DISCO DELICIOSO, ORIGINAL, BEM EXECUTADO E PRODUZIDO, ENTRE OS MELHORES QUE ESTA BANDA INGLESA DE ROCK PROGRESSIVO, COM ELEMENTOS DE JAZZ- FUSION, CRIOU.
TOCAM MUITO, PRINCIPALMENTE O BAIXISTA RICHARD SINCLAIR.
E VAMOS CONSIDERAR A EXPRESSIVA E MARAVILHOSA CAPA, ENTRE AS CENTENAS DO MESMO NÍVEL FEITAS NAS DECADAS DE 1960/1970.
A EXCELENTE QUALIDADE DO SOM DA GRAVADORA DERAM, ESTÁ POTENCIALIZADA NESTA EDIÇÃO JAPONESA EM SHMCD, LANÇADA EM 2014.
OS QUE GOSTAM DO ESTILO PRECISAM DESCOLAR UM DESSES! RECOMENDO DE OUVIDOS ABERTOS. POSTAGEM ORIGINAL: 29/05/2018
Estão aqui talvez uns 30% do que HORACE TAVARES DA SILVA produziu. Não se percam por este nome. Ele era americano, nasceu em 1928,e morreu em 2014. Seu pai era de CABO VERDE.
JOHN MAYALL em uma de suas passagens pelo Brasil, comentou que cruzou com HARACE SILVER nos bastidores do festival que participaram. Eram velhos conhecidos. E, claro, o BLUES os aproximava.
SILVER passou 28 anos na BLUE NOTE RECORDS . Muito tempo para um jazzista de sua geração. E muitos o consideram compositor melhor do que pianista.
Sei, lá. É notório seu capricho no lado melódico, daí ter composto uma série de STANDARDS, “DOODLING”, OPUS THE FUNK e PEACE, entre vários.
HORACE SILVER influenciou pianistas como RAMSEY LEWIS e LES McCANN, notórios cultores de ritmos e coisas mais funkeadas. Mas, também vanguardistas como CECIL TAYLOR.
Gosto dele; o lado BLUESY meio festeiro, tingido por algo meio DARK e GOSPEL e um toque seco, o tornam muito agradável e divertido.
Aqui está uma seleção bem substancial de discos do mestre. Esse box 12 CLASSIC ALBUMS 1953/1962, cerca bem a franga no terreiro, e é barato: uns R$ 140,00 MANDACARUS, na POPS DISCOS.
Mas, escutem antes de comprar.
Eu vou continuar comprando. POSTAGEM ORIGINAL: 28/05/2022
Comprei os BOXES no espaço de uns 4 meses, porque bastante caros! Preços muito mais altod do que a média, por causa do sempre excepcional trabalho para a sua realização.
A BEAR FAMILY RECORDS é a mais perfeita pesquisadora, preservadora e editora de quaisquer coisas relevantes do passado musical gravado.
Não tem pra ninguém: não há produtos mais perfeitos, amplos, relevantes e bem feitos na indústria discográfica mundial. Obras de arte, sempre!
Os quatro BOXES, cada um com 2 CDS, foram baseados nas regiões geográficas da “ALEMANHA OCIDENTAL” E trazem livretos excepcionais com fotos, histórico, etc… em qualidade gráfica suprema.
Mas, peca pelo que se pode considerar um absurdo: O TEXTO É EM ALEMÃO. E ler “ozalemão” vamos combinar que não dá!
Mesmo assim, as biografias completas de cada uma das 87 bandas e artistas que aparecem nas coletâneas, são diagramadas de forma que se tem acesso direto ao nome dos integrantes e a fotos espetaculares de tudo o que gravaram.
Ou seja, permite uma comunicação visual direta e imediatamente compreensível pelo consumidor-ouvinte. UM MUST IMPERDÍVEL!!! E o conteúdo é demolidor!
E ponto!
Aliás ponto e vírgula: não há nada dos 3 principais e mais famosos representates do KRAUTROCK: KRAFTWERK, CAN e AMON DUULL-2. Questões contratuais, essas coisas, impediram.
