AOS AMIGOS À DIREITA – VOTO ÚTIL – TEMPOS DE BOLSONARO

ESTÁ NA HORA DE PENSAR NO VOTO ÚTIL.
A TURMA QUE SEGUE O BOLSONARO JÁ DEVE TER PERCEBIDO QUE ELE PERDE PARA TODO O MUNDO NO SEGUNDO TURNO.
VEJAM A ESQUERDA: ESTÃO ENTERRANDO A MARINA, QUE PARA VARIAR, NÃO SABE PARA QUE ESTÁ AÍ. O HADDAD COMEÇOU A SUBIR E, SE FOR NESSA TOADA, TEM TUDO PARA CHEGAR AO SEGUNDO TURNO, PODENDO PERDER PARA OUTRO ESQUERDISTA INVIÁVEL : CIRO GOMES.
EU ACHO QUE ESTÁ NA HORA DE LARGAR DE FRESCURA E MIGRAR PARA O AKCKMIN. E ISTO SERVE PRINCIPALMENTE PARA QUEM VOTA NO AMOEDO E NO MEIRELLES.
PENSEM DIREITO. ANALISEM OS FATOS E TOMEM A DECISÃO ESTRATÉGICA CORRETA.
O ALCKMIN NÃO FEZ UM GOVERNO RUIM. ESTÁ NA HORA DE LEVAR MAIS A SÉRIO O PROCESSO POLÍTICO ATUAL E LARGAR DE ILUSÕES.
SE O PT OU ALGUÉM QUE SABE NADA DE ECONOMIA VOLTAR, TIPO CIRO, EU AO MENOS ME POSICIONEI E AVISEI.
POSTAGEM ORIGINAL: 11/09/2018

“JOÃO ONOFRE ” – O NOSSO AMADO BIBELÔ GIGANTE!

TIPO ASSIM… (OOOPSS! ALGUÉM AINDA FALA “TIPO ASSIM”?) É QUE O JOÃO É… TIPO ASSIM… DE LOUÇA, FEITO UM PINGUIM DE GELADEIRA.
ELE VEIO PRO NOSSO CAFOFO COMO PRESENTE DE CASAMENTO DE ALGUM BOM SAMARITANO, HÁ 42 ANOS.
JOÃO ONOFRE É ADORADO AQUI NA TOCA. COM ELE NINGUÉM TASCA! ÊBA?!!!! AINDA SE FALA “NINGUÉM TASCA”?
É…TIPO ASSIM… O NOSSO “PORCÃO” DE MESA!
ONOFRE É UMA EXCEÇÃO ESTÉTICA. TIPO ASSIM… ANOMALIA CRIATIVA. FOI, HUMMM…CONCEBIDO PRA COLOCAR E SERVIR FEIJOADA. MAS HOUVE TOTAL RECUSA, MINHA E DA ÂNGELA, EM CONSPURCAR TÃO SOLENE FIGURA!
ENTÃO, A GENTE GUARDA REMÉDIOS DENTRO DELE! TODO SANTO DIA ABRIMOS O “TIGELÃO” E TOMAMOS NOSSAS “DOSES”…
JOÃO ONOFRE É…TIPO ASSIM…MEIO CUBISTA. QUEM O CRIOU ERA…AHNNN…TIPO ASSIM…UM PICASSO BÊBADO METIDO A DESIGNER.
EXAMINE A PEÇA: ORELHAS, QUE NÃO SÃO DE PORCO, FORAM ACOPLADAS FORA DE ESQUADRO. ESTÃO TORTAS, O QUE DEIXA A CARA DO BICHO ALGO DISTORCIDA.
OS OLHOS TAMBÉM ESTÃO DESALINHADOS, E LHE DÃO VISUAL DE INTELECTUAL ESTRÁBICO. O “FOCINHO -TOMADA” NUNCA TESTAMOS. TEM, TAMBÉM, UM SORRISO “MONALISA” DO SAMBA… E, NAS COSTAS, A FUNÇÃO “TERRINA” DO BICHO, LEVA UMA ESPIGA DE MILHO COMO ALÇA!
“JOÃO ONOFRE” É UM ORNITORRINCO CULINÁRIO!
ENTÃO, VOCÊ PERGUNTARÁ: MAS TIO SÉRGIO, ALÉM DE “WHAT PORRA IT’S THIS”, QUE VOCÊ JÁ EXPLICOU, DE ONDE VOCÊS DESCOLARAM ESSE NOME PRA BATIZAR O “BICHO-TIJELA?
TIO SERGIO ESCLARECE A TÃO PERTINENTE QUESTÃO:
“JOÃO ONOFRE” ERA O NOME DE UM CRÍTICO LITERÁRIO LÁ DO SUL, O ÚNICO QUE ESCREVEU ENSAIO ELOGIANDO O PRIMEIRO ROMANCE DE “PAULO FRANCIS”, “CABEÇA DE PAPEL” , LANÇADO COM SUCESSO E ALGUM ESTARDALHAÇO INTELECTUAL NA DÉCADA DE 1970.
É NADA CONTRA NINGUÉM; MAS, SE HOJE TÁ CHEIO DE CACHORRÃO CHAMADO BARTOLOMEU OU GREGÓRIO, PORQUE NÃO PODE O NOSSO AMADO LEITÃO DE LOUÇA CHAMAR JOÃO ONOFRE?
E ASSIM É. E NINGUÉM TASCA!
POSTAGEM ORIGINAL: 12/09/2020
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ONZE DE SETEMBRO DE 2001, A QUEDA DAS TORRES GÊMEAS.

