GENE CLARK E O FOLK TRANSCENDENTE

Certa vez, escrevi para o meu amigoLuiz Sérgio Do Espírito Santo “reclamando” não; “declamando” para ele o quanto são parecidas nossas coleções de discos de ROCK dos anos 1950, 1960 E 1970!
Luiz posta e eu sorrio redimido! É vice-versa com certeza! Eu nos CDs e ele – que invejidade! ( óoops… neologismo para mistura de inveja e saudade ) nos LPS , quase sempre edições originais!!!
Então, fizemos um pacto luminoso. A toda vez e por um tempo, que um ousar postar “quase plágios indecorosos”, o outro revida… Vai acabar em almoço! Assim que o bichinho arrogante, o PET COVID, a todos nós liberar.
Pra confirmar que só falamos de flores, o LUIZ mandou um míssil com GENE CLARK!!!
Ahhh, seu incauto! Lá vai um drone com minhas granadas letais!
Somos dois old boys BYRDMANIAXS! E GENE é afeto velho, irresolvido, saudoso! Pra quem não sabe, foi o vocalista dos BYRDS, nos primeiros discos. Um jeito de cantar único. Ele saiu pra solo, em 1966/1967. É cult, é cult, é cult, cult,cult… torço eu, feito o GALVÃO BUENO!
GENE CLARK oscilava dos extremos do FOLK-ROCK para o COUNTRY nem sempre ROCK, com bom gosto
inusual, algo melancólico e alternativo.
Compositor inspirado, melodista irrepreensível, cantor reverenciado e trans-geracional, produziu comparativamente pouco. Mas, quem ouve não esquece; procura, adere!
E você ralhará: po, tio Sérgio, trans-geracional? Cravo no sim! Ele está representado no colecionável “THIS MORTAL COIL”, projeto inglês de ROCK ALTERNATIVO, por seu cold moody , dark e depressivo jeito de cantar, lançado no final dos anos 1980.
GENE era um “ECLÉTICO SELETIVO” e repertório e parceiros. E gravou com os COUNTRY quase RAIZ “THE GOSDIN BROTHERS” e a PÓS PUNK e HEAVY SOUTHERN ROCK, CARLA OLSON!

Está por aqui tudo isso e muito mais! Faça o seguinte: procure o imortal GENE CLARK, que nos deixou há uns 30 anos e não pediu licença pra nenhum dos Sergios aqui…

POSTAGEM ORIGINAL: 28/06/2020
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MOD JAZZ – KENT / ACE RECORDS – 1960/1969COMPÊNDIO EM NOVE CDS DO QUE ROLAVA NOS CLUBES E BARES INGLESES

Vou começar diferente: você sabe discotecar? Preparar trilhas sonoras para uma festa ou reunião entre amigos?
É mais difícil do que parece. Eu vou dar umas sugestões.
“TIO SÉRGIO, você já foi D.J?”
Não, não fui.
Mas, nesses tempos dos CDS graváveis eu me diverti fazendo trilhas para amigos, reuniões, jantares com pouca gente, festinhas, essas coisas.
Selecionei músicas para tocar em casa e no carro. E presenteava aos mais íntimos, também! Acho que ficaram legais, adequados!
A minha receita é relativamente simples:
Há uma regra básica e vital. A festa nunca é para você; mas para todos, portanto:

1) Eu descobria mais ou menos o público alvo e o quê ele esperava;
2) Equilibrava seleção de música e artistas entre vários gêneros, que, supostamente, a média dos presentes iria gostar;
3) No set entrava “quase” de tudo. Eu não fazia demagogia ou populismo cedendo ao mau gosto. Mas, não deixava ninguém sentir-se excluído;
4) Tocava coisas que todos conhecem;
5) Escalava músicas que a turma “achava” que conhecia;
6) E, botava pra rolar artistas desconhecidos, mas conectados ao clima da festa. Entram as novidade – velhas ou novas – elas são imprescindíveis;
7) A regra intransponível: tudo tem de ter “ar de balanço”; de festa; e os pés não podem deixar de marcar o ritmo.
Costuma dar certo.

