COLEÇÃO CULTURA – PARTE 1

Houve duas séries com dez CDs cada, organizadas por CHARLES GAVIN, baterista dos TITÃS.
Esta é a primeira, e foi lançada em torno de dezoito anos atrás. E como sou chato e completista fiz as duas.
Só discos raros, interessantes e colecionáveis de nossa cultura e correlatos. Traz artistas importantes, exóticos ou difíceis de encontrar da MPB e arredores.
Há BOSSA NOVA rara e muito interessante, como os IPANEMAS, o EMBALO TRÊS, e RAUL DE SOUZA, o RAULZITO…
E também vanguardas originais tipo KARMA, WALTER FRANCO, DON SALVADOR & ABOLIÇÃO e ZÉ RAMALHO. Inclusive estrangeiros em gravações que têm tudo haver conosco: SONNY ROLLINS e DAVE BRUBECK QUINTET, na foto.
Foi projeto precioso, cultural e artisticamente relevante, e que certamente não se repetirá.
Porque a patrocinadora, a LIVRARIA CULTURA, praticamente deixou de existir. Sem considerar mercados, direitos autorais e vários detalhes que impedem ou tornam inviável relançamentos…
Eu vi diversos deles em edições japonesas. Portanto, é tudo colecionável de verdade!
Se achar algum ou todos quando garimpar por aí, não faça cerimônia….
São discos muito legais!!!
POSTAGEM ORIGINAL: 06/10/2019
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KINKS – PRIMEIRA FASE: 1964 – 1970 – PYE RECORDS

Há várias formas de observá-los na peregrinação pela década de 1960.
Do BEAT autoral e observador da vida cotidiana inglesa, à iconoclastia magistralmente construída de LOLA, talvez a primeira música a falar abertamente sobre um travesti e o fascínio quase ingênuo que despertava, há 50 anos!
No meio disso tudo, SINGLES históricos, como “YOU REALLY GOT ME”; e dois ÁLBUNS CONCEITUAIS “pré – psicodélicos”, e não progressivos:
“…VILLAGE GREEN PRESERVATION SOCIETY”, de 1968, o primeiro disco que conheço discursando sobre ecologia e meio ambiente.
E o clássico ainda não redescoberto “ARTHUR” THE RISE AND FALL OF BRITISH EMPIRE, de 1969, uma história do Império e modo de vida inglês, contada por olhares sarcásticos e debochados nas palavras do letrista excepcional que ainda é RAY DAVIES.
Quero apenas pontuar que, hoje, nem “OLD” esta fase deles é mais considerada, mas “VINTAGE”.
“OLDIES” , ao que tudo indica, virou nomenclatura para tudo o que veio depois da Psicodelia, mais ou menos de 1966 em diante, até talvez 1990…
Acho importante distinguir, porque clarifica a irreverência lúcida e nada vulgar de um tempo de posições e falas contundentes, mas proposições artísticas relevantes.
Não é mesmo, ANITTA, MCs “por aís” e turma do FUNK e do RAP?
POSTAGEM ORIGINAL: 06/10/2019
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KINKS : O ÓBVIO E MUITO ALÉM

TIO SÉRGIO, como Ayrton Mugnaini Jr., JON BONJOVI, TREVOR RABIN, PETE TOWNSHEND, CHRISSIE HYNDE, o SLASH, e o ALICE COOPER, também; e muitos, muitos mais nesse mundo de DEUS – e onde o diabo também dá seus pitacos. Somos todos fãs de RAY DAVIES; e por tabela, história e afeto, também dos KINKS!
Não vou repetir; e já repetindo em parte, coleciono os caras, ultrapassando o normal e o esperado. Sei lá: apareceu, dou um jeito e trago, ou troco. Tudo o que postei, hoje faz parte do acervo da BMG, que assumiu incontáveis gravadoras do passado.
Bom, rolou tempos atrás o BOX abaixo, chamado “THE KINKS – THE ANTHOLOGY” 1964/1971. A edição é fantástica, e feita pelos irmãozinhos de olhinhos puxados – que não são os chineses, e outros; mas aqueles da ilha que tomou uma bomba atômica, na segunda guerra, pra parar de resistir… Ah, desconfiaram?
É “completinho” – ihhh, parece coisa de anúncio de garota programa…. Estão aí um SINGLE em vinil, com “MILK COW BLUES” e YOU REALLY GOT ME” e mais”5 CDS com 140 faixas! Todos os clássicos, os HITS, o importante, out takes, os lado B, e gravações não lançadas, cobrindo toda a fase PYE, entre 1964 e 1971. Qualidade de gravação e remasters, tanto MONO como STEREO? ESPETACULARES!
Claro, há excelente livreto com fotos, textos, informações, etc… Vem, também, capa-álbum com todos os CDS, e mais informações, fotos, etc. Ah, traz imenso OBI; e pequeno etc… E há outro livro com todas letras em inglês, e também em japonês – aliás, acompanhei a audição lendo em japonês. E, sabem? Deu tudo certo! Como eu esperava, não entendi patavina!!!