Vamos imaginar a seguinte situação:
Após anos de agitação política, assume o governo do URUGUAI uma tendência ultra radical, que imediatamente passa a hostilizar os brasileiros residentes, ou simplesmente a fazer vista grossa para as agressões que brasileiros sofreriam.
O Brasil, como sempre e corretamente, tenta resolver o problema no papo, e nos bastidores. Mas não adianta.
A situação radicaliza de vez, as relações entre os dois países esfriam, e muitos brasileiros deixam o URUGUAI, porque são lá perseguidos.
Próximo passo: a retórica anti-brasileira é assumida de vez, com discursos do governo uruguaio. Iniciam atitudes de provocação controlada, mas provocação!
E isso tudo culmina em invasão de terroristas a Porto Alegre, que promovem atentado com mortos e feridos ao Palácio Piratinis!
O comando agressor retorna a MONTEVIDEO, e é recebido em festa pelo povo e pelo governo!
TIO SÉRGIO inocentemente pergunta:
Qual seria a reação do governo, dos militares, do Congresso e com todo o apoio da sociedade brasileira?
E TIO SÉRGIO responde: O BRASIL invadiria o URUGUAI, deporia o governo de lá, instalaria outro “mais razoável”, e manteria a ocupação até a situação ficar mais clara e segura.
Ou, não?
Pois, é amigos. FOI PRECISAMENTE O QUE FIZERAM OS AMERICANOS NO AFEGANISTÃO, DEPOIS DO ONZE DE SETEMBRO DE 2001!
Eu estive em NOVA YORK, em novembro de 1994, e fui visitar o WORLD TRADE CENTER, demolido por BIN LADEN et CATERVA, nos ataques de 2001. Fomos em excursão turística.
O TOUR foi feito totalmente a pé. As vans da operadora turística paravam a uma boa distância, e percorríamos um bom caminho até o imenso terreno onde se situavam as duas torres.
Não me recordo em qual das duas a visita ocorreu.
A visão do chão para o imenso edifício era assustadora. O térreo da TORRE foi seguramente o maior vão livre e pé direito que já vi em minha vida! Uma área que reduzia qualquer um à insignificância de um homem frente a uma verdadeira cidade vertical!
A visita, claro, era para o último andar, cobertura, onde havia um bar e loja de lembranças.
E alugava-se tempo em um telescópio, desses que a gente vê em filmes.
A subida foi outra aventura. Havia baldeção em dois ou três estágios – não me recordo exatamente – , e troca de elevadores até o topo. Demorava bem mais do que cinco minutos, em horário não de pico, para chegar até lá.
O último andar foi intimidador para mim, porque tenho certo receio de altura. Havia uma série de bancos, nas quatro faces enormes do andar. Alguns localizados muito rentes, de fuça, para imensas janelas blindadas! Se você olhasse para baixo teria medo.
A Angela, minha mulher, sentou-se e ficou “de boa” admirando o topo urbano do mundo! Eu sentei-me na fileira mais afastada. E passei a maior parte do tempo circulando pelas quatro faces para mais bem enxergar.
Foi fantástico!
No dia do atentado, eu estava me preparando para ir até a minha loja, na Avenida Paulista. A comoção e perplexidade foram totais!
Eu me recordo que o FERNANDO HENRIQUE quando soube ficou apavorado com as notícias de que a CIA identificava atividades terroristas na tríplice fronteira, em FÓZ DO IGUAÇÚ!
E o governo americano mandou a CIA investigar. Se tivesse havido indícios de que o atentado tivesse relações com a AMÉRICA DO SUL, a situação de BRASIL, PARAGUAI E ARGENTINA ficaria insustentável. Felizmente, não havia.
Eu fiquei apavorado pensando no que teriam sentido as vítimas. A começar por somente ser possível sair de lá pela escadaria! Totalmente bloqueada! E eu havia presenciado o quanto demoraria até chegar ao térreo.
O número de vítimas confirma a minha impressão e da Angela.
Enfim, foi minha vivência e as minhas impressões. E acho que foi legítimo e justo terem detonado o AFEGANISTÃO.
Quanto ao IRAQUE o papo foi totalmente outro.
POSTAGEM ORIGINAL: 12/09/2022