Eu sou fã de D.Js, para não dizer que os invejo!
Claro! Imagine aquele monte de discos e você, o déspota esclarecido ( ou ensandecido? ) , orientando o quê vai ser tocado ou selecionado, sob a batuta do seu gosto, timing e imaginação!
Fazer o mundo se divertir não tem preço ou poder que supere! Pôr a turma para dançar, então, é arte dificílima!
Todos já vimos um grande artista ou banda dominar o ambiente. É mágico; mas organizado por você é imperdível! Sensação de poder à parte – porque é responsabilidade traiçoeira -, é um espaço fantástico e muito divertido para atuar!
E, mais ainda para alguém que não sabe e nunca soube dançar: Eu, me, myself and I; prazer em conhecê-los!!!
E aí entra esta fantástica coleção de MOD JAZZ, da ACE / KENT RECORDS que, acho, completei.
São coletâneas do que rolava nos clubes onde jovens se reuniam, na Inglaterra, nos anos 1960!
Antecediam apresentações de gente como os ROLLING STONES, YARDBIRDS, GEORGIE FAME, GRAHAM BOND, BEATLES…, e quem mais vocês pensarem.
Era a antessala da festa. Singles e faixas de LPS com gente desconhecida, e outros famosos; mas todos focados em festa, dança, momentos lúdicos. Coadjuvantes para um altíssimo astral para beber, conversar, paquerar, e o que fosse!
Nesta coleção tem o que você imaginar e muito mais!
NINA SIMONE, JIMMY WHITERSPOON, SAMMY DAVIS JR, OTIS SPAN, T.BONE WALKER, JIMMY SMITH, RHITHM´N´BLUES, SOUL, ROCK, BLUES, B.B.KING, JOHN LEE HOOKER… Imagine americanos famosos ou não; ingleses em ascensão ou não; há gente de todo tipo.
É salada mista e colorida da melhor qualidade, variedade e sabor!
E a turma da ACE/KENT os juntou nesses nove CDS ( por enquanto?) e entre vários esparsos “pela aí”, feitos por outras gravadoras.
Não perca! Vale uns mandacarus e boa vontade para colecionar, ouvir, curtir, viajar, e vasto sei lá o quê!
Em uma das faixa, com o pianista OTIS SPAN, um BLUES fantástico, eu aposto a sua orelha para um picadinho à VAN GOGH, que era o JOHN MAYALL cantando! 

JOE COCKER – 1944/2014 – E AINDA NÃO REVISITADO –

JOHN ROBERT COCKER tinha talento natural, voz rouca e potente, diferenciada e personalíssima. Era cantor mais para o SOUL, o RHYTHM´N´BLUES e o FUNK. E menos para o BLUES.

Era um cantor emocional, derramado, mas não tão arrebatador como seus contemporâneos ERIC BURDON, VAN MORRISON e o menos conhecido, mas “terrivelmente perturbador”, TIM ROSE.

No festival de WOODSTOCK, em 1969, há pelo menos quatro performances espetaculares: TEN YEARS AFTER, com ALVIN LEE, o pai dos “atletas da guitarra”, em ” I´M GOING HOME’, aula de ROCK de quase dez minutos. Estava lá JIMI HENDRIX, se expondo ao mundo e, ao mesmo tempo, consolidando e transcendendo um novo jeito de tocar. E houve THE WHO, visceral, barulhento, sujo e arrepiante.

E, também JOE COCKER, expressivo e emoções explícitas à flor da epiderme, em performance eletrizante com “WITH A LITTLE HELP FORM MY FRIENDS” – canção dos BEATLES, de quem ele gravou algumas outras canções. Existe um BOX com 4 CDS onde tudo isso e mais ainda estão presentes.

COCKER teve carreira longa, quase 50 anos, mas irregular. A discografia é contínua, mas inconsistente. Fez 22 álbuns de estúdio, 9 ao vivo, deixou 14 compilações, e 68 SINGLES.

Em seu disco de estreia, ‘WITH A LITTLE HELP FROM MY FRIENDS”, 1969, juntou-se banda estelar, com JIMMY PAGE, na guitarra, e STEVIE WINWOOD, nos teclados, todos já famosos, e em ascensão.

JOE COCKER se apresentou no Brasil pela primeira vez, em 1972. Ele e banda tocaram em São Paulo, no ginásio da Portuguesa de Desportos. Mas, as críticas foram muito ruins. Na linguagem da época, “ele estava devagar, quase parando”.

Seus melhores discos são os três primeiros, entre 1969 e 1971, base de seu extenso, mas nem sempre convincente repertório.

O seu vibrante show ao vivo de 1991, “JOE COCKER LIVE”, lançado em disco com bastante sucesso, é bem produzido, cheio de balanço, e destaca o bom trabalho da banda.

Ali, COCKER repassou a carreira e os seus predicados, e talvez ainda seja a melhor sugestão para quem quiser conhecê-lo.

No decorrer do tempo, ele conseguiu alguns HITS, e manteve-se em atividade.

JOE COCKER era um grande cantor? Tenho minhas dúvidas. Mas, seja como for, era um intérprete inconfundível e se tornou um ícone.

Ele foi substituído, no estilo, pelo também britânico SEAL; mais jovem, moderno e ótimo cantor de SOUL e BLACK MUSIC em geral.

A obra de JOE COCKER ainda não foi posta à prova. Mas, com o tempo, ficará mais claro o quanto de seu talento natural foi realmente lapidado.

Curiosamente, mais de dez anos transcorreram desde a morte de JOE COCKER, e ainda não houve um projeto de relançamento mais amplos de sua discografia. Não há coletânea mais ampla, e nem um BOX para uma compreensão melhor do que ele deixou.

