÊMICAS NAS REDES SOCIAIS, E A SUGESTÃO QUE RECEBI POR TER DIVERGIDO:

Pessoa amiga terminou abruptamente um debate sobre a maioridade penal, com a veemente sugestão de que eu descolasse uma sonda e “prospectasse o meu pré-sal”!
Claro, não foi com a elegância estilística com a qual o Tio Sérgio trata concordantes e adversários: me mandou, na lata, tomar no “Marquês do Rabicó”!
Ooops… também não foi com essas palavras.
Como não colocou ponto final na frase, eu entendi que a prescrição era para várias sessões, tipo quimioterapia ou lancetagem de algum furúnculo. OOOPS!
Então, eu pensei: se a pessoa é formada em biologia e não em medicina, então a receita tem mais a ver com análise clínica.
Quem sabe proctologia; e certamente não com urologia, tipo exame de próstata.
É pura especulação, claro, já que o diagnóstico, correto ou não, imediatamente implicou na sugestão da terapia.
Pretendo consultar outras opiniões, já que por convicção – e, talvez, ignorância – nunca tomei desse remédio…
Aí, eu pensei de novo, mas será que é preciso prospectar tão fundo? Puxa, será que não existe alguma jazida digamos…mais próxima da lâmina d`água?
Não! É uma questão de filosofia profissional e método de trabalho, especulei.
Se apareci com os sintomas, ou as queixas, como as que desfilei durante a discussão, o remédio é esse mesmo.
Por isso, eu recordei quando estudei na Universidade de Patópolis! Ooops, na USP, na FFLCH, a Escolinha dos Professor Raimundo, onde fui aluno dos grandes mestres LUIZ PEREIRA, JOSÉ ÁLVARO MOISÉS, GABRIEL COHN, FRANCISCO WEFFORT, JOSÉ AUGUSTO GUILHON de ALBUQUERQUE…
Também local de trabalho de incontáveis sábios do passado, que infelizmente não não deram aulas para mim, tipo FLORESTAN FERNANDES e FHC e CLAUDE LEVIS STRAUSS.
Lá, tentaram ensinar algumas coisas sobre o pensar, o fazer, discutir; ou até militar a favor ou contra alguma causa.
Em linhas gerais, há dois tipos de intelectuais, professou GRAMSCI: o acadêmico e o orgânico.
Sem qualquer pretensão, mas já que todos de um jeito ou de outro se propõem a interferir como cidadãos na realidade, e o Facebook é um instrumento para isso, quando entro em debates, sambo na avenida com meus amigos. Discuto e tento defender as minhas teses.
É o que estou de algum jeito fazendo. Ou seja: sendo orgânico e não acadêmico. Assim como todos aqui.
Então, se hoje não vou para as ruas organizar a matilha, não significa que eu não faça nada. É o meu estilo, e tão válido como outros quaisquer.
E, se muitas vezes eu não concordo com posturas mais à esquerda, ou à direita; ou mais pretensamente identificadas com o que se acha que a ESQUERDA e a DIREITA em geral pensam; não é porque seja egoísta ou REACIONÁRIO.
Mas porque em momentos de muita polêmica e divisão, como este, sempre há respostas alternativas e muitas vezes mais adequadas. É isso.
Agora, eu já decidi. Não vou tomar o remédio que me foi prescrito.
Então, ex-amigo, sugira outra terapia para quem conseguir te aturar. E larga de ser cretino, boçal e malcriado!
POSTAGEM ORIGINAL: 19/06/2018
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BLACK TAPE FOR A BLUE GIRL, E “OF THESE REMINDERS” – TRIBUTO DE OUTRAS BANDAS AO BLACK TAPE…OPÇÃO 3