Quem adorar a banda; conseguir, e quiser ter tipo tudo em edição retumbante e definitiva, é este aqui mesmo!
Postei, também, duas coletâneas recentes, chamadas JOURNEY PART 1 E PART 2, com dois CDS em cada uma delas. São muito interessantes, e trazem clássicos e alguns HITS, todos escolhidos pelos irmãos RAY e DAVE DAVIES, MICK AVORY, os fundadores remanescentes. JOHN DALTON, antigo membro, também ajudou a escolher.
A coleção segue outros critérios, tipo aproximar temas, subtemas, e outras peculiaridades. São artefatos interessantes para colecionadores e os fãs observarem a banda por outras perspectivas. De fato, engrandeceu o legado.
A primeira delas abrange os discos originais. lançados pela PYE. A maioria das músicas são conhecidas, e disponíveis.
Já a segunda coletânea traz o restante da primeira fase. Porém, é bem mais instigante. Porque a primeira abrangendo, também, álbuns da fase gravada na RCA VICTOR, entre 1971 e 1976. Há faixas de “MUSWELL HILBILLIES”, 1971; “EVERYBODY IN THE SHOW BIZ”, 1972; “PRESERVATION ACT 1 & 2”, 1973/1974; “SOAP OPERA”, 1975; e “SCHOOL BOY IN DISGRACE”, 1976. Atualmente edições raras; e obras mais herméticas; digamos, e menos populares. Ainda assim, hoje talvez alguns a classifiquem como próximas ao PROG ROCK, mesmo que acentuando a tendência da banda para o “MUSIC HALL” Inglês.
Os KINKS raramente tentaram algo mais experimental, vanguarda, musicalmente falando. A deles é acentuar o ROCK´N´ROLL com letras bem feitas, e cheias de conteúdos e ironias. RAY DAVIES para muitos é o maior compositor do ROCK INGLÊS. Eu vejo muito poucos que dele se aproximem. Para comprovar, eu trouxe aqui exemplares memoráveis.
POSTAGEM ORIGINAL 07/10/2024
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CHET BAKER E OUTROS: GENIALIDADE, PAIXÃO E MORTE

Madrugada, uma dessas, pronto para encerrar a noite, dei de ouvidos, olhos e compaixão em filme sobre CHET BAKER, com ETHAN HAWKE. O título original: “BORN TO BE BLUE”, trilha excelente com músicas de CHET revisitadas e recriadas.
Filme convincente, emocionante, feito por fã declarado, abordando um período da vida de CHET BAKER. Descreve um de seus momentos de baixa total, lá pelo final dos anos 1950, início dos 1960; vivências infernais que a gente não imaginava que poderia ter sido tanto assim…
Mas, foi.
E aconteceu a incontáveis outros e outras…Muito trabalho, sofrimentos indizíveis, e, para alguns, a glória reconhecida uns 40 anos depois…
Mas, naquele momento, defrontamos um ser humano fragilizado, desconstruído e carente.
Alguém alentoso, assolado por vício quase impossível de ser contido: as drogas injetáveis – não importa quais, talvez todas….
Em muitos períodos da história foi vício glamourizado, legitimado pela genialidade real, ou suposta, do atingido. Décadas de 1950, 1960 e 1970, principalmente essas, onde ser marginal era reforçado pelo discutível elogio de que significaria ser herói.
Mentira. Falácia.
O tempo nos enaltece. Mas, raramente nos honra. Ele é inimigo do corpo, traidor da alma, revelador de fraquezas, fracassos e lapsos.. E inexoravelmente traz a morte… seja lá de que jeito for…
Esse inventário de karmas criou a fama e o estigma de NELSON GONÇALVES, CHET, COLTRANE, PARKER, RAUL, KURT, MORRISON, BRIAN JONES, JANIS, AMY, HENDRIX, CLAPTON, RICHARDS, BILLIE… e vá colocando na fila para a decapitação quem mais você quiser…
Heróicos?
Quem sabe. Todos destruídos. Humanos produtivos, porém esgotados, dilacerados, falidos e falíveis como todos nós…
Mas cobrados, talvez injustamente, por aquilo que poderiam ter sido, se…
O trágico “se”. Inimigo do “ser”.
A compaixão é o maior e mais difícil sentimento que se pode construir ou nutrir em relação ao próximo.
Pobres diabos, todos eles. E todos nós julgamos serem, ou terem sido deuses…
Escrevi esse texto ouvindo CHET BAKER, LIVE IN TOKYO, 1987, veja no YOUTUBE.
POSTAGEM ORIGINAL: 10/10/2023
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JOCY DE OLIVEIRA: A MÚSICA SÉCULO XX DE JOCY, 1959

Estou algo inseguro para escrever este comentário.
O ideal teria sido estudar mais sobre esta senhora, uma original e verdadeira gênio brasileira, reconhecida internacionalmente.