Fazem falta? Certamente; porém são bandas e discos de fácil acesso internacional, e a opção adotada é plenamente supletiva e vitoriosa.
Mas, entre as 87 faixas, várias acima de 6 minutos e todas remasterizadas, há 24 de bandas muito conhecidas, como TANGERINE DREAM, EMBRYO, GURU-GURU, PASSPORT, TRIUNVIRAT, LUCIFER FRIENDS, NOVALIS, BIRTH CONTROL, JANE,. FRUMPY, ELOY, NEKTAR e KHARTAGO. Não vou citar outros conhecidos…
As restantes 63 faixas são igualmente representativas e relevantes, e fazem uma cartografia do KRAUTROCK inédita, abrangente e integradora.
É preciso relembrar a incrível e ainda subestimada participação e presença de BRIAN ENO na consolidação da vertente. Ele tangencia a tudo isto, mas é inglês, portanto…
A concepção de ENO na FASE BERLIM de DAVID BOWIE – LPS LOW, HEROES, LODGER, STATION TO STATION, STAGE -, entre 1977/1980, é enunciadora dos novos tempos.
Ou alguém ainda duvida que a MÚSICA DE BASE ELETRÔNICA domina progressiva e inexoravelmente o cenário musical dos últimos quase 50 anos?
Por enquanto, não escutei a tudo. Vou fazê-lo aos poucos. É audição difícil, truncada; é “alemão e racionalista” demais para um velhinho já não tão da pesada, feito eu.
Ahnnn, hoje o CONCEITO DE KRAUTROCK é mais abrangente. Então, “aproveito o ensejo” para também recomendar o BEAT e o ROCK PSICODELICO ALEMÃO.
Ouçam THE BOOTS, e principalmente THE LORDS – PSICODELIA de alto nível, mais para o estilo INGLÊS do que para o AMERICANO.
Recentemente a BEAR FAMILY lançou mais dois BOXES DUPLOS, com os grupos e artistas da EX-ALEMANHA ORIENTAL! Portanto, mapeamento concluído!
Esta coleção é matéria para MESTRADO em ROCK ´n´ ROLL. E quem não buscar acesso não ganha o título de “MESTRE”.
Vá atrás. É imprescindível! POSTAGEM ORIGINAL: 27/05/2021
Faz tempo que você não ouve uma cantora de JAZZ de verdade? Discos onde certas regras, repertório e orientação da banda não deixam dúvidas?
Demorou, mas todos os problemas estão resolvidos! Habemus TIERNEY SUTTON! Fumaça branca no conclave; PAPISA ESCOLHIDA!”
Mas, TIO SÉRGIO, a moça é loira e branquela e nada novinha! E “tem nenhum” pretão na banda? Perfeitamente, BOYS and GIRLS e adjacências! Mas, é impecavelmente moderno e no solfejo final da tradição jazzística. Aqui, não há “FUSION” ou EXPERIMENTALISMO gratuito. Mas, VOZ e CANTO muito bem acompanhados e adequadamente arranjados.
E, mais: É AO VIVO, e gravado no “BIRDLAND”, em março de 2005. Mais adequado e respeitoso impossível!
A plateia fica em silêncio durante a performance, e urra no final de cada música. SHOW!
Pois bem, lembram-se da tradição do “VOCALISE”, que os melhores do gênero cultivam – ou cultivavam?
Tem, sim senhor!
Aliás, a moça abre cada cada música com um perfeito, afinadíssimo e diferenciado vocal. Tão puro e “clássico”, que lembra CHRISTIANE LEGRAND, dos “SWINGLES SINGERS”!
E o repertório, TIO SÉRGIO, como é?
Quase 80% STANDARDS ou CLÁSSICOS. O restante, músicas de beleza clara, situadas muito bem em contexto contemporâneo e nada óbvio.
