TÁ. BEBI! MAS A CULPA NÃO FOI MINHA!

 

TENHO COGITADO EM DISPENSAR UM DOS CARROS NO PRÓXIMO ANO. HÁ RAZÕES OBJETIVAS: TEMOS DOIS E SUBUTILIZADOS; E EU GOSTO DE UM BOTECO, DE COMER FORA, ANDAR “PELAÍ” , IR A RESTAURANTES E BARES SOZINHO E TOMAR ALGUMAS DIVERSAS VÁRIAS LENDO JORNAL, UM LIVRO, ESCREVENDO, PLANEJANDO PRÓXIMOS PASSOS … ESSAS COISAS. SÓ QUE SE DIRIGIR DÁ CADEIA…

MAS, HOJE FOI DIFERENTE.

VOCÊS SABEM: EU E ANGELA SOMOS JOVIAIS, MAS ESTAMOS ENVELHECENDO. EU SEI QUE A MAIORIA DE VOCÊS DEVE TER TIDO UM CHILIQUE COM ESSA FRASE – AH…. FALEM SÉRIO!!!! – MAS É UM FATO.

SEGUINDO NOSSA COREOGRAFIA, DOMINGO FOMOS PARA O NOSSO APTO NO GUARUJÁ, ONDE EFETIVAMENTE MORAMOS. E, NA SAÍDA, ANGELA TOMOU A CHAVE DO MEU CARRO PORQUE PRECISÁVAMOS PEGAR SABE-SE LÁ O QUÊ… ENTÃO… GUARDOU NA BOLSA ( ESSA CAVERNA PRÉ-HISTÓRICA QUE TODA MULHER USA…), MAS ESQUECEU E NÃO A DEVOLVEU PARA MIM!

RESULTADO? UM QUASE CAOS – QUASE, VAI; A VIDA DE VEIO NÃO É TÃO DRAMÁTICA ASSIM… – ERA DIA DE PAGAR CONTAS, IR A BANCOS, PERAMBULAR POR SEI LÁ QUANTOS LUGARES IMPRESCINDÍVEIS, MAS SEM CARRO AS DIFICULDADES FICAM ÓBVIAS…

CONCLUSÃO, FIZ O QUE PUDE E “POSTECIPEI” PARA ALÉM CARNAVAL O QUE FALTOU. E TUDO PERFEITO; PEGUEI O METRÔ, DESCI PRÓXIMO DE UM BAR QUE FREQUENTO, FIZ O ETERNO RITUAL ETÍLICO E… VIDA QUE SEGUE.

QUASE PERFEIÇÃO; MAS, TUDO TEM LIMITES, ATÉ AS MUITAS DIVERSAS VÁRIAS QUE TOMO COM ALGUMA REGULARIDADE…

DEVIDAMENTE PIMPÃO, TENTEI IR PARA CASA… NONADA, MANOS! PUTA CHUVA! E O VELHO AQUI SEM GUARDA-CHUVA, COMO SEMPRE… JORNADA SEM ESTRELAS, MAS DIGAMOS INSTRUTIVA:

MESMO QUE VOCÊ EVENTUALMENTE AJA COMO UM ESPERMA ENSANDECIDO, É SEMPRE CONVENIENTE PRECAVER-SE COM INSTRUMENTAL ADEQUADO À BASÓFIA. ATÉ PARA FAZER FEIJOADA É NECESSÁRIO APETRECHOS ADEQUADOS…

ENTENDERAM? EU, NÃO….
POSTAGEM ORIGINAL: 24/02/2017

MEMÓRIAS DE UMA CRIANÇA DISCIPLINADA NA MARRA

Quase fui um bem sucedido projeto de vagabundo.

Meu pai e minha mãe acabaram com o “protótipo” na base da “PEDAGOGIA LUSITANA” : castigos, broncas rugindo em minha cara, e algumas porradas. Fui regenerado pela tríplice terapia que descrevi.

