CRISTÓVÃO BUARQUE PARA PRESIDENTE DO BRASIL – 2017

SE TEMER CAÍSSE, ASSUMIRIA O RODRIGO MAIA COMO INTERINO COORDENANDO AS ELEIÇÕES INDIRETAS PARA TERMINAR O MANDATO.
BOM, NAQUELES DIAS O PROGRAMA “RODA VIVA”, NA TV. CULTURA, ENTREVISTOU CRISTÓVÃO BUARQUE, COGITADO PARA O CARGO, E O SENADOR FALOU QUE NÃO ACEITARIA, PORQUE SERIA POUCO TEMPO PARA GOVERNAR E TENTAR COLOCAR EM PRÁTICA SUAS IDEIAS. É UM HOMEM LÚCIDO DEMAIS!
QUEM SE INTERESSA POR POLÍTICA CONHECE O SENADOR BUARQUE:
ELE SUPEROU IDEOLOGIAS OPORTUNISTAS E IMOBILIZADORAS; É UM PROGRESSISTA DE VERDADE, QUE ARTICULA O MELHOR DAS PROPOSTAS SOCIAIS DA ESQUERDA COM O MAIS SOFISTICADO E AVANÇADO PENSAMENTO LIBERAL. É INIMIGO DE RÓTULOS E VERDADES PRONTAS – E INEFICAZES.
SENADOR CRISTÓVÃO QUER REFORMAS POLÍTICAS DE VERDADE, INVESTIMENTOS SOCIAIS COM GASTOS CONTROLADOS; E PROPÕE ESTADO EFICIENTE REPRESENTANDO UMA SOCIEDADE ONDE OS MÉRITOS SEJAM CONSIDERADOS, MAS COM REAIS OPORTUNIDADES PARA TODOS. E, CLARO, ELE VÊ A EDUCAÇÃO COMO INSTRUMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E A JUSTIÇA SOCIAL.
A SUA ENTREVISTA FOI, COMO SEMPRE, UM SHOW DE BOM SENSO E ARTICULAÇÃO INTELECTUAL. DISSE O TEMPO INTEIRO VERDADES LETAIS PARA OS CORPORATIVISTAS, ESTATISTAS, SANGUES-SUGAS DO ESTADO, EMPRESÁRIOS PREDATÓRIOS E INEFICIENTES, E PREGUIÇOSOS E CONFORMISTAS DE TODA ESPÉCIE.
COM TANTAS QUALIDADES POLÍTICAS E PESSOAIS, QUE NÃO SE PREOCUPEM OS CONSERVADORES E REACIONÁRIOS DA DIREITA, OU DA ESQUERDA. AS CHANCES DE “CRISTÓVÃO BUARQUE” SER ALGUM DIA ELEITO E GOVERNAR SÃO ÍNFIMAS. NÃO HÁ PERIGO PARA OS LULAS, BOÇALNAROS, E BOLSONARISTAS; AÉCIOS, CIROS, RANDOLFES E OS RETRÓGRADOS DE SEMPRE.
HOJE, TENHO MINHAS DÚVIDAS QUE MEREÇAMOS ALGUÉM COMO ELE!!!!
POSTAGEM ORIGINAL: 11/07/2017

A IMPERMANÊNCIA, OS CHATOS, E A LOUÇA PRA LAVAR!