Não é bom sinal.

24 de dez de 2014 02:15

A VANGUARDA PAULISTANA DE “ONTEM”? – HOJE, PÔ!

 

Fala sério, Tio Sérgio! Se é VANGUARDA não pode ser de ontem, tem de ter uma certa perenidade peripatética, pô!

Seria?

É argumento possível que nem tudo se pereniza, e o que foi significativo ontem não necessariamente se derramou sobre os dias de hoje, ou terá relevância no futuro.

Tá; mas se é bom, se permeou o tempo com significados, é muito provável que tenha deixado rastros e raízes.

Falo aqui da chamada VANGUARDA que se instalou e se expressou no TEATRO LIRA PAULISTANA, nos 1980, em São Paulo. E de lá teceu artes, criou portas, que se abriram, lógico…e deram, entre outras coisas, nesse disco, décadas depois.

Estou comentando isso, porque no mix bêbado da trilha sonora que está rolando, hoje, há um CD GRAVADO AO VIVO, no SESC POMPEIA, também em SAMPA.

São três artistas de VANGUARDA: ARRIGO BARNABÉ, LUIZ TATIT e LÍVIA NESTROVSKI, com e o nome do disco é instigante “DO NADA MAIS A ALGO ALÉM”:

A frase é bem paulistana, e está em ANO BOM, canção emocionante que talvez deva ser interpretada como alento para sofridos quase conformados; e que encontram, de repente, a oportunidade para voltar a perscrutar a hipótese de ser feliz com alguém.

É canção de amor não linear.

Aliás, como é todo ato que expresse um afeto motivador para se construir um relacionamento emocional significativo; e talvez uma situação para amar; ou mesmo o amor.

Papo de urubu?

Pode ser. Mas, é melhor do que papo de Urutu, aquele veículo blindado que o Brasil produzia…

A maioria das letras no disco são de TATIT; E a maior parte das música são de ARRIGO.

E, ambos, apesar de coetâneos e contemporâneos, nunca haviam composto juntos. Há, também, parcerias com NÁ OZZETI e ZECA BALEIRO;

E JOSÉ MIGUEL WISNIK – que também escreveu o texto de apresentação, com a precisão sofisticada de sempre. Uma aula de como “ver” e “ler” o que as músicas nos mostram.

O disco, claro, é musicalmente belíssimo!

Estão nele, os vários arranjos de ARRIGO BARNABÉ, que também empresta sua “VOZ algo BLUESY meso pós PUNK”, como as intervenções de ELVIS COSTELLO, em discos “melhores” do que a voz dele permite, dando um sabor entre o convergente e o destoante no projeto.

E há LÍVIA NESTROVSKI, e seu cantar dinâmico, preciso, em clara e linda voz; e o canto correto e interpretação sensível de TATIT.

Todos juntos acompanhados por músicos como o guitarrista MÁRIO MANGA; o cantor RENATO BRAS; o baterista EDU RIBEIRO e o pianista PAULO BRAGA. Gente acostumada com a música de vanguarda…

Tudo considerado, ficou bom; muito bom!

Mas, se quiser compreensão imediata, mensagens diretas e simples, emolduradas por arranjos óbvios e decifráveis no ato, o disco não é para você.

Essa verborragia toda que depus, a mim parece definir um jeito paulistano de se expressar. Eu falo demais; sempre buscando dizer com o máximo de precisão o que penso, sinto ou percebo.

A maioria das pessoas que conheço também fala demais!

E nesse disco também se fala demais!

Agora, por que essa turma tão encastelada veio parar aqui nesse texto? É o contexto? talvez pretexto?

Foi principalmente por causa de uma estrofe, na música BABEL:

“Ser humano é tudo igual;

É bom, mas é falho;

Ser humano é cerebral;

Cerebral, o caralho!”

Nítido e verdadeiro!

LORD SUTCH & HEAVY FRIENDS – 1970

 

DISCO DE FAMA CICLOTÍMICA FOI TIDO, NO DECORRER DOS TEMPOS, COMO ESPETACULAR, MEDÍOCRE, EXTEMPORÂNEO E ATÉ CAÇA – NÍQUEL EM FAVOR DE UM ARTISTA MEDÍOCRE: O INACREDITÁVEL LORD SUTCH!

O LORD FOI UM ROCKER INGLÊS DE SEGUNDO TIME QUE REUNIU, NO INÍCIO DOS ANOS 1970, A NATA DE CRAQUES PARA FAZER UM ROCK NÃO HARD, NÃO METAL, E OBVIAMENTE A LÉGUAS DO PROGRESSIVO, EM DOIS LPS. ANTOLÓGICOS E COLECIONÁVEIS.

NO DISCO DA FOTO, JEFF BECK E JIMMY PAGE TÊM DUAS PARCERIAS ESPETACULARES AUXILIADOS POR NOEL REDDING, JOHN BOHNAN E NICKY HOPKINS.