GRAVADOR E FITAS K7 – MEMÓRIAS

Foi um fetiche em minha adolescência. Imaginem 50 anos atrás ter um aparelho que “extrairia” do rádio as músicas que você ouvisse? Ou gravasse o som das brincadeiras e imbecilidades juvenis que você é amigos quisessem?
O gravador K7 liberou essas possibilidades!
Eu comprei um através de meu pai, em 1969, acho! Era do ponto de vista de hoje um instrumento precário. Gravar do rádio ou da própria “vitrola” não era intermediado por cabos e plugues. Simplesmente se colocava o microfone em frente às caixas acústicas e gravava o que saía com ruídos e imperfeições. Eu achava o máximo!
Meu fetiche e loucura sempre foram os discos. Porém, em qualquer tempo caros e os lançamentos por aqui desatualizados.
Então, gravar alguns programas pareceu solução Em São Paulo havia a rádio Eldorado que furtivamente tocava novidades do Rock e do pop internacional no final dos anos 1960, início dos 70. Foi divertido, mas não deu muito certo.
Vejo agora alguns amigos postando fitas K7. Claro, colecionadores até se interessam.
O que a maioria não sabe é que o início da crise da indústria discográfica deu-se com a pirataria das fitas K7. O mercado foi solapado por esse tipo de criminalidade; em seguida foram os próprios videoK7s e a indústria perdeu-se novamente até o surgimento dos Cds.
Que acabou por sepulta’-los porque a burrice e a incúria repetiu-se como sempre. A falta de profissionalismo e ganância acabaram com a indústria da música antes do tempo.
POSTAGEM ORIGINAL 2018