Tio SÉRGIO ruminou com o cérebro bem de manhãzinha, e concluiu sobre as três leis fundamentais da vida. Um compêndio resumido e incontestável, que nos acompanha da maternidade ao túmulo; e até o Juízo Final – quando chegar.
Foi o BUDA quem sacou, sintetizou, e espalhou a primeira lei:
A IMPERMANÊNCIA das coisas, da natureza, dos homens, dos bichos, etc… é a “constante” na vida e na História… Tudo muda, se transforma, se desfigura, perece; e não há nada a fazer! Ela Impõe-se, e não importam supostas “perenidades” , notáveis ou não…
A segunda lei é a da “CHATEAÇÃO”. Decorre da vida em sociedade, e é imprescindível para o progresso, a produção, a produtividade e o controle de outros chatos. Ela fica mais evidente a cada hora, dia:
TODO MUNDO ENCHE O SACO DE TODO MUNDO! , constatou o PROFESSOR LEANDRO KARNAL em palestra nada chata…
TIO SÉRGIO batizou e trouxe a lei da CHATEAÇÃO para o seu compêndio universal, porque é verdade comprovada e indiscutível.
Não tem escapatória! O homem é um bicho gregário que se movimenta. Portanto, pratica certa violência, e causa desconforto pela sua intromissão nos espaços do alheio.
É Lei quase “natural”. Durante a vida, todo mundo vai se tornando pentelho e aperfeiçoando a performance… E vai ficando cada vez mais chato; expondo os próprios defeitos, arrogâncias, pretensões, e diversos repelentes acumulados, que atrapalham o resto da chatolândia na ópera bufa do dia a dia.
ROBERTO CAMPOS, avô do incômodo PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL, narra em seu livro de Memórias sobre um colega no ITAMARATI, descrito como um “Preciosista do Supérfluo”. O Cara trabalhava, escrevia, e se dedicava ao inútil e ao dispensável com linguagem pomposa e comportamento arrogante!
Traduzindo, era um chato de “galocha, capa e guarda-chuva”, como diziam meus pais e tios. E tá lotado de gente assim pelaí!
Então, lembrei do poema QUADRILHA, do CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE. E, chato que sou, roubatilhei a ideia, apliquei a Lei da IMPERMANÊNCIA, e cometi paráfrase:
“EFIGÊNIO chateava ROSAMUNDA, que chateava MENGÁLVIO, que chateava o LIMA, que jogava em todas as posições no SANTOS, e chateava time inteiro.
E a fila andou, até que FREDERICA, a chata com larica, descolou o J. FERNADES PINTO, um pentelho nada lindo, e foi chatear outra curriola…”
O chatos – todos nós – dominam o mundo, e transitam pentelhando, cobrando, mandando, atrapalhando, e também sendo úteis e necessários. Chatear o próximo é SINA e KARMA da humanidade, e justifica a existência da segunda Lei!
A terceira LEI combina a IMPERMANÊNCIA com a CHATEAÇÃO, e vaticina: NÃO IMPORTA O QUE SE FAÇA, “SEMPRE HAVERÁ LOUÇA PARA LAVAR!”
A cozinha nunca permanece pronta, e lavar louça é chateação atroz e perene!
No dia em que uma raquetada cósmica desviar algum asteroide, ou “pedregulho” imenso, pra cima desse planeta de chatos, destruindo os minhocoçus, as fábricas de pomadas para frieira, e tudo, tudo e todos mais, ainda pegará alguns chatos lavando a louça…
Agora chega! Já encheu!
POSTAGEM ORIGINAL: 12/07/2024

ZÉ RAMALHO & ROBERTINHO DO RECIFE – PORTAL DAS ENTIDADES

Noite insone dessas dei de cara com o vídeo dessa conjunção extraordinária entre ZÉ RAMALHO E ROBERTINHO DO RECIFE.
Ambos são casos a parte na cultura nacional. Profundamente brasileiros, porém ligados/soldados de muitas formas ao rock internacional.
Talvez o que os torne distintos de, por exemplo, “OS NOVOS BAIANOS”, seja a clara concepção que Baby, Moraes, Galvão, Pepeu e turma são antes de tudo MPB. O lado rock é incidental. Não basta ter guitarra e eletrificação dos instrumentos.
Os BAIANOS faziam música popular brasileira. E Rock é Rock e ponto! ZÉ e ROBERTINHO sabem perfeitamente os pontos de integração e completa distinção. Criaram a intersecção em rock de verdade.
ZÉ RAMALHO, para os que sabem dos escaninhos do pop brasileiro, é um dos autores de PAEBIRÚ, fantástico álbum folk-psicodélico com vestimenta nordestina. Talvez o disco mais raro colecionável do Brasil, com história trágica que o tornou internacionalmente cult.
Mas não basta ser raro; tem de ser bom. ROBERTO CARLOS e o LOUCO POR VOCÊ é, também, raríssimo – mas ruim….
Na filmagem das gravações vemos um ZÉ RAMALHO que é ouro puro e duro. Metal bruto. Durável? Cantando bem, com vozeirão entre o barítono e o baixo, extensão, intensidade e pique, contrastando a com sua atual frágil aparência de uma vida derretida em… viver!
Se a voz de DYLAN envelheceu sem gás; se WILLIE NELSON retumbou pra baixo; e o BRUCE SPRINGSTEEN nessa maturidade sorumbática e baixo-astral nos lega decepção; ZÉ RAMALHO impõe a voz e assume o rock com a naturalidade do veterano. E se mescla à sonoridade criada pela METALMANIA: 3 jovens + ROBERTINHO DO RECIFE, guitarrista imenso!
Senhoras, senhores e adjacências: o som resultante é ZÉ RAMALHO + HEAVY METAL+GÓTICO+FOLK DE MATIZES DIVERSOS. Há versões do MOTORHEAD e do OZZY, com a qualidade lírica de ZÉ RAMALHO! Barulhinho bom!
Acho que haverá repercussão desse disco feito pelos dois. Por via das certezas, postei abaixo. O restante que ouvi é, também, da melhor qualidade. Veja o vídeo no YOUTUBE.
Vou comprar esse disco!
POSTAGEM ORIGINAL: 10/07/2020Portal das Entidades - Zé Ramalho e Robertinho de Recife. Avôhai Music. 2019.