Mas, no Brasil, muito poucos sabem dela fora do mundo acadêmico e da música de vanguarda. Então, algumas palavrinhas: JOCY é doutora em música, detém outros títulos acadêmicos, e publicou vários livros.
Eu a conheço faz tempo. Mas, reativei a curiosidade quando, recentemente, assisti a um documentário sobre música eletrônica brasileira, chamado “ELETRÔNICA MENTES”.
Lá, aparece JOCY cultuada por D.J.s, músicos de vanguarda, críticos, e etc… porque foi a primeira a compor, gravar e divulgar a MÚSICA ELETROACÚSTICA, no Brasil.
Era novidade revolucionária dos anos 1940, em diante, e que nos legou STOCKHOUSEN, LUCIANO BERIO, XENAKIS, LUKAS FOSS, JOHN CAGE, CLAUDIO SANTORO, PIERRE HENRI, e incontáveis…
JOCY DE OLIVEIRA é importante criadora da modernidade musical, que deu na MÚSICA ELETRÔNICA DE VANGUARDA. E por consequência, em parte do ROCK PROGRESSIVO e seus CROSSOVERS históricos, que inundam a cena atual e alimentam D.J.s., RAVES, o HIP-HOP, FUNKS DE PERIFERIA, e vastíssimo etc…, mundo afora, e Brasil adentro.
A criadora/criativa JOCY nasceu em 1936, e foi amiga, parceira, e correspondente de quase todos aqueles compositores citados. Alguns até compuseram especialmente para ela. Pianista de primeiro time, e carreira internacional com 25 discos gravados.
A mestra também dedicou-se a estudar OLIVIER MESSIEN, e fez álbuns com músicas dele.
JOCY teve a orientação de grandes maestros. Inclusive foi regida por STRAVINSKY, de quem era amiga, e trocava correspondências.
E também por ROBERT CRAFT, talvez o maior e mais cultuado especialista internacional em STRAVINSKY.
De certa maneira, ela desistiu de ser concertista de piano para concentrar-se em “óperas” – entre aspas, mesmo!
O que JOCY faz e cria abrange música, teatro, textos, performances de plásticas diversas. Quer dizer: é e sempre foi artista de vanguarda; a pioneira da arte MULTIMÍDIA no Brasil.
Observem o escopo da professora!!!!
Em 1961, JOCY compôs e tocou no primeiro espetáculo feito por aqui de música eletrônica e MULTMÍDIA, no THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO.
No palco, a nata da vanguarda do teatro brasileiro, daqueles tempos: FERNANDA MONTENEGRO, FERNANDO TORRES, SÉRGIO BRITO e ITALO ROSSI.
“APAGUE MEU SPOT LIGHT” é um “DRAMA ELETRÔNICO”, escrito por JOCY; e teve a parte musical dirigida pelo grande maestro e compositor LUCIANO BERIO!!!! Foi sucesso total, durante dez dias! Depois, virou história, correu a Europa…
Um feito artístico de larga envergadura!!!!
A partir daí, JOCY DE OLIVEIRA, professora da UFRJ, pessoa organizada, assertiva e determinada, dedicou-se a compor.
Ela revolucionou a ópera moderna no Brasil, trazendo-a para novo formato, bem mais contemporâneo!
Há nove peças compostas e encenadas por ela, Todas estão registradas em DVDS. São difíceis de achar.
Eu assisti a duas.
JOCY dirige e atua com seu “ENSEMBLE” de músicos sensacionais, onde há um “GUITAR HEROE” peculiar: ALOYSIO NEVES, é o primeiro acadêmico, “professor doutor” em guitarra elétrica do Brasil. Pulou na cova, EDDIE VAN HALEN?
JOCY tem iniciativas. E agrega em suas apresentações cantores e cantoras afinados com sua proposta artística.
Procurem saber da sensacional “CANTATRIZ” GABRIELA GELUDA, por exemplo, e sua performance em “LIQUID VOICES”, um… digamos, duplo monólogo e performance entre dois atores; mediada por “ENSEMBLE” dirigido por JOCY.
Nos últimos 40 dias, eu já assisti duas vezes, no ART CHANELL, Adorei!!!
O disco A MÚSICA SÉCULO XX DE JOCY, foi lançado em 1959.
O LONG PLAY original e os outros relançamentos, tocam em 45RPM. É um tanto fora do convencional. São 13 músicas, com total de 20 minutos! A duração é mais curta dos que os discos de “JOÃO GILBERTO” e do “DAVE CLARK FIVE” considerados “concisos”… hum!
O disco não foi ignorado, mas execrado pela crítica e o público, porque intencionalmente mal compreendido.
JOCY tinha 22 anos, naquela época!!! E tinha cabeça muito além de um barquinho e um violão…
No decorrer de décadas, tornou-se caso à parte na música popular brasileira. Eu diria que é a “anti – BOSSA NOVA”!
Por isso, coloquei foto de CD com os três primeiros discos de JOÃO GILBERTO. Falsos parâmetros para algo tão inovador e contestador.