PAULO FRANCIS E O CASAL SUPLUCY…

AH, O CIÚME! ESTA FORÇA INDOMÁVEL!
O FALECIDO JORNALISTA “PAULO FRANCIS” CONTOU HISTORINHA SOBRE UM EX-CASAL DE POLÍTICOS PAULISTAS, CUJOS NOMES EU NÃO DIGO NEM SOB SUPLÍCIO.
FOI O SEGUINTE: NO SÉCULO PASSADO, A CANTORA “JOAN BAEZ” CONHECEU O MOÇO, BOA PINTA, BEM FORMADO, DE “NÃO-DIREITA” – OOOPS!!!! – , ESTAVA CHEGANDO AO PODER. ELA QUIS TER UM CASINHO COM ELE…
MARIDO E MULHER TERIAM COMBINADO QUE HAVERIA UM CASAMENTO ABERTO, ENTÃO ELE INFORMOU À PATROA DAS INTENÇÕES.
A RESPOSTA:
“TUDO BEM! MAS, SE VOCÊ FIZER ISSO NUNCA MAIS VOLTE PRA CASA”.
ELE CONTINUOU CASADO E COM A VOZ CHATA, E A GRINGA CONTINUOU FAZENDO MÚSICA CHATA…
O TAMBÉM FALECIDO CINEASTA ARNALDO JABOR PONDEROU, INÚMERAS VEZES, QUE ERA QUASE IMPOSSÍVEL MANTER A FIDELIDADE SEXUAL NUM CASAMENTO…
ARNALDO E RITA LEE COMPUSERAM CANÇÃO ONDE UM VERSO ESCLARECE: “AMOR É SORTE; E SEXO É ESPORTE”… HUM… MUITA GENTE NÃO GOSTOU; MUITA GENTE MURCHOU…
CERTA VEZ, MARIDO E MULHER EM CONVERSA AMENA SOBRE O TEMA; E, DE REPENTE, ELA CALMAMENTE PONDEROU:
“SE UM DIA VOCÊ ME TRAIR EU TE BOTO PRA FORA DE CASA POR AQUELA JANELA” – E APONTOU A SAÍDA, GRADEADA, IMPOSSÍVEL DE SER TRANSPOSTA…
O MARIDO, UM LÓGICO INGÊNUO E BEM HUMORADO, OBSERVOU QUE SERIA TECNICAMENTE IMPOSSÍVEL, PORQUE É ANIMAL DE GRANDE PORTE E, POR ALI, NÃO PASSARIA UM GATO!
E A ESPOSA DECRETOU AMAVELMENTE: “AHHH, PASSA SIM, Ô SE PASSA!!!!”
CONTINUAM CASADOS E FELIZES….AMOR É SORTE. PONTO FINAL.
POSTAGEM ORIGINAL 2018

PENSAMENTOS DESCOLADOS AGOSTO/SETEMBRO 2024

  1. O Belo depende da arquitetura da natureza sobre o corpo. Não é o somatório das partes, mas o resultado harmônico do acaso genético
  2. UM SÁBIO ESCREVEU, AQUI NA REDE, QUE É TOTALMENTE FAVORÁVEL À VOLTA DA
    “C.P.M.F”: CERVEJA, PICANHA, MULHER E FERIADO!
    3. 2021 -JOSEPH GOEBELLS E STEVE BANNON, MALFEITORES SUPREMOS DA MODERNIDADE: MANIPULADORES DA INFORMAÇÃO ATRAVÉS DE FAKE NEWS!
    OS CRIADORES DA ANTICIDADANIA POLÍTICA MILITANTE! 2021
    4.TXAI SURUI:
    ACHO ESSA MENINA LINDA, ELEGANTE, CHARMOSA E INTERESSANTE!
    E SUAS VESTIMENTAS TRIBAIS UM ‘MUST”! 2023
    5. FREJAT, 2016:

    VIDA DE ARTISTA
    FREJAT DISSE NA ILUSTRADA QUE CERTA MÚSICA DELE TINHA TIDO 32 MIL ACESSOS DIGITAIS.
    BELEZA!
    SABEM QUANTO ELE GANHOU COM ISSO?
    R$ 0,13!!!!!!!!!! ISSO MESMO! 1/30 AVOS DE UMA XÍCARA DE CAFÉ!!!!!!!!!! É OFENSIVO!
    ANTIGAMENTE, DIZ FREJAT, SE VENDESSE 32 MIL SINGLES (COMPACTOS, NA LINGUAGEM DE VELHO) FICARIA COM UNS R$ 5.000,00, QUE TAMBÉM NÃO É GRANDE COISA PELO TRABALHO, TEMPO CUSTO E DEDICAÇÃO.
    NÃO É SÓ NA POLÍTICA QUE O POPULISMO E O DESRESPEITO CAMPEIAM

    ASSIM NÃO DÁ!

Rock In Rio ONEREPUBLIC: CANTOR TALENTOSO, POP RAQUÍTICO E PEGAJOSO. BOM SHOW A BEIRA DO SONINHO. A TURMA GOSTOU.