Agora, TIERNEY além de cantar muito bem interpreta cada música de um jeito que você nunca ouviu. Estudou e recriou cada canção. Estão aí S’WONDERFUL, CHEEK TO CHEEK , I GET A KICK OUT OF YOU, SOFTLY, AS IN A MORNING SUNRISE e outras e mais outras, todas clássicas e imprescindíveis em um repertório de luxo, e impecavelmente jazzístico! O disco é criativo; artístico de verdade!
A banda ajuda – e como ajuda! Curiosamente, há dois baixistas. Um deles somente para solar ou pontuar o fraseado da moça. A gravação da TELARC? …Bem, é uma gravação da TELARC…
Passei a minha vida tentando conseguir alguma coisa do FRUUPP. Sem muito afinco, é verdade. As Bandas de ROCK PROGRESSIVO povoaram a minha cabeça, no início da década de 1970. Mas, era difícil até para ingleses e americanos conseguir certos discos.
Gravadoras pequenas, como VERTIGO, DERAM e, a DAWN nesse caso, tinham distribuição mais limitada. Enfim, recentemente consegui esse BOX caprichadinho em CDS, no formato de MINI LPS. Há encarte tipo poster, com informações aquém do mínimo, e algumas fotos. E só três bônus. Estão aqui “FUTURE LEGENDS”, 1973; “SEVEN SECRETS”, 1974; “THE PRINCE OF HEAVEN’S EYES”, 1974; e MODERN MASQUERADES, 1975.
O FRUUPP foi criado na IRLANDA DO NORTE, em 1971. e Como quase todo mundo, começaram fazendo covers até achar uma linguagem; desenvolver estilo e tentar a sorte no ultra congestionado mercado POP daqueles dias.
Tiveram a honra e chegaram a excursionar e abrir SHOWS para o GENESIS, YES e o QUEEN. Concorrentes tão sem grana quanto eles, mas já estabelecidos.
O grupo segue a tendência do PROGRESSIVO “SINFÔNICO”, mesmo com limitações na produção. Eles preferem o OBOÉ à FLAUTA; usam teclados, órgão, guitarra. E claro, cantam!
há um bom guitarrista, VINCENT McCUSKER, sem muita imaginação, fazendo algumas “passarinhadas e pipilações” em escalas ascendentes e descendentes, mas dando conta do recado. Ele serve como abre alas para discos agradáveis, coesos, feitos com algum esmero; que se tornaram CULTS e COLECIONÁVEIS, anos afora.
Ouvir o FRUUPP nos faz perceber que a influência na levada e na “dinâmica” da música é claramente do GENESIS. E também um quê do KING CRIMSON, nas partes mais lentas.
Há o bom gosto e jeito certo para, vez por outra, fundir um BLUES a uma sequência tipicamente PROGRESSIVA. A indícios da grande novidade da época, o JAZZ ROCK, que veio para o jogo.
Sim! O baixista e vocalista PETER FARRELLY; o baterista MARTIN FOYE, e o tecladista e sopros STEPHEN HOUSTON dão conta do recado.
Em aproximadamente 4 anos de vida, a banda conseguiu realizar 4 álbuns conceituais; recentemente descobriram e restauraram a fita de um disco ao vivo, gravado em 1975, cujo MASTER se perdeu em um incêndio! Será lançado.