Mas, como assim, TIO SERGIO??!!!
Vou tentar descrever:
Começo citando algumas faixas do disco: SOFIA SUICIDOU-SE; UM ASSALTO NO MORUMBI; INCÊNDIO; BRASÍLIA SÉCULO I; UM CRIME; A MORTE DO VIOLÃO; SAMBA GREGORIANO, entre outras iconoclastias.
E, agora, algumas do JOÃO: CHEGA DE SAUDADE; DESAFINADO; LOBO BOBO; NOSSO AMOR; A FELICIDADE; AMOR CERTINHO; O BARQUINHO…e uma fieira de clássicos…
Sacaram a VIBE em termos de lírica?
JOÃO, TOM, VINÍCIUS e os bossa – novistas nos brindavam com o otimismo da era JUSCELINO. Cantaram o amor, o sorriso e a flor.
E João trabalhou em seu violão sofisticando o samba. Sua voz foi cuidadosamente posta, em canto com as divisões musicais alteradas, e muito estudadas. Obras de arte.
Uma evolução sofisticada, mas conservadora e de bom gosto evidente. A turma da Bossa Nova conseguiu “jazzificar” o samba, tornando – o rico em estrutura harmônica, o que enriqueceu e favoreceu as improvisações.
Pois, saibam: o contraste com o disco de JOCY é chocante! Procurem escutar no YOUTUBE. É rápido; instigante, diferente, dolorido; e talvez desagradável ao primeiro contato.
É um retrato certeiro de um Brasil despontando, e visto por outro tipo de classe média intelectualizada!
JOCY de OLIVEIRA é paranaense, bem formada, e também da classe média alta.
Ouvir “A MÚSICA SÉCULO XXI”, é descobrir que ela se utiliza – talvez o verbo correto seja emular – de modernidades e ensinamentos dos bossa novistas para subvertê-los e contradizê-los.
Em vários momentos, você “acha” que é Bossa Nova. Mas, não é!
O grupo faz introduções nitidamente inspiradas em STRAVINSKY e outros clássicos modernos. E JOCY os amalgama com rupturas de andamentos, mudanças abruptas de ritmo na narrativa musical, e quebra de métrica; mas que se adaptam livremente ao discurso cantado por ela.
A música de JOCY é uma crítica aberta à sofisticação conservadora de seus companheiros de geração da Bossa Nova. É feita de propósito para contrapor-se ao bom-gosto absorvível de imediato. É constante ela cantar quase à beira da desafinação, fazendo harmonizações na ladeira do atonal… Seria???
As letras de JOCY inspiram-se em cenas de violência e desespero. Expõem o vazio e a depressão de seus personagens, através de sua poesia peculiar, e de observações agudas.
É ironia e iconoclastia combinadas o disco inteiro. Ela escreve bem e criativamente.
JOCY arquitetou essa desconstrução. E a música que ela faz está sintonizada ao caos. Afinal, a mestra entende e se especializou em operar os sons incidentais e sem explicações, que habitam ou recaem sobre as pessoas e as cidades, em colagens eletrônicas, os ancestrais dos SAMPLERS de hoje.
Ela sempre operou na criação do inusitado, que a música de vanguarda, e os computadores de hoje permitem a cada vez mais.
Claro, tudo isso requer organização. E ela existe nitidamente. As músicas sempre acabam abruptamente! O que dá impressão de síntese reticente e inconclusa. Um nada mais a dizer repentino. E pronto! Para não dizer F@-se!
Impressiona!
Eu imagino o susto e a perplexidade do ouvinte comum, uns 64 anos atrás, dando de ouvidos com essa cacofonia mascarada por uma tentativa de JOCY ser doce, contemporânea e alegrinha, de violão “em punho!
Em uma das audições que fiz, sei lá porque este LP juntou-se a outro gravado por JOCY: “HISTÓRIA PARA VOZ, INSTRUMENTOS ACÚSTICOS E ELETRÔNICOS”, lançado em 1981. Disco magnífico, e certamente dificílimo de achar.
Pois bem, de alguma forma casaram-se, e não me perguntem o motivo!
E acabou.
POSTAGEM ORIGINAL: 10/10/2023
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THE TARANTINO EXPERIENCE MÚSICAS DAS TRILHAS SONORAS DE FILMES DE QUENTIN TARANTINO – BOX COM 6 CDS

Quando vi no site da BEAR FAMILY RECORDS, por $ 42,00 (dólares), frete e impostos incluídos, fui ver o que era.
A ideia é sensacional. 72 músicas, quase todas elas das trilhas sonoras dos filmes do TARANTINO, fiquei interessado.
Afinal de contas, os filmes dele são “ultra americanos”, tanto nos temas como nas trilhas, que combinam SURF, R&B, COUNTRY E POP de rádio A/M, dos ano 1950 em diante.
É legal! Há várias versões originais, como “ESTÚPIDO CUPIDO”, grande hit no início da década de 1960, com a famosa CONCETTA FRANCONERO – ooooooooooooppppsss, mais conhecida como CONNIE FRANCIS!