A origem de tudo não foi o ROCK, mas o JOGO DE FUTEBOL DE BOTÕES! Entre os nove e os quinze anos eu fui fascinado pelo “game”!!! Descolei, fiz, dei um jeito e colecionei times.

Perdi a primeira série do, na época ginásio e hoje segundo grau, por causa disso.

E, pra cobrir meus pais de razão fui reprovado na terceira série devido ao futebol ( outra adoração! ).

Eu era grosso de dar raiva nos companheiros de time. Mas, tentei ao limite. Ultrapassei os limites.

Nesse ponto que houve a “INTERVENÇÃO FEDERAL” em minha vida. Fui marcado sob pressão por meus pais, e posto para trabalhar. Comecei como office boy, em um banco. E minhas notas na escola eram escrutinadas mensalmente.

Eu não tinha mais espaço para “jogar”, e nem “fazer” fora do penico.

Ainda bem!

Fui salvo pela determinação de minha mãe, e pela VOZ DE BAIXO/BARÍTONO trovejante de meu pai.

Uns dois anos depois entrou a Angela em minha vida. E adeus às ilusões. Com mulher na parada a regeneração é obrigatória. Ou dança.

Fui bom menino. E sou um bom velhão.
postagem original: 25/02/2022

O BRASIL E AS MÍDIAS QUE O ASSOLAM, 02/2014

Estou pensando em exterminar os pedreiros, pintores e o arquiteto que toma conta deles. Estou parado, com tudo pronto e muito tempo perdido, aguardando que esses profissionais confiabilíssimos cheguem às 9,30 horas da manhã. São 13,30!

Como fiquei travado e sem possibilidade de cuidar de outras coisas, aproveitei para ler e pensar sobre alguns comentários e postagens que todos nós recebemos.

Olhem, está se criando um contraposição de “ideias” que, à primeira vista parece muito salutar mas, de fato, é desinformação pura. As mídias ditas sociais e alternativas, tanto à esquerda como à direita, estão prestando um desserviço absurdo para o brasileiro, fomentando uma divisão artificial do Brasil forçando interpretações totalmente descabidas do real, juntando fatos mal checados e dando interpretações que só servem para o público alvo a que se destinam.

Vejam as manifestações em defesa de black blocs e outros manifestantes, que jamais cogitam que possam estar errados ou que eventualmente o governo possa estar certo, quando os combate. Peguem os dois moleques que dispararam o foguete, acidentalmente é provável. À esquerda são tidos como inocentes e coisa plantada pela polícia. Vejam, também, o que foi feito do Sérgio Cabral, governador do Rio, que tem defeitos evidentes, mas criou e implantou um plano de pacificação dos morros cariocas, que estava dando certo, mas foi totalmente sabotado pela bandidagem com ajuda dos manifestantes inocentes úteis, que o desmoralizaram. E, agora, como ficará?

Mas, à direita, a coisa não é muito melhor. Recebi postagem de uma pseudoreportagem feita pela hipotética revista chamada France Futebol, ou algo assim. É uma compilação de defeitos do Brasil, problemas que realmente existem, mas que seria impossível ser feita por um jornalista estrangeiro, com tantos dados coletados, citados a seco e sem qualquer interpretação mais funda. É claro que é armação. Quem conhece um pouco de jornalismo – e eu conheço não só por formação, mas por ser leitor, ouvinte e telespectador voraz, há quase 48 anos -, sabe que não é assim!

A guerra é tão forte que me fez defender o governo no PT – do qual sou adversário absoluto – , por discordar ideologicamente, em primeiro lugar e da forma de governar, que considero irresponsável, demagógica e ineficiente.

Mas, o jornalista caprichou: disse que somos todos corruptos – não somos, é óbvio, vários são; que ninguém aqui liga para política – nos EUA e na maioria dos países do mundo ninguém liga, também; que o Brasil quer um lugar no Conselho de Segurança do ONU, mas a França não deixa – bobagem, quem não “deixam” são os sete membros, mais a India e, principalmente, a Argentina e quase toda a América Latina, por uma questão de poder.