EM QUASE TODAS AS FAIXAS PAGE BRILHA E ARREBENTA.

O PROBLEMA – SE HOUVER – É O LORD. ABAIXO DO NÍVEL DA BANDA, MAS GARANTINDO PERFORMANCE MARCANTE E INESQUECÍVEL, O QUE AJUDOU A TORNAR O DISCO CULT, ÚNICO E IMPRESCINDÍVEL.

ESTÁ ENTRE OS MEUS DEZ PREFERIDOS EM TODOS OS TEMPOS E ESTILOS. É FORA DE SÉRIE, ROCK DE PRIMEIRA LINHA FEITO COM MÚSICOS NO AUGE DA FORMA TÉCNICA E ARTÍSTICA.

HOJE, A AVALIAÇÃO CRÍTICA ESTÁ ENTRE 4 E 5 ESTRELAS. EU DOU SEIS!

ESTA EDIÇÃO ESTÁ, HOJE, COM MEU AMIGO@Pierre Mignac

TIO SÉRGIO RECOMENDA!

SOFT MACHINE 4 – ENTRE O FREE, O FUSION JAZZ E O ROCK PROGRESSIVO.

 

Sempre algumas palavras! Este é o disco que me tirou do sério. Começou por um erro:

No Início dos anos 1970, por algum motivo que não sei bem qual – provavelmente cabular aulas – acabei indo a um “SALÃO DO AUTOMÓVEL”, em São Paulo.

Tinha nada a fazer por lá. Não me interesso por máquinas no sentido em que os engenheiros e a maioria gosta. Não levo o meu carro para lavar e jamais lavei eu mesmo um automóvel.

Gosto deles pelo conforto e necessidade, e eles sempre me atenderam. Trabalhei muito visitando clientes e imóveis. O carro era e sempre foi necessário. Eu não o desprezo. Mas, estou longe de achar um objeto interessante. Não é meu cálice de Vodka, nem minha xícara de chá…

Por volta 1972, eu andava em trânsito do ROCK CLÁSSICO mais convencional para o ROCK PROGRESSIVO. E, na medida do acessível, lia revistas buscando hipóteses, novidades. Sempre foi difícil conseguir discos por aqui.

Mas, naquele evento, de repente uma bailarina fez uma dança-performance na frente de um carro .Qual? Nem desconfio – a música era toda vanguarda, e obviamente ritmada. E, por algum mistério insondável achei que fosse o “SOFT MACHINE”.

Não era: tocou e ela dançou PINK FLOYD, uma faixa instrumental do Long Play “MORE”, de 1969, “THE MAIN THEME”. Totalmente viagem, PSICODELIA + WORLD MUSIC! Deslumbrante! Soube uns dois anos depois. E gosto até hoje, também!

Seja como for, no dia do salário mais próximo fui ao MUSEU DO DISCO – loja ícone da época – e dei de cara com o “SOFT MACHINE 4”.

Comprei. Ouvi. Estranhei. Gostei? Não sei…

Ouvi novamente, em seguida outra vez; depois diversas, e forever and ever. Ever!

O disco é um tanto indescritível. Eu acho um arco-íris sonoro, que vai do FREE JAZZ à FUSION fazendo concessões, lá e cá, ao ROCK PROGRESSIVO. É disco esquisito no repertório de uma banda excêntrica. Escutem e opinem.

Certo dia, toquei o álbum para dois tios meus, já falecidos, e músicos profissionais da OSESP.

Um deles, ABRAMO GARINI, o mais aberto e até vanguardista, gostou. O outro, JULIANO GARINI, conservador, achou esquisito, e a linha do contrabaixo monótona. Eu, roqueiro barulhento, fiquei e continuo em transe há meio século!

Seja como for, nos está em minha vida, em local nobre da discoteca.

Vejam lá.

Pensando bem, comprem um e desfrutem, porque é sensacional – e, se “desbundarem”, como se dizia nos anos setenta, rebundem!!!!!!!

JEFF BECK GROUP – ROUGH AND READY – EPIC – 1971

PARA MIM, JEFF BECK ULTRAPASSOU HENDRIX HÁ TEMPOS. É GOSTO E OPINIÃO.

MEU GRANDE AMIGO Sergio Cardoso , SINALIZOU QUE NÃO HÁ DISPUTA ENTRE “MICHELANGELO” E “DA VINCI”, O QUE É PERFEITO, E APLICÁVEL A OUTROS GÊNIOS…

ESTE É UM DOS ÁLBUNS QUE MAIS GOSTO EM MEIO A TODOS QUE TENHO E APRECIO! É IMPECÁVEL. E O MEU PREDILETO NA DISCOGRAFIA DELE.

BECK E BANDA CONCEBERAM OBRA MODERNÍSSIMA NA INTERSECÇÃO DO RHYTHM’N’ BLUES E A SOUL MUSIC, NA CURVA “TABORELLO” ENTRE OS ESTILOS DAS GRAVADORAS MOTOWN” E “STAX”.