MARCOS VALLE & STACEY KENT – LIVE AT BIRDLAND

Se você prestar atenção, a melhor MÚSICA BRASILEIRA não é exótica, e nem “estranha” aos ouvidos de americanos, europeus, japoneses, e ao mundo influenciado pela CULTURA OCIDENTAL.
O MAINSTREAM da MÚSICA BRASILEIRA é totalmente integrado à sonoridade moderna internacional, mas sem perder nossas característica fundamentais, principalmente rítmicas.
Ao contrário, nossa música é de cara identificável com o BRASIL. De JOÃO GILBERTO, passando por TOM JOBIM, MARISA MONTE, MILTON NASCIMENTO, MARCOS VALLE e vastíssimo etc… são todos aceitáveis pelo gosto ocidental.
Este delicioso box com DVD, CD e um DVD documentário comprova nossa originalidade não exótica, cheia de BOSSA, RITMOS, HARMONIA, singrando do POP ao JAZZ.
MARCOS e STACEY acompanhados por banda excelente, ao vivo em um dos templos do JAZZ mundial, O BIRDLAND, em Nova York, confirma um artista brasileiro primoroso, comemorando 50 anos de carreira.
E STACEY KENT é uma das melhores e mais dedicadas cantoras da atualidade. STACEY tem belíssima voz, e é ótima intérprete porque estuda as músicas e as línguas em que foram originalmente escritas.
É canadense, e naturalmente conhece o inglês e o francês. Mas, fala e lê em português, espanhol e alemão. Não canta bobagens, porque entende. E, ótima intérprete, procura o significado profundo das letras e a construção técnica da música. É uma artista como pouquíssimas.
Procure este box. Já esteve em promoção e vale cada centavo pago e revertido em prazer e arte.

POSTAGEM ORIGINAL: 09/07/2019Nenhuma descrição de foto disponível.