Mas, como a sorte e o reviver das boas coisas têm sido uma constante, a REVISTA RECORD COLLECTOR fez matéria com os “velhos”, e os recolocou na ribalta. E ficamos sabendo que os 4 LPS originais valem 150 libras cada um; cerca de R$ 1.000,00. Porém, são difíceis de serem encontrados…. Então, a turma do ROCK PROGRESSIVO vai gostar desse BOX lançado pela ESOTERIC RECORDINGS, em 2019. Vale a pena conhecer. POSTEGEM ORIGINAL: 20/05/2022
ÓTIMA MISCELÂNEA PARA OS QUE GOSTAM DE MÚSICA PÓS-PUNK. A TURMA QUE ACHA CEMITÉRIOS APRAZÍVEIS PARQUES TEMÁTICOS; SE VESTE DE PRETO, OU SIMPLESMENTE CURTE OS RECÔNDITOS DA ALMA DO ROCK DOS ANOS1980/1990 – É O MEU CASO, MAS COM CERTA PARCIMÔNIA…
É BOX INGLÊS MUITO SIMPLES, COM TRÊS CDS E SEM LIVRETO, LANÇADO POR UM POOL DE GRAVADORAS SOB O NOME “DRESSED TO KILL”. É BEM GRAVADO E COM A NATA OBSCURA DOS PRIMÓRDIOS DO GÓTICO: RED LORRY YELLOW LORRY, LYDIA LUNCH, E 49 OUTROS DA MESMA QUADRA NO CEMITÉRIO.
É ALGO RARO E NADA CONVENCIONAL. E PARA MENINOS, MENINAS E ADJACÊNCIAS, QUE PERSCRUTAM ABISMOS QUE A MÚSICA OFERECE À ALMA.
NÃO É PARA TOCAR EM QUAISQUER FESTAS. É PESADO, LÚGUBRE. MAS, TAMBÉM PODE SERVIR DE TRILHA SONORA PARA COLETA DE SANGUE EM LABORATÓRIO. OU ACOMPANHAR COLONOSCOPIA…
AINDA ASSIM, É CULT ATÉ NO CREMATÓRIO! POSTAGEM ORIGINAL: 19/05/2018
SÃO INDICADAS AOS QUE GOSTAM DE MÚSICA PARA FAZER CAFUNÉ EM ESCORPIÕES. E SURGIDAS NO FUNDO DE ALMAS FORTES DAQUELES QUE SUPLANTARAM O PUNK. GENTE QUE APRECIA ARQUITETURA DE TÚMULOS E MAUSOLEUS; E ACHA VISITAR E CURTIR CEMITÉRIOS UM PASSATEMPO AGRADÁVEL. OU QUEM SABE SIMPLESMENTE PARA APRECIADORES DO ROCK MAIS LÚGUBRE, PESADO, E VÁRIOS PASSOS ALÉM DO CONVENCIONAL – É O MEU CASO: ADORO O SOM QUE ESSA TURMA PRODUZ!AQUI ESTÃO DUAS MISCELÂNEAS DUPLAS, COM ENCARTES APRESENTANDO AS MOÇAS E OS CARAS… FORAM PRODUZIDAS NA AMÉRICA, E LANÇADAS PELA GRAVADORA “CLEOPATRA”, EM 1993 E 1995: A MECA DO “DARK ROCK” E DO “GÓTICO” NOS EUA. ELAS TRAZEM UM RESUMO DO COFRE ESCURO: “FIELDS OF THE NEPHLIN”, “ALIEN SEX FIEND”, “ROSETTA STONE”, “CHRISTIAN DEATH”, E MAIS UNS 48 AMERICANOS E INGLESES QUE SE ESCONDIAM NAS TREVAS – E VÁRIOS DA FAMA. ..EU NÃO ME RESPONSABILIZO PELO CONFLITO DOMÉSTICO DECORRENTE DA AUDIÇÃO DESSES DISCOS. NÃO SÃO PARA CANDIDATOS A COROINHAS NA IGREJA. E NEM PARA OS QUE CURTEM AXÉ, SERTANEJO, ETC: A “SOFRÊNCIA” DOS CRIADORES E DO PÚBLICO ALVO É DE OUTRA NATUREZA E MÉTODO…É PRA GENTE QUE PODE ACHAR ARANHAS E LACRAIAS “PETS” FOFINHOS. PEOPLE QUE PREFERE UM “TERRÁRIO” A UMA CAMINHA PARA O GATINHO.DURMA-SE COM PICADAS COMO ESSAS!
Em agosto de 1962, uma conjunção astral exuberante definiu a história do POP/ROCK americano – e mundial, claro!