MEMÓRIAS AO VENTO – Rock In Rio
ONEREPUBLIC: CANTOR TALENTOSO, POP RAQUÍTICO E PEGAJOSO. BOM SHOW A BEIRA DO SONINHO. A TURMA GOSTOU.
09/2024: ROCK IN RIO
“IMAGINE DRAGONS”.
JÁ IMAGINAVA. NÃO É RUIM. É UMA CHATICE ABISSAL. NÃO DESLANCHA. DÁ SONINHO!
09/2024: ROCK IN RIO
LIU: MAIS UM DJ JUSTIFICANDO AS PALAVRAS DO FALECIDO “BUSSUNDA”
AHHH, FALA SSSSÉRIO!
ROCK IN RIO
NXZERO: PROFUNDOS FEITO COPO DE REFRIGERANTE. EXCITAM AS ADOLESCENTES. PARECE ROCK. MASLEBRAM O CAPITAL INICIAL
Rock In Rio
“ONEREPUBLIC”: CANTOR TALENTOSO, POP RAQUÍTICO E PEGAJOSO. BOM SHOW A BEIRA DO SONINHO. A TURMA GOSTOU.

ROLLING STONES – DÉCADA DE 1970 – A RESTAURAÇÃO DO RITO

Tá bom! A DECCA RECORDS recusou os BEATLES, em 1962, mas não titubeou e contratou os ROLLING STONES, pouco tempo depois.
Então, pessoal, jogo empatado.
Digam o que disserem, o mais completo espírito do ROCK pós ELVIS PRESLEY foi erguido pelos STONES!
Mas TIO SÉRGIO, você perdeu a razão? Como é possível esquecer o CHUCK BERRY, LITTLE RICHARDS e outros seminais?
Não esqueço; mas argumento.
JAGGER e RICHARDS são antípodas e complementares. A energia e saúde que MICK esbanja nos palcos, se contrapõe à progressiva, e até agora não consumada autodestruição de KEITH. EROS E THANATOS em dupla inseparável. Atuante; ideologicamente presentes, digamos!
Nenhum ícone foi mais explícito do que a somatória de qualidades e defeitos desses dois: Rebeldia, insurgência, sexo, drogas e rock and roll expostos à visitação pública por décadas! Mais de 60 anos, e ainda incólumes ( ou nem tanto…)
A morte da rainha ELIZABETH II, símbolo do conservadorismo aceitável; e da integração do REINO UNIDO à sua ideia de existência; representou a vitória da ALBION constatada intelectual e artisticamente, pelos KINKS – e mesmo que por eles expressa por injeções de ironias quase mortais. Quase…
Já MICK JAGGER e KEITH RICHARDS simbolizaram e mantiveram o mito da desagregação que não houve. Mas eles bem que tentaram…
E do RITO destrutivo exarado da década de 1960, os dois começaram a construção do MITO; que expandiu-se mais ainda a partir dos 1980, e sobrevive até hoje.
O RITO maior é a discografia, realizada e consolidada. Se nos tempos dos 1960 tiveram o período mais produtivo; durante os 1970 pretenderam expandir, e até conseguiram. Inclusive para compensar o roubo descarado que sofreram durante a década de 1960.
Até hoje, os STONES mantêm a empresa no jogo. Porém, exauriram a criatividade que outrora tiveram. É comum acontecer…
Na década de 1970, “Los ROLLINGS” fizeram SETE discos de estúdio. Nos 1980, diminuíram a produção. E a mesma coisa fizeram de 1990 em diante.
Mas expandiram o MITO. Realizaram shows milionários e bem recebidos; e lançaram uma profusão de discos ao vivo. O que permanecem fazendo até hoje; e ainda bem! MITO E RITO precisam conviver. É da História.
Quase todos nós gostamos dos ROLLING STONES; e muitos colecionam seus discos, etc… – inclusive o TIO SÉRGIO, aqui.
Notem: todo artista mantém faixas gravadas e não lançadas, que garantem a preservação do MITO e a gana dos fãs. Os STONES legaram poucas, muito poucas… Mas venderam cerca, e supostamente mais de 250 milhões de discos, durante toda a carreira, e em vários formatos. Deve ser mais; bem mais…
Os discos aqui postados fazem parte de uma série limitada americana. Saíram no decorrer dos 1990; e são itens de coleção.
Uma boa definição para MITO, afirma ser “algo que sempre existiu; mas jamais aconteceu”.
Com os STONES foi diferente. São mitológicos porque existiram de fato; mas ultrapassaram em fama as próprias realizações. Ao menos até o final dos 1980. Como todo mundo, eles também envelheceram.
Porém, sem os excessos de JAGGER no palco, e sem o comportamento exuberante de RICHARDS pelaí na vida, não haveria FREDDIE MERCURY, OZZY ou AXL ROSE; nem a performance iconoclasta do THE WHO; ou a transgressão de LIAN GALLAGHER; isto para resumir em poucos.
E o ELVIS, TIO SÉRGIO?
Certamente, o MITO supremo do ROCK. Mas convenhamos: era um sujeito conservador por vocação. E dominado pelo sogro, o boçal e reacionário CORONEL PARKER, também seu empresário.
A autodestruição de PRESLEY provavelmente está ligada à falta de autonomia pessoal; o que não falta a MICK e KEITH.
Através de JAGGER, o rebolado que ELVIS iniciou e divulgou tornou-se muito mais crível e autêntico. Um símbolo de autonomia lúdica, descontração e autoconfiança de uma geração contestadora.
Seria?
Com a palavra ANITTA.
POSTAGEM ORIGINAL: 09/09/2023
Pode ser uma arte pop de 2 pessoas e texto