MAS, É HARD ROCK, COM PITADAS DE JAZZ E PROGRESSIVO LIGHT, COMO A TENDÊNCIA DAQUELES TEMPOS ORIENTAVA.

E, TUDO CONSIDERADO EM RESUMO ABRANGENTE, “ROUGHS AND READY” É “FUSION” DA MELHOR CEPA E QUALIDADE.

O DISCO TRAZ JEFF BECK ACIMA DO ÓBVIO O TEMPO INTEIRO. É CHEIO DE FUNK E ENERGIA; É DANÇÁVEL; E PARA CURTIR EM ALTO NÍVEL!

E, ACREDITE, NÃO É POUCO: SOU FÃ DO BECK DESDE 1967, TALVEZ A PRIMEIRA VEZ QUE O ESCUTEI. E QUANDO DECIDI QUE OS YARDBIRDS, ATÉ HOJE, SÃO A BANDA “BEAT” QUE MAIS GOSTO, DAQUELES TEMPOS LOTADOS DE CONCORRÊNCIA NOTÁVEL.

HÁ NO DISCO UMA FAIXA INSTRUMENTAL, “MAX’S TUNES”, QUE NA PRIMEIRA EDIÇÃO, NO LP ORIGINAL SAIU COM O BELO NOME DE “RHAYNES PARK BLUES”.

É UMA DAS MÚSICAS DA MINHA VIDA EM QUAISQUER GÊNEROS. É FUSION JAZZÍSTICA MODERNA NO SENTIDO AMPLO, QUE PODERIA TER SIDO CONCEBIDA NA CULT GRAVADORA “E.C.M”.

E, TENHO CERTEZA, INFLUENCIOU O ESTILO DE PAT METHENY. DEFINITIVAMENTE.

IMPERDÍVEL.

Todas as reações:

1Claudio Finzi Foá

STEVE WINWOOD – SUPERDOTADO EM MÚSICA!

Por volta de 1972, foi lançado pela UNITED ARTISTS (UA) americana lançou  álbum duplo magnífico, com a retrospectiva da carreira de STEVE até aquele momento.STEVE é um superdotado precoce. Iniciou a carreira com 14 anos. Era voz e órgão do SPENCER DAVIS GROUP, e tocava em boates de STREAP TEASE, atrás das cortinas para não ver as moças trabalhando…

Aos 18 anos STEVE já era um sucesso e um mito!

O álbum duplo iniciava com os sucessos do SPENCER DAVIS GROUP (1964 – 1966); passava pelo excepcional PSICH/PROG/FUSION TRAFFIC (1967 – 1974).

Claro, há o BLIND FAITH (1969), o primeiro SUPERGRUPO do ROCK, que durou apenas dois meses! Afinal, unir ERIC CLAPTON, o baterista GINGER BAKER e o baixista RICK GRETSCH, todos astros e no auge, justifica o ÍCONE POP supremo que este único disco gravado se tornou!

Há, também, faixas esparsas e raras, como ERIC CLAPTON & THE POWERHOUSE (1966); algumas com JOHN MAYALL, CLAPTON e vários outros parceiros.

O nome do álbum era WINWOOD. Excepcional desde a concepção gráfica, com ótimo texto e o luxo merecido para um astro em ascensão.

Como todo colecionador sabe, essas coisas sempre foram bastante caras. Na época, eu e o SILVIO DEAN, um amigo eterno, colecionávamos em conjunto, mas cada um era dono do que comprasse…

Cheguei certo sábado com o disco para ouvir na casa de outro amigo, o FRED FRANCO JR! Houve uma explosão atômica subterrânea! “Pô, meu; tanta coisa melhor e você compra isso? A gente já tem grande parte do material…”

Porém, com o tempo, o álbum virou paixão geral e circulou muito entre nós.

Certa vez, perguntaram ao ED MOTTA qual grande artista não fazia discos a altura de seu talento?

Resposta na lata: STEVE WINWOOD!

Pois, sim! Sempre talentoso, talvez tenha atingido seu auge muito cedo. Depois, fez carreira um tanto errática, mas com picos eventuais, como em 1986, com o excelente disco de R&B ” BACK IN THE HGH LIFE”, um dos hits daquele ano difícil, aqui no Brasil.

E, claro, jamais se pode esquecer que STEVE WINWOOD é um dos superdotados da música, e toca com Deus e o mundo, sempre e talvez até o final de seu tempo…

Nessa postagem há uma excelente e muito abrangente coletânea com 4 CDS, lançada em 1995. Todas as bandas e fases de WINWOOD estão representadas.