O Lado cinzento da minha COLEÇÃO agrega modernidades menos consideradas, grupos e artistas que buscam estéticas fora do MAINSTREAM, e com variado grau de quase-sucesso. Os diversos discos e artistas que retive na DISCOTECA, são instigantes e plenos de boa música.
Nesta postagem apresento a vocês o
BLACK TAPE FOR A BLUE GIRL. É um exemplo perfeito do ETHEREAL, DO DREAM POP.
O grupo começou em 1986, e navega pela MÚSICA AMBIENTE, o GÓTICO e mescla outras tendências da música eletrônica relevante.
O que nos leva a SAM ROSENTHAL.
SAM é “MICRO-HEROI ALTERNATIVO AMERICANO”: um intelectual “multi-tarefa” neste nicho. Está na foto um romance dele distribuído com um dos CD da banda.
ROSENTHAL tornou-se um pequeno mito na Cultura alternativa. Reputação construída ao longo de 40 anos.
Descobri no Google que ele, o filho e um cachorro moram no Oregon, Estado distante mas não remoto, logo acima da CALIFÓRNIA, e a caminho do frio CANADÁ.
É um lugar que, aos poucos, transformou-se em espécie de reduto de artistas e pessoas não convencionais.
Por lá, são tolerados comportamentos sociais e sexuais destoantes, e experimentos com drogas. E, também, onde foi criada, ou conservada, música soberba como a feita pelo grupo OREGON. Um “quasi-JAZZ”,”mezzo WORLD MUSIC”, com pitadas FOLK – CAMERÍSTICO-PROGRESSIVO.
SAM construiu o “BLACK TAPE FOR A BLUE GIRL”. E mais: montou a gravadora PROJEKT, que grava ALTERNATIVOS na linha do ROCK GÓTICO, ETHEREAL, COLD WAVE, DREAM POP e prospecções afins.
Curiosamente, o que parecia sonoridade tipicamente europeia, foi potencializada nos EUA.
Com o tempo, a gravadora tornou-se quase média empresa, mas faltou distribuição e o vasto etc… necessário para manter o negócio.
SAM ROSENTHAL é um “self-made man alternativo”, tipoLuiz Calanca, da BARATOS E AFINS; ou Rene Ferri, da histórica loja e fanzine WOOP BOP. Três glórias da “resiliência POP”.
Estão na foto alguns discos que tenho do BLACK TAPE FOR A BLUE GIRL. Todos recomendáveis.
Postei, também, o BOX “OF THESE REMINDERS”, sumo e homenagem de artistas contratados por ele, fazendo COVERS das músicas do BLACK TAPE.
Estão lá STOA, LOVE SPIRALS DOWNWARDS, LYCIA, ATTRITION, THANATOS, ótimos, mas “tão conhecidos” quanto ele…
O BOX é belíssimo, caprichado no limite, como tudo em que SAM se meteu. Serve de introdução ao catálogo da PROJEKT, tipo “FUNDÃO DA WEB do ROCK”.
Recomendo tudo com alguma parcimônia, assim como o BLACK TAPE e os escritos de SAM ROSENTHAL…
Tudo com alguma parcimônia e audição antecipado: mas, confesso: Eu Adoro!!!!
POSTAGEM ORIGINAL: 19/06/2019
Nenhuma descrição de foto disponível.

BLACK TAPE FOR A BLUE GIRL (2) – SAM ROSENTHAL  “OF THESE REMINDERS” – TRIBUTO AO BLACK TAPE.

O que nos leva a SAM ROSENTHAL.
SAM é um pequeno mito na Cultura alternativa, construído ao longo de 40 anos. Está no Google que ele, o filho e um cachorro moram, hoje, no Oregon, lugar distante mas não remoto, depois da CALIFÓRNIA, e a caminho do frio CANADÁ , e que, aos poucos, tornou-se espécie de reduto de artistas e pessoas não convencionais.
Por lá, são tolerados comportamentos sociais e sexuais destoantes e experimentos com drogas. E, também, é criada ou conservada música soberba como a feita pelo grupo quasi-JAZZ, mezzo WORLD MUSIC e camerístico OREGON.
SAM construiu o BLACK TAPE FOR A BLUE GIRL. E mais: montou a gravadora PROJEKT, que grava ALTERNATIVOS na linha do ROCK GÓTICO, ETHEREAL, COLD WAVE, DREAM POP e prospecções afins.
Curiosamente, o que parecia sonoridade tipicamente europeia, foi potencializada nos EUA.
Com o tempo, a gravadora tornou-se quase média empresa, mas faltou distribuição e o vasto etc… necessário para manter o negócio.
SAM ROSENTHAL é um self-made man alternativo, tipoLuiz Calanca, da BARATOS E AFINS; e RENE FERRI, da histórica WOOP BOP. Três glórias da resiliência pop.
E este BOX é o sumo dos contratados dele fazendo as músicas do BLACK TAPE. Estão lá STOA, LOVE SPIRALS DOWNWARDS, LYCIA, ATTRITION, THANATOS, grupos ótimos e tão conhecidos quanto ele…
O BOX é belíssimo, caprichado no limite, como tudo em que SAM se meteu. Serve de introdução ao catálogo da PROJEKT, tipo fundão da web do ROCK.
Recomendo o BOX, assim como o BLACK TAPE e os escritos de SAM ROSENTHAL…
POSTAGEM ORIGINAL: 19/06/2019
Nenhuma descrição de foto disponível.