Escreveu, também, que as manifestações de rua de junho foram as maiores da história e os governos nem ligaram – bobagem, o impeachment do Collor, a campanha pelas diretas e até o povo na rua em 64 e 68, contra e a favor do golpe, foram maiores. Disseram que houve 2.000 feridos e 2.000 detidos. Bem, sem comentários… E que o Estado brasileiro gastou 400 milhões de euros em armamento para a polícia reprimir. Quá, como diz o pessoal de Patópolis… se houvesse toda essa grana em armamentos, não sobraria bandido e manifestante nesse vale de lágrimas.

Eu não sei como se joga o tal artigo para que todos leiam. Há zilhões de absurdos, distorções e etc… A quem isso serve?

O fato, pessoal é que a melhor mídia que temos ainda é a tradicional: os jornais, tvs e revistas que todos conhecemos. A cultura do blog, fomentada de lado a lado, é desinformativa, alienadora e diversionista. Jornalistas como a Miriam Leitão, o Willian Waack e o falecido Joelmir Beting, valem por quase tudo o que lemos por aí, principalmente nos alternativos. O jornalismo dos falsos diagnósticos, das falsas soluções e das falsas contestações é um problema sério para os dias que virão. Tenham cuidado, sejam maduros.
POSTAGEM ORIGINAL 26/02/2014

ENQUANTO ISSO EM PATÓPOLIS…, 2014

Vocês viram, ontem, a propaganda política do PSB, com o Eduardo Campos e a Marina Silva? Fantásticos!

A Marina nos brindou com cara, boca e jeito de missionária evangélica misturados à pregação ambientalista. Misto de Rousseau e Igreja Universal do Reino de Deus.

Sinceramente, num país que se pretende moderno é possível uma postura desta? Uma santa na Presidência da República exalando verdades moralistas em qualquer decisão que venha tomar? Que falácia, que mistificação, que criatura inadequada. Imaginem os casos de urgência tratados por uma purista? O dia-a-dia da polítca e da administração eivado por preconceitos, idealizações remotas e nojo moral dos que não concordam? Mulher por mulher na presidência, a Dilma é menos pior!

Mas, isto parece irrelevante, já que ela veio para fazer o bem…. A Marina Silva me lembra a Banda do Zé Pretinho do Jorge Benjor: mistura bumbo com violino e reveste o “arranjo” com um vácuo de ideias – tipo Lula do sexo feminino. Gente como a Marina tende a travar o progresso, ser inimiga do moderno, da urgência e do futuro. Falando sério, não precisamos de Marina Silva.

E o Eduardo Campos, heim? Bom, era neto do Miguel Arraes, conhecido por ser lacônico, um político carismático que falava pouco… um Lula ao contrário.

O Miguel Arraes e o Lula tinham algo em comum: nada a dizer, nítidos nulos. E o filho do Chico – oops, isto é pecado! – vai no mesmo caminho. Muito a falar e nada a dizer. Espero que aqui, em Patópolis, a patalhada fique atenta quando tiver de rechear as urnas. Quá, quá, pra vocês.
PUBLICADO EM 26/02/2014

BRASIL, INFLAÇÃO E UM ACASO TENEBROSO

FINAL DO GOVERNO DILMA – 2016

Vejam o que é a vida no Brasil. Tanto esforço, tanta briga, uma luta feroz de todo o povo brasileiro para superar a inflação e recolocar o país no caminho de um desenvolvimento mais ajustado, e caímos nas mãos de um governo, um partido, e principalmente uma governante, que se lixam para isso. O Brasil quebrou, completaremos no final desse governo criminoso mais dez anos de perdas; vinte anos jogados no lodo em menos de quarenta; de viagens rumo ao inferno, diagnósticos errados, de incompreensão de como funcionam as coisas no mundo.