Sua carreira solo tem vários hits, que frequentam rádios FM e o STREAMING. Mas, ele sempre foi um cara tristonho e algo sem graça. Talvez reflexo de uma infância que jamais desfrutou…

STEVE WINWOOD o tempo inteiro nos deixa a sensação de incompletude, de que falta alguma coisa; está ausente um quê de inspiração que transcenda a lenda e atinja o satisfatório enquanto arte…

Há nessa postagem um CD duplo, abrangendo 3 discos de ROCK PROGRESSIVO. O projeto GO, de 1976, do percursionista japonês STOMU YAMASHITA, com os teclados e vocal de de WINWOOD. Participa, também, MICHAEL SCHIRIEVE, percussionista do SANTANA.

O primeiro CD é muito bonito melodicamente. O segundo, chama-se “GO – LIVE FROM PARIS” , e a eles se juntaram os guitarristas PAT THRALL e AL DiMEOLA, e o tecladista alemão KLAUS SCHULZE. Está aí, também, o terceiro disco de STOMU, o “GO TWO”, já sem STEVE WINWOOD.

Talvez o mais inusitado seja o ÁLBUM AIYE – KETA, DE 1973, com um trio chamado THE THIRD WORLD. Disco de inspiração totalmente africana, e muito fora do que STEVE alguma vez tenha feito!

Aliás, a tendência de WINWOOD reforçar demais a percussão a mim não agrada. Acho um tanto “fake”; forçado. Mas, é isso que ele tem feito muito.

STEVE e ERIC CLAPTON são parceiros desde os anos 1960, e juntaram os talentos para uma espécie de revival do BLIND FAITH, por volta de 2014. Foi um sucesso! Há CD e DVD disponíveis.

Além de tecladista STEVE é um guitarrista diferenciado, e, claro, excelente cantor. Tem voz marcante, imediatamente identificavel; É um herdeiro direto de RAY CHARLES!

Quem sabe, no correr dos tempos, o conjunto de sua obra, principalmente dos últimos 40 anos ( uau!!!! ) estabeleça o artista excepcional que ele é.

Esperar para ver e ouvir. Sempre!

 

 

“MAICONDIAKSON ( o popular MIGUELZINHO JACKSON ) e do RODESTRUDE” .

 

 

Certa vez, alguém perguntou se tenho discos do  Do ROD eu tenho. Do MICHAEL só faixas em miscelâneas.

Aqui, parte dos discos das melhores fases dele. Com JEFF BECK GROUP, FACES e os três primeiros discos solo – quando começou a subir no mundo pop.

De bônus uma curiosa coletânea de SINGLES de meados dos anos 1960, com a participação de LONG JOHN BALDRY ( batizou o JOHN para o ELTON que todos sabemos ). Está ali PETER BARDENS , o fundador de CAMEL, a cantora inglesa JULIE DRISCOL, depois TIPPET, e outros. Há, inclusive , coisas com orquestra no estilo WALKER BROTHERS!!!

Também na foto um show ao vivo, de 1964, com o STEAMPACKET – grupo efêmero onde estavam o tecladista BRIAN AUGER, JULIE DRISCOL e o blues singer BALDRY, todos parte da futura nata do BLUES/JAZZ da cena londrina .

Para mim, STEWART deixou de ser artista interessante por volta de 1975. Tornou-se POP no limite do dispensável.

Fujam de seus discos de STANDARDS DE JAZZ e da grande música americana, lançados na década de 1990. São abomináveis! !!!!