ERIC BURDON: PSICODELIA, R&B FUSION, E BLUES – ROCK

ESTÃO AQUI, OS DISCOS QUE MOSTRAM A METAMORFOSE NA CARREIRA DE “ERIC BURDON”, DEPOIS BEAT/R&B, COM “THE ANIMALS, INÍCIO DOS 1960; PARA UM COMPÓSITO VARIANDO ENTRE O “ROCK PSICODÉLICO” E O “BLUES ROCK”.
OS QUATRO PRIMEIROS, GRAVADOS POR “ERIC BURDON & THE ANIMALS”, FORAM LANÇADOS ENTRE 1966 E 1969. DOIS DELES SAÍRAM NO BRASIL: “THE TWIN SHALL MEET” E “LOVE IS”. SÃO TODOS ÓTIMOS; FEITOS DENTRO DA ESTÉTICA DO ROCK PSICODÉLICO, E A CAMINHO DE UM CERTO PROTO-HARD ROCK. O QUE OS TORNAM VIZINHOS DO QUE FIZERAM, DE 1968 EM DIANTE, O “HUMBLE PIE”, “FREE”, “SPOOKY TOOTH” E O “DEEP PURPLE” DA PRIMEIRÍSSIMA FASE.
TOMO POR EXEMPLO O EXCELENTE “LOVE IS”, DE 1968: ESCUTEM “RIVER DEEP, MOUTAIN HIGH”, CLÁSSICO DE “IKE & TINA TURNER”, EM VERSÃO ESPETACULAR E SELVAGEM: UM “GUMBO” DE INGREDIENTES PARA UM “BLUES-ROCK” QUE TAMBÉM TANGENCIA O “PROGRESSIVO”. E DESTACA A IMENSA E INACREDITÁVEL VOZ DE BURDON! É UM “TOUR DE FORCE” IMPERDÍVEL.
E, PARA COMPLEMENTAR, TALVEZ SEJA A PRIMEIRA GRAVAÇÃO PROFISSIONAL DO CONSAGRADO GUITARRISTA “ANDY SUMMERS”, DEPOIS FUNDADOR DO “POLICE”; E HOJE, ATUANTE UNIVERSO MUSICAL AFORA, EM PARCERIA COM DEUS E O MUNDO.
INCLUSIVE OS NOSSOS “ROBERTO MENESCAL” E “FERNANDA TAKAI”… ANDY É ARTISTA DE PONTA.
PORÉM, EXISTE ALGO NA GENÉTICA “BLUESY” DE “BURDON” QUE NÃO ORNA COM A NECESSÁRIA SUTILEZA E COMPLEXIDADE DO ROCK PSICODÉLICO/PROGRESSIVO. É QUESTÃO DE GOSTO, CLARO!
MAS, E DAÍ?
SE “JANIS JOPLIN” “JUSTAPÔS” BLUES E PSICODELIA, COM A SUA VOZ PECULIAR, POR QUE ERIC BURDON NÃO PODERIA TENTAR O MESMO? AFINAL, ELE ERA O MAIOR “BLUES-SHOUTER” DA INGLATERRA. E QUEM O ASSISTIU AO VIVO – E O TIO SÉRGIO AQUI ESTEVE LÁ! – SABE QUE O BAIXINHO CANTAVA BEM AFASTADO DO MICROFONE, TAL A POTÊNCIA DA VOZ!!!