O pai da Presidenta veio para o Brasil fugindo do comunismo na Bulgária. Deixou família por lá e fez outra por aqui. Sua filha Dilma representa tudo aquilo do qual ele fugiu – o que é muito comum em qualquer família e na relação pai e filhos. Se ele não tivesse vindo para o Brasil certamente estaríamos hoje e sempre bem melhores.

Pagamos muito caro pelo idealismo dos medíocres.

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BUDISTAS – DUAS HISTÓRIAS: MONJA COHEN, E O “NOSSO” MONJINHO.

Quando o meu dileto amigo JEAN YVES DE NEUFVILLE faleceu, anos atrás, fui comunicado por sua namorada de que ele seria CREMADO no CEMITÉRIO de VILA ALPINA, em São Paulo.

A morte do Jean, jornalista e crítico de música, me pegou de surpresa. Angela e eu ficamos desolados. ÉRAMOS AMIGOS de fazer CHURRASCO de MADRUGADA ouvindo CHARLIE PARKER, e conversar sobre as inúmeras voltas que a música dá. E a vida, também.

Jean não era religioso, que eu soubesse. Mas, sua ex-esposa e filhos eram BUDISTAS da linha ZEN.

A cerimônia foi conduzida pela MONJA COHEN. Personalidade marcante, carismática, de vida rica e experienciada ao máximo. Por motivos que, acho, somente ela sabe converteu-se e assumiu o zen-budismo integralmente. Buscou o caminho do meio e de algum jeito o encontrou em sua vida atribulada, terrena, explícita.

SUA FORÇA PESSOAL IMPRESSIONA; e a cerimônia antes da cremação foi de simplicidade exuberante. Efetiva, bela e reconfortante eu diria. Meu amigo partiu em paz.

Eu acredito em conversões autênticas por experiências pessoais ou religiosas radicais. Confio ser possível atingir profundidades ou amplitudes na alma, pelos que conseguem sair do cotidiano e adentrar por um mundo misterioso e mais rico. Achar outra vivência aflorada na pedra – que é a vida.

O BUDISMO É UMA SABEDORIA SUI-GENERIS.

Você chega a ele através de seu lado filosófico. Pelo aprendizado de que a impermanência de tudo é a regra básica da vida. E, também, a constatação de que todos sofrem: portanto, desenvolver a compaixão, conceito sofisticado, espécie de compreensão incondicional e não egoísta e não exclusivista, sobre as mazelas e misérias do outro independentemente da circunstância, é qualidade pessoal imprescindível de ser desenvolvida.

É luta árdua!

Para isso, é necessário buscar o caminho do “meio” pela meditação disciplinada e o despojamento.

Os que ultrapassam esta barreira, com o tempo percebem que o lado religioso do budismo se abre com seus ritos e mitos; verdades e “poderes”. “A long way” mais restrito, mais secreto, quase monástico.

Ser um budista de verdade é muito difícil! E o caminho fica longe…

Isso tudo para contar-lhes outra historinha recente, descrita por pessoas lúcidas, cultas e de minha absoluta confiança. Um grupo fechado que pratica e estuda o budismo da linha tibetana em alto nível – e muito além do rudimentar e filosófico, há mais de trinta anos.

Angela, minha mulher, participa desde o início e também testemunhou o fato.

São orientados por um LAMA butamês idoso, sábio, trabalhador incansável, e que vive no Brasil há mais de trinta anos:

O “MONGINHO”, como carinhosamente o tratam, ficou doente. Foi levado a um Hospital de primeira linha. Fizeram exames, constataram a necessidade de uma operação. A Shanga – comunidade budista – se cotizou para pagar as despesas.

Pois bem, dias depois retornou ao hospital para fazer novos exames pré-operatórios e deu-se o seguinte fato e diálogo:

MÉDICOS: ” Mas, o senhor não tem mais nada, sumiram os problemas nos exames de agora!!!”;

LAMA: “Eu não quero ser operado e coloquei tudo no lugar dentro de mim”, disse modestamente.