METAMORFOSES DO BARULHO BRANCO. O ROCK PESADO AMERICANO EM TRANSIÇÃO: 1967/1971

A HISTÓRIA DO ROCK ALÉM DE IMENSO QUEBRA-CABEÇAS, É MUITO SEMELHANTE A UM JOGO DE DOMINÓ ABASTECIDO COM BEM MAIS PEDRAS, PONTOS BRANCOS OU ESPAÇOS
OBSERVE:
NO DOMINÓ CADA PARTICIPANTE VAI CONSTRUINDO UMA LINHA DE JOGO ALEATORIAMENTE, BASEADA NAS 28 PEÇAS QUE ADQUIRE NA MESA, OU TEM NA MÃO.
ESSA CONSTRUÇÃO É SEMPRE SEQUENTE À OUTRA PEDRA JÁ COLOCADA POR QUALQUER JOGADOR.
OU SEJA, AS LINHAS DE JOGO VÃO PARA DIREÇÕES DIFERENTES, ÀS VEZES SE CRUZAM, OU CRIAM DIVERSAS RAÍZES PARA OUTRAS JOGADAS.
É SEMELHANTE À HISTÓRIA DE QUAISQUER INVENÇÕES, OU ARTES.
NA MÚSICA OS ARTISTAS SE BASEIAM EM OUTROS, CRIAM EM VÁRIAS DIREÇÕES, CHEGAM A RESULTADOS DIVERSOS, QUE GERAM CAMINHOS PARA POSSÍVEIS OUTRAS CRIAÇÕES.
QUER DIZER, FORMAM-SE MISCELÂNEAS INTERMINÁVEIS, E NINGUÉM SABE AO CERTO A ORIGEM E O QUE INFLUENCIARÃO FUTURAMENTE…
IMITA AS RELAÇÕES ENTRE MULHERES E HOMEM, E SEUS ETERNOS DILEMAS.
É ININTERRUPTO, IMPREVISÍVEL E FASCINANTE!
Os discos aqui postados são ROCK PSICODÉLICO, ou derivados dele.
Grosso modo, mas já refinando, podemos traçar linhas que prosperaram no futuro imediato, ou nem tanto:
Hit e referência eterna, o IRON BUTTERFLY com o cult-clássico “IN-A-GADDA-DA-VIDA”,1968, foi sucesso comercial e de crítica inédito para obra tão diferenciada.
A longuíssima faixa título, executada em rádios underground, foi das primeiras a romper a ditadura dos SINGLES. O vocal algo fantasmagórico de DOUG INGLE, resvalando o barítono; e a integração guitarra – órgão típica do final dos anos 1960 é, também, a identidade irremovível do DEEP PURPLE, em mais de 55 anos de atividade e ROCK PESADO!
O VANILLA FUDGE, outra grande banda, revelou dois ícones: CARMINE APPICE, baterista; e TIM BOGERT, baixo.
O nome da banda é um achado em criatividade. Para simbolizar a MÚSICA NEGRA e o ROCK…hum…BRANCO usaram o sorvete como metáfora:
Um SUNDAE, e dois de seus acompanhamentos frequentes: o creme de chocolote (FUDGE), e a baunilha (VANILLA).
Eram especializados em transcrever repertório POP, principalmente MÚSICA NEGRA, para o ROCK PESADO e PSICODÉLICO. Entre 1967 e 1969, gravaram cinco Lps colecionáveis.
Ah, você quer saber de onde o URIAH HEEP pescou seu estilo? Ouça o FUDGE. Está tudo lá!
IRON BUTTERFLY e VANILLA FUDGE formam entre os primeiros a transpor a linha da PSICODELIA para o ROCK PROGRESSIVO. Barulho e arte!
Então, procure ouvir o ‘FUDGE’ em”YOU KEEP ME HANGING ON”, hit original da SOUL MUSIC, arranjado em HARD ROCK. E aproveite para conhecer a versão HARD-PSYCH do FRIJID PINK para “THE HOUSE OF RISING SUN”.
A conjunção entre guitarras pesadas distorcidas e órgão, são a base, também, do STTEPENWOLF.
Lembrem-se do memórável e imprescindível hit “BORN TO BE WILD”, sucesso em 1968.
Depois, engate direto e curta o BLUE CHEER, com SUMMERTIME BLUES”, clássico dos anos 1950 em versão muito mais pesada do que fez THE WHO – por incrível que pareça!!!
O destaque é o vocal do baixista DICK PETERSON, o primeiro vocalista gritalhão e galináceo do ROCK. Inspiração para o HEAVY METAL, em geral, e para outros como DAVID COVERDALE, ROBERT PLANT, GLEHN HUGUES, IAN GILLAN, e tantos diversos vários!
Agora, dois casos excepcionais, que mesmo diferentes entre si, acabaram convergindo para o METAL e o HARD-ROCK.
AMERICAN AMBOY DUKES no início, 1965. Era um ótimo grupo garageiro que revelou TED NUGENT, excelente guitarrista, show man espetacular e workaholic persistente.
NUGENT liderando AMBOY DUKES aguentou a onda por dez anos. Gravaram 11 discos na base da obstinação, e todos colecionáveis.
Venderam pouco, mas e daí?
No começo, a sonoridade era clara e contraditoriamene PSYCH ROCK. Mesmo porque NUGENT expulsava da banda quem tentasse tomar qualquer tipo de drogas!!! Mas sempre fizeram música pesada caminhando para o HEAVY.
TED NUGENT era teatral e inventava coisas para não sair da mídia. Ele se auto-intitulava o “o maior guitarrista do centro-oeste americano”! Por volta de 1972/1973, ficaram célebres os duelos de guitarra que fazia com músicos tipo MIKE PINERA e FRANK MARINO…
Finalmente, em 1974, contratado pela EPIC, aproveitou a onda – e também a estrutura – que o AEROSMITH vinha consolidando, e deslanchou carreira diretamente para o HARD ROCK e proto-METAL.
TED NUGENT, ícone às avessas é, ao mesmo tempo, politicamente reacionário e roqueiro incendiário. Caso único!