O MOMENTO DERRADEIRO DE NOSSO QUERIDO BETÃO, NEIDE E DUAS MENINAS CHAMADAS TAÍS

Em um bairro antigo e sem atrativos, em local feio está o CEMITÉRIO DA QUARTA PARADA, o maior de SÃO PAULO.
Há um jardim feio e o tempo inteiro gente circulando nos velórios e na administração do cemitério.
E, fomos eu e meu irmão Ciro mais uma vez, entre tantas que por lá estivemos, cuidar do ritual soturno e inevitável para que tudo corresse bem na última HUMILHAÇÃO a que todos seremos submetidos um dia: VELÓRIO e ENTERRO, a fronteira final do ser enquanto por aqui está.
A impermanência é a regra número um da vida – o Buda tinha razão.
Foi o triste dia do nosso querido, inseparável amigo e primo BETÃO.
Cara legal, bem humorado, probo. Mais uma lacuna entre tantas na alma e convívio de todos. Deixou para nós a Olga, sua irmã, nossa prima e amiga. Está doendo, continuará doendo…
A lanchonete no cemitério é feia e desagradável; e as cadeiras velhas, desconfortáveis.
Como sempre, ficamos nas garrafas d`água, o artigo menos inseguro para ser consumido enquanto se aguarda para as providências finais.
Postadas do outro lado da morte elas nos receberam.
Primeiro NEIDE. Burocraticamente simpática e contida em sua máscara para poder aguentar um ambiente triste, deprimente e quase tenso. Ela nos atende sem conflitos e sem má vontade.
Eu e o Ciro somos hábeis no trato. Eu mais acostumado a esculpir sorriso em mármore, deixo pra lá as imperfeições inarredáveis de nossas burocracias, que nos fazem perder um tempo enorme por causa do ritmo inabalável do sub-desempenho.
Conseguimos que tudo transcorresse com alguma ligeireza…depois de quase quatro horas de espera.
Fomos encaminhados à primeira TAÍS.
Num local ermo, perigoso e lúgubre nas proximidades do cemitério, ela nos recebeu na clínica particular especializada em cuidar da THANATOSPRAXIA: o restauro e preparo do corpo para que esteja apresentável no velório – um trabalho necessário, mas horroroso de ser feito.
TAÍS é profissional, simpática, talvez bela, foi mais rápida e nos aliviou do desconforto de estarmos em lugar que nos trazia algum medo pelo isolamento e óbvia exposição para possível violência ou assalto. Prometeu que tudo correria bem. E correu.
Na volta para hospital, a primeira e até agradável surpresa: o RABECÃO chegou primeiro do que nós. Evitou mais um torneio de espera longa e conformada.
E a outra surpresa: a segunda TAÍS. Perto dos trinta anos, falando muito bem e com certa graça contida, TAÍS é a surpreendente operadora do RABECÃO.
Foi inevitável comentar de nossa surpresa, que ela disse estar acostumada, porque notória e cotidiana. E disse, “meio tétrico, não”. Eu respondi: “gótico, quase punk” – e ela concordou sorrindo. Muito eficiente, cuidou de tudo sozinha, e levou o querido BETÃO dali.
Melhor assim. As mulheres nos trazem ao mundo e são as mais indicadas para nos ajudarem a sair dele.
A nós, os sobreviventes, resta o convívio do passado e da memória. E a dolorosa e aguda percepção de que o presente a cada dia mais é preenchido com lágrimas. Somos luz e energia. O corpo inerte comprova isso.@Angela Paes de MoraesOlga GariniCiro de MoraesPaulo Vinicius Guilherme Britto de MoraesMaria Cristina Anacleto GariniAna Beatriz DiasVita Veiga DiasCesar GariniCristianeCristiane LemeThais LemeMaria José Garini FreitasAlcides FreitasEdison Batistella Jr
POSTAGEM ORIGINAL: 09/07/2018