Há DUANE EDDIE, LOBO, HOWLIN” WOLF, JOHNNY CASH, BIG JOE TURNER, DICK DALE, VENTURES, COASTERS, SURFARIS, SURF CORONADOS, etc… algumas em versões ao vivo, outras em malandros out-takes de estúdio. E boa parte originais.
Há coisas excelentes como a versão dos COWBOY JUNKIES para SWEET JANE, de LOU REED; ou THE IN-CROWD, com DOBIE GRAY – um clássico nos bares e clubes ingleses, dos anos 1960 – o chamado “NORTHERN SOUL” . Ou a versão do URGE OVERKILL, para o clássico de NEIL DIAMOND, GIRL, YOU´LL BE A WOMAN SOON…
Porém, há músicas que são a mais pura enganação, como o clássico DISCO, do “SANTA ESMERALDA”, DON´T LET ME BE MISUNDERSTOOD, dançado até a exaustão, no final dos anos 1970, em versão piorada pelo próprio grupo.
Somando tudo, é um box com bom design, mesmo sem qualquer informação adicional sobre porra nenhuma! É divertido porque traz muita coisa boa, e até surpreendente e meio desconhecida; artistas mais locais.
Mas, tio SÉRGIO tem também os GRASS ROOTS, banda de rádio A/M de imenso sucesso nos anos 1960??!
Tem, sim! Mas versões com o vocal alternativo, que a RHYNO RECORDS lançou dos sucessos deles, na década de 1990!
Pois, é! Nem a gravadora boutique RHYNO conseguiu lança-los nas versões originais, que ficaram para os japoneses fazerem CDS de luxo e para a gravadora MCA, dona dos “master” da DUNHILL fazer duas coletâneas legais. Uma delas até recente!
É isso!
POSTAGEM ORIGINAL: 10/10/2021
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HARD ROCK, BLUES E ADJACÊNCIAS – E OS DISCOS QUE FORMARAM MINHA DISCOTECA, E OUVI ATÉ CANSAR!!

Pois, é! Mais uma postagem a pedido de meu amigo Rene Mina Vernice . Tudo simultâneo ao que ouvi em minha adolescência. Vim do BEAT, transitei para o PSICODÉLICO – BLUES-HARD-ROCK-PROGRESSIVO, e daí segui…
Esses aí abaixo cansei de ouvir. Não necessariamente como expostos. Mas, vamos lá!
1)LORD SUTCH & HEAVY FRIENDS, o primeiro álbum à esquerda no CD. Disco fascinante, barulhento e de fama e prestígio “ciclotímico”, conforme a época. Sobe e desce na cotação dos críticos!!!
Quando lançado foi execrado.
Pergunta de TIO SÉRGIO e amiguinhos, lá por 1970: como pode ser ruim um disco que tem JEFF BECK, JIMMY PAGE, JOHN BONHAN, NOEL REDDING, NICK HOPCKINS e vários outros? E o inefável LORD SUTCH, vocalista quase PUNK, de tão…hummm … Até hoje ouço e considero um clássico absoluto.
2) JOHN MAYALL & THE BLUESBREAKERS, fase DERAM. Pô, o que dizer do seminal disco gravado com ERIC CLAPTON, em 1965? E outros vários, eternamente, e a partir de 1964? Comecei com uma coletânea cult do cara: LOOKING BACK, 1967! Vá lá e veja por quê? Está neste box aqui…
3) DEEP PURPLE IN ROCK – 1970! Ora, pois, pois!!! Como dizem nosso irmãos lusitanos!!! PUTA DISCO DE HARD ROCK.!!! Tem tudo o que é necessário: barulho, pique, vocal, instrumental, e um lado vanguarda. E o clima adequado; é a cara daqueles tempos.
Eu e amigos limamos o LP ORIGINAL de tanto ouvir!!!
4) HUMBLE PIE – ROCK ON, 1971!!! Disco fantástico e tão cantado e decantado, que vou poupar vocês. Quando dois BOYS, PETER FRAMPTON e STEVE MARRIOTT transcendem os próprios limites e juntam forças.
Deu mais ou menos certo. Porém, a cada ano sobe na lista dos grandes discos do ROCK. Quase fiquei surdo de tanto ouvir SHINE ON e ROLLING STONE. No pináculo da glória POP!!!
5) LED ZEPPELIN – 1 e 2!!!! 1968/1969! Devo dizer alguma coisa? A não ser que junto com PARANOID, do BLACK SABBATH, juntam alguns RIFFS e performances atemporais do ROCK????
6) TEN YEARS AFTER – CRiCKLEWOOD GREEN, 1970. Pique, HARD ROCK/HARD BLUES e ALVIN LEE: pauleira brava demonstrada no festival de WOODSTOCK. Banda quase simbiótica à minha forma de ser e ouvir na juventude…
7) RORY GALLAGHER – TATOO LADY – 1972, acho. O último dos grandes guitarristas independentes. Ninguém introduz uma canção como ele!!! Ninguém fez RIFFS tão perfeitos e em quantidade como o RORY.