Os dois maiores e mais bem sucedidos grupos musicais da América daquele tempo, estrearam nas paradas nacionais. Tinham proximidades e diferenças entre si, e firmaram rivalidades na geopolítica da indústria cultural da época. Foram imensos e são históricos.
Os BEACH BOYS, da Califórnia, na costa oeste e americanos de classe média típicos, formavam com a juventude das praias, dos carros, das festas e do surf. Estrearam com “SURF SAFFARY”.
E os FOUR SEASONS, de Nova Jersey, na costa leste, eram descendentes de imigrantes italianos, e conviviam com os pobres, a Máfia, o frio, e a violência das ruas.
A música que faziam expressava alegrias, angústias, vivências e amores dos que saíram para ganhar a vida mais cedo. Foram lançados com SHERRY. E os SINGLES subsequentes todos atingiram o primeiro lugar nas paradas! Falavam para os americanos médios.
A frase perfeita de FRANK VALLI, um sujeito perspicaz e inteligente, cantor e figura central dos 4 SEASONS, sobre estilos e vivências, define o lugar de cada um: “THEY SURF, WE SUFFER”. Tradução literal para “Eles surfam , e nós sofremos!
Mas, havia confluências e semelhanças. Ambos tratavam a melodia e a beleza POP de suas músicas em estado da arte. Não há single feito pelos dois grupos que não nos façam dançar, ou marcar com os pés o que ouvimos. Animam qualquer festa!
São, ambos, inesquecíveis e gravaram um single juntos em 1984: “EAST MEETS WEST”. Rivais amigáveis, admiravam-se mutuamente, e disputavam quem fazia as melhores harmonias e vocais, no universo POP dos sixties e começo dos seventies.
Empatavam!
Havia a genialidade inconteste de BRIAN WILSON, com os BEACH BOYS. Mas, do outro lado, o gênio POP multifacetado de BOB GAUDIO, compositor e melodista SUPREMO, e a produção e algumas letras de primeira linha por BOB CREWE – que também os gravou em STEREO real, excelente captação, e sonoridade capaz de tirar a gente da poltrona!
Falo depois do vocal único e inigualado, de FRANKIE VALLI.
Vou concentrar essa postagem nos “JERSEY BOYS”.
“MIGUELZINHO” JACKSON, que chegou às paradas em 1969, quando as duas bandas já existiam em estado de grandeza e consagração absolutas, acabou ganhando o título promocional de “REI DO POP”, lá pelos 1990.
É discutível.
Um dos BOXES aqui postados, JERSEY BEAT, lançado pela gravadora RHINO, em 2007, com 3 CDS e 1 DVD, traz 67 SINGLES e 9 faixas esparsas em álbuns gravados por VALLI e os 4 SEASONS, entre 1962 E 1985.
E o BOX CLASSIC ALBUMS seleciona “APENAS” 18 LPS. Houve mais, muito mais. E a qualidade é excepcional!
VALLI está entre os precoces do POP. Já cantava desse jeito aos 14 anos. Com o tempo e esforço refinou e definiu a diferença entre o RHYTHM´N´BLUES, que escutava dos grupos de DOO-WOP tradicionais, e o feito dos 4 SEASONS: fecharam a intersecção entre o BEAT e o DOO-WOP.
E FRANKIE VALLI trouxe o FALSETO inigualável para o “LEAD VOCAL”. Dificílimo de fazer!. Ele ia do FALSETO ao TENOR.
Ele e ELLA FITZGERALD tinham alcance vocal de três oitavas!
Se os BEACH BOYS e os BYRDS ganharam o status de ROCK em estado da arte, os dois somados não perfazem a quantidade de discos vendidos pelos 4 SEASONS!
Em 1974, já eram mais de 80 milhões! Informação confirmada! Fecharam o MADISON SQUARE GARDEN com lotação total 8 ( oito ) VEZES!. Hoje, na era dos CDS, o cálculo é de 175 milhões de álbuns nos dois formatos, CD / LP, pelo mundo inteiro, fora os incontáveis SINGLES e “STREAMINGS”.