“ERIC BURDON” NÃO É COMO “GARY BROOKER”, DO “PROCOL HARUM”, OUTRA VOZ DAS ENTRANHAS DO BLUES, MAS TEMPERADA PELA SOFISTICAÇÃO DAS LETRAS DE KEITH REID, E CERTA CONTENÇÃO ATÉ ACADÊMICA.
ERIC BURDON É MOLEQUE DE RUA E NÃO UM GENTLEMAN. POR ISSO, ENCAIXOU-SE À PERFEIÇÃO AO JUNTAR-SE AO “WAR”, EM 1970, BANDA DE “R&B” CRIADORA DE “FUSION” ALGO JAZZÍSTICA DE RITMOS LATINOS E POP NEGRO PERCURSIVO E DANÇANTE.
ELES GRAVARAM TRÊS LPS JUNTOS E TIVERAM ENORME SUCESSO, ENTRE 1970 E 1972.
DAÍ EM DIANTE, E ATÉ HOJE, BURDON GRAVA DE VEZ EM QUANDO, EXCURSIONA, E CONTINUA UM MITO ERRÁTICO DO “BLUES”.
CURIOSIDADE: FOI “ERIC BURDON” QUEM INDICOU “JUSTIN HAYWARD” PARA OS “MOODY BLUES”. NA ÉPOCA DA INDICAÇÃO, ELES ESTAVAM PERDIDOS E SEM FUTURO NO R&B… A ENTRADA DE JUSTIN E JOHN LODGE REVOLUCIONOU A ESTÉTICA DOS “MOODIES”, E CRIARAM O “ROCK PROGRESSIVO SINFÔNICO”.
“ERIC BURDON” DEU CANJA RESERVADA EM BAR FAMOSO DE SAMPA, NUMA DAS VEZES EM QUE ESTEVE POR AQUI.
NÃO PUDE IR, MAS TRÊS AMIGOS FORAM, E UM DELES LEVOU SEUS RAROS DISCOS ORIGINAIS DOS “ANIMALS” PARA SEREM AUTOGRAFADOS.
ERIC AUTOGRAFOU COM BOA VONTADE; MAS, XINGANDO, RABISCOU EM CIMA DA FOTO DE “ALAN PRICE”, ORGANISTA DA BANDA. OS DOIS SE ODIAVAM!
O MEU AMIGO FICOU POSSESSO!!! HOJE, ATÉ RI DO ENTREVERO…
HÁ NO MEIO DA POSTAGEM O INGRESSO PARA O SHOW NO EXTINTO “PALACE”, EM SÃO PAULO, NA DÉCADA DE 1990.
“BURDON” E OUTRO MITO, O TECLADISTA “BRIAN AUGER”, COM BANDA! ESTÁ AUTOGRAFADO POR AMBOS. E FOI UM PRIVILÉGIO E GRANDE PRAZER ASSISTI-LO!
PROCURE OUVIR ERIC BURDON. É UM CLÁSSICO MARCANTE!
POSTAGEM ORIGINAL: 06/09/2019
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DOOBIE BROTHERS – E A TRANSIÇÃO BEM SUCEDIDA DO “FOLK – ROCK PÓS-PSICODÉLICO” PARA A FUSION “WHITE SOUL/JAZZ” .