MILES DAVIS – “THE COMPLETE IN A SILENT WAY SESSIONS” – 1969 – 3 CDS BOX SET – OUTRA VISÃO

VOU COMEÇAR PELO BOX. EM 2001, A “SONY MUSIC” FEZ UMA SÉRIE LIMITADA COLIGINDO AS SESSÕES DE GRAVAÇÃO COMPLETAS DOS VARIADOS E ENORMES DISCOS DE MILES, NO DECORRER DE SUA CARREIRA NA “COLUMBIA RECORDS”.
SÃO DIVERSOS BOXES FANTÁSTICOS. ESTE AQUI TEM ACABAMENTO MUITO BOM, MAS INFERIOR A OUTROS QUE POSSUO E, QUALQUER DIA, POSTO SEM GRANDES COMENTÁRIOS.
AS SESSÕES PARA “IN A SILENT WAYS” INICIARAM EM SETEMBRO DE 1968, E TERMINARAM EM FEVEREIRO DE 1969.
DE LÁ, FORAM RETIRADOS MATERIAIS, EM PARTE OU POR COPLETO, PARA CINCO LONG PLAYS: “FILLES DE KILLIMANJARO”, 1969; “IN A SILENT WAYS” 1969- COMPLETO; “WATER BABIES”, 1976; “CIRCLE IN THE ROUND”, 1979; E “DIRECTIONS, 1981.
A “COLUMBIA RECORDS” FEZ COM “MILES DAVIES” EXATAMENTE O QUE A “ATLANTIC RECORDS” FEZ COM JOHN COLTRANE: DE SESSÕES GRAVADAS EM SEGUIDA, NO INÍCIO DOS 1960, E EM POUCO ESPAÇO DE TEMPO, “EXARARAM” UNS NOVE “LONG PLAYS!!!”
O JAZZ, QUE NUNCA VENDEU MUITO, TORNOU MUITAS GRAVADORAS E ARTISTAS VIÁVEIS E RICOS, TECENDO POLÍTICAS DE REEDIÇÕES, JUNÇÕES E COMPILAÇÕES. SORTE A NOSSA E A DELES MAIS AINDA.
“IN A SILENT WAY” FOI O MEU PRIMEIRO CONTATO COM MILES, LÁ POR 1972/73, ACHO. CONSEGUI ESSE DISCO EM UM SEBO, E, NÃO SEI COMO, O ÁLBUM HAVIA SIDO DA TEATRÓLOGA “LEILAH ASSUMPÇÃO” – QUE CERTAMENTE O RECICLOU.
“MILES IS MILES AND MILES AWAY!” , EXPRESSÃO PERFEITA PARA DEFINIR O HOMEM DA “REVOLUÇÃO PERMANENTE”. IRONIZANDO, MAS PAREANDO COMPARAÇÕES, MILES FOI TEÓRICO E PRÁTICO DE MUTAÇÕES REVOLUCIONÁRIAS. FEZ NO JAZZ O QUE TROTSKY PREGAVA – E NÃO CONSEGUIU – COMO NECESSÁRIO PARA TRANSFORMAR AS SOCIEDADES DO CAPITALISMO AO SOCIALISMO. MAS ISSO É OUTRO PAPO…
ESTE É UM DISCO ATÍPICO NO PORTFÓLIO DE “MILES DAVIS”. HÁ QUEM O CONSIDERE UMA PORTA PARA A FUTURA “NEW AGE”. E É TOTALMENTE INTEGRADO AO MOMENTO EM QUE O “ROCK PROGRESSIVO” ESTAVA PARA SURGIR, E SEU CONTRAPONTO JAZZÍSTICO EXPLODIA, NA ÉPOCA BATIZADO COMO “JAZZ-ROCK”.
“IN SILENT WAY” É UM PRIMOR. SE VIAJARMOS POR ELE, É POSSÍVEL DEPREENDER MEMÓRIAS E FORMAS DE TOCAR DE OUTRAS FASES DE MILES: UM QUÊ NERVOSO DO “KIND OF BLUE”, UMA PITADA FREE DA FASE POSTERIOR, ATÉ ESCORRER PARA O NOVO ABSOLUTO QUE NO HORIZONTE SURGIA: A “FUSÃO JAZZÍSTICA COM O ROCK”.
A BANDA É INDIZÍVEL E CÓSMICA: COMETAS, METEOROS E ASTROS QUE PERMANECEM NA HISTÓRIA E NO PANTEÃO DOS DEUSES: “JOHN McLAUGHLIN”, “HERBIE HANCOCK”, “CHICK COREA”, “WAYNE SHORTER”, “DAVID HOLLAND”, “JOE ZAWINUL” E “TONY WILLIANS”. TODOS COMBINADOS, ORGANIZADOS, E LIDERADOS POR “MILES”.
O SOM É UM PARAÍSO EM LEVITAÇÃO; “ESPACIAL” E REFINADO; PARA DESVIAR ROQUEIROS DO BARULHO E JAZÓFILOS DA TRADIÇÃO. DEU O QUE FALAR, GEROU POLÊMICAS, MAS PERMANECE REFERÊNCIA ATÉ HOJE.
EM MINHA OPINIÃO, É AUDIÇÃO OBRIGATÓRIA PARA PASSAR DE ANO EM “ROCK”, E COMEÇAR A FREQUENTAR AS DELÍCIAS MAIS PERENES DO “JAZZ”.
É UMA DAS INFLUÊNCIAS MARCANTES NO MEU GOSTO MUSICAL.
POSTAGEM ORIGINAL: 07/07/2023
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