Os FOUR SEASONS são um dos reis das rádios que tocam oldies.”SHERRY”, “WALK LIKE A MAN”, “GREASY”, ” I GOT YOU UNDER MY SKIN”, “CAN´T TAKE MY EYES OF YOU, para lembrar de poucas, bem poucas…
E FRANK VALLI veio do POP, passou pela DISCO, e sua carreira como cantor sempre foi exuberante. Fazia, até recentemente, 100 shows por ano. Está com 88!
Os 4 SEASONS E VALLI estão no HALL OF FAME DO ROCK, desde 1990. E o início de suas carreiras foi descrito em “JERSEY BOYS”, sucesso de bilheteria visto por aqui, também.
O filme foi desenvolvido a partir de um MUSICAL da BROADWAY, de 2005, dirigido por um amante e colecionador de jazz, CLINT EASTWOOD! Mais de 20 milhões de pessoas assistiram!!!!
Vocês perguntarão o que fazem os BEE-GEES e o SIMPLY RED, por aqui. Fácil: o falseto de BARRY GIBB e o alcance de voz do excelente MICK HUCKNALL – dois fãs, e talvez herdeiros artísticos de FRANKIE VALLI – artista quase impossível de ser imitado…Os colecionadores precisam saber que os 4 SEASONS fizeram um disco “PSICODÉLICO”, em 1969, “THE GENUINE IMITATION OF LIFE GAZETTE”, curiosamente mais para o estilo inglês de fazer o PSYCH, do que para o americano!
BOB GAUDIO fez as músicas e, pasmem, JAKE HOLMES escreveu as letras! O disco custou caríssimo, e não fez sucesso. Estava além do estilo deles. Mas, é um CULT CLÁSSICO e vale a pena escutar.
Alguns perguntarão, mas quem é JAKE HOLMES, tio Sérgio?
Foi o cara de quem o LED ZEPPELIN surrupiou “DAZED and CONFUSED”, e teve de dar o crédito sob vara. Mexeram com alguém que tinha amigos e parceiros poderosos…
Agora, ouçam e julguem quem são os verdadeiros reis do POP!!! POSTAGEM ORIGINAL: 17/05/2020
NO FINAL DOS ANOS 1960, SURGIRAM NA INGLATERRA NA COLA DO “JOHN MAYALL’ S BLUESBREAKERS” E DO “SAVOY BROWN”, E NO MOVIMENTO EM DIREÇÃO AO BLUES, DIVERSAS BANDAS DE ÓTIMA QUALIDADE.
A “CLIMAX BLUES BAND” FOI UMA DELAS. CONCORRENDO DIRETAMENTE COM O “FLEETWOOD MAC”, PERCORREU DOS STANDARDS DO BLUES, PASSANDO POR TINGIMENTOS PSICODÉLICOS, ECOS DO PROGRESSIVO E DO HARD BLUES, E CHEGANDO AO SOUL E AO POP R&B DANÇÁVEL.
NO EPICENTRO ESTAVAM O EXCELENTE GUITARRISTA “PETE HAYCOCK” E “COLIN COOPER”, SAXOFONISTA COMPETENTE E CHEIO DE BALANÇO.
OS DISCOS QUE FIZERAM SÃO TODOS MUITO BONS. E O SHOW AO VIVO, “FM LIVE” , É UMA PAULEIRA BRAVA GRAVADA NO “ACADEMY OF MUSIC OF NEW YORK”, ONDE “LOU REED” GRAVOU SEUS DOIS PRIMEIROS ALBUNS AO VIVO: “ROCK AND ROLL ANIMAL”, E “LOU REED LIVE”, LÁ POR 1973/1974…
PROCUREM CONHECER, OUVIR E TER. OS DISCOS DA “CLIMAX BLUES BAND” VALEM CADA CENTAVO.