Ouvi até ser desconstruído. Esse e todos os que ele fez. Que bom ele não ter entrado para os ROLLING STONES, no lugar do MICK TAYLOR…
😎 CAPTAIN BEYOND, 1972 : Clássico atemporal, total, genial, fenomenal, estrutural e supra-upper- ultra indiscutível.
A mistura explosiva de HARD ROCK e PROGRESSIVO, em performance dinâmica, encadeada, bem produzida; e o que mais vocês disserem em termos e elogios, TIO SÉRGIO aceita!
Ah, ROD EVANS, o vocalista, foi substituído por IAN GILLAN no DEEP PURPLE. Gravou mais dois discos, e desistiu da carreira de músico. Estudou medicina, e se estabeleceu na Califórnia. Por favor, hoje ele é o Dr. EVANS. Compostura, se o encontrarem…
10) BLUE OYESTER CULT: De certa forma, segue o formato e formulação do CAPTAIN BEYOND. É HARD ROCK, algo PROGRESSIVO, músicas todas emendadas, sensacionais, formam este grande disco! Eles fizeram carreira muito legal e sólida.
Mas, nada se equiparou a este disco magnífico!
Ouvi até ficar manco de um dos tímpanos!!!!
Mas, TIO SÉRGIO, ninguém fica manco dos tímpanos!?!?
Na tua turma talvez não.
Mas, eu fiquei…
POSTAGEM ORIGINAL04/10/2023
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DANDÃO, FERNANDO HADDAD, O PATO DEMÊNCIO, TEM LÁ SUAS RAZÕES

Claro, Dandão é o apelido do ex- Prefeito paulistano FERNANDO HADDAD, depois candidato a Presidente pelo PT contra o incompetente e inominável ogro que elegemos.
Bom, tá certo; talvez a prefeitura de São Paulo seja o pior cargo público do Brasil. Pensando melhor, ser prefeito de grande cidade é mico universal.
Vejam que sorte teve o FHC, Fernando Henrique Cardoso: perdeu a eleição para PREFEITO para o medíocre transtorno vociferante JANIO QUADROS. Mas pensem: se FHC tivesse vencido, provavelmente não teria chegado à PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. O acaso nos salvou e todo o mundo!
DANDAO foi mal prefeito? Nem tanto. Sua “porção” PATO DEMÊNCIO o fez cancelar a inspeção veicular que, bem ou mal, atenuava a horrenda poluição urbana. Disseram que havia corrupção e etc… Mas ele devia ter engolido esta e mantido o programa. Se havia malfeitos que se apurasse. Se era considerado caro, certamente foi falácia mal construída, porque ninguém que tenha carros, caminhões e etc…pode alegar que pagar uma taxa por anual seja indevido ou muito pesado. Não fez e não faz sentido.
DEMENCIO também era adepto do populismo. Vou contar uma historinha pessoal. Em São Paulo, nós morávamos em um apto de 50m2 de área privativa. Era pequeno. Mas, uma cobertura duplex, em prédio em excelente bairro, com piscina, lavanderia e a 150m do metrô!
Nada espetacular mas, em 2014, pagávamos um IPTU mensal de R$ 69,00, muito adequado pela área etc. Para 2015, a Câmara Municipal e Dandão baixaram para R$ 29,00 mensais e isentaram os meus outros vizinhos…Foi razoável? claro que que não! Não é possível que cidadãos de uma cidade como São Paulo não paguem IPTU – imposto que engloba serviços de coleta de lixo, bombeiros e toda a parafernália urbana necessária.
Em São Paulo, como no Guarujá, 40% da população é isenta do pagamento do IPTU. Eu acho que somente os indigentes, os que moram em locais insalubre, como favelas e cortiços, deveriam ser poupados do imposto.
E isso explica parte das dificuldades financeiras da municipalidade em geral. Ser contra isso também é fundamental. Mas, populistas não topam…
Não basta aumentar impostos,é preciso identificar corretamente os problemas.
Pensei; Haddad nos impingiu as ciclovias; ampliou as vias segregadas para ônibus; baixou a velocidade média nas ruas, um jeito de retardar o colapso. Está certo ou está errado? Ainda não sei. Toda cidade moderna adota ciclovias. Nas paulistanas eu vejo pouca gente usando, e vocês? Quanto aos coletivos, o que mais se poderia fazer? Abrir mais avenidas em espaços que não existem? Talvez caiba ao “Quelônio Alckmin”, nosso governador, apressar o que é urgentíssimo – se houver grana -, a ampliação do metrô e ferrovias urbanas. Estou falando de becos sem saída.
Todo governante que se aventura em Sampa se dá mal. É sina? É incompetência? Não sei. Mas, seja como for, é problema nosso. Tornar a cidade governável, acima de ideologias e ou interesses é questão de sobrevivência.