Também na base do solavanco e boas ideias de marketingg, os eternos bad boys alternativos do ROCK, o POWER TRIO GRANDFUNK RAILROAD se impôs contra a mídia e a crítica.
Garageiros, faziam rock pesado, duro e sem açúcar. Tocam seco e rude. Têm repertório combinando HARD ROCK a um pouco de BLUES e o que viesse. E sempre com a sutileza de um caxalote em aquário de peixes ornamentais.
A mídia os odiava. Mas o fã clube era imenso. E é até hoje!. Acho difícil alguém não gostar de seu ROCK HONESTO, DIRETO e AUTÊNTICO. E até do vocal galináceo do bom guitarrista MARK FARNER.
No lançamento do álbum CLOSER TO HOME, 1970, alugaram um Outdoor em plena TIME ´S SQUARE, em Nova York. Ousadia cara que deu resultado imenso.
E o álbum duplo, GRAND FUNK RAILROAD LIVE, também de 1970, tem uma das capas mais evocativas e espetaculares do ROCK!
Mas TIO SÉRGIO, duas perguntas:
Por que o HENDRIX, que é negão, mesmo em trio com dois brancões ingleses, está no barulho branco?
E por que o DUST no final desse …”evento”.
É o seguinte: e quem disse que todos na foto, de um jeito ou de outro, não derivaram em parte do RHYTHM AND BLUES?
Vou falar quase nada de HENDRIX.
Porque emulando CAUBY PEIXOTO:
“CONCEIÇÃO, I REMEMBER VERY WELL…”SUBIU, TODO MUNDO SABE, E TODO MUNDO VIU”…
JIMI HENDRIX é fruto do R&B, ao qual misturou e expandiu com a PSICODELIA vigente.
Juntou com informações do ROCK INGLÊS de PAGE, CLAPTON e BECK, e principalmente, do CREAM. E deu no EXPERIENCE.
Subiu muito, muito além de sua própria formação. HENDRIX é base para muita coisa. Elevou a distorção e o barulho ao estado da arte; e suas experimentações certamente estão na base do ROCK PROGRESSIVO…
E mais ainda do HEAVY METAL e do HARD ROCK.
Alguém discrepa?
O DUST, 1971, é exemplo ultra – expressivo do “CROSSOVER” entre o ROCK AMERICANO e o INGLÊS. Nenhuma banda se aproxima tanto do BLACK SABBATH ( ouçam “FROM A DRY CAMEL ); e simultaneamente do KISS e dos RAMONES, a quem certamente influenciaram!
TIO SÉRGIO argumenta: os primeiros discos do KISS foram produzidos pelo guitarrista do DUST, “RICHIE WISE”. E o baterista MARK BELL é ninguém menos do que o MARK RAMONE…
E outra curiosidade: as duas bandas mais queridas da turma do rock, porém frontalmeente contestadas e malhadas pela crítica, do final dos anos 1960 a meados da década de 1970, foram o GRAND FUNK e o KISS…
Não há PUNKS que não os admirem!!
Só que intrigantes, mesmo, e todos conectados ao futuro PUNK ROCK, principalmente por atitudes, e a rudeza das propostas sonoras, é a turma que vem a seguir:
MC5 , “KICK OUT THE JAMS”, 1968, está entre os discos mais barulhentos da história! Em nível com o SLADE ALIVE, de 1973. Napalm sonoro seminal!
IGGY POP & STOOGES, e ALICE COOPER, teatrais, barulhentos e anárquicos, estavam longe da qualidade artística suposta para alguns de seus colegas de primórdios.
Ambos transformavam seus shows em balbúrdia imensa e iconoclasta.
IGGY foi salvo por DAVID BOWIE, lá por 1973, quando sem rumo e porquês.
Depois, migrou de um PROTO-GLAM para o PUNK na boa, e por suas inegáveis “credenciais”.
ALICE COOPER foi sensação nos 1970. Começou na gravadora STRAIGHT, de FRANK ZAPPA, que gostava do show macabro realizado pela “pior banda da Califórnia” – puro marketing, claro!
Estiveram por aqui, na época. Horror e diversão explícitos transmitidos pela TV!
Dizem que VINCENT FOURNIER, na “vida civil” é pessoa agradável e refinada. Achou o nome artístico de ALICE COOPER mexendo em uma “Táboa de Ouija” – um instrumento para “atiçar os espíritos”, usado por esotéricos e quetais. Vai saber…
Bom, cada um com seus “pobremas, diverssões e conçeitos”: mas eu acho “I’M EIGHTEEN” de ALICE COOPER, que saiu em compacto no Brasil, em 1971, PSICODELIA PESADA e BRABA a caminho do PROTO-PUNK-METAL. É hino juvenil tão legal e relevante quanto MY GENERATION, do WHO!, ou REBEL, REBEL, de BOWIE.
Essa turma toda, e muitos e muitos mais, estão nos primórdios de estilos que há mais de cinquenta anos vieram para ficar.
É prestar atenção e notar que o som básico e a magia continuam mais ou menos os mesmos.
O que mudou, evoluiu, foi a tecnologia e a expansão imensa de subgêneros que, sempre, deixam um halo já visto, experimentado e sabido.
Ou, não?

POSTAGEM ORIGINAL: 20/06/2023

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