MÉDICOS: “Isso é um absurdo, não pode ocorrer, o senhor é médico?”

LAMA: “Não sou. Mas, eu ainda não quero morrer. Meditei e me tratei. Faço sempre…”

Eram três médicos, o mais “brasileiro” entre eles começou a rir e disse aos outros:

“Também acho impossível. Mas, a gente precisa estudar o caso” … Sei lá, todos somos prifissionais e já vimos coisas incríveis…Talvez não tanto quanto essa”.. e continuou:

“Mas, LAMA conta pra gente que história é esta de controlar a própria morte?

LAMA: “É assim: quando eu perceber que quero morrer, vou reunir os mais próximos e comunicar que entrarei em estado de meditação profunda e morrerei. Foi assim que aprendi e assim vou fazer. Mas, ainda vai demorar…”

Pra concluir, o LAMA continua trabalhando, rindo, e tranquilo em seus ninguém sabe ao certo quantos anos de idade. O que se sabe, e até já apareceu em filmes, é que essas coisas acontecem…

Eu dou fé. Conheço os que estavam lá. Mistérios da vida. Inclusive controlar a própria morte.
PUBLICAÇÃO REVISTA, 2023

ANTÔNIO JACINTHO GARINI – JORNALISTA

Os que estão mortos há muito tempo vão sumindo da visão que a memória preserva, esbranquiçando-se como se retornados à placenta – para antes de terem nascido. Tornam-se miragens resguardadas por um líquido que as transparecem, trêmulas, e cada vez mais sem detalhes. “Os mortos são ingratos, eles não nos abandonam “- escreveu o Fabrício Carpinejar, poeta contemporâneo, atuante e atual. Os mortos nos são gratos, nós não os abandonamos…sabemos todos que permanecem.

O Garini foi jornalista conhecido em São Paulo, homem vivido, culto e autodidata. Militou na imprensa do final dos anos 1940, eu acho, até o final dos setenta – tenho certeza. Era enérgico, leitor contumaz e boêmio assumido. Gostava da noite e, como alguns de nós, tinha atração intelectual pelo “wild side”, pela periferia, a vida dura dos humilhados e ofendidos, e a malandragem, que retratou em crônicas de jornal, na Última Hora, nos anos 50 e parte dos 60.
GARINI Cobriu a polícia, foi editor de jornalismo em rádio, principalmente. Era amigo do Jô Soares, do Ignácio de Loyola Brandão, do escritor João Antonio. E orientou o início de carreira do Fausto Silva e do Wanderley Nogueira, entre tantos outros. Foi se recriando como um dos cronistas radiofônicos mais escutados na cidade. E acabou nome de rua habitável no Jardim Imperador, em São Mateus, zona leste de São Paulo.

Tinha humor explícito, inteligente e mordaz. Tratava a mim e ao meu primo Betão como “Analfasérgio” e “Analfabeto”. Faz tempo, estava coberto de razão. Começou a ficar surdo; os irmãos alertaram e ele respondeu: “melhor; assim eu não preciso ouvir besteiras”. Um dia eu e o Betão “nos oferecemos” para sair com ele nas baladas da época. Pirralhos pentelhos e roqueiros que éramos, insistimos. A resposta: -“vocês têm grana para acompanhar?” – Quanto, Tonico? – “Sei, lá. Eu vou ao Gigetto encontrar uns amigos para jantar, e pedir um rabo de galo para começar: Vodca Wiborova com Carpano Punte e Més, italiano. “Ceis encaram?” – Não. Éramos um pouco mais que indigentes, com alguns trocados para tomar cerveja e olhe lá. Sem falar que menores de idade. ´

Cada macaco ficou em seu galho. O do Garini era bem mais em cima, na árvore.