Eu discordo de Dandão e da maneira como ele pensa o mundo. Mas, tenho compaixão por ele – porque tenho principalmente por nós, que aqui vivemos.
Quando assumiu a Prefeitura, Pato Demêncio reclamou que, certa vez, lhe roubaram um “Max Weber”, “Economia e Sociedade”. Se for o volume dois, eu mando para ele – se ele pedir – eu tenho outro. É mais difícil de encontrar do que qualquer Karl Marx, ainda onipresente por aqui.
POSTAGEM ORIGINAL 2015

BOLSONARO, OS SOCIÓLOGOS E OS CIENTISTAS POLÍTICOS!

É LAIA À QUAL ORGULHOSAMENTE PERTENÇO POR FORMAÇÃO. PORTANTO, ACHO QUE DEVEMOS À SOCIEDADE EXPLICAÇÕES DO PORQUÊ DA ELEIÇÃO DESSE INDIVÍDUO DESPREPARADO E DESPREZÍVEL: O TROGG!
MINHA INTERPRETAÇÃO: PASSAMOS O TEMPO INTEIRO EM GABINETES, SALAS DE AULAS, MESAS DE BAR OU PAPO COM “INICIADOS”. E NINGUÉM NOTOU QUE A SOCIEDADE EM GERAL, E OS QUE PAGAM O GROSSO DA CONTA EM PARTICULAR, NÃO ESTAVAM SENDO OUVIDOS OU ATENDIDOS AO MENOS EM PARTE, SUAS AGRURAS E REIVINDICAÇÕES.
NEM VOU DISCUTIR A ÓBVIA, ONIPRESENTE E DESLAVADA CORRUPÇÃO, PRINCIPALMENTE NA GESTÃO PETISTA. ELA FALOU POR SI PRÓPRIA.
MAS, TALVEZ AS RAZÕES PRINCIPAIS ESTEJAM NOS PARÁGRAFOS SEGUINTES:
1) NINGUÉM DEU BOLA PARA OS RELIGIOSOS, PRINCIPALMENTE EVANGÉLICOS, PORQUE SEMPRE ENCARADOS COMO SIMPLISTAS E APOLÍTICOS;
2) NÃO SE CONSIDEROU SERIAMENTE O ABSURDO DA ESCALADA SEM LIMITES DA CRIMINALIDADE, QUE IMPEDE A LIBERDADE PESSOAL E A PERMANÊNCIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS NA PEREFERIA; A PRODUÇÃO EM GERAL, E O EMPREENDEDORISMO EM PARTICULAR.
3) SEI QUE É UM DIREITO; MAS, FORAM MUITAS VEZES EXPOSTAS ALÉM DO LIMITE AS MANIFESTAÇÕES ABUSIVAS E DESNECESSÁRIAS DE MINORIAS ATUANTES, QUE PODERIAM PERFEITAMENTE FAZER O QUE QUISESSEM, MAS SEM CHOCAR OS PACIFICAMENTE CONSERVADORES NOS LOCAIS E CIRCUNSTÂNCIAS QUE LHES SÃO PRÓPRIOS; E ISTO PESOU!
4) E, PESOU MUITO, TAMBÉM; MAS DEIXOU-SE DE CRITICAR A CRISE DESNECESSÁRIA CRIADA POR UM GOVERNO QUE FALAVA EM INCLUSÃO DOS MAIS POBRES, MAS IGNORAVA QUE SEMPRE HÁ LIMITES ORÇAMENTÁRIOS. E RESPEITÁ-LOS É UM DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA EVITAR O CESCONTROLE DA INFLAÇÃO.
5) SOCIÓLOGOS E CIENTISTAS POLÍTICOS JAMAIS FIZERAM CRÍTICAS SOBRE OS MÉTODOS UTILIZADOS PELOS GOVERNOS PETISTAS; QUE ESTAVAM ERRADOS – E A HISTÓRIA COMPROVA!  O GOVERNO DILMA ROUSSEFF GEROU RECESSÃO E DESEMPREGO INTOLERÁVEIS. CRISE QUE FOI ESCANCARADA EM 2013, E LEVOU AO IMPEACHMENT DE DILMA ROUSSEFF! ASSUMINDO MICHEL TEMER – QUE FEZ BOM GOVERNO, MAS CHEIO DE PROBLEMAS ÉTICOS,  E FALTA DE CREDIBILIDADE.
6) COMO O PODER ABOMINA O VÁCUO, APARECEU JAIR BOLSONARO E CAPITALIZOU A INSATISFAÇÃO GERAL.