O NOME JÁ REVELA O CARISMA. AFINAL, ALGUÉM SE CHAMAVA COMO ELE?
PIANISTA GENIAL, TOCAVA CONTROLANDO O SILÊNCIO, INSTILANDO GOTAS DE NOTAS E ACORDES NO DECORRER DA MÚSICA.
ESCUTAR O SEU DISCO CLÁSSICO COM SONNY ROLLINS É PERCEBER UM SAX DE FRASEADO CURTO E CONTINUADO PONTUADO POR NOTAS ENCAIXADAS PELO PIANO DE MONK NA HARMONIA.
THELONIOUS MONK CRIOU UM JEITO DE TOCAR NÃO REPETIDO ATÉ HOJE.
MERECE POSTAGEM MAIOR, MAIS DETALHADA E ATENTA. PASSOU POR GRAVADORAS CULT COMO “BLUE NOTE” “PRESTIGE” E “COLUMBIA”. E SEUS DISCOS VÃO DO INSTIGANTE AO INIGUALÁVEL.
É MAIS QUE OBRIGATÓRIO. É MANDATORIO.
THELONIOUS MONK é de tal forma seminal que merece postagem única e mais bem estudada. Mas, não hoje.
Porém, SPHERE (Sim, é também parte do nome dele!!) tem características que ressaltam. MONK é outro grande operador do SILÊNCIO como integrante da música. Seu fraseado é curto e “duro”. O piano tocado quase nota por nota, com certa agressividade e força, emite sons sempre mais altos do que se espera da maioria dos jazzistas.
Eu acho THELONIOUS nada sutil. Ele toca usando muita dissonância e de maneira totalmente pessoal. É um GÊNIO da música, um estilista moderníssimo. Tudo fica bastante perceptível nas faixas solo. E muito evidente em sua fase na COLUMBIA RECORDS, (1962/1968), onde as gravações são de alto nível técnico e artístico, como sempre a hoje SONY MUSIC fez e faz.
THELONIOUS SPHERE MONK
O NOME JÁ REVELA O CARISMA. AFINAL, ALGUÉM SE CHAMAVA COMO ELE?
PIANISTA GENIAL, TOCAVA CONTROLANDO O SILÊNCIO, INSTILANDO GOTAS DE NOTAS E ACORDES NO DECORRER DA MÚSICA.
ESCUTAR O SEU DISCO CLÁSSICO COM SONNY ROLLINS É PERCEBER UM SAX DE FRASEADO CURTO E CONTINUADO PONTUADO POR NOTAS ENCAIXADAS PELO PIANO DE MONK NA HARMONIA.
THELONIOUS MONK CRIOU UM JEITO DE TOCAR NÃO REPETIDO ATÉ HOJE.
MERECE POSTAGEM MAIOR, MAIS DETALHADA E ATENTA. PASSOU POR GRAVADORAS CULT COMO “BLUE NOTE” “PRESTIGE” E “COLUMBIA”. E SEUS DISCOS VÃO DO INSTIGANTE AO INIGUALÁVEL.
É MAIS QUE OBRIGATÓRIO. É MANDATORIO.
THELONIOUS MONK é de tal forma seminal que merece postagem única e mais bem estudada. Mas, não hoje.
Porém, SPHERE (Sim, é também parte do nome dele!!) tem características que ressaltam. MONK é outro grande operador do SILÊNCIO como integrante da música. Seu fraseado é curto e “duro”. O piano tocado quase nota por nota, com certa agressividade e força, emite sons sempre mais altos do que se espera da maioria dos jazzistas.
Eu acho THELONIOUS nada sutil. Ele toca usando muita dissonância e de maneira totalmente pessoal. É um GÊNIO da música, um estilista moderníssimo. Tudo fica bastante perceptível nas faixas solo. E muito evidente em sua fase na COLUMBIA RECORDS, (1962/1968), onde as gravações são de alto nível técnico e artístico, como sempre a hoje SONY MUSIC fez e faz. POSTAGEM ORIGINAL: 23/04/2017