Ele morreu relativamente cedo, em 1979, se não me engano. Tinha perto de 60 anos. Um câncer da pesada o abateu em pouco tempo. Quem cuidou dele, e da melhor forma possível, foi o Dr. Dráuzio Varella. Sua morte repercutiu. Sua arte ficou num livro de crônicas de rádio muito ouvidas, que ele escrevia diariamente, e o tema sempre era a cidade de São Paulo. Vendeu bem, naquele momento. Mas, o livro não refletiu quem ele era e o quanto ele sabia.
Fui honrado pela herança da boa biblioteca que deixou. Conservo muita coisa, e aprendi outras diversas zelando por patrimônio eclético e interessante.

Tudo considerado, provavelmente como a maioria de nós será, certp dia o TONICO foi parado pela blitz que o corpo promove. E, como a maioria de nós, quem sabe, achou que saiu antes do tempo regulamentar.

No entanto, como poucos de nós fez muito mais do que achou que tinha feito. Ele permanece em mim.

postagem original 22/02/2015

FOTO ANTIGA; VERY ANTIGA, 1968!

SOU EU O BAGULHÃO À ESQUERDA, MAGRO FEITO MINHA CARTEIRA. ESTOU COM OS MEUS AINDA HOJE AMIGOS SILVIO DEAN, À DIREITA; E JOÃO RAFAEL DI TOMASO, O JOÃOZINHO, À FRENTE. E, MAIS AO FUNDO À DIREITA, O CHU KAI TSUN, UM TAWIANÊS MUITO PRÓXIMO DA GENTE NAQUELES TEMPOS. E QUE FEZ A FOTO FOI O NAIEFF HAIDAR, ACHO!
EM 1968 ÉRAMOS TODOS INFLUENCIADOS PELA CULTURA HIPPIE. EU E O SILVIO JÁ ÉRAMOS FURIOSAMENTE ROCKERS! USÁVAMOS ROUPAS COLORIDAS E, QUEM PUDESSE – EU NÃO PODIA, POIS TRABALHAVA EM BANCO ULTRA-CONSERVADOR -, DEIXAVA O CABELO CRESCER.
BONS E INOCENTES TEMPOS PARA QUEM TINHA ENTRE OS 14 E 16 ANOS, E NÃO SE METIA EM POLÍTICA. UM ANO DEPOIS, E TUDO MUDOU. E PARA SEMPRE!!!!
SAUDADES DA UTOPIA DO POSSÍVEL, DE VIDA LIVRE E DESAFIADORA.
MAS, FOI TUDO DIFERENTE. E NÃO NECESSARIAMENTE PIOR!!!!
Postagem original: 18/02/2021

FOTO ANTIGA; VERY ANTIGA, 1968!

SOU EU O BAGULHÃO À ESQUERDA, MAGRO FEITO MINHA CARTEIRA; MEUS AINDA HOJE AMIGOS SILVIO, À DIREITA, E JOÃOZINHO À FRENTE. E, MAIS AO FUNDO À DIREITA, O CHU, UM TAWIANÊS MUITO PRÓXIMO DA GENTE NAQUELES TEMPOS.

EM 1968, ÉRAMOS TODOS INFLUENCIADOS PELA CULTURA HIPPIE. EU E SILVIO JÁ ÉRAMOS FURIOSAMENTE ROCKERS! USÁVAMOS ROUPAS COLORIDAS E, QUEM PUDESSE – EU NÃO PODIA, POIS TRABALHAVA EM BANCO ULTRA-CONSERVADOR -, DEIXAVA O CABELO CRESCER.

BONS E INOCENTES TEMPOS PARA QUEM TINHA ENTRE OS 14 E 16 ANOS, E NÃO SE METIA EM POLÍTICA. MAIS UNS TEMPOS E TUDO MUDOU. E PARA SEMPRE!!!!

SAUDADES DA UTOPIA DO POSSÍVEL, DE VIDA LIVRE E DESAFIADORA.

MAS, FOI TUDO DIFERENTE. E NÃO NECESSARIAMENTE PIOR!!!!

 

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