7) A INTELIGÊNCIA, PRINCIPALMENTE A DE ESQUERDA, AINDA NÃO ENTENDEU ALGUNS DOS MOTIVOS MAIS EVIDENTES:
8) A MAIORIA QUE VOTOU EM BOLSONARO OU TRUMP; OS QUE EXIGIRAM O BREXIT, NA INGLATERRA; OU AS SOCIEDADES EUROPEIAS QUE FICARAM DE SACO CHEIO COM AS IMIGRAÇÕES DE MISERÁVEIS GERADAS POR GUERRAS ENTRE DITADURAS SANGUINÁRIAS, NA ÁFRICA E NOS PAÍSES DO ORIENTE MÉDIO, É COMPOSTA POR CIDADÃOS QUE PAGAM A CONTA DISSO TUDO! A SEMPRE DESRESPEITADA SUA EXCELÊNCIA, O “CONTRIBUINTE”!
9) NO BRASIL, EM 2018 A MAIORIA VIROU MESA. E PÔS PRA FORA POLÍTICOS CORRUPTOS OU SIMPLESMENTE INCAPAZES, E FEZ A REFORMA POLÍTICA NA MARRA COM O QUE TINHA EM MÃOS: VOTOU NO QUE CONSIDEROU O MENOS PIOR… O BOLSONARO.
10) OS BEM PENSANTES DESDENHARAM DISSO. E DEU NO QUE TEMOS AGORA (2022).
DECIDIDAMENTE, A MAIORIA TER VOTADO NA CANDIDATURA DE BOLSONARO FOI AUTODEFESA, E NÃO ATITUDE FASCISTA. HAVIA BONS MOTIVOS PARA ISSO.
E SE COM BOLSONARO TUDO PIOROU – E REALMENTE QUASE TUDO PIOROU AO ABSURDO À PARTE A PANDEMIA – NÃO RETIRA OS MOTIVOS JUSTOS DAQUELE VOTO E ÀQUELA ÉPOCA!
11) DE MINHA PARTE, ESTOU EM FRANCA OPOSIÇÃO AO GOVERNO BOLSONARO, E SEU IMENSO COLETIVO DE INCAPAZES, GERANDO CONTÍNUO ACERVO DE ERROS E E INCOMPETÊNCIAS.
SEM DIZER QUE NÃO HÁ COMBATE EFICAZ À VIOLÊNCIA, UMA DAS ESPERANÇAS QUE NÃO SE REALIZOU.
12) E A CORRUPÇÃO E OS CORRUPTOS VOLTARAM AO PROCÊNIO COM A ETERNA ORDA DE POLÍTICOS NEFASTOS, QUE PARECIAM TER SIDO EXPULSOS!
É LAMENTÁVEL E INACEITÁVEL! MAS, FOI A ESCOLHA DE SOFIA QUE DEU ERRADO!

MEMÓRIAS

08/10/2016: A ‘HERANÇA MALDITA” DE FHC PARA LULA

POIS, É.
QUANDO LULA GANHOU A ELEIÇÃO, EM 2002, FHC E DONA RUTH O RECEBERAM EM PALÁCIO JUNTO COM DONA MARISA, PARA UMA CORDIALÍSSIMA CONVERSA NA TRANSIÇÃO DO GOVERNO.
OS JORNAIS DA ÉPOCA DISSERAM QUE AMBOS COMEMORARAM A TRANSIÇÃO ENTRE UM GOVERNO COM TENDÊNCIAS À ESQUERDA, PARA OUTRO NOTORIAMENTE ESQUERDISTA. ERA A VITÓRIA DE UMA GERAÇÃO QUE LUTAVA POR MAIS JUSTIÇA SOCIAL.
POIS BEM, POUCO TEMPO DEPOIS, LULA E PETISTAS INVENTARAM A TAL “HERANÇA MALDITA”, PARA QUE O NOVO GOVERNO SE DISTINGUISSE DO ANTERIOR. MESMO SEGUINDO O MODELO CRIADO POR FHC, O QUE AJUDOU IMENSAMENTE O PRIMEIRO GOVERNO LULA A TER O SUCESSO QUE TEVE, PRIMEIRO COM PALOCCI, NO MINISTÉRIO DA FAZENDA E, POSTERIORMENTE, COM GUIDO MANTEGA.
AS EVENTUAIS BOBAGENS DOS PETISTAS FORAM CONTIDAS, PORQUE HENRIQUE MEIRELLES ESTAVA NO BANCO CENTRAL CONTROLOU A INFLAÇÃO, E OUTRAS MAZELAS QUE DILMA ROUSSEFF RESSUSCITOU. COM O SUCESSO DA ADMINISTRAÇÃO MEIRELLES, FICOU COMROVADO QUE PARA HAVER DISTRIBUIÇÃO DE RENDA, PRIMEIRO FOI NECESSÁRIO CONTROLAR A INFLAÇÃO, E POR DECORRÊNCIA, O GASTO PÚBLICO.
E, A PROPÓSITO, FOI DILMA QUEM NÃO FOI CORDIAL COM AÉCIO NEVES E NÃO O CONTRÁRIO.
HADDAD E DÓRIA FIZERAM O QUE SE ESPERA DE DOIS POLÍTICOS CONSCIENTES E BEM EDUCADOS. NEM TUDO DEU CERTO. MAS VAMOS PARAR COM MISTIFICAÇÕES E FALÁCIAS.