Lá pelo início de 1978, eu visitei a “BARATOS E AFINS”, do Luiz Calanca, e entre os discos que comprei estava um SHOW AO VIVO dos mais chatos que ouvi: “LIVING ON THE FAULT LINE”.
É álbum duplo lançado em 1977, pelos DOOBIE BROTHERS.
Claro, hoje em dia não sei dizer se manteria a opinião.
Na época, o que motivou a compra foi a memória de alguns clipes da banda, em que PAT SIMMONS, TOM JOHNSTON, JEFF BAXTER e CIA, detonavam tocando CHINA GROVE, LISTEN TO THE MUSIC, LONG TRAIN RUNNING, e outros sucessos pelas rádios.
Naquele disco ao vivo, um MEGA HIT, e já com o tecladista MICHAEL McDONALD no vocal principal, a banda expõe a reorientação na sonoridade para uma QUASI-FUSION de sucesso na época: algo bastante percussivo e um blend de “POP, WHITE SOUL, BLUES E JAZZ” , sempre alegre e dançável.
É bom dizer que McDONALD passou pelo STEELY DAN, banda plena de mestria e influência sobre a música americana contemporânea…
Se ao vivo não me cativou, talvez pelo excesso de “santanices percussivas”, confesso que agradou-me bastante o “TAKIN´ TO THE STREET”, de 1977, o primeiro com McDONALD no vocal. A voz dele é muito clara e interessante. E faz parte desse ótimo e barato BOX nacional. Escutei 3 vezes, devo ter gostado mesmo…
O disco é agradável e, para variar, mais uma vez muito bem produzido por TED TEMPLEMAN – que também descobriu e “fez” o VAN HALEN.
Em 1978, MICHAEL gravou o álbum de maior sucesso da carreira cheia HITS do DOOBIE BROS. “MINUTE BY MINUTE” liderou por 5 semanas a parada americana da revista BILLBOARD, e chegou a três milhões de cópias vendidas.
Como era de esperar, McDONALD partiu para carreira solo de muito sucesso, e gravou 15 álbuns, 51 singles e E.Ps., e permanece ativo.
“ORIGINAL ALBUM SERIES”, box que congrega do segundo ao sexto CDs gravados por eles, para a WARNER BROTHERS, é bastante fácil de encontrar. Pega a fase
inicial da banda, entre 1972 e 1976.
Os DOOBIES no começo eram fruto e expressão do FOLK e do COUNTRY ROCK pós PSICODELIA, da década de 1960.
Grosso modo, seguiam os passos dos BYRDS, do CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL, e o estrondo criativo gerado por CROSBY, STILLS, NASH & YOUNG.
Foram rigorosamente contemporâneos dos EAGLES, a banda mais bem sucedida do estilo até hoje!!! Especulo eu: é talvez a possível razão para terem transitado a outro estilo…Concorrer com a turma do HOTEL CALIFORNIA é insalubre; no mínimo…
Em meus “ALFARRÁBIOS está dito, e os DOOBIES admitem, que a verdadeira inspiração para a criação da banda foi o EXCELENTE, AZARADO, MAL ADMINISTRADO E TALVEZ IMPRESCINDÍVEL “MOBY GRAPE”. Grupo californiano de FOLK PSICODÉLICO, que militou entre 1967 e 1971, mais ou menos.
Procurem ouvi-los!!! Postei excelente coletânea dupla, que abrange quase tudo o que legaram.
Pela agregação de gêneros nas composições e gravações que fizeram, que vão do ROCK ao COUNTRY e mais o BLUES e o JAZZ, há quem os aproximem ao ALMANN BROTHERS BAND.
Mas, percebe-se a nítida diferença entre o FOLK WEST COAST dos DOOBIE BROTHERS, e a criação notória do SOUTHERN ROCK dos irmãos ALMANN – e vasta descendência e séquito.
O desenvolvimento paulatino da voz própria realizado pelos DOOBIES, é bem distinguível de seus concorrentes.
É sucesso por mérito explícito, comprovado por 40 milhões de discos vendidos, que não deixam dúvidas… mesmo que a “levada” esbarre no CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL, referência contemporânea fundamental.
TIO SÉRGIO recomenda!
POSTAGEM ORIGINAL: 11/